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ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA PROFESSOR RUY LUÍS GOMES

Trabalho de
grupo de
Matemática
Aplicada às
ciências
socias

TEMA 2: (MACS).
Também inclui
a disciplina de

IDADE DAS MÃES Geografia A e


Português.
2020 | 2021

ADOLESCENTES
Trabalho de grupo realizado por: Cadi Dicó Djaló Nº4 e Gilberto Napoleão Nº11

10º Ano Turma: B/C

Tema do trabalho:

Idade das Mães Adolescentes (IMA) nos períodos de 2015 a 2019

O presente trabalho de grupo é sobre Idade


das Mães Adolescentes entre os 11 e os 19
anos de idade. apresenta a ESCOLA
BÁSICA E SECUNDÁRIA PROFESSOR
RUY LUÍS GOMES,

Com fundamento no projeto PESES | DAFC

2020 | 2021

Professora: Elisabete Moita Dinis Mariano

Almada

2020/2021
Introdução

O Presente trabalho é realizado no ambitô da disciplina de Matemática Aplicada às


Ciências Sociais, incluindo Geografia A e Português. Este trabalho é sobre a idade das mães
adolescentes, ou seja, jovens que são mães entre os 11 anos e os 19 anos de idade.

Temos como objetivo analisar as causas e as possíveis consequências de ser mãe


entre os 11 e os 19 anos de idade

O trabalho retrata vários pontos da vida adolescente como relações amigáveis,


amorosas, e atrações sexuais tentado entender a mentalidade e atitudes dos adolescentes.
Utlizamos várias metodologias para a realização deste estudo como pesquisas, estatísticas.
1R: A entidade responsável pelo estudo apresentado é o Instituto nacional de
estatística (INE).

2R: A variável estatística é a “Idade das Mães Adolescentes”.

Quanto à sua natureza, é uma quantitativa contínua.

3R: A unidade estatística deste estudo é “As mães adolescentes”.

4R:

Evolução do número total de nados vivos de


mães adolescentes entre 2015 e 2019
Número total de nados vivos de mães

2350
2295
2300
2250 2208
2200 2173
adolescentes

2150
2100 2077
2050 2028
2000
1950
1900
1850
2015 2016 2017 2018 2019
Frequência Absoluta Simples

Gráfico 1: Evolução de nº de nados-vivos de mães adolescentes anualmente.

A leitura do gráfico seguinte permite concluir que, desde 2015 até ao 2018, o número de
nados-vivos de mães adolescentes diminui, cerca de 267 (2295-2028=267), registando,
contudo, ritmos de decréscimo constante. No entanto, em 2019, houve um ligeiro aumento em
relação à 2018, com uma diferença de 49 crianças, mais pouco significativo, cujos resultados
apuraram a cerca de 2077 crianças que nasceram com vida.

5R: Neste período, a média anual de nados-vivos de mães adolescentes é de 2156,2.


Isto é, a soma total de crianças que nasceram com vida desde o período de 2015 até 2019, a
dividir por 5 ou (2295+2208+2173+2028+2077= 10781/5= 2156.2.

Figura1: cálculo feito a calculadora gráfica TI83 para


determinar a média anual de nados-vivos de mães adolescentes.

6R: 6.1) Tabela de frequências absolutas e relativas, simples e acumuladas.


N.º de nados- % de nados-vivos N.º de nados- % de nados-vivos
Idade da mãe (em vivos (Frequência (Frequência vivos (Frequência (Frequência
anos) Absoluta Relativa Absoluta Relativa
Simples) Simples) Acumulada) Acumulada)
13 6 0% 6 0%
14 23 1% 29 1%
15 73 4% 102 5%
16 200 10% 302 15%
17 305 14% 607 29%
18 551 27% 1158 56%
19 919 44% 2077 100%
TOTAL 2077 100%
Tabela1: N.º de nados-vivos de mães adolescentes por idade da mãe, em Portugal, em
2019

6.2)R: A idade da mãe adolescente que mais tem filhos é de 19 anos.

6.3)R: A idade média das mães adolescentes é de 15 anos, pois somei todas as
idades, de 11 á 19, dividi por 9 e deu este resulado que é
( 11+12+13+14+15+16+17+18+19=135÷9= 15).

Figura2: cálculo feito a calculadora gráfica TI83 para determinar a idade média das mães
adolescentes.

6.4)

Nota1: “Quando o número de dados é ímpar, o processo seguido, por exemplo, em


MANN (1995) ou MOORE (1996), considera-se cada uma das partes em que fica dividida a
amostra pela mediana, sem a incluir”, tendo como exemplo, o exercício que se encontra
resolvido na imagem a seguir.

