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Transporte passivo
Anatomia
Mediano: Exatamente sobre o eixo sagital mediano.
Exemplo: O esófago e um órgão mediano
➢ DRENAGEM DO CORAÇÃO
➢ Seio coronário: Localizado entre o átrio
esquerdo e o ventrículo esquerdo na superfície
posterior do coração (parte grossa). Formado
pela junção da veia cardíaca magna e media
• VASCULARIZAÇÃO DO CORAÇÃO:
• Artéria coronária direita emite ramo para no
sinoatrial este sendo o marca passo natural
cardíaco, sua obstrução ocorre a falha do no
sinoatrial e a condução elétrica fica prejudicada
➢ Ramo para nó sinoatrial (prox. veia cava
superior)
➢ Ramo para cone arterioso
➢ Ramo interventricular posterior
➢ Ramo marginal direito • Membros superiores: artérias
• Artéria subclávia faz a vascularização do
membro superior
• Artéria circunflexa anterior do úmero e artéria
circunflexa posterior do úmero
• Artéria axilar: passa pela axila
• Artéria braquial que vai dividir em ulnar e radial
• Artéria radial emite artéria radial recorrente (fica
lado direito do braço)
• Artéria ulnar emite ramo recorrente ulnar (fica
lado esquerdo do braço)
• Artéria interóssea comum, artéria interóssea
posterior e artéria interóssea anterior
• Arco palmar profundo
• Arco palmar superficial
Gênese do coração
➢ A formação do coração começa na terceira
semana.
• 3º semana: Formação dos 3 folhetos germinativos,
ectoderma (tecido nervoso) endoderma (tudo no
interior do corpo) e mesoderma (tecido conjuntivo,
fibroso, adiposo, fibras elásticas). O coração vai se
formar do mesoderma lateral esplâncnico, que
também vai formar as células do sangue, sistema
cardiovascular, tecido conjuntivo, pericárdio e
peritônio
• Mesoderma>mesoderma lateral>mesoderma • Até a 4ª semana a circulação é do tipo fluxo-refluxo,
esplâncnico vai se abaular (torna-se curvo) e crescer o sangue pode ir e voltar, a partir daí a circulação vai
> embrião se dobra> mesoderma intermediário e se tornar unidirecional, já que o coração vai começar
mesoderma esplâncnico se fundem e a parte a bater de modo ritmo e direcionado
pericárdica já as envolve, de tal modo que ao formar • Coxins endocárdicos: Funcionam como válvulas
o tubo pericárdico, será formado a parte da figura primitivas que auxiliam na propulsão de sangue, não
central. deixando voltar
• A medida que se dobra, o coração entra para o • Septação: Fenômeno da divisão da formação de 2
interior da cavidade pericárdica, formando um tubo átrios e 2 ventrículos, ocasionado pelo crescimento
que formarão o epicárdico e o endocárdio e fusão dos coxins endocárdicos, fechando as duas
• Origem dos tecidos cardíacos: O câmaras. Após, acontecera a apoptose, a morte de
endocárdio=mesoderma lateral esplâncnico; forma algumas células laterais, novamente recanalizando
sub-endorcardico com dois canais, o átrio e o ventrículo. O fim da
• 18º dia: Formação de dois cordões angioblasticos septação interventricular ocorre entre 7 e 8 semana.
laterais.Com o dobramento do embrião, os cordões O fim da septação interarterial ocorre nos 6 meses
se aproximam e se fundem. Resulta na formação de de vida a 1 ano.
um tubo cardíaco logo em seguida vai se diferenciar • Forame oval: Abertura entre os átrios. Ocorre
em 2 câmaras e funcionar como sistema vascular apenas na vida fetal. Coração terá átrio direito e
primitivo. Coração primitivo tubular ,3 arcos esquerdo que se comunicam pela forame oval. A
forame oval só funciona no terceira mês de vida se
fusionando ao septo secundário formando fossa
• Comunicação interventricular(CIV): Ligação
oval que se localiza no septo interatrial.Diferença: o
anormal entre os ventrículos, abertura ou
feto existe a forame oval, o recém-nascido não há
orifício na parede do septo interventricular. Não
tanto forame oval e o adulto não tem
fechamento do septo interventricular
•
• Tetralogia de fallot: São 4 defeitos cardíacos.
Defeito no septo ventricular, aorta primordial se
move para o lado direito do coração, hipertrofia
do ventrículo direito: tentativa de compensar a
obstrução pulmonar, artérias pulmonares
• Transposição dos grandes vasos: Ocorre quando anormais
a aorta se origina diretamente do ventrículo
direito e a artéria pulmonar do ventrículo
esquerdo: resultando em circulação pulmonar e
sistêmica paralelas e independentes
➢ Circulação intrauterina
• O feto está no interior do útero, imerso no
líquido amniótico, e portanto os pulmões
não funcionam normalmente. Não há
trocas de CO2 por O2.Os pulmões estão
• Estenose da válvula aórtica: Estreitamento da colabados
aorta • As trocas de CO2 por O2 são realizadas na
placenta, que também está no interior do
útero
• Na fase intrauterina circulação sanguínea
do feto sofre algumas adaptações
especificas daquele momento (pulmões
colabados)
• Na circulação intrauterina não há trocas de
CO2 por O2.Os pulmões estão colabados.
