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23/01/2019

Nutrição
Materno Infantil
Camila Gomes Komatsu
Nutricionista Clínica Funcional
Mestre em Ciências Nutricionais – UNESP
Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional – VP Centro de Nutrição Funcional
Pós-graduada em Fitoterapia Funcional – VP Centro de Nutrição Funcional
Pós-graduanda em Terapia Vibracional Quântica - Uninter

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Contribuições para a Aula


• Dra. Lenita Salgado
• Dra. Michelle Teixeira
• Dra. Natália Marques

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Infância

Infância
Pré-escolar: 1-6 anos
• Diminuição do apetite
• Redução da velocidade de crescimento
• Neofobia

Escolar: 7-10 anos


• Aumento do apetite
• Sedentarismo
• Aceitação de preparações diferentes
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Alimentação
Oportunidade de estabelecer preferências saudáveis 
PREVINEM doenças na vida adulta !

Podem modular a preferência das crianças pelos alimentos:


Exposição repetido a novos alimentos:
•Bebês  bastam poucas exposições
•2 anos  de 5 a 10 exposições
•De 3 a 4 anos  mais de 15 exposições

Appetite 59 (2012) 818–825 7


Advances in Pediatrics, 2009 56, 107–133.

Neofobia

Janela de oportunidade para promover


preferências alimentares

Envolver criança nas compras e preparos dos


alimentos saudáveis

Appetite. 2017 Sep 13. pii: S0195-6663(17)30782-1. doi: 10.1016/j.appet.2017.09.008.


8
Curr Nutr Rep. 2017;6(2):190-196. doi: 10.1007/s13668-017-0203-0.

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Crianças sensíveis ao gosto


Tasters amargo  maior aceitação de
alimentos amargos (crucíferas)

Preferência e maior consumo de


Nontasters gorduras  maior risco de
obesidade; requer maior no de
exposições

Aceitação pode ser modulada por meio do líquido


amniótico, leite materno e introdução alimentar 9

Pré-escolar: Problemas mais frequentes

• Introdução de leite de vaca in natura antes de 1 ano

• Inadequação na oferta de alimentos complementares

• Baixa oferta de fontes de carnes

• Dificuldades na transição liquido-sólido

• Necessidade de ingresso precoce no sistema escolar:


creches e pré escolas

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Papel da Escola

1° momento de convívio social  a criança copia o


comportamento dos colegas!
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Prevalência de excesso de peso e obesidade


Crianças de 5 a 9 anos
Excesso de peso
34,8% 32%

10,9% 8,6% 15% 11,9%

ENDEF PNPS POF Meninos


74-75 1989 2008-9 entre 5 e 9
anos

Meninas
Obesidade entre 5 e 9
16,6% 11,8% anos

4,1% 2,4%
2,9% 1,8%

ENDEF PNPS POF


74-75 1989 2008-9 13
*As estimativas do ENDEF não levam em conta domicílios rurais das regiões Norte e
Centro-Oeste. A PNSN não inclui os domicílios rurais da Região Norte. 13

Marcadores de alimentação não saudável, por escolaridade, no Brasil (PeNSE,


2012)

Biscoitos doces 14,5 16,9 14,8 12,6 8,7 32,5

Biscoitos salgados 14,2 14,3 13,8 13,3 9,4 35,1

Embutidos 25,7 22,7 17,6 12,6 6,8 14,7

Guloseimas 11,6 15,1 12,4 11,4 8,3 41,3

Refrigerante 13,9 15,0 15,0 13,4 9,5 33,2

Salgado de pacote 39,7 20,3 12,9 8,8 5,3 13,0

Salgados fritos 26,0 21,0 17,3 13,0 6,8 15,8

0 20 40 60 80 100

Nenhum dia 1 dia 2 dias 3 dias 4 dias 5 dias ou mais 14

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Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2012

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BISCOITO DE POLVILHO BISCOITO RECHEADO BISCOITO TIPO BISCOITO DE BISCOITO TIPO


WAFER MAISENA CREAM CRACKER

Porção 30g 30g 30g 30g 30g


3 unidades 2 unidades 2 unidades 7 unidades 4 unidades
Valor energético 127kcal = 532kJ 143 kcal = 601 kj 162Kcal = 680kJ 134Kcal = 563kJ 124 kcal = 521 kJ

