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HUMANA I
Fisiologia Humana
Ano letivo 2021/2022
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Nos neurónios, grupos de canais iónicos podem ser abertos ou fechados sob certas
condições (meios mecânicos, estímulos elétricos ou químicos)
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1. Potenciais de membrana
Potencias graduados e potenciais de ação
alteração do
maior corrente iónica alteração do potencial
gradiente
através da membrana da membrana
eletroquímico
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1. Potenciais de membrana
Potencias graduados e potenciais de ação
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1. Potenciais de membrana
Potencias graduados e potenciais de ação
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1. Potenciais de membrana
Potencias graduados e potenciais de ação
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1. Potenciais de membrana
Potencias graduados e potenciais de ação
Potencial de marca-
Potencial sináptico Potencial de recetor
passo
• Produzido no • Produzido nas • De ocorrência
neurónio pós- terminações espontânea que
sináptico em resposta periféricas dos ocorre em certas
à libertação de um neurónios aferentes células
neurotransmissor em (ou em células especializadas
um terminal pré- recetoras separadas)
sináptico em resposta a um
• Pode ser uma estímulo
despolarização ou
hiperpolarização
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1. Potenciais de membrana
Potencias graduados e potenciais de ação
Produção de um
Uma pequena região da
Abertura de canais de potencial menos
membrana é
catiões da membrana negativo do que nas as
despolarizada
áreas adjacentes
Despolarização e potencial graduado provocado por um estímulo químico. (a) Corrente positiva para dentro e através dos canais iónicos
despolarizam uma região da membrana, e correntes locais distribuem a despolarização para regiões adjacentes. (b) A intensidade do estímulo
inicial determina a magnitude da despolarização da membrana, e a distâncias crescentes do local inicial, a quantidade de despolarização é
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menor. Adaptado de: Widmaier, Raff & Strang (2014)
1. Potenciais de membrana
Potencias graduados e potenciais de ação
• K+ move-se no fluído intracelular para longe da região despolarizada e em direção
às regiões de repouso mais negativas da membrana
• Fora da célula, as cargas + movem-se para a região menos + que a despolarização
criou
Despolarização e potencial graduado provocado por um estímulo químico. (a) Corrente positiva para dentro e através dos canais iónicos
despolarizam uma região da membrana, e correntes locais distribuem a despolarização para regiões adjacentes. (b) A intensidade do estímulo
inicial determina a magnitude da despolarização da membrana, e a distâncias crescentes do local inicial, a quantidade de despolarização é
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menor. Adaptado de: Widmaier, Raff & Strang (2014)
1. Potenciais de membrana
Potencias graduados e potenciais de ação
• Despolarização espalha-se para áreas adjacentes ao longo da membrana
• Intensidade do estímulo inicial determina a magnitude da despolarização da
membrana, mas magnitude é menor quanto maior a distância do local inicial
Despolarização e potencial graduado provocado por um estímulo químico. (a) Corrente positiva para dentro e através dos canais iónicos
despolarizam uma região da membrana, e correntes locais distribuem a despolarização para regiões adjacentes. (b) A intensidade do estímulo
inicial determina a magnitude da despolarização da membrana, e a distâncias crescentes do local inicial, a quantidade de despolarização é
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menor. Adaptado de: Widmaier, Raff & Strang (2014)
1. Potenciais de membrana
Potencias graduados e potenciais de ação
Decremental
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1. Potenciais de membrana
Potencias graduados e potenciais de ação
Soma
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1. Potenciais de membrana
Potencias graduados e potenciais de ação
Potenciais de ação:
Grandes alterações no potencial de membrana (pode mudar até 100 mV)
Muito rápidos (~1-4 milissegundos) e podem-se repetir em frequências de várias
centenas por segundo
A sua propagação pelo axónio é o mecanismo que o sistema nervoso usa para se
comunicar a longas distâncias
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1. Potenciais de membrana
Potencias graduados e potenciais de ação
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1. Potenciais de membrana
Potencias graduados e potenciais de ação
Controlo por feedback em canais de iões dependentes de voltagem. (a) Os canais de Na+ exercem um feedback positivo sobre o potencial de
membrana; b) Os canais de K+ exercem um feedback negativo sobre o potencial de membrana. Adaptado de: Widmaier, Raff & Strang (2014)
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1. Potenciais de membrana
