Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O que é monitoramento?.............................................................................................................. 6
Metas........................................................................................................................................... 13
Indicadores .................................................................................................................................. 15
Modelizando a intervenção......................................................................................................... 17
Vantagens .................................................................................................................................... 19
Limitações ................................................................................................................................... 19
ARV....................................... Antirretroviral
CIB........................................ Comissão Intergestores Bipartite
CIES...................................... Comissão Permanente de Integração Ensino-Serviço
CIR........................................ Comissão Intergetores Regionais
CMS...................................... Conselho Municipal de Saúde
CV......................................... Carga Viral
DAB...................................... Departamento de Atenção Básica
DDAHV................................. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
DSEI...................................... Distrito Sanitário Especial Indígena
DST...................................... Doenças Sexualmente Transmissíveis
GT......................................... Grupo de Trabalho
PVHA................................... Pessoa Vivendo com HIV/AIDS
PTS…………………………. Projeto Terapêutico Singular
SAD...................................... Serviço de Atenção Domiciliar
SAE…………………………. Serviço de Assistência Especializada em HIV/AIDS
SICLOM............................... Sistema de Controle Logístico de Medicamentos
SISCEL................................ Sistema de Controle de Exames Laboratoriais
TARV................................... Terapia Antirretroviral
TB........................................ Tuberculose
UBS………………………… Unidade Básica de Saúde
UDM..................................... Unidade Dispensadoras de Medicamentos
UFRN................................... Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Apresentação
Figura 2. Ferramentas de monitoramento e avaliação utilizadas no Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
Os cinco passos para a realização de atividades básicas de M&A são:
O que é monitoramento?
O monitoramento é o acompanhamento rotineiro de informações prioritárias
sobre o programa e seus efeitos esperados, incluindo o acompanhamento de custos e do
funcionamento geral da intervenção. Dessa, forma, provê informações que podem ser
utilizadas para a avaliação das intervenções.
Perguntas de monitoramento
O que é avaliação?
Perguntas de avaliação
Exemplo:
Metas
Quando as metas não estão bem definidas, não é possível monitorar e avaliar o
alcance das mesmas. As metas normalmente se encontram claramente colocadas no
planejamento ou outro documento estratégico, que normalmente incluem uma meta
mais global, que pode ser relacionada à redução da transmissão do HIV, e outras mais
específicas, como, por exemplo, ligadas à prevenção ou à assistência. Dessa forma, o
M&A de uma intervenção deve desenhar-se tendo em conta essas metas
preestabelecidas, sendo que devem ser possível de ser quantificadas.
Estabelecendo metas
Um exemplo de meta SMART seria, por exemplo, gestantes com pelo menos
dois testes de HIV realizados durante o pré-natal e o parto; e um exemplo de meta não
SMART seria a testagem de HIV em 100% das gestantes do SUS.
Indicadores
Modelizando a intervenção
A pergunta que deve ser feita referente a cada atividade é: a atividade está sendo
realizada conforme o planejado? Caso esteja conforme planejado, a atividade recebe a
cor verde e são atribuídos 3 pontos a ela; se houver algum atraso, a atividade é pintada
de amarelo e são conferidos 2 pontos; caso sejam percebidos problemas que tenham que
ser ajustados para a continuidade das atividades, é colorida de vermelho e atribuído 1
ponto para a atividade; e caso não haja informação sobre a atividade, recebe a cor cinza
e não se pontua. Ao final, somam-se as pontuações para se obter o grau de implantação
no período do monitoramento.
Para a avaliação e aprofundamento e entendimento do porquê de terem sido
alcançados ou não os resultados pretendidos, as perguntas da análise de implantação
devem levar em consideração o fato de que a avaliação tem um caráter explicativo
importante, pois seu objetivo é compreender o desenrolar de uma intervenção. As
perguntas, que vão além do alcance ou não dos resultados, devem levar em
consideração a avaliação das necessidades e factibilidade (em relação ao público-alvo,
recursos, dificuldade e trunfos); planejamento e concepção do programa (atingimento de
objetivos e contexto); operacionalização (parcerias, efeitos esperados, resultados em
curto prazo); e aperfeiçoamento do programa (o que se deve melhorar, obstáculos à
implantação, forças e fragilidades, diferenças entre pontos fortes e fracos).