DOI: [http://doi.org/10.24927/rce2014.268]
Imagrem 1: Cálculo de Extremos e Quartis

Nota2: Esta metodologia não é seguida por outros autores, como por exemplo, DE
VEAUX et al. (2004) que inclui a mediana nas duas partes. Assim, o 1º e 3º quartis viriam, no
caso do exercício resolvido anteriormente.

DOI: [http://doi.org/10.24927/rce2014.268]
Sendo assim, fiz um outro quartis e diagrama de extremos-e-quartis que se encontra na
imagem a seguir.

Imagem 2: Cálculo de Extremos e Quartis

Para saber mais: À diferença entre o 3º quartil e o 1º quartil dá-se o nome de


amplitude interquartil, que é uma medida da variabilidade ou dispersão (medidas de dispersão)
entre os dados.

Os quartis são utilizados na construção do diagrama de extremos e quartis e do


diagrama caixa de bigodes.
Despersão (Estatística): Flutuação de uma variável aleatória.

Medidas de dispersão são parâmetros estatísticos usados para determinar o grau de


variabilidade dos dados de um conjunto de valores.

A utilização desses parâmetros tornam a análise de uma amostra mais confiável, visto
que as variáveis de tendência central (média, mediana, moda) muitas vezes encondem a
homogeneidade ou não dos dados.

7.1) N.º de nados-vivos de mães adolescentes por idade da mãe, em Portugal

Idade da mãe Período de referência dos dados


(em anos) 2015 2016 2017 2018 2019
7 7 8 5 6
[10, 14[

[14, 18[ 741 739 672 607 601

[18, 22[ 1547 1462 1493 1416 1470

TOTAL 2295 2208 2173 2028 2077

Tabela 2

7.2) Percentagem de número de nados-vivos das mães menores de idade entre 2015 e 2019

Idade
das % de nº de nados-vivos das mães menores de idade em cada um dos anos
mães
(em
2015 2016 2017 2018 2019
anos)

11 0×100÷2295=0% 0×100÷2208=0% 0×100÷2173=0% 0×100÷2028=0% 0×100÷2077=0%

12 1×100÷2077=0% 0×100÷2208=0% 0×100÷2173=0% 0×100÷2028=0% 0×100÷2077=0%

13 6×100÷2295≈0,3% 7×100÷2208≈0,3% 8×100÷2173≈0,4% 5×100÷2028=0,2% 6×100÷2077≈0,3%

14 23×100÷2295≈1,0% 30×100÷2208≈1,4% 34×100÷2173≈2% 36×100÷2028≈8% 37×100÷2077≈2%

15 73×100÷2295=3,2% 65×100÷2208≈3% 89×100÷2173≈4,4% 105×100÷2028≈5,2% 121×100÷2077≈5%

207×100÷2173=10,1
16 200×100÷2295≈9% 180×100÷2208≈8,2% 245×100÷2028≈12,1% 217×100÷2077=10,4%
%
305×100÷2295=13,3
17 332×100÷2208≈15% 342×100÷2173≈17% 353×100÷2028=17,4% 366×100÷2077≈18%
%
TOTAL 26,8% 27,9% 33,9% 42,9% 35,7%
Tabela 3
8.1) Os aspetos debatidos com o meu grupo foram principalmente não ter contado aos
pais, uma vez que seria tratado de melhor forma se tivesse contado aos pais. E o facto da não
proteção antes e no momento da relação sexual que poderia evitar de todas as formas a
gravidez.

-Eu me sentiria arrependido, mas não triste uma que me antecipei teria consciência do que
estava a fazer.

-Pela minha interpretação, a Cláudia sentiu-se deprimida, assustada com a situação e sem
vontade de nada, tendo empatia me sentiria assustado e agitado, com a situação.

-Quando uma rapariga engravida, certamente, a responsabilidade deve ser dela e daquela
pessoa que lhe engravidou. A atitude da Cláudia, de não contar ao pai é totalmente errada,
mas compreensível na situação em que ela está.

-O problema financeiro é o principal problema colocado aos adolescentes no sustento do filho,


uma vez que muitos se encontram na fase escolar e sem rendimentos financeiros.

-Sim conheço mães adolescentes que a sua vida mudou totalmente depois de terem o bebé
como redução significativa nos passeios entre amigos, algumas que tiveram de abandonar a
escolas e várias outras coisas.

-Certamente tenho coragem de dizer não, e se me sentir preparado para ter relações sexuais
trarei comigo o preservativo.

8.2) A educação sexual existe desde há alguns anos na sociedade portuguesa.