Gorduras Totais 5g 6,4g 9,7g 4,3g 3,6g

Gordura Saturada 0,8g 2,9g 4,2g 1,9g 1,5g

Carboidratos 21g 20g 17g 21g 19g

Proteínas 0g 1,9g 1,5g 2,3g 3,8g

Fibra 1,7g 1,0g 0,9g 0,7g 1,3g


Sódio 280mg 61mg 84mg 102mg 176mg

Ingredientes Polvilho, ovos, gordura Farinha de trigo rica com Açúcar, gordura Farinha de trigo rica Farinha de trigo rica com
vegetal hidrogenada, sal ferro e ácido fólico, vegetal, farinha de com ferro e ácido fólico, ferro e ácido fólico, gordura
refinado, soro de leite em pó. açúcar, gordura vegetal, trigo enriquecida com açúcar, amido de milho, vegetal, malte, leite em pó,
cacau em pó, leite em pó, ferro e ácido fólico, gordura vegetal, açúcar açúcar, sal, fermento
açúcar invertido, malte, cacau, óleo vegetal, invertido, leite em pó, biológico e fermento
maltodextrina, amido de sal, amido, malte, sal, fermentos químico: bicarbonato de
milho, sal, corante caramelo III, químicos: bicarbonato sódio e fosfato
emulsificantes: estearoil- aromatizante, de sódio, bicabornato de monocálcico.
2-lactil lactato de cálcio e emulsificante lecitina amônio e fosfato
lecitina de soja, de soja, monocálcico,
fermentos químicos: antiumectante emulsificante: lecitina
bicarbonato de sódio e carbonato de de soja e
fosfato monocálcico, magnésio e fermento aromatizantes.
acidulante: ácido cítrico e químico bicarbonato
aromatizante. de sódio.
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Porção 200ml 200ml 200ml 200ml 200ml


1 copo 1 copo 1 copo 1 copo 1 copo
Valor energético 78Kcal = 328kJ 110 kcal = 463 kJ 113Kcal = 473kJ 47 kcal = 197 kJ 117Kcal = 491kJ

Gorduras Totais 0g 0g 0g 0,7g 0g

Carboidratos 19g 25g 27g 8,6g 29g


Açúcares: 7,8g Açúcares: 26,24g
Proteínas 0g 0g 0g 1,2g 0,6g

Vitamina C 6,7mg Não informado 48mg 6,8mg Não informado

Fibra 0g 0,7g 0g 0,7g 0g


Sódio 8,3mg 0mg 0mg 19mg 0,86mg

Ingredientes Água, açúcar, sucos de Água, suco Água, suco Água, grãos de soja, Suco de uva integral
maçã, laranja, uva, abacaxi concentrado de laranja, concentrado de uva açúcar líquido invertido,
e maracujá, vitaminas (C, células de laranja, e antioxidante ácido suco de uva
E, B3, A, D, B6 e B12), açúcar, aroma natural, ascórbico. Açúcar concentrado, açúcar,
maltodextrina,
acidulante ácido cítrico, regulador de acidez para reconstituição
vitaminas C, B3, B6, B2 e
aroma sintético idêntico ácido cítrico e do suco concentrado B12, mineral zinco,
ao natural e estabilizante antioxidante ácido estabilizantes pectina e
goma guar. ascórbico. goma guar, corante
antocianinas,
acidulante ácido cítrico,
aromatizantes,
regulador de acidez
ácido málico e
edulcorante sucralose. 18

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Porção 200mL (1 unidade) 75g (1 unidade) 20g (2 colheres de 45g (1pote) 30g - 1 colher de
sopa) sopa
Valor energético 186 Kcal = 781 kJ 41Kcal = 172 kJ 74 Kcal = 311 kJ 44Kcal= 185kJ 82kcal

Gorduras Totais 5,5g - 0g 1,4g 7,6 g

Carboidratos 27g 8g 17g 6,5g 0,6 g

Proteínas 3,5g 1,6g 0,7g 2,8g 2,9 g

Vitamina C 9,0mg - - - -

Fibra 0g - 1,2g - 0g

Sódio 160mg 21mg 29mg - 176 mg

Ingredientes Leite integral reconstituído, açúcar, Leite reconstituído Açúcar, cacau em pó, Leite desnatado, açúcar, preparado de morango Leite integral, creme de
soro de leite em pó, cacau, gordura desnatado, água, xarope de minerais, maltodextrína, (água, frutose, polpa de morango, fosfato tricálcico, leite, cloreto de sódio,
vegetal hidrogenada, extrato de açúcar, açúcar invertido, vitaminas, emulsificante citrato de cálcio, amido modificado, zinco, vitamina e, cloreto de cálcio,
(“-” Não consta malte, vitaminas (C, A e ácido fermento lácteo, sulfato de lecitina de soja, ferro, maltodextrina, vitamina d, acidulante ácido coagulante, fermento
fólico), sal, espessantes: goma zinco, aromatizante e antioxidante ácido cítrico, espessantes goma xantana, lácteo, emulsificantes
no rótulo) guar e carragena, estabilizantes: edulcorante artificial ascórbico e carboximetilcelulose e goma carragena, (450iii, 452i, 451i, 450v
mono e diglicerídeos de ácidos sucralose. NÃO CONTÉM aromatizante. Contém aromatizante, conservador sorbato de potássio e e 451ii), conservadores
graxos, citrato de sódio e lecitina GLÚTEN. Glúten e contém traços de corante natural carmim cochonilha), creme, cálcio, sorbato de potássio e
de soja, aromatizante. CONTÉM leite. cloreto de cálcio, fermento lácteo, quimosina, nisina. NÃO CONTÉM
GLÚTEN. estabilizantes goma guar, carboximetilcelulose, goma GLÚTEN.
carregena e goma xantana. CONTÉM GLÚTEN. PODE
CONTER TRAÇOS DE CASTANHA DE CAJU.