Lembre-se...
Barreiras (antagônicos)
Fatores e circunstâncias, relacionados ao projeto e instituições envolvidas, que dificultaram
a execução da atividade/resultado.
Referências Bibliográficas
ATIVIDADE :
Ações desenvolvidas ou trabalho realizado mediante as quais se
mobilizam os recursos financeiros, técnicos e outros para
gerar produtos. Componente de um programa constituído de diversas
tarefas mensuráveis e recorrentes visando atingir um objetivo.
AVALIAÇÃO :
Apreciação sistemática e objetiva, de um projeto, programa ou política
em curso ou concluído, de seu desenho, sua implementação e
seus resultados. Uma avaliação deverá proporcionar informações
confiáveis e úteis que permitam incorporar as lições aprendidas,
auxiliar no processo de decisão e contribuir para a melhoria do
programa/intervenção.
AVALIAÇÃO DE IMPACTO :
Avaliação sistemática dos efeitos - positivos ou negativos, intencionais
ou não intencionais – resultantes de uma ou mais intervenções
desenvolvidas. Busca verificar até que ponto osresultados finais de
bem-estar dos indivíduos, casas e comunidades afetadas podem ser
atribuídos às referidas intervenções. Em sua forma mais rigorosa,
uma avaliação de impactocompara os resultados de bem-estar da
população beneficiada pela intervenção com os resultados obtidos por
um suposto grupo controle que não recebeu a intervenção.
AVALIAÇÃO DE PROCESSO :
Avaliação que verifica a extensão com que um programa ou projeto
está sendo realizado conforme o que foi planejado. Uma avaliação de
processo ajuda os administradores de um programa a identificar quais
mudanças são necessárias para melhorar o desempenho do programa.
Termo relacionado: avaliação formativa.
AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS :
Avaliação de um conjunto de intervenções estruturadas para alcançar
objetivos específicos a nível global, regional, de país ou setorial.
Existem vários tipos de avaliação de programas:avaliação
formativa, avaliação somativa, avaliação das
necessidades, avaliação de
implantação, avaliação dos efeitos, avaliação de rendimentos, etc.
AVALIAÇÃO ECONÔMICA:
avaliação que faz uso de técnicas analíticas aplicadas co m a finalidade
de identificar, medir, atribuir um valor e comparar os custos e
os resultados das intervenções. As avaliações econômicas podem ser
custo-benefício, custo-efetividade ou custo-eficiência.
AVALIAÇÃO EX-POST :
Tipo de avaliação somativa de uma intervenção usualmente conduzida
após a conclusão de sua implementação. A intenção é identificar fatores
de êxito ou fracasso, avaliar asustentabilidade dos resultados,
o impacto e as repercussões e extrair conclusões que podem ser úteis
para outras intervenções.
AVALIAÇÃO EXTERNA:
Avaliação realizada por entidades e pessoas que não estão sobre o
controle dos responsáveis pelo desenho e implementação
da intervenção. Nota: A credibilidade de uma avaliaçãodepende em
parte do grau de independência com a que ela se desenvolveu. A
independência significa que a avaliação não está sujeita a nenhuma
influência política nem a pressões de nenhuma organização. Conta -se
com pleno acesso a informação e total autonomia para o pleno
desenvolvimento das investigações e notificar o que se haja
determinado.
AVALIAÇÃO FORMATIVA:
Tipo de avaliação de processo realizada durante a implementação do
programa ou intervenção visando produzir a informação que possa
colaborar para melhorar a eficácia de umaintervenção em curso.
AVALIAÇÃO INTERNA:
Avaliação de uma intervenção realizada por uma unidade e/ou pessoas
que dependem da gerência ou direção de um organismo financiador,
associado ou executor.
AVALIAÇÃO SOMATIVA:
Estudo avaliativo realizado ao final de uma intervenção (ou de uma
fase da intervenção) para determinar em que medida
os resultados previstos foram alcançados. Esse tipo
deavaliação procura determinar a efetividade de um programa
ou intervenção.
