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Estudos de Casos
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Outra categoria importante para a Tetra Pak é a de produtos à base de soja. Criado na Argentina, o Ades
chegou ao Brasil, em 1994, e é apontado como um dos cases de inovação pela empresa. O próximo passo
são as embalagens para alimentos sólidos, como feijão, milho e ervilha.
A nova tecnologia levou cinco anos para ser desenvolvida, foi lançada em 2009 e hoje é utilizada por empre-
sas como Camil, Quero e Jurema. “Acreditamos que podemos desenvolver essa categoria. A tecnologia
pode ser aplicada em tudo, polpa de tomate, creme de milho, sopas, lasanha. O cozimento do alimento é
feito dentro da caixa e depois o consumidor só precisa esquentar”, relata o VicePresidente de Estratégia de
Negócios da Tetra Pak.
xx Conhecendo o consumidor
A empresa também contribuiu para a criação do Onorabile, vinho da Wine Park. O produto é o primeiro a
chegar ao Brasil em embalagem cartonada asséptica. O lançamento tem 33% a mais de vinho que as gar-
rafas tradicionais de 750 ml, servindo até sete taças, o que pode atrair o consumidor por causa da relação
custo-benefício.
O produto é novo no Brasil, mas uma tendência em outros mercados. Na Argentina, por exemplo, a categoria
representa 45% do total da produção, enquanto no Chile a representatividade chega a 52%. Já no último
mês, a Danone lançou o Danoninho UHT Morango, o primeiro produto não perecível da marca. A embalagem
fornecida pela Tetra Pak possibilita que o alimento fique fora da geladeira, oferecendo mais praticidade e
tornando-o ideal para que as crianças levem na lancheira.
Para manter o grau de inovação, a Tetra Pak não tira os olhos do consumidor. A empresa faz de duas a três
pesquisas por mês e investe tanto em conhecimento quanto uma empresa de consumo como a Unilever.
“Não entender o que está acontecendo em cada categoria significa perder espaço no mercado. Se a Tetra
Pak levar conceito, embalagem e demanda do consumidor, estaremos prestando um serviço diferenciado
para o cliente. É assim que somos percebidos com valor”, conta Eisler ao portal.
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A questão ambiental começa também a ser uma demanda do próprio consumidor. A partir do momento em
que necessidades como proteção do alimento, qualidade e praticidade para abrir e fechar são atendidas, as
pessoas tendem a valorizar e pensar em sustentabilidade.
“No começo, o consumidor não entendia como o leite estava na caixinha sem química. Hoje, a comunicação
não é mais nesse sentido. Começamos a falar em reciclagem. Esse é o foco no momento: engajar a socie-
dade. Por isso estamos investindo em rastreabilidade para que o consumidor saiba de onde o produto vem”,
destaca o vice-presidente de Estratégia.
xx Parceiro de expansão
Já em relação aos clientes, a Tetra Pak tem papel fundamental e interfere em todo o processo de produção.
No caso de pequenas empresas, muitas vezes não há um departamento de marketing estruturado e até o
layout da embalagem é pensado pela companhia. Para isso, a TetraPak possui um estúdio de arte e somente
a área de marketing, Comunicação e Meio Ambiente conta com uma equipe de 40 profissionais no Brasil.
Em relação à concorrência, a principal ameaça vem de outros materiais, como plástico e alumínio, mas a
companhia afirma preferir expandir sua atuação, ao invés de canibalizar o mercado. O leite é o principal
exemplo. Em 1993, o consumo era de pouco mais de cinco bilhões de litros anualmente no Brasil. Com a
entrada da categoria longa vida, o número chegou a mais de 10 bilhões em 2006.
Com o suco foi a mesma coisa. Antes existiam apenas as versões em pó e concentrada. Hoje, a categoria
de sucos prontos para beber agrega 450 milhões de litros ao mercado de bebidas. “Somos um parceiro
de expansão do negócio do cliente. Por isso não nos preocupamos muito com os concorrentes. Tentamos
entendê-los para expandir. A Tetra Pak busca encontrar um espaço na categoria e na necessidade do
consumidor para que os clientes possam aumentar o market share”, diz o vice-presidente de Estratégia
de Negócios.
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Temas
Transversais
Prezado(a) aluno(a), acesse o link a seguir e realize os estudos relacionados ao Tema Transversal desta aula.
xx O texto a seguir apresenta uma discussão interessante acerca da repercussão que o lançamento do Ipad
da Apple tem trazido para o setor de livrarias.
xx A questão a ser debatida após a leitura do texto é: Qual o impacto dos livros eletrônicos no setor de
editoras e livrarias? Os livros em papel irão acabar? As livrarias deverão agregar novos serviços para
não se extinguirem?