A educação sexual nas escolas é uma obrigação e um direito das crianças, dos adolescentes e
jovens, e das próprias famílias.

A Adolescência e a juventude são as fases fundamentais do progresso do desenvolvimento


humano, bem como as demais etapas da vida. É necessário esse grupo de cidadãos
assegurarem os seus direitos humanos essenciais. A Adolescência é representada por ser a
fase do ser humano que marca a transição entre a infância e a idade adulta.

No nosso quotidiano, os problemas associados á sexualidade são muito frequentes, pois


mesmo sendo o pleno século XXI, maioria dos pais não concordam que os filhos tenham
relação sexuais antes dos 18 e os 20 anos. Por isso, maioria dos adolescentes não são
autorizados a saírem de casa, a não ser para ir à escola, não recebem concelhos dos pais
sobre sexo, e na medida em que a pessoa estiver farta de ficar só, sem conviver com os
amigos, resolve fazer tudo ao contrário daquilo que os pais dizem, ou seja, faz tudo sem
conhecimento dos pais, ganhando experiencia sozinha, e na maioria dos casos, a pessoa
apanha uma doença sexualmente transmissível. Sendo esse o caso, ás vezes os próprios pais
ou encarregados de educação, são os verdadeiros culpados dos filhos apanharem uma doença
sexualmente transmissível. Embora, muitos adolescentes também engravidam ou apanham
doenças por não terem atenção dos pais, pois eles dão mais atenção a vida profissional do que
a vida familiar, também se fizerem ao contrário não terão o que comer. Entretanto, a única
solução para evitar tudo isso, é os pais estarem mais próximos, ou serem mais amigáveis com
os filhos para poderem dar algumas instruções que possa evitar com que estas apanhem
qualquer doença ou até a gravidez. Também acompanhar desde cedo o processo de
desenvolvimento, pode ajudar o adolescente a prevenir os problemas futuros como a gravidez
na adolescência, as doenças sexualmente transmissíveis, até mesmo, abuso sexual.

No entanto, o planeamento familiar também ajuda muitos jovens hoje, em dia, é uma forma de
garantir que as pessoas têm acesso a informação, a serviços de saúde que colaboram para a
vivência da sexualidade de forma segura e saudável, também aconselha sobre a saúde sexual
e produtiva. Sendo assim, quanto mais as pessoas fizerem o planeamento familiar, menos é a
probabilidade de ter uma gravidez indesejada e doenças sexualmente transmissíveis.
Todavia, nos dias de hoje, há vários métodos contracetivos, que podem evitar muitas infecções
de transmissão sexual, como por exemplo, Métodos físicos ou de barreira – (Diafragma;
Preservativo masculino; Preservativo feminino; Espermicida); Métodos hormonais – (Anel
vaginal; Implante subcutâneo; Injetáveis; Orais), entre outros.

-https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/planeamento-familiar

-https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/15002/1/ESSTFC573.pdf

A gravidez na adolescência é uma situação muitas vezes não planeada/desejada. Em Portugal,


a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) foi liberalizada em 2007. A adolescência constitui
uma fase de desenvolvimento caracterizada por profundas transformações a nível físico,
psicológico, afetivo, social e familiar. Estas mudanças estão especialmente relacionadas com a
maturação sexual, a busca da identidade adulta e a autonomização frente aos pais. Por outro
lado, à medida que se prolongam os estudos ou as fases de preparação profissional, a idade
de transição para a vida adulta é cada vez mais tardia, alargando o período de dependência
económica e familiar.

A gravides na adolescência deve-se a vários problemas sociais, atendendo a que muitas


vezes a ele estão associadas situações como o abandono escolar precoce, a baixa
escolaridade, a pobreza, o desemprego ou até mesmo atividades laborais pouco qualificadas,
entre muitas outras características que, por sua vez, são típicas da grávida adolescente, bem
como dos seus progenitores e, até mesmo, dos seus companheiros. Nesta altura as
consequências são várias desde consequências físicas, sociais, e psicológica que por sua vez
as mulheres que se encontram em uma gestação precoce também não estão preparadas
emocionalmente, por isso pode criar depressão pós-parto ou durante a gravidez, diminuição da
auto-estima e problemas afetivos entre a mãe e o bebé. Isso faz com que, muitas vezes, essas
crianças sejam colocadas para adoção ou criadas pelos avós, sem que haja qualquer contato
maternal, e não só a aceitação dos pais é muito importante uma vez que a rejeição nessa fase
pode agravar as consequências emocionais da adolescente.

Fontes: http://www.codajic.org

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