Aumenta a resistência á passagem de
sangue pelos pulmões. Isso geraria 2
problemas: falta de O2 na circulação e
aumento da pressão nas artérias
pulmonares. Adaptação para minimizar o
problema: a veia umbilical leva sangue com
alta concentração de O2 para veia cava
inferior, através do ducto venoso. O ducto
venoso (conexão da veia umbilical com a
veia cava inferior), o sangue misturado em
direção ao átrio direito, forame oval (que
divide os dois átrios) possibilita que o
sangue passa diretamente do átrio direito
para o átrio esquerdo, aumentando a
concentração de O2 que sai do ventrículo
esquerdo para o corpo. Canal arterial
(conecta artéria pulmonar e aorta)
possibilita que o sangue passe diretamente
da artéria pulmonar para a aorta. Contribui
para a concentração de O2 que vai para o
corpo, em como o controle da pressão nas Vasos sanguíneos
artérias pulmonares. Artéria umbilical
(conecta circulação sistêmica com a • São formados por camadas (túnicas)
placenta) contribui com a regulação da • Túnica intima: mais interna
concentração de CO2 na circulação intra- • Túnica média: intermediário
uterina • Túnica adventícia: mais externa
• Placenta: ampla possibilidade de trocas de
nutriente/gasosas, proteção imunológica,
produz hormônios, não existe mistura de
sangue de sangue nem células pela placenta
➢ Anexos embrionários
• A vesícula vitelina ou saco vitelino é o
primeiro anexo formado. Apresenta
como uma bolsa e é formado do
endoderma. Dentro dela está o vitelo que
são os nutrientes que alimentam o
embrião
• Alantoide: Armazenar excretas
• Âmnio: Aspecto de bolsa e surge do
ectoderma e mesoderma. Tem como • Veias: Resultam da convergência de vasos
função hidratação e proteção do embrião sanguíneos. Levam sangue do corpo para o
• Cório: se localiza na parte mais exterior coração. Pressão sanguínea baixa
do embrião. Membrana que envolve • Artérias: Saem do coração e levam sangue para
todos os anexos embrionários e que os tecidos. Sangue sob alta pressão. Túnica
surge da ectoderma e da mesoderma. media espessa. Paredes elásticas e fortes
Tem como função promover trocas • Capilares: Vasos delgados. Sem túnica média e
gasosas além de proteger o embrião, adventícia. Ideal para troca gasosas
formando a placenta
➢ Folhetos embrionários:
Histologia
• Células justapostas: Junções GAP de
comunicação; junções de adesão, junção de
oclusão e desmossomos
• Ao observar essas células no momento da
raspagem foram quebradas essas junções
• Núcleo: mais colorido, corante safranina
princípio básico. Núcleo é uma estrutura acida
• Corante ácido: afinidade com estruturas básicas
e vice-versa • Forma da célula: pavimentoso, cubica,
➢ Histologia do coração cilíndrica/colunar
• Endocárdio: Cada mais interna do coração,
tecido conjuntivo
• Miocárdio: Maior camada do coração,
células musculares estriadas cardíacas,
células
• Epicárdico: Camada mais externa do
coração. É a lamina visceral do pericárdio
seroso, tecido adiposo, acumulo de gordura
• Pseudoestratificado
• Simples
➢ Especializações da membrana
• Microfilamentos: Projeções cilíndricas do
citoplasma, envolvidas por membrana que se
projetam da superfície apical da
celula.Aumentam a área de superfície celular
• Esteriocilios: Parecidos com microvilosidades-
mais longas e ramificadas; são moveis
➢ Ciclose: Movimento citoplasmático circular que
• Cílios e flagelos: Propulsão do muco e de outras
ocorre ao redor do vácuo central das células
substancias sobre a superfície do epitélio,
vegetais. Tem como função levar os cloroplastos
através de rápidas oscilações rítmicas e no caso
para a parte mais externa do citoplasma
dos flagelos funcionam como locomoção
facilitando a captação de luz e calor vindo do
➢ Junções celulares:
meio externo
• Zonulas de oclusão: Fusão dos folhetos
externos das membranas de células vizinhas.
Une as células formando uma barreia
impermeável, evitando o transporte
paracelular. Evita movimentação de moléculas
entre diferentes demônios de membrana
• Zonulas de adesão: Adesão entre as células
vizinhas para formação e arquitetura tecidual.
Formação e manutenção das outras junções
• Desmossomos: Placas de adesão em forma de
disco presentes principalmente em tecidos
sujeitos a grande estresse mecânico Potencial de ação
• Junções comunicantes(GAP): Manutenção da ➢ Potencial de ação do musculo cardíaco
homeostase, controle elétrico, sincronização
celular, suporte metabólico, controle
crescimento celular
0- Estimulo
1- Despolarização: Entrada de Na+ canais rápidos
2- Platô: Fecham os canais de Na+ rápido e abrem
os canais de K+ lentos (sai k) e Ca+(entra)
3- Repolarização: Sai K+ e canais de Ca+ fecham
Ciclo cardíaco
➢ Diástole: Período de relaxamento do coração. O
sangue entra no átrio direito e esquerdo vindo da
veia cava superior e inferior e das veias
pulmonares. Nessa fase as válvulas bicúspide e
tricúspide estão abertas, permitindo assim a
entrada de sangue dos átrios para os ventrículos.