Fonte: <http://veja.abril.com.br/310310/edicao-livro-p-101.shtml>.
xx A edição é o livro
Chega às lojas dos Estados Unidos no próximo dia 3 de abril o iPad, o aguardado tablet da Apple, a com-
binação de notebook com leitor digital (e-reader). Esse aparelho, assim como outros do gênero, tenta ser
uma opção à relação secular mantida pelo homem com os livros impressos desde a invenção da prensa
de tipos móveis pelo alemão Johannes Gutenberg, no século XV. Com a proliferação dos livros eletrônicos,
o processo de impressão física está em via de extinção? Para discutir o impacto das novas tecnologias no
setor, a Câmara Brasileira do Livro, em parceria com a Imprensa Oficial, convidou especialistas no assunto
para participar do 1º Congresso Internacional do Livro Digital, que ocorrerá em São Paulo de 29 a 31 de
março. Um dos palestrantes é Juergen Boos, diretor da Feira de Frankfurt, o maior e o mais importante
evento do mercado mundial de livros. Na semana passada, dias antes de sua visita ao Brasil, Boos falou ao
repórter Luís Guilherme Barrucho.
xx As novas livrarias
Há duas maneiras de garantir a sobrevivência das livrarias. A primeira é que elas não se limitem ao comércio
de livros. É preciso transformar o espaço de venda em um centro de entretenimento com múltiplas ações
de marketing. Nesses locais, seriam vendidos produtos relacionados ao autor, por exemplo. A segunda é
que elas devem migrar seus negócios para a área digital, procurando oferecer serviços de alta qualidade.
Qualidade é algo que ainda falta na internet. Na Amazon, por exemplo, os leitores podem postar comentários
sobre os livros que compraram. Antes de qualquer coisa, entretanto, é preciso entender os assuntos de que
eles mais gostam, direcioná-los para o que querem comprar e tornar essa experiência mais fácil e rápida.
Uma das maneiras de assegurar essa qualidade é por meio das editoras e das livrarias. Quanto mais formas
de acesso ao conteúdo, maior a necessidade de ter instâncias que filtrem esse material e assegurem ao
leitor a qualidade do que está sendo produzido. Esse já é o papel atual das editoras e continuará sendo por
muito tempo.
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xx Relação com os autores
O conceito de autoria já não é mais o mesmo. Antigamente, somente literatos ou jornalistas podiam emitir
opiniões sobre os acontecimentos mais marcantes da sociedade. Hoje, todos podem se manifestar com faci-
lidade inédita, graças à internet. Esse processo tem sido liderado pelos mais jovens, que já nasceram na era
digital. Acredito que muitos desses escritores “virtuais” formarão a nova safra de autores. Caberá às editoras
identificar esses talentos. Não será surpreendente ver, com muito mais assiduidade, autores que iniciaram
sua atividade na internet. Mas isso não prescinde de um forte exercício de editoração. Haverá mais autores,
muitos deles amadores, que necessitarão de uma atenção especial das editoras. É preciso assegurar a con-
fiabilidade daquilo que se lê. Por outro lado, temos visto casos em que grandes nomes dispensam a interme-
diação das editoras na venda de seus livros digitais. Paulo Coelho é um exemplo. O autor brasileiro negociou
recentemente um contrato com a Amazon, sem interferência da editora da versão física de seus livros. Mas
ainda é um caso raro. Não tenho certeza de que isso será uma tendência. Mesmo que esse tipo de relacio-
namento comercial vingue, acredito que somente será popular entre aqueles de maior vendagem.
xx Produto
A nova conexão da embalagem com a web
O artigo apresenta uma breve evolução histórica da utilização de embalagens ao longo de várias épocas
e discute a nova utilização dessa ferramenta como meio eficaz de levar os consumidores até os sites da
empresa.
Disponível em: <http://www.mundodomarketing.com.br/15134,artigos,a-nova-conexao-da-embalagem-
com-a-web.htm>. Acesso em: 24 nov. 2010.
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xx Serviço
O desafio da prestação de serviço. A experiência do cliente
Este texto trata do principal foco de qualquer serviço, o cliente. Nesse sentido, o artigo discute os diferentes
tipos de clientes que demandam tratamentos diferenciados e ainda apresenta e contextualiza o conceito de
experiência do cliente, tema muito discutido atualmente em marketing.
Disponível em: <http://www.mundodomarketing.com.br/13092,artigos,o-desafio-da-prestacao-de-servico.-
a-experiencia-do-cliente.htm>. Acesso em: 24 nov. 2010.
xx Preço
A difícil arte de dar preços
Uma tarefa aparentemente simples é capaz de reunir profissionais em torno de questões como concorrência,
custos, marca, público-alvo e ferramentas de marketing. Este artigo discute os desafios e a importância da
gestão de preços eficaz nas empresas.
Disponível em: <http://www.mundodomarketing.com.br/8,788,a-dificil-arte-de-dar-precos.htm>. Acesso
em: 24 nov. 2010.
xx Canais de distribuição
Canais de venda e de distribuição
A reformulação dos canais de distribuição de produtos tem sido um diferencial para muitas empresas. O
artigo discute este multiformato adotado pelas marcas trazendo uma reflexão sobre as vantagens dessa
estratégia.
Disponível em: <http://www.mundodomarketing.com.br/9,12937,canais-de-venda-e-de-distribuicao.htm>.
Acesso em: 24 nov. 2010.
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