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Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Requerimento Energético para Lactentes Segundo a Idade
Idade (anos) Meninos kcal/kg/dia Meninas kcal/kg/dia
Leve Moderada Intensa Leve Moderada Intensa
1-2 82 80
2-3 84 81
3-4 80 77
4-5 77 74
5-6 75 72
6-7 62 73 84 59 69 80
7-8 60 71 81 57 67 77
8-9 59 69 79 54 64 73
9-10 56 67 76 52 61 70
FAO, 2004.
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Consumo Mínimo de Proteína para Crianças até 10 anos para Ambos os Sexos
FAO, 2007.
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Recomendação de Fibras para Crianças
O esquema alimentar recomendado de acordo com as faixas etárias permite o suprimento de todos os
nutrientes necessários ao crescimento e desenvolvimento da criança.
Algumas situações como erros alimentares, mau aproveitamento dos nutrientes, o metabolismo individual e
a depleção das reservas podem atrapalhar o suprimento correto dos nutrientes.
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Suplementação de Macro e Micronutrientes no Pré-escolar e Escolar
Quando a deficiência nutricional está presente, a alimentação por si só não é capaz de restaurar os
depósitos em curto prazo, sendo necessário o uso de suplementos nutricionais:
Ferro
• Suplementação: A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda 1 mg de ferro por Kg de peso para crianças
até 2 anos.
Cálcio
• Situações de restrição por doença instalada ou tratamento (ex: dieta cetogênica)
• AI - 1 a 3 anos → 500 mg
• AI - 4 a 8 anos → 800 mg
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Vitaminas e Minerais que podem estar Deficientes em Dietas de Restrição
Crescimento
• Pré-escolar: 12 meses a 5 anos 11 meses e 29 dias;
• É influenciado por fatores genéticos, ambientais e psicológicos;
• Na ocorrência de déficit nutricional em qualquer idade, a altura não sofre impacto imediato, mas o peso
sim;
• Perigo da desnutrição crônica;
• para avaliar a velocidade de crescimento linear, deve-se observar um período superior a um ano, devido às
flutuações no ganho de estrutura;
• 12 - 24 meses: há um ganho de 12 cm no comprimento e 5 cm de perímetro cefálico.
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Nutrição do Pré-escolar
Crescimento
• 2 - 3 anos: há um ganho de 10 cm no comprimento e o aumento encefálico passa a ser bem pequeno;
• Até dois anos de vida, o crescimento reflete as condições de nascimento (gestação) e ambientais
(nutrição). Ex.: criança magrinha ou pequena;
• Só a partir dos dois anos de idade que o potencial genético passa a ter impacto sobre o crescimento da
criança (projeção até a fase pré-puberal).
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Nutrição do Pré-escolar
Crescimento
• Do 1º ao 3º ano de vida, ocorrem modificações importantes no formato corporal:
As pernas tornam-se mais longas e a criança começa a perder a gordura do bebê (aos 6 meses representa
25% do peso total)
Ocorre desenvolvimento da massa muscular que corresponde à metade do peso ganho nesse período
A erupção dentária, importante índice de maturação, pode ser relacionada, quando atrasada, com alguns
tipos de atraso no crescimento
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Nutrição do Pré-escolar
Crescimento
• Cronologicamente, espera-se que os incisivos centrais inferiores e superiores e aparecem ao redor dos seis
meses, seguidos pelos incisivos laterais (8 meses), primeiros molares (14 meses), caninos (18 meses) e
segundos molares (24 meses).
• Aos 12 meses a criança tem de 6 a 8 dentes, e passa ter a dentição completa (22 dentes), aos 3 anos.
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Nutrição do Pré-escolar
Crescimento
• Para ambos os sexos até a puberdade, a partir dos 3 ou 4 anos, a crianças apresenta velocidade constante
de crescimento, apresentando ganho médio de 2 a 3 Kg 3 5 a 7 cm por ano.