As válvulas semilunares encontram-se fechadas o
que impede a saída de sangue do coração
➢ Sístole: Período de contração muscular do
coração. Nesse período as válvulas pulmonar e
aórtica são abertas e o sangue é ejetado ➢ Debito cardíaco: quantidade de sangue ejetado
rapidamente do ventrículo esquerdo para a aorta por cada ventrículo em um minuto
e do ventrículo direito para artéria pulmonar • Frequência cardíaca: quantidade batimentos por
minuto
• Volume sistólico: quantidade de sangue ejetado
por cada ventrículo em um ciclo cardíaco. Tem o
volume diastólico final que é o volume de sangue
nos ventrículos ao final da
diástole.Contratibilidade que é a força de
contração cardíaca
• Volume diastólico final é o retorno venoso
DB= FC x VS
Aterosclerose
• A aterosclerose é a formação da placa de
ateroma que se inicia com a agressão ao
endotélio muscular devido a diversos fatores de
risco como a elevação de lipoproteína
aterogênicas (gorduras como Ldl)
• Placas gordurosas fibrosas tem sua formação no
início com a deposição de gordura na camada
intima das artérias devido as injurias no
endotélio(trauma)
• A aterosclerose é uma resposta inflamatória pois
ocorre devido a proliferação dos fibroblastos
causando aumento das espessuras da camada
intima e endurecimento arterial Localização das lesões
• No interior da placa, abaixo da capa fibrosa, há
um acúmulo das células espumosas, íntegras ou • Acometimento das paredes anterior: oclusão da
rotas, e de tecido conjuntivo.
artéria descendente anterior ou interventricular
• As células espumosas são derivadas dos
anterior
macrófagos (macrócitos e linfócitos sanguíneos,
e células musculares lisas da parede arterial) que • Parede lateral alta: comprometimento primeiro
contêm gotículas de gordura, principalmente ramo diagonal (ramo descendente anterior)
sob a forma de colesterol livre e esterificado. • Acometimento da parede antero lateral isolada:
Este colesterol é derivado do sangue e não
comprometimento da artéria circunflexa
produzido no local
• Acometimento da parede inferior ou ventrículo
direito: comprometimento da artéria coronária
Eletrocardiograma direita
• Onda P: Despolarização(ativação)dos átrios. • Acometimento da parede dorsal:
Sístole atrair. Caso dê problema vai
Comprometimento da coronária direita ou
sobrecarregar os átrios
• QRS: Despolarização(ativação) dos circunflexa
ventrículos.Sistole ventricular. Caso dê
problema pode bloquear os ramos Evolução temporal das
• T: Repolarização (recuperação) dos ventrículos manifestações ECG no infarto com
• Intervalo PR: se der problema ocorre bloqueio SUPRA T:
atrioventricular de primeiro grau
• Alteração mais precoce é onda T positiva, em
seguida o segmento ST começa a se elevar e
pode se observar as ondas R gigantes.Minutos
seguintes o segmento ST tende a ficar oblíquo ou
convexa.Apos poucas horas inverte onda T
• Problema no sinoatrial: Afeta onda P;
sobrecarga dos átrios
• Problema no nó-atrioventricular: afeta onda • Alguns casos de amigdalite estão associados a
infecção pela bactéria streptococus Pyogenes,
QRS; bloqueio dos ramos
essa infecção quando não tratada pode evoluir
• SUPRA desnivelamento: sobe mais do que o para febre reumática
normal • Febre reumática: síndrome clinica caracterizada
• INFRA denivelamento: desce mais do que o por lesões inflamatórias não supurativas do
coração, articulações, sistema nervoso central,
normal
ele e tecido celular subcutâneo
• A bactéria estreptococos pyogenes possui uma
proteína muito semelhante a existente em
alguns tecidos do nosso corpo, como válvulas
cardíacas, sistema nervoso e pele.Ocorre que ao
tentar controlar a infecção, o sistema imune
pode acabar produzindo anticorpos contra essa
proteína (proteína M da S.C.PYOGENES) que
além de atacar a bactéria, acaba por também
atacar todos esses outros tecidos, levando a sua
destruição
Bulhas cardíacas
• B1: 1º bulba-sistole: fechamento da tricúspide e
mitral
• B2: 2º bulda-diastole: fechamento semilunares
• B3: Fase de enchimento rápido ventricular, som
protodiastolico, se origina das vibrações
produzidas na parede ventricular devido ao
enchimento rápido: sobrecarga de volume.
• B4: Fase de contração atrial, relacionado com a
sobrecarga de pressão, pode ser fisiológica.
Ocorre milissegundos antes de 1º bulba, pode
ser confundido com desdobramento de B1