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(...) As atividades dramáticas realizadas na escola partem dos princípios que norteiam o teatro
propriamente dito, tendo porém um objetivo educacional definido, que é o de desenvolver a
auto-expressão do aluno, estimulando-lhe a espontaneidade. (pág. 94)
(...) O professor não terá que adotar a posição de um diretor teatral, tomando a si o encargo
de ensaiar atores e determinar a construção e colocação de elementos cênicos, mas deverá,
com habilidade, criar um clima de confiança para que a montagem se desenvolva sob a auto
direção dos alunos. (pág.94 e 95)
(...) Sempre estará presente o espírito de jogo infantil, no qual as regras são respeitadas
porque os resultados proporcionam prazer. Bastam a constante presença e o entusiasmo do
professor, ao “entrar no jogo" com seus alunos, para que haja uma disciplina consciente, para
que se estabeleçam as normas indispensáveis a esta atividade global, sem as quais haveria o
risco de um saldo negativo. (pág. 95)
(...) Há dois momentos marcantes na vida do aluno: o primeiro é o tempo de descobrir e agir, o
segundo é o de descobrir e maravilhar-se diante de um espetáculo teatral adequado ao seu
nível emocional e intelectual. (pág. 97)
(...) Cabe aos professores a indicação do espetáculo a seus alunos, considerada a faixa etária
dos 14 aos 18 anos, pois nesta idade, o pensa mento vai atingindo gradualmente a capacidade
plena de movimentar-se na abstração. Nota-se no adolescente uma atitude extremamente
crítica contra todas as opiniões preexistentes. Os problemas são examinados a fundo. Mas o
adolescente tem também, nesta faixa, uma tendência ao exagero; é absoluto em relação a
seus ideais e aos seus modelos, sente uma grande necessidade de viver o fantástico. Possui
uma desmesurada imaginação criadora e uma extrema sensibilidade. Por todos estes motivos,
a escolha de uma peça é particular mente difícil e complicada para esta idade. (pág. 111)