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Circulation. 2016;134:00-00.

Cáries
dentárias
Cancers
Hipertensão associados
a obesidade
Doença
cardiovasc.

Obesidade

• Recomendação:
 Consumo de ≤ 25g/dia de açúcar de adição para as crianças
 Crianças menores de 2 anos devem evitar o consumo
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Seletividade Alimentar
• Recusa alimentar: caracterizado por fazer birras,
demorar a comer, tentar negociar o alimento que será
consumido, levantar da mesa durante a refeição e
beliscar ao longo do dia

• Seletividade alimentar: caracterizada por um consumo


alimentar altamente limitado e extrema resistência em
experimentar novos alimentos.

• Mais frequente em crianças de 4 a 24 meses (19% a


50% dos casos)
J Bras Psiquiatr. 2013;62(2):164-70. 22

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• Crianças que apresentam atraso na introdução de alimentos


sólidos durante o primeiro ano de vida estão mais propensas a
desenvolver comportamentos seletivos ao longo da infância,
sendo estes mais claramente identificados ao redor dos 7 anos
de idade
• O número de exposições ao novo alimento é mais determinante
para a aceitação do que a variedade, sendo importante alternar
as formas de apresentação, preparação e textura

• Algumas crianças mostram-se ansiosas diante de alimentos com


molho ou que são fáceis para se sujar, comportamento que
pode estar associado a mães obsessivas por limpeza ou que não
permitiram ao filho usar as mãos para alimentar-se

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Seletividade x Estado Nutricional


• Estudos indicam uma vasta gama de evidências conflitantes,
com resultados que variaram entre '' Nenhuma associação ''
entre comer exigente e status de peso, associações com
excesso de peso ou abaixo do peso

CHILDHOOD OBESITY August 2016 j Volume 12, Number 4 24

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Sugestão de Cardápio – Lanche Escolar

? 25

Frutas + Castanhas Suco Natural + Bolo


sem glúten Vitamina de Leite
vegetal com
abacate
Sanduíche com Pão Leite de quinua ou
integral e/ou sem amêndoa ou coco
glúten com pasta com cacau em pó + Frutas + Ovos de
de berinjela, alface Pão sem glúten codorna +
e tomate e/ou integral Tomatinho

Suco Natural + Água de coco Cenoura e pepino


Biscoitos de Batata natural + Bolo sem em palitinhos com
doce glúten e/ou integral tahine
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Antropometria

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Antropometria
Ganho de peso:
Melhor indicador do estado nutricional de crianças < 1 ano.
0 a 6 meses - Ganho de peso diário: > 20g (> 600g/mês)
6 meses - Ganho de peso diário: > 15g (> 400 g/mês)

GANHO DE PESO GANHO DE COMPRIMENTO


Intra-uterina 50 cm
Nascimento – 1 ano 7-9 kg 25 cm
1- 2 ano 3,5kg /ano 9 cm
2- 3 ano 2,5 kg/ano 6 a 8 cm/ano
3 ano à puberdade 2 kg/ano 6 a 8 cm/ano
Puberdade 10 a 12 cm/ano
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Peso/Idade
Estatura/Idade
Índices Peso/Estatura
IMC/Idade

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Circunferência Abdominal
Distribuição em percentis da circunferência abdominal segundo gênero e idade

Alto risco DCV

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Dosagens - Nutrientes
Peso (kg) Idade % da dose aproximada do adulto
3 Recém-nascido 12
6 3 meses 18
10 1 ano 28
20 5,5 anos 48
30 9 anos 60
40 12 anos 78
50 14 anos 90
60 Adulto 102
70 Adulto 103
32
Koren, G; 2003. Aspectos especiais de farmacologia perinatal e pediátrica.

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Nome da regra ou Particularidade da regra Fórmula


fórmula
Regra de Clark Peso corporal < 30kg DP = DA x Peso da criança (kg)
70kg
Regra de Law < 1 ano de idade DP = idade da criança (meses) x DA
150
Fórmula de Young 1 a 12 anos de idade DP = idade da criança (anos) x DA
(idade da criança + 12)

Semin. Fetal Neonatal Med., [S.l.], v. 11, p. 227-231, 2006.

33

Obesidade
15% das crianças no
Brasil acima do peso!
(Abeso)

• DM2
• HAS
• Dislipidemia/DCV
• Problemas de saúde mental
• Desordens do sono
• Problemas em articulações e ossos
• Doenças Pulmonares e gastrointestinais
Orthop Nurs. 2017 May/Jun;36(3):194-200. doi: 10.1097/NOR.0000000000000346 34
Appetite. 2015 Oct 1; 93: 3–12. . doi: 10.1016/j.appet.2015.03.028

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Diagnóstico

(Abeso)

35

Pediatr Clin North Am. 2011 Dec; 58(6): 1333–1354. doi: 10.1016/j.pcl.2011.09.006 36

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Micronutrientes

Mediators Inflamm. 2014;2014:849031. doi: 10.1155/2014/849031.