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Nutrição do Pré-escolar
• É necessário que existam estímulos ambientais que capacitem a criança a adquirir e aprimorar habilidades
funcionais
• Esses estímulos são essenciais e devem ser adequados às etapas já superadas pela criança
• A estimulação muito precoce pode gerar tensões na criança e na família e atuar negativamente no
desenvolvimento
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Nutrição do Pré-escolar
• Aos 18 meses a crianças apresenta habilidade para manipular talhares de mesa que não confiram riscos de
ferimentos, expressa frases simples e já apresenta bom repertório de palavras
Energia
• A saúde na idade pré-escolar refletirá na adolescência e na vida adulta, sendo fundamental que sejam
atendidas as exigências nutricionais nesta faixa etária.
• Observe o paciente!
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Recomendações Nutricionais para Crianças
Energia
Recomendação pela FAO/OMS em 1985
Idade (anos) Energia (kcal/kg/dia)
Pré-escolar Meninos Meninas
1-2 104 106
2-3 104 102
3-4 99 95
4-5 95 92
5-6 92 88
A fibra pode reduzir a energia disponível nos alimentos em até 6%. Portanto, ao realizar o cálculo de ingestão
de energia, deve-se corrigi-lo em função do teor de fibras da dieta:
- Dieta com quantidade moderada de fibra: GET x 1,025
- Dieta com quantidade excessiva de fibra: GET x 1,05
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Recomendações Nutricionais para Crianças
Proteínas
A correção de acordo com a digestibilidade (quantidade de tanino, fibras, etc.) da dieta brasileira (82%)!
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Recomendações Nutricionais para Crianças
Micronutrientes
Cálcio 1 a 3 anos = 500 mg/dia
4 a 6 anos = 800 mg/dia
- Importante na formação dos ossos e dentes;
- Nas crianças em idade pré-escolar, cerca de 100 mg de cálcio são incorporados aos ossos diariamente.
• Fontes: produtos lácteos (55% da ingestão de cálcio), vegetais de folhas verdes, leguminosas, tofu, ovos,
mariscos, nozes e castanhas
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Recomendações Nutricionais para Crianças
Micronutrientes
Cálcio
- É importante considerar que a criança na idade pré-escolar apresenta capacidade gástrica reduzida, e que a
obtenção de cálcio de outras fontes que não os produtos lácteos pode exigir quantidade de alimentos maior
do que a que ela pode tolerar.
• Função do nutricionista: informar outros tipos de fonte, inclusive dos derivados e preparações.
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Recomendações Nutricionais para Crianças
Micronutrientes
Ferro
- Há uma rápida mobilização de reservas que ocorre para acompanhar o crescimento.
- O suprimento é muito importante para evitar a anemia (comum entre crianças de 0 a 5 anos), que
prejudica o crescimento e o desenvolvimento normais e a capacidade de aprendizagem.
• Cuidado:
- Desmame precoce;
- Excesso de leite em substituição as principais refeições.
• Fontes:
- 15% a 20% de absorção: carnes, peixe e frango;
- 5% a 10% de absorção: leite, ovos, vegetais e grãos.
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Recomendações Nutricionais para Crianças
Micronutrientes
Ferro
- Suplementação: a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda 1 mg de Ferro por kg de peso para crianças
até 2 anos.
Micronutrientes
Vitamina A
- Importante na redução da gravidade das doenças e a mortalidade nas crianças, devido ao seu importante
papel no sistema imunológico.
- Aumenta os níveis séricos de ferro, a concentração de hemoglobina, de transferrina e hematpocrito, pois
na deficiência, os depósitos de ferro não são mobilizados.
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Recomendações Nutricionais para Crianças
Micronutrientes
Zinco
- A síntese protética é dependente de inúmeras enzimas que contem zinco, sendo o sistema imune, a pele e
o trato gastrointestinal os tecidos com a maior taxa de síntese.
- A deficiência está associada à anorexia, ao atraso no crescimento, à deficiência no sistema imunológico e
ao atraso da maturação sexual.