BENEFICIÁRIOS/USUÁRIOS :
Indivíduos, grupos ou organismos que se beneficiam direta ou
indiretamente da intervenção.
COBERTURA:
grau em que um programa está sendo implementado no lugar
apropriado (cobertura geográfica) e na população desejada (cobertura
individual).
CRITÉRIO :
“Conjunto das características de referência (qualitativas ou
quantitativas) as quais os valores normativos são assinalados e que
permitem fazer um julgamento de apreciação sobre uma situação ou
uma variável” (Moneau, 1992 p.99).
D
DADO :
informação quantitativa ou qualitativa ou fatos que são coletados e
analisados.
DESEMPENHO :
Medida de como um programa ou intervenção foi implementado com
efetividade, eficiência e oportunidade visando atingir
seus resultados esperados. Desempenho também pode ser definido,
numa visão mais ampla, para incluir a relevância e o impacto de um
programa ou projeto.
EFEITOS :
Representa o conjunto de prováveis resultados alcançados a curto
(produto), médio (resultado) ou longo prazo (impacto) de um
programa.
EFICÁCIA:
Grau de atendimento dos objetivos visados por uma intervenção,
programa ou serviço acerca de uma população precisa. A eficácia pode
ser estabelecida pela relação atingida entre os objetivos da saúde e o
bem estar ou pela relação com os resultados de produção.
EFICIÊNCIA:
Relação entre os resultados obtidos e os meios empregados
(tempo, recursos materiais, humanos e financeiros). Permite
estabelecer uma relação entre os resultados de umaintervenção ou de
um programa e seu custo e pode servir para comparar vários
programas entre eles mesmos ou um mesmo programa em diferentes
momentos.
ESTRUTURA:
Aspectos organizacionais e físicos de um programa e das diferentes
entidades que o compõe, por exemplo: os recursos humanos, materiais
e financeiros. Uma avaliação da estrutura serve geralmente para
determinar se os tipos e a quantidade dos recursos são adequadas em
relação aos objetivos do programa e às necessidades da população a
qual ele se endereça em vista de melhorar o funcionamento do
programa.
FINANCIADOR :
Qualquer organização ou entidade que concede recursos para o
financiamento de um programa devendo estes recursos serem descritos
na prestação de contas do programa.
GOVERNANÇA:
Compreende as estruturas, funções, processos e tradições
organizacionais que permitem a implementação de um programa em
um determinado contexto, de modo que este alcance os objetivos
pretendidos de forma transparente e efetiva.
IMPACTO :
São os resultados a longo prazo de um programa ou intervenção. São
as mudanças planejadas ou não, positivas ou não, diretas ou não
produzidas a partir de uma intervenção ou programa.
IMPLANTAÇÃO/IMPLEMENTAÇÃO :
Pôr em prática, em execução ou assegurar a realização de uma intervenção.
INCIDÊNCIA:
Número de casos novos ocorridos numa determinada população em um
determinado período.
INDICADOR :
É uma medida quantitativa ou qualitativa de desempenho que permite
verificar mudanças relacionadas à intervenção. Permite apreciar
diferentes aspectos de um programa.
INSUMOS :
Recursos financeiros, humanos, técnicos e materiais utilizados para o
desenvolvimento de uma intervenção.
INTERVENÇÃO :
Atividade ou conjunto de atividades específicas que possuem a
finalidade de introduzir mudanças em alguns aspectos relacionados à
saúde de uma população a que se destinam os serviços.
JULGAMENTO DE VALOR :
Dentro do contexto de avaliação de programas, se trata do julgamento
sobre um objeto de programa, em função de um ponto de referência
que pode ser um objetivo, uma norma, um modelo ou um outro objeto
de programa.
LIÇÕES APRENDIDAS :
Generalizações realizadas a partir de uma avaliação que podem ser
aplicadas a outros programas/intervenções. Freqüentemente as lições
aprendidas destacam os pontos fortes e os pontos frágeis do
programa/intervenção.
M
MEDIDA DE DESEMPENHO :
Coleta, interpretação e relatório de informações sobre indicadores
de desempenho que medem como um programa ou projeto produz
seus resultados e contribui para a realização de objetivos de alta
qualidade.