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Mediators Inflamm. 2014

Magnésio aumenta
secreção de
adiponectina

Ital J Pediatr. 2014; 40: 20.


doi: 10.1186/1824-7288-40-20

Qualidade
Nutricional

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Ferro

Anemia:
47,4% de pré-escolares
25,4% de escolares

-Diminuição da mielinização
-Mudanças no metabolismo da dopamina
-Mudanças no metabolismo energético do hipocampo  memória

J Dev Behav Pediatr. 2017 Jul 25. doi: 10.1097/DBP.0000000000000482.


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Ferro
Sociedade Brasileira de Pediatria

40

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Ferro
Sociedade Brasileira de Pediatria

• A anemia ferropriva é uma doença muito prevalente e deve ser prevenida e tratada
precocemente devido às suas repercussões em curto e longo prazo na saúde do
lactente, destacando prejuízo do desenvolvimento motor e intelectual
• A alimentação saudável tem papel fundamental na sua prevenção,
destacando-se:
- O aleitamento materno exclusivo até seis meses, e até dois anos ou
mais, com alimentação complementar adequada e os cuidados na preparação e higiene
dos alimentos (evitar contaminação).
- Introdução de alimentação complementar aos seis meses de vida,
com carne bovina desde o início (70 a 100 g ao dia). Evitar alimentos que prejudiquem a
absorção de ferro na dieta.

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Ferro
Sociedade Brasileira de Pediatria
- Estimular o consumo de alimentos que facilitem a absorção de ferro da dieta.
- Não utilizar leite de vaca integral para lactentes menores de um ano e limitar a ingestão de
700 mL/dia para crianças maiores de um ano
• A partir da interrupção do aleitamento materno exclusivo e introdução da alimentação
complementar, recomenda-se a utilização diária de 1 mg de ferro elementar/kg/dia de
ferro até os dois anos de idade para crianças nascidas a termo
• Recomenda-se a triagem diagnóstica entre 9 a 12 meses por meio da dosagem da
hemoglobina sérica, repetindo-se essa dosagem após seis meses, e anualmente entre 2 e
5 anos (hemoglobina < 11 mg/dL = anemia)
• Recomenda-se a triagem antes dos 6 meses de idade para recém nascidos
prematuros e de baixo peso ao nascer
• Para o tratamento da anemia ferropriva recomenda-se o uso de sais de ferro 3 a 5 mg de
ferro elementar/kg/dia (fracionado de 2 a 3 vezes) por 3 a 4 meses, com a primeira
reavaliação (dosagem de hemoglobina) após 4 semanas. Deve-se realizar, também, a
orientação nutricional para uma alimentação com alta biodisponibilidade de ferro. 42

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Zn suplementado Multivitamínico (C, E, B2, B3,


isoladamente  risco de B6, B9 e B12) melhorou
deficiência de Ferro status de Ferro

Ideal máximo de:


5 Zn: 1 Fe

43

Vitamina A
Ministério da Saúde

Suplementação de mega doses em área de


hipovitaminose (inclusive em crianças amamentadas):

100.000UI  crianças de 6-11 meses de idade

200.000UI  crianças de 12 a 59 meses de idade

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Alergia Alimentar
- Resposta Imunológica anormal à um alimento
- Pode ser mediada por IgE ou outras Imunoglobulinas
- Aumento dramático nos últimos 20 anos
- Principais alimentos alergênicos: leite e derivados, trigo, soja,
amendoim, peixes e crustáceos, castanhas
- Crianças são mais suscetíveis

Ann Nutr Metab. 2018 Apr 9;72 Suppl 3:27-39. doi: 10.1159/000487380
Rev Bras Promoç Saúde, Fortaleza, 30(3): 1-3, jul./set., 2017 45

Nature Reviews Disease Primers. 04 January 2018. doi:10.1038/nrdp.2017.98


46

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NASCIMENTO

Proteínas
da dieta

INFLAMAÇÃO “FISIOLÓGICA”
RESPOSTA TH1

Balanço TH1/TH2 Desbalanço TH1/TH2


“Normalidade” ALERGIA

Revista Médica Clínica Las Condes


2011;22:184-9 - DOI: 10.1016/S0716- Sabrá, A. Manual de Alergia Alimentar.
8640(11)70411-4
47

Padrão normal da imunidade até 5 anos, dependente de tabaco,


amamentação, ômega-3, microbiota, probiótico e exposição aos alérgenos

J Pediatr Gastroenterol Nutr. 2008. doi: 10.1097/01.mpg.0000338815.05428.0f.


48

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Amamentação/
Fórmula
hidrolisada

Introdução
Hipótese
precoce dos
da Higiene
Alergênicos

Prevenção
Alergia
Alimentar Suplement
Parto ação de w-
3 na mãe

Pré-
Probióticos
Vit D

Ann Nutr Metab. 2018 Apr 9;72 Suppl 3:27-39. doi: 10.1159/000487380
Curr Allergy Asthma Rep. 2018 Apr 5;18(4):27. doi: 10.1007/s11882-018-0780-z. 49
J Pediatr Gastroenterol Nutr. 2008. doi: 10.1097/01.mpg.0000338815.05428.0f.