Potencias graduados e potenciais de ação
Mecanismo do potencial de ação
A membrana é despolarizada
em cada ponto ao longo do
axónio, enquanto as porções
adjacentes se encontram em
repouso
Corrente local dada a abertura de canais de iões controlados por um ligante no corpo
celular e nos dendritos causam um potencial de ação que tem início na região 1, e a
corrente local despolariza a região 2. Adaptado de: Widmaier, Raff & Strang (2014)
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1. Potenciais de membrana
Potencias graduados e potenciais de ação
Propagação do potencial de ação
Corrente local dada a abertura de canais de iões controlados por um ligante no corpo
celular e nos dendritos causam um potencial de ação que tem início na região 1, e a
corrente local despolariza a região 2. Adaptado de: Widmaier, Raff & Strang (2014)
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1. Potenciais de membrana
Potencias graduados e potenciais de ação
Propagação do potencial de ação
Potencial de ação na região 3 gera correntes locais, mas a região 2 é refratária. Adaptado
de: Widmaier, Raff & Strang (2014) 31
1. Potenciais de membrana
Potencias graduados e potenciais de ação
Propagação do potencial de ação
A velocidade de
propagação do potencial de
ação depende do diâmetro
do axónio e se é ou não
mielinizado
diâmetro do axónio
velocidade de propagação
Se mielinizado
velocidade de propagação
Potencial de ação na região 3 gera correntes locais, mas a região 2 é refratária. Adaptado
de: Widmaier, Raff & Strang (2014) 32
1. Potenciais de membrana
Potencias graduados e potenciais de ação
Propagação do potencial de ação
A mielina é um isolante, dificultando Há menor perda de carga, pelo que
o fluxo de cargas entre os fluidos a corrente local se espalha mais ao
intracelular e extracelular longo de um axónio
Potenciais de
ação ocorrem nos
nódulos de Ranvier
(↑ canais de Na+
dependentes de
voltagem)
Mielinização e condução saltatória dos potenciais de ação. Canais K+ não são representados. Adaptado de:
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Widmaier, Raff & Strang (2014)
1. Potenciais de membrana
Potencias graduados e potenciais de ação
Propagação do potencial de ação
Mielinização e condução saltatória dos potenciais de ação. Canais K+ não são representados. Adaptado de:
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Widmaier, Raff & Strang (2014)
1. Potenciais de membrana
Potencias graduados e potenciais de ação
Propagação do potencial de ação
Como os iões
cruzam a membrana
apenas nos nódulos,
os canais iónicos
precisam restaurar
menos iões
Mielinização e condução saltatória dos potenciais de ação. Canais K+ não são representados. Adaptado de:
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Widmaier, Raff & Strang (2014)
1. Potenciais de membrana
Potencias graduados e potenciais de ação
Geração do potencial de ação
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1. Potenciais de membrana
Potencias graduados e potenciais de ação
Geração do potencial de ação
Potencial marca-passo:
Despolarização gradual da membrana é provocada por de diferentes tipos de
canais de iões na membrana plasmática
Não existe um potencial de membrana em repouso estável devido à contínua
mudança na permeabilidade da membrana
A taxa em que a membrana despolariza até o limiar determina a frequência do
potencial de ação
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2. Sinapses
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2. Sinapses
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2. Sinapses
Sinapses elétricas e químicas
Sinapses
Elétrica Química
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2. Sinapses
Sinapses elétricas e químicas
a) Diagrama de uma sinapse química. Algumas vesículas são encaixadas na membrana pré-sináptica, prontas para serem liberadas. A membrana
pós-sináptica é diferenciada microscopicamente pela densidade pós-sináptica, que contém proteínas associadas aos recetores. (b) As42 sinapses
aparecem em muitas formas. Todos os terminais pré-sinápticos contêm vesículas sinápticas. Adaptado de: Widmaier, Raff & Strang (2014)
2. Sinapses
Mecanismos de libertação de neurotransmissores
(a) Mecanismos de sinalização em uma sinapse química. (b) Visão ampliada mostrando
detalhes da libertação de um neurotransmissor. Iões de cálcio ativam a sinaptotagmina e
proteínas SNARE para induzir a fusão da membrana e libertação de neurotransmissores.
(SNARE - Soluble N-ethylmaleimide-sensitive factor attachment protein receptor). Adaptado
de: Widmaier, Raff & Strang (2014) 43
2. Sinapses
Mecanismos de libertação de neurotransmissores
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2. Sinapses
Mecanismos de libertação de neurotransmissores
(a) Mecanismos de sinalização em uma sinapse química. (b) Visão ampliada mostrando
detalhes da libertação de um neurotransmissor. Iões de cálcio ativam a sinaptotagmina e
proteínas SNARE para induzir a fusão da membrana e libertação de neurotransmissores.