META:
Em termos gerais, refere-se a um resultado esperado, normalmente a
médio ou longo prazo, de um programa/intervenção. As metas
expressam as intenções de um programa/intervenção e ajudam a guiar
o seu desenvolvimento.
META-AVALIAÇÃO :
Termos utilizado para avaliações cujo objetivo é sistematizar
constatações de um conjunto de avaliações. Também utilizado para
indicar avaliação de outra avaliação a fim de julgar sua qualidade e/ou
medir o desempenho dos avaliadores.
MODELO LÓGICO :
Ferramenta utilizada para melhorar o desenho das intervenções em
termos de projeto. Ajuda a identificar os elementos estratégicos
(insumos, atividades, produtos, efeitos, impacto) e suas relações
causais, indicadores e fatores externos que podem influenciar no êxito
ou fracasso da intervenção. Facilita o planejamento e inclui o
estabelecimento de indicadores que podem ser utilizados
no monitoramento e avaliação da intervenção.
MONITORAMENTO :
Acompanhamento sistemático de dados sobre indicadores específicos
para proporcionar aos administradores e as partes interessadas sobre o
desenvolvimento de uma intervenção, indicações sobre o avanço e o
grau de alcance dos objetivos, assim como, sobre a utilização
dos recursos alocados.
NORMA:
conjunto de características que são consenso entre várias pessoas e
que constituem para elas um guia de referência ou uma regra p ara
suas ações, seus comportamentos e seus julgamentos. A palavra
“standard” é muitas vezes empregada para falar de uma norma e
designa um nível mais preciso de exigência ou de excelência.
OBJETIVO DO PROGRAMA:
Refere-se aos resultados físicos, financeiros, institucionais, sociais,
ambientais ou de outro tipo que se espera alcançar. Um objetivo
designa um enunciado claro, preciso e operacional dos resultados a
serem atingidos com o programa.
PARTES INTERESSADAS :
Entidades, organizações, grupos ou indivíduos que possuem interesses
diretos ou indiretos na implementação da intervenção ou em
sua avaliação. Incluem a população cuja situação o programa pretende
modificar; a equipe que faz parte do programa; o gerente ou
administrador; os doadores financeiros e outros tomadores de decisão
que influenciam ou decidem os rumos do programa; críticos e outras
pessoas que influenciam o desenvolvimento do programa.
PRESSUPOSTOS :
Hipóteses sobre fatores ou riscos que poderiam afetar o progresso ou o
sucesso de uma intervenção. Os resultados da intervenção dependem
de que se confirmem ou não se os pressupostos estão corretos.
PREVALÊNCIA:
Número de casos ocorridos numa população específica e num
determinado local.
PRODUTOS :
Compreende os efeitos imediatos de um programa/intervenção. Pode
incluir também as mudanças resultantes da intervenção que são
pertinentes para o alcance dos efeitos diretos.
RECURSOS :
Relativo às contribuições/meios que são usados nas atividades de um
programa. Em termos gerais, o termo refere-se aos recursos naturais,
físicos, financeiros, humanos, e sociais.
RESULTADOS :
são os efeitos obtidos, normalmente a médio prazo, na população -alvo.
SUSTENTABILIDADE :
Continuação dos benefícios de uma intervenção depois de concluída.
Probabilidade de que os benefícios continuem em longo prazo.
TRIANGULAÇÃO :
Uso de três ou mais teorias, fontes ou tipos de informação ou tipos de
análises para verificar e sustentar uma avaliação. Nota: Ao combinar
múltiplas fontes de dados, métodos, análises ou teorias, os avaliadores
procuram eliminar o risco existente quando se recorre a uma única
fonte de informação, a um único método, a um único observador ou
teoria.
U
UTILIDADE :
Valor de alguma coisa ou alguém para uma instituição. Extensão com
que uma avaliação é útil ou gera impactos benéficos .
VALIDADE :
relaciona-se com a acurácia de uma medida ou teste. Avaliações
válidas são as únicas que dão conta dos fatores relevantes, consideram
o contexto, atribuem julgamento adequado e formulam conclusões e
recomendações.