TRATAMENTO
Identificação e retirada dos
alimentos alergênicos

Correção das deficiências


nutricionais

Teste de provocação

50

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Infecções Respiratórias de Repetição

• Ausência de quaisquer doenças de base que


justifiquem as infecções de repetição
(imunodeficiência primária ou secundária, fibrose
cística, malformações das vias aéreas, síndrome dos
cílios imóveis);
• Presença de, no mínimo, uma das seguintes
condições:
1) 6 ou mais infecções respiratórias por ano;
2) 1 ou mais infecções respiratórias mensais;
3) 3 ou mais infecções anuais do trato respiratório
inferior

51
Sociedade Brasileira de Pediatria - http://www.sbp.com.br/fileadmin

Infecções Respiratórias

Adv Nutr. 2014 Nov; 5(6): 702–711. doi: 10.3945/an.114.006361 52

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53

Ômega-3

Ômega-6 como fator de risco


para alergias
Proteção pelo Ômega-3
54
Nutrients. 2017 Jul 21;9(7). pii: E784. doi: 10.3390/nu9070784.

27
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Infecções Respiratórias
Probiótico
Glutamina
Pensar em:
• Zn
• Vit A
• Se
• Arginina
• NAC

Ômega-3 Vitamina D

55
Front Pediatr. 2016; 4: 108. doi: 10.3389/fped.2016.00108

ZINCO

2 Grupos
Crianças 6-12 meses 5mg óxido de Zinco
525mg carbonato de cálcio
70UI vitamina D

56

28
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Suplementação de Zinco
em crianças de 2-59 meses

41% a Prevalência de Pneumonia

- Melhora nas infecções respiratórias de vias superiores


- Doses variaram de 10-70mg/dia, por 4-24 meses
57

VIT D J Pediatr. 2017 Aug;187:323-327. doi: 10.1016/j.jpeds.2017.04.061.

Deficiência de VitD (<20ng/mL) associada à


maior admissão na UTI e ventilação mecânica
em crianças <5 anos com vírus
sincicialrespiratório e metapneumovírus
58

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Deficiência de vitD (<10ng/mL) aumenta risco de infecções


respiratórias agudas do trato inferior, em crianças de 6-30 meses 59

Probióticos

Grupo suplementado
(crianças de 3-6 anos): Diminuição da taxa
• L. acidophilus de IRTS, no de dias
• B. bifidum com sintomas e
• B. animalis faltas escolares
• 50mg vit C

60

30
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VIT C

61

Própolis e
Geléia Real

- Rico em taninos, antraquinonas,


saponinas, flavonoides e
alcaloides
- Atividade antimicrobiana contra
leveduras, fungos e bactérias
Gram+ (verde e vermelha)

- Possui peptídeos antimicrobianos


- Ação contra leveduras, e bactérias
Gram + e -

Ótima associação de Echinacea, própolis e vit C 62

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Déficit de Atenção/TDAH

TDAH:
• Hiperatividade
• Impulsividade
• Consequências acadêmicas,
sociais e familiares
• Relação com aditivos
alimentares (corantes e
benzoato de potássio)e metais
tóxicos (Pb, Ar, Al, Hg, Cd)

Neural Plast. 2016; 2016: 1320423. doi: 10.1155/2016/1320423


Health Psychol Res. 2015 Sep 30; 3(2): 2115. doi: 10.4081/hpr.2015.2115 63

Proteção:

• Altos níveis de ferro, zinco e ác


graxos poliinsaturados

Efeitos adversos:

• Corantes
• Conservantes
• Açúcar

J Affect Disord. 2019 Jan 15;243:290-296. doi: 10.1016/j.jad.2018.09.051 64

32
23/01/2019

Eur Child Adolesc Psychiatry. 2014 Jul;23(7):519-29. doi: 10.1007/s00787-014-0522-2.

Programação Metabólica:
- Infecção por vírus (varicela,
rubéola, enterovirus,
herpes, influenza A)
- Desbalanço Th1/Th2 na
mãe
- Stress materno

65

AFC – Exposição a
tartrazina ou
combinação de
corantes por 1-42dias
FFD – Dieta composta
por cordeiro, frango,
batata, arroz, banana,
maçã e brássicas por
9-28 dias 
individualização
PUFA – w-3, w-6 ou
combinação por 4-16
semanas, em doses
de 2,7-2.800mg/dia
66

33
23/01/2019

J Can Acad Child Adolesc Psychiatry. 2016 Spring;25(2):87-96.

Relação ômega 6/ômega 3

67

Relação AA/EPA

AA e EPA – ômega-6 e ômega-3 ativos no cérebro

68

34
23/01/2019

• Melhora falta de
atenção e sintomas
Suplementação com gerais
EPA
• Hiperatividade
(>500mg)

- EPA e DHA incorporam-se na membrana celular, modulando


lipid rafts, afetando a função do transportador de dopamina

69

Pinus pinaster, Hypericum


perforatum,Ginseng, Ginkgo
biloba, Bacopa, Valeriana,
Rhodiola
Fitoterápicos

Ômega-3 Magnésio
Glicina, Theanina, Tirosina, Serotonina
Taurina, SaMe, Carnitina,
GABA, 5HTP
Aminoácidos B6

TDAH
Síntese de
norepinefrina e Ferro Vit C Inflamação/
dopamina Antioxidante
Energia
Mitocondrial Zinco ALA
Cálcio
Energia
Mitocondrial

Neural Plast. 2016; 2016: 1320423. doi: 10.1155/2016/1320423 70

35
23/01/2019

Fitoestrógenos
2017 Jul 20:1-10. doi: 10.1080/09637486.2017.1353955.