(SNARE - Soluble N-ethylmaleimide-sensitive factor attachment protein receptor). Adaptado
de: Widmaier, Raff & Strang (2014) 45
2. Sinapses
Mecanismos de libertação de neurotransmissores
(a) Mecanismos de sinalização em uma sinapse química. (b) Visão ampliada mostrando
detalhes da libertação de um neurotransmissor. Iões de cálcio ativam a sinaptotagmina e
proteínas SNARE para induzir a fusão da membrana e libertação de neurotransmissores.
(SNARE - Soluble N-ethylmaleimide-sensitive factor attachment protein receptor). Adaptado
de: Widmaier, Raff & Strang (2014) 46
2. Sinapses
Mecanismos de libertação de neurotransmissores
Ex. um único EPSP pode ser de apenas 0,5 mV, enquanto mudanças de cerca de 15
mV são necessários para despolarizar a membrana do neurónio para o limiar
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2. Sinapses
Integração sináptica
Experiência:
• As sinapses dos axónios A e B são excitatórios, e a sinapse do axónio C é inibitório
• Existem estimuladores nos axónios A, B, e C para que cada um possa ser ativado
individualmente
• Um elétrodo é colocado no corpo celular do neurónio pós-sináptico que irá registrar
o potencial de membrana
Interação de EPSPs e IPSPs no neurónio pós-sináptico. Neurónios pré-sinápticos (A - C) foram estimulados nos momentos indicados pelas setas, e o
potencial de membrana resultante foi registrado na célula pós-sináptica por um microeléctrodo. Adaptado de: Widmaier, Raff & Strang (2014)
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2. Sinapses
Integração sináptica
Parte 1
• Testa-se a interação de dois EPSPs estimulando o axónio A e então, após algum
tempo, estimulando-o novamente
• Nenhuma interação ocorre entre os dois EPSPs
Interação de EPSPs e IPSPs no neurónio pós-sináptico. Neurónios pré-sinápticos (A - C) foram estimulados nos momentos indicados pelas setas, e o
potencial de membrana resultante foi registrado na célula pós-sináptica por um microeléctrodo. Adaptado de: Widmaier, Raff & Strang (2014)
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2. Sinapses
Integração sináptica
Parte 1
• A mudança no potencial de membrana associado a um EPSP tem vida
relativamente curta
• A célula pós-sináptica volta à sua condição de repouso em alguns milissegundos
Interação de EPSPs e IPSPs no neurónio pós-sináptico. Neurónios pré-sinápticos (A - C) foram estimulados nos momentos indicados pelas setas, e o
potencial de membrana resultante foi registrado na célula pós-sináptica por um microeléctrodo. Adaptado de: Widmaier, Raff & Strang (2014)
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2. Sinapses
Integração sináptica
Parte 2
• É estimulado o axónio A pela segunda vez antes do primeiro EPSP terminar
• O 2º potencial sináptico adiciona-se ao anterior e cria uma despolarização maior
do que de uma única entrada
Interação de EPSPs e IPSPs no neurónio pós-sináptico. Neurónios pré-sinápticos (A - C) foram estimulados nos momentos indicados pelas setas, e o
potencial de membrana resultante foi registrado na célula pós-sináptica por um microeléctrodo. Adaptado de: Widmaier, Raff & Strang (2014)
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2. Sinapses
Integração sináptica
Parte 2
• Soma temporal os sinais de entrada chegam da mesma célula pré-sináptica em
momentos diferentes
• Ocorre soma porque há um maior número de canais iónicos abertos
Interação de EPSPs e IPSPs no neurónio pós-sináptico. Neurónios pré-sinápticos (A - C) foram estimulados nos momentos indicados pelas setas, e o
potencial de membrana resultante foi registrado na célula pós-sináptica por um microeléctrodo. Adaptado de: Widmaier, Raff & Strang (2014)
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2. Sinapses
Integração sináptica
Parte 3
• O axónio B é primeiro estimulado sozinho para determinar sua resposta, e então os
axónios A e B são estimulados simultaneamente
Interação de EPSPs e IPSPs no neurónio pós-sináptico. Neurónios pré-sinápticos (A - C) foram estimulados nos momentos indicados pelas setas, e o
potencial de membrana resultante foi registrado na célula pós-sináptica por um microeléctrodo. Adaptado de: Widmaier, Raff & Strang (2014)
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2. Sinapses
Integração sináptica
Parte 3
• Os EPSPs resultantes da entrada dos dois neurónios separados também somam no
