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FIXAÇÃO
PREVENIR ALTERAÇÕES ESPONTÂNEAS POST-MORTEM
interno (autólise)
Técnicas Histológicas
FIXAÇÃO
2 - INSOLUBILIZAR OS CONSTITUINTES
TISSULARES
• evitar perdas de tecido nas etapas
seguintes
3 - INICIAR O ENDURECIMENTO DOS
TECIDOS
• converter a consistência semi-fluída das
células em uma consistência semi-sólida
irreversível (continua na desidratação)
• protege os tecidos para as etapas
seguintes
Técnicas Histológicas
FIXAÇÃO
FIXAÇÃO ADEQUADA
MATERIAL FRESCO – TAMANHO (1-5 mm)
CONTACTO PEÇA-FIXADOR
AGITAÇÃO DA SOLUÇÃO
REAGENTES DE BOA QUALIDADE
ESCOLHA DO FIXADOR E TEMPO DE FIXAÇÃO
EVITAR PINÇAMENTO
Técnicas Histológicas
TIPOS DE FIXAÇÃO
FIXAÇÃO POR AGENTES FÍSICOS
CALOR: DISSECAGEM
• Muito utilizada por bacteriologistas
• É, normalmente, seguida por uma fixação química
FRIO: CONGELAMENTO
TIPOS DE FIXAÇÃO
FIXAÇÃO POR AGENTES QUÍMICOS
FIXADORES
Não existe fixador ideal (vantagens e incovenientes)
Fixadores simples ou misturas
Fixação de proteínas
Fixação de Lipídeos
Fixação de ácidos nucléicos
Fixação de carboidratos
Técnicas
Histológicas
ALDEÍDOS (Formaldeído,
Glutaraldeído, acroleína)
• Reagem com os grupos
amina das proteínas e nos
radicais aminados de
fosfolipídeos da
membranas celulares
(fosfatidilserina e
fosfatidiletanolamida)
•Fixação cruzada por
ligação covalente
Técnicas
Histológicas
FORMALDEÍDO (Formol, formalina)
• líquido
cristalino, incolor, libera
vapores irritantes
• decompõe facilmente sob a luz
(ácido fórmico, ruim para coloração,
lavar bem depois)
• como evitar: tamponar com fosfato
de sódio mono e dibásico
•Paraformaldeído: polímero linear de
moléculas de formaldeído (CH2O)n
Técnicas Histológica
Uso na histologia:
• Um dos mais utilizados (barato e de uso simples)
• Penetração fácil nos tecidos (0,7 a 0,8 mm/h)
• Baixa retração
• Fixa parcialmente os lipídeos
• Causa endurecimento (bom para próximas
etapas)
• Não é bom fixador para carboidratos
• Não precipita as proteínas
• Usado principal diluído em 5 ou 10%
• Tempo: 2 a 48 horas
Técnicas Histológicas
Cuidados:
• Manipular em capela
• O vapor irrita os olhos e a mucosa olfatória
(com o tempo pode diminuir a capacidade)
• Evitar contato com a pele: a epiderme se fixa
rapidamente e endurece de forma
desagradável
• Pode causar até dermatites alérgicas
Técnicas
Histológicas
GLUTARALDEÍDO – CHO-(CH2)3-CHO
• Reage com as proteínas de forma análoga
ao formol
• É mais rápido e eficaz na sua ação do que o
formol
• Causa uma perda de ~30% da estrutura em
hélice das proteínas
• Desnatura um pouco as proteínas e enzimas
• Penetra mais dificilmente
• Reação também mais reversível pela água
• Muito usado na ME
Técnicas Histológicas
TETRÓXIDO DE ÓSMIO
· Forma ligação cruzada com as ptns
· Emprega-se imergindo as peças no líquido ou
submetendo as ao seu vapor (irritante e perigoso)
· Muito fraca penetração (0,5 mm/12h), bom
para mielina
· Muito caro
· Mais usado em M.E.
(concentração de 0,5 a 1%)
Técnicas
DICROMATO DE POTÁSSIO
MISTURA DE FIXADORES
Técnicas Histológica
• Álcool-éter (1:1)
• Bom para esfregaços (sangue, citologia,…)
• Tempo de fixação: 10 min
• Formalina comum
Formol 37-40%...........100 ml
Cloreto de sódio ………. 9 g
Água destilada………..900 ml
Bastante comum, não causa excessivo endurecimento. Quando não
tamponado pode produzir pigmento de formol.
• Formalina Neutra (Tamponada)
No lugar do cloreto de sódio, usa-se 4 mg de fosfato de sódio
monobásico e 6,5 mg do dibásico
Técnicas Histológicas
• Fixador de ZENKER
Solução estoque: bicloreto de mercúrio….50 mg
bicromato de potássio……25 mg
sulfato de sódio…………..10 mg
água destilada……………100 ml
No uso: Adicionar 5 ml de ácido acético glacial
para 95 ml de ZENKER
Após a fixação colocar em bicromato de
potássio2,5%/2h
• Fixador compatível com a maior parte dos
corantes
• Muito usado para citologia, micro-anatômico
• Fixa bem núcleos e conjuntivo
Técnicas Histológicas
• Fixador de BOUIN
Sol. Aq. saturada de ácido pícrico….75
ml
Formalina 37-40%.......................25 ml
Ácido acético glacial…………..5 ml
•A fixação leva de 4-12h podendo ir até
24h (tamanho)
• Importante remover o ac. pícrico, para
uma boa coloração, passando por várias
lavagens em água (18h + álcool 50%
30min) ou álcool 50% (4-6h)
Técnicas Histológicas
• Fixador de BOUIN
Depois pode ser guardado em 70% álcool
• Se não remover adequadamente o
ácido pícrico, o tecido pode deterioar, até
mesmo em soluções de álcool ou no bloco
de parafina
• Para invertebrados, peixes, anfíbios e
repteis usar na 1hora a 4oC
Técnicas Histológicas
• Fixador de BOUIN (Variante para rim e fígado)
ácido pícrico………………………………...1 mg
Formalina 37-40%........................................60 ml
Álcool 80%..............………………………150 ml
Dissolver o ácido pícrico em álcool e depois juntar a
formalina. Antes do uso, adicionar 2 ml de ácido
acético glacial para cada 28 ml de solução.
• O Glicogênio do tecido hepático é melhor
conservado, se a fixação for a 0-4oC.
• Fragmentos de rim ou fígado, obtidos por biópsia
com agulha, fixam-se em 2-3 horas
• Tempo mais longo torna a peça dura, os cortes
fragmentados e distorção no tecido, além de pouca
afinidade pelos corantes
A e C = formalina
B e D = Bouin
Endométrio de égua
Fixação: 24 horas, Arq. Bras. Med. Vet. Zootec. 56 (1) 2004
Técnicas Histológicas
• Fixador de DAVIDSON
Glicerina………………..400 ml
Formalina…………….…800 ml
Etanol absoluto ……….1200 ml
água destilada ………...1200 ml
• No momento do uso adicionar 1 parte de ácido
acético glacial para 9 partes da solução
• De penetração baixa, tempo de 8 a 24 horas
• De modo geral, causa pouca retração
Técnicas Histológicas
Anestesiar o animal
Abrir o tórax deixando
o coração a descoberto
Fechar as artérias
mamárias e passar um laço
no pedículo do coração
- Introduzir o catéter no ventrículo esquerdo
penetrando na aorta ascendente
- Cortar a veia cava inferior para aspirar o
sangue e abrir imediatamente a perfusão
(fixador) para que o fluxo substitua o sangue