• Fitoestrógenos são metabolizados pela microbiota


intestinal, que fica madura por volta dos 3 anos de idade

• Crianças <3a possuem metabolismo dos fitoestrógenos


diferente dos adultos?

71

Isoflavonas
Alimentos

Equol  benefícios da soja


LM – 50%
Fórmula – 25%
72

36
23/01/2019

Ácido Elágico

73

Lignanas

74

37
23/01/2019

Exames Laboratoriais
Hemácia
Hemoglobina
6 meses – 2 anos 3,7-5,3
2 meses 9-14
2-6 anos 3,9-5,3
6-12 anos 11,5-15,5
6-12 anos 4-5,2
12-18 anos Meninos: 13-16
12-18 anos Meninos: 4,5-5,3 Meninas: 12-16
Meninas: 4,1-5,1

VCM (Volume Corpuscular Médio) HCM (Hemoglobina Corpuscular Média)


6 meses – 2 anos 70-82 6 meses – 2 anos 23-31
6-12 anos 77-95 6-12 anos 25-33
12-18 anos Meninos: 78-98 12-18 anos 25-35
Meninas: 78-102
75

Exames Laboratoriais

Glicemia de jejum (mg/dL) PerfilLipídico (mg/dL)


<100 Adequado Colesterol total <150
100-126 Duvidoso (ampliar LDL-c <100
investigação) HDL-c ≥45
> 126 DM Triglicerídeos <100

ALT ou TGP (U/L)


<40 Desejável
76

38
23/01/2019

Caso Clínico - Pediatria


• M.P.P., 4 anos,
• Falta de apetite, prejudicando crescimento e
desenvolvimento
• Infecções respiratórias recorrentes
• Alergias na pele eventuais
• Criança dramática e chorona

77

Fisiologia e Função: Organizando os desequilíbrios clínicos do Paciente


Assimilação Defesa e Reparo
Antecedentes Alergias
Estufamento
Não foi abdominal respiratórias e
amamentado Obstipação dermatites
Estrutura Energia

Gatilhos Baixo peso e Sintomas Falta de energia


Disbiose estatura para o tempo todo
depressivos
idade
Comunicação Biotransformação
Mediadores Transporte
Excesso de ABO Excesso de
medicamentos

Relacionamentos
Sono e Exercício e Nutrição e
Choros em excesso
Relaxamento Movimento Hidratação
Má nutrição
Estresse Criança muito
Má qualidade Falta de
quieta
do sono ânimo

78

39
23/01/2019

79

Adolescência

80

40
23/01/2019

Definição
• Fase inicial 10-14 anos de idade

• Fase final  15-19 anos

Puberdade  conjunto de transformações


biológicas da adolescência

• 2º Período de vida extra uterina em que crescimento tem sua


velocidade máxima
• Aumento de 20% da estatura e 50% do peso corporal
81

Principais Características
 Jejum prolongado

 Lanches substituindo refeições


 dietas hipercalóricas - gordura (saturadas), proteína
 pobre em vitaminas, minerais, fibras

 Controle de peso inadequado

 Uso indiscriminado de substâncias

 Hidratação inadequada
82

41
23/01/2019

Antropometria

IMC

83

84

42
23/01/2019

85

Maturação Sexual
• Classificação da maturação sexual para os estágios de Tanner

SEXO ESTÁGIO CLASSIFICAÇÃO


Feminino Mamas estágio M1 Impúberes
Mamas estágio M2 a M5 Púberes
Masculino Genitália estágio G1 Impúberes
Genitália estágio G2 a G5 Púberes

• Os parâmetros não são utilizados de maneira isolada porque o


tamanho das mamas pode ser mascarado por exemplo por
gordura em função de excesso
86

43
23/01/2019

Mamas (sexo feminino)

M1 Mama infantil, com elevação somente da papila.


M2 Broto mamário: aumento inicial da glândula mamária, com elevação
da aréola e papila, formando uma pequena saliência. Aumenta o
diâmetro da aréola, e modifica-se sua textura.
M3 Maior aumento da mama e da aréola, mas sem separação de seus
contornos.
M4 Maior crescimento da mama e da aréola, sendo que esta agora
forma uma segunda saliência acima do contorno da mama.
M5 Mamas com aspecto adulto. O contorno areolar novamente
incorporado ao contorno da mama.

87

Genitais (sexo masculino)

G1 Pênis, testículos e escroto de tamanho e proporções infantis.