neurónio pós-sináptico, resultando em um grau maior de despolarização
• Depende da proximidade dos estímulos soma espacial
Interação de EPSPs e IPSPs no neurónio pós-sináptico. Neurónios pré-sinápticos (A - C) foram estimulados nos momentos indicados pelas setas, e o
potencial de membrana resultante foi registrado na célula pós-sináptica por um microeléctrodo. Adaptado de: Widmaier, Raff & Strang (2014)
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2. Sinapses
Integração sináptica
Parte 4
• A interação de múltiplos EPSPs por meio de soma espacial e temporal podem
aumentar o fluxo de entrada de iões positivos e trazer o potencial de membrana
pós-sináptica para o limiar para que os potenciais de ação sejam iniciadas
Interação de EPSPs e IPSPs no neurónio pós-sináptico. Neurónios pré-sinápticos (A - C) foram estimulados nos momentos indicados pelas setas, e o
potencial de membrana resultante foi registrado na célula pós-sináptica por um microeléctrodo. Adaptado de: Widmaier, Raff & Strang (2014)
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2. Sinapses
Integração sináptica
Parte 5
• Os EPSPs e IPSPs são devidos a correntes locais com direções opostas, pelo que se
tendem a anular, assim há pouca ou nenhuma mudança líquida no potencial de
membrana quando ambos os neurónios A e C são estimulados
Interação de EPSPs e IPSPs no neurónio pós-sináptico. Neurónios pré-sinápticos (A - C) foram estimulados nos momentos indicados pelas setas, e o
potencial de membrana resultante foi registrado na célula pós-sináptica por um microeléctrodo. Adaptado de: Widmaier, Raff & Strang (2014)
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2. Sinapses
Integração sináptica
Percurso do potencial sináptico através da membrana plasmática, depende da
resistência da membrana pós-sináptica e da quantidade de carga que se move
através dos canais dependentes de um ligante
Entradas de mais de uma sinapse pode resultar na soma de potenciais sinápticos, que
podem então desencadear um potencial de ação
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2. Sinapses
Força sináptica
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2. Sinapses
Força sináptica
(a) Mecanismos de sinalização em uma sinapse química. (b) Visão ampliada mostrando
detalhes da libertação de um neurotransmissor. Iões de cálcio ativam a sinaptotagmina e
proteínas SNARE para induzir a fusão da membrana e libertação de neurotransmissores.
(SNARE - Soluble N-ethylmaleimide-sensitive factor attachment protein receptor). Adaptado
de: Widmaier, Raff & Strang (2014) 65
2. Sinapses
Força sináptica
Analisando a figura…
• O neurotransmissor libertado por A liga-se aos recetores
em B, resultando em uma mudança na quantidade de
neurotransmissor libertado de B em resposta aos
potenciais de ação
• O neurónio A não tem efeito no neurónio C, mas tem
uma influência importante sobre o capacidade de B de
influenciar C
• O neurónio A exerce um efeito pré-sináptico na sinapse
entre o neurónio B e C
Uma sinapse pré-sináptica (axo-axónica) entre
o terminal do axónio A e terminal do axónio
terminal B. A célula C é pós-sináptica à célula
B. Adaptado de: Widmaier, Raff & Strang
(2014) 67
2. Sinapses
Força sináptica
Existem muitos subtipos de recetores para cada tipo de neurotransmissor, operando por
diferentes mecanismos de transduções de sinal
O número de recetores não é constante, variando com a regulação para cima e para
baixo
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2. Sinapses
Força sináptica
Dessensibilização
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2. Sinapses
Força sináptica
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https://www.youtube.com/watch?v=oa6rvUJlg7o
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3. Aplicação dos Conhecimentos
Questões de revisão no Kahoot! – Fisiologia do Sistema Nervoso Humano
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3. Aplicação dos Conhecimentos
Questões para bonificação – Fisiologia do Sistema Nervoso Humano
77
3. Aplicação dos Conhecimentos
Questões para bonificação – Fisiologia do Sistema Nervoso Humano
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3. Aplicação dos Conhecimentos
Questões para bonificação – Fisiologia do Sistema Nervoso Humano
Cout = 6 Ek = - 85,27 mV
Cin = 149 Ek = - 89,93 mV
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