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Recomendações Nutricionais para Crianças
Práticas Alimentares
- A formação dos hábitos alimentares inicia-se com a bagagem genética que interfere nas preferências
alimentares, e que vai sofrendo diversas influências do meio ambiente: o tipo de aleitamento recebido nos
primeiros 6 meses de vida; a forma como os alimentos complementares foram incluídos no primeiro ano de
vida; experiências positivas e negativas quanto à alimentação ao longo da infância; hábitos alimentares e
condições socioeconômicas entre outros.
- As recomendações nutricionais e os hábitos alimentares devem convergir para um único fim: o bem-estar
físico e social da criança.
- As necessidades nutricionais de cada criança podem diferir em uma
mesma faixa etária, o que indica a necessidade de análise individualizada.
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Práticas Alimentares na Infância
Características Nutricionais
- Esse período caracteriza-se pela diminuição da velocidade de crescimento e apetite devido a atenção
desviada para outras atividades como andar e mexer em objetos espalhados pela casa.
- Apresenta apetite inconstante.
- Deve-se comentar com os pais que a falta de interesse pela alimentação é natural e que se deve evitar as
famosas chantagens e artifícios para obrigar a criança a comer.
- As atitudes mais comuns, como disfarçar alimentos, distrair a crianças com brincadeiras ou televisão na
hora das refeições, podem gerar uma verdadeira desestruturação do comportamento alimentar normal,
aumentando a rejeição principalmente dos alimentos mais saudáveis.
- Já a inapetência para chamar a atenção, que é muito comum, pode ser resultante da dinâmica familiar, para
a qual esse tipo de comportamento demanda cuidados e atenções adicionais.
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Práticas Alimentares na Infância
Características Nutricionais
- Tomar cuidado com a determinação de alimentos bons ou ruins.
- A restrição de determinados alimentos, comumente preferidos pelas crianças, acaba estimulando o seu
maior consumo.
- Os fatores ambientais exercem papel importante no padrão alimentar das crianças. Os pais devem ser
orientados quanto às porções adequadas para as necessidades nutricionais de seus filhos, afim de evitar o
risco de obesidade.
- A criança já está apta a receber a alimentação normal da família, desde que esta não apresente temperos e
condimentos fortes, de sabor acentuado.
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Práticas Alimentares na Infância
Características Nutricionais
- As mamadeiras precisam ser substituídas pelo copo, para que, aos dois anos de idade, já não seja utilizadas
na alimentação da criança.
- Apresentam interesse em manipular talheres e alimentos com as mãos, e esse processo deve ser
estimulado.
- A preferência por doces e a rejeição do azedo são determinados geneticamente.
- Preferem os alimentos de maior densidade energética, devido a saciedade e garantia do fornecimento de
energia suficiente para as necessidades metabólicas básicas.
- O sistema metabólico e digestivo apresenta funções comparáveis às do individuo adulto.
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Práticas Alimentares na Infância
Inapetência
- É necessário avaliar a criança, se a queixa é consistente, considerando o crescimento, o desenvolvimento,
os hábitos alimentares e parâmetros bioquímicos.
- A falta de apetite verdadeira é caracterizada por ingestão alimentar insuficiente para as necessidades
nutricionais, baixo peso em relação à estatura, diminuição do ritmo de crescimento e independe da
presença da mão ou do local das refeições.
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Práticas Alimentares na Infância
Inapetência Comportamental
- Tem origem na dinâmica familiar.
- A criança deixa de comer para chamar a atenção e observa que essa tática funciona.
- Cria-se um círculo vicioso difícil de ser rompido, pois a mãe teme que seu filho não coma nunca mais, e
permite que ele consuma alimentos de fácil aceitação pela criança, sem nenhuma restrição de horário.
Assim, a criança alimentada com esses produtos vai recusando sequencialmente as refeições.
- A mãe é incapaz de colocar limites e a disciplina necessária para conseguir o rompimento do círculo vicioso
e ela acaba cedendo antes da criança.
- É necessário que o nutricionista observe com cuidado o grau do comprometimento emocional presente na
criança e na família e seu impacto no estado nutricional da criança para o devido encaminhamento a um
especialista da área de psicologia.
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Práticas Alimentares na Infância