G2 Aumento inicial do volume testicular (>4ml). Pele escrotal muda de
textura e torna-se avermelhada. Aumento do pênis mínimo ou ausente.
G3 Crescimento peniano, principalmente em comprimento. Maior
crescimento dos testículos e escroto.
G4 Continua crescimento peniano, agora principalmente em diâmetro, e
com maior desenvolvimento da glande. Maior crescimento dos
testículos e do escroto, cuja pele se torna mais pigmentada.
G5 Desenvolvimento completo da genitália, que assume tamanho e
forma adulta.

88

44
23/01/2019

Pêlos púbicos (ambos os sexos)

P1 Ausência de pêlos pubianos. Pode haver uma leve penugem semelhante à


observada na parede abdominal.
P2 Aparecimento de pêlos longos e finos, levemente pigmentados, lisos ou
pouco encaracolados, principalmente na base do pênis (ou ao longo dos
grandes lábios).
P3 Maior quantidade de pêlos, agora mais grossos, escuros e encaracolados,
espalhando-se esparsamente pela sínfise púbica.
P4 Pêlos do tipo adulto, cobrindo mais densamente a região púbica, mas ainda
sem atingir a face interna das coxas.
P5 Pilosidade pubiana igual a do adulto, em quantidade e distribuição,
invadindo a face interna das coxas.
P6 Extensão dos pêlos para cima da região púbica.
89

Maturação sexual

www.jped.com.br 77(Sup2), 2001


90

45
23/01/2019

Maturação sexual

www.jped.com.br 77(Sup2), 2001 91

Consumo Alimentar
• Baixo consumo de frutas, verduras e
legumes;
• Alto consumo de bebidas adoçadas
• Alto consumo de fast-food
• Longas horas de jejum (TV, pular
café da manhã)

Desequilíbrio Nutricional e
Ganho de Peso Excessivo
92
Korean J Pediatr. 2011 Jul; 54(7): 287–291. doi: 10.3345/kjp.2011.54.7.287

46
23/01/2019

Nutrientes na Adolescência

As maiores prevalências de
inadequação foram observadas para
cálcio (> 95%), fósforo (entre 54% e
69%) e vitaminas A (entre 66% e 85%),
E (100%) e C (entre 27% e 49%).
Mais de 70% dos adolescentes
apresentaram consumo de sódio superior
a
ingestão máxima tolerável.

93
Rev Saúde Pública 2013;47(1 Supl):212S-21S

Puberdade Precoce
Obesidade

Vit D DES, BPA,


Ftalato

Puberdade
Precoce
Ômega Leptina
-6

Fito Metais
tóxicos
estrógenos
(cádmio)
Ann Pediatr Endocrinol Metab. 2014 Jun; 19(2): 91–95. doi: 10.6065/apem.2014.19.2.91
Annu Rev Pharmacol Toxicol. 2012;52:455-79. doi: 10.1146/annurev-pharmtox-010611-
94
134659

47
23/01/2019

Annu Rev Pharmacol Toxicol. 2012;52:455-79. doi:


10.1146/annurev-pharmtox-010611-134659 95

Massa Óssea

96
J Adolesc Health. 2013 Apr; 52(4): 379–381. doi: 10.1016/j.jadohealth.2013.01.016

48
23/01/2019

97

Cálcio
Cromo Boro

Fluor Cobre

Manganês Muito além do


Ferro
Osso cálcio!
Magnésio Selênio

Potássio Sódio

Vanádio Zinco

98

49
23/01/2019

Nutrients. 2017 Mar 3;9(3). pii: E229. doi: 10.3390/nu9030229. 99

Uso de ACO
• Milhares de adolescentes engravidam acidentalmente

• Imaturidade biológica pode levar a baixo peso, nascimento pré-termo


e pré-eclampsia

• Uso de anticoncepcional oral combinado leva a um risco


aumentado de AVC, inclusive aqueles com dosagem hormonal
menor, independente do tempo de uso. O mesmo ocorre com o uso
do adesivo anticoncepcional e anel vaginal

• Maior número de abortos e doenças sexualmente transmissíveis

Am J Obstet Gynecol. 2017 May 31. doi: 10.1016/j.ajog.2017.05.059


Rev Bras Enferm. 2017 May-Jun;70(3):647-655. doi: 10.1590/0034-7167-2016-0056
100
Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2014 May;176:142-8. doi: 10.1016/j.ejogrb.2014.01.024.

50
23/01/2019

N Engl J Med. 2017 Dec 7; doi: 10.1056/NEJMoa1700732.

• 1,797,932 mulheres de 15-49 anos de idade


acompanhadas por 10,9 anos

Risco para CA mama:

9% no uso de menos de 1 ano

38% no uso de mais de 10 anos


101

• Vit C Reações adversas:


• Vit E • Edema
• B1, B2, B3, B6, B9 e B12 • Aumento do volume
• Mg das mamas
• Se • Mastalgia
• Zn • Náusea,vômitos e
cefaleia
• Aumento do peso
• Fe corporal
• Cu • Candidíase
• VitK • Amenorréia
• Betacaroteno  vit A • Ansiedade, depressão
• Melasma
Nutrients. 2014 Sep; 6(9): 3353–3362. doi: 10.3390/nu6093353
Eur Rev Med Pharmacol Sci 2013; 17 (13): 1804-1813
102
Nutrients. 2013 Sep; 5(9): 3634–3645. doi: 10.3390/nu5093634

51
23/01/2019

Efeito do uso crônico de anticoncepcional


• Agrava resistência insulínica

• Depleta todo complexo B, principalmente B6 (aumenta homocisteína);

• aumenta estrógeno e desequilibra o ciclo da ovulação: aumenta SHBG


(globulina ligadora de horm. sexual) que tem muita afinidade pela
testosterona; se aumenta SHBG pelo uso crônico, diminui a testosterona
livre e isso pode diminuir libido, aumentar flacidez, celulite;

• Diminui vitamina C e zinco sérico  prejudica enzimas que destoxificam


hormônio

•oferecer indol-3-carbinol para aumentar CYPs


•otimizar destox com chá verde, silimarina
•repor nutrientes
•melhorar intestino
103

IG da Dieta
• Melhora da severidade
• Diminui andrógenos
• Diminui tamanho das glândulas
sebáceas

Consumo de Lácteos
• Maior relação com leite desnatado
• Pouca relação com queijos e
iogurte
104

52
23/01/2019

NUTRIÇÃO X ACNES
Estudo com 45 participantes com acne leve:
- omega 3 (2 g de eicosapentaenóico e ácido docosahexaenóico)
- ácido γ-linoleico (óleo de borragem contendo 400 mg de ácido γ-
linoleico).
Após 10 semanas as acne diminuíram significativamente (redução da
interleucina- 8) .
JUNG, J.Y., KWON,H.H. et al. Effect of dietary supplementation with omega-3 fatty acid and gamma-linolenic acid on acne
vulgaris: arandomised, double-blind, controlled trial. Acta Derm Venereol; Sep;94(5):521-5, 2014.

Baixos níveis séricos de ZINCO estão relacionados com a severidade e tipo de lesões de
acne
ROSTAMI, M.M., SAFAVI, A.N. et al. Correlation between the severity and type of acne lesions with serum zinc levels in patients with acne vulgaris.
Biomed Res Int; 2014:474108, 2014.

EGCG em 8 semanas reduziu significativamente as acnes, reduzindo a inflamação, através


da da modulação da AMPK-SREBP-1 e inibição do NF-kB

YOON,J.Y., KWON,H.H. et al. Epigallocatechin-3-gallate improves acne in humans by modulating intracellular molecular targets and inhibitingP. acnes. J
Invest Dermatol; 133(2):429-40, 2013.

Vitamina A (ácido all-trans retinóico) e vitamina D (1,25-di-hidroxivitamina D3) podem


ser ferramentas eficazes para modular doenças mediadas por Th17, tais como acne.
AGAK,G.W., QIN,M. et al. Propionibacterium acnes Induces an IL-17 Response in Acne Vulgaris that Is Regulated by Vitamin A and Vitamin D. J Invest
Dermatol. 134(2):366-73, 2014.
105

ISOTRETINOÍNA X ACNES

Após 6 meses de tratamento com ISOTRETINOÍNA houve redução das vitaminas B12 e B9.
Nutrientes fundamentais para a a manutenção de diversas vias metabólicas.

Doenças cardiovasculares, neurológicas, psicológicas, hematológica, gastrointestinal,


locomotora (músculo-esquelético) e sistemas imunológicos. 106

53
23/01/2019

Caso Clínico - Adolescência


• G.R., 17 anos,
- Perda de peso por conta de medicação (Venvanse - (dimesilato
de lisdexanfetamina) para TDAH
- Déficit de crescimento desde os 7 anos (acompanha com
endócrino)
- Cirurgia para retirada do apêndice – muito inflamado;

107

Fisiologia e Função: Organizando os desequilíbrios clínicos do Paciente


Antecedentes Assimilação Defesa e Reparo
Amamentado até Disbiose
os 5 meses; nasceu Alteração na
permeabilidade intestinal
com 8 meses
Estrutura Energia
Gatilhos
Unhas fracas e Timidez, Atividade física
Disbiose
estriadas ansiedade sem orientação
Má-alimentação

Comunicação Biotransformação
Mediadores Transporte Uso crônico de medicação
Acne Alta exposição à
xenobióticos alimentares

Exercício e Nutrição e
Sono e Hidratação Relacionamentos
Movimento Estresse
Relaxamento Má nutrição Tímido
Falta de Pouca hidratação Cobrança por ir
Bom
ânimo mal na escola

108

54
23/01/2019

Refeição Alimento
Desjejum Leite com nescau
Colação Pão de queijo e 1 coca às vezes
Almoço Carne, salada (não consegue comer qdo toma
o remédio junto); arroz e às vezes caldo de
feijão; batata doce frita;
Coca ou guaraná
Às vezes sorvete
Lanche da Tarde 1 toddynho ou 1 salgadinho (torcida)
Jantar Idem almoço ou arroz com picanha ou filé
mignon ou parmegiana ou isca de frango ou
peixe
109

110

55
23/01/2019

Obrigada!

camila_komatsu
camila_komatsu@yahoo.com.br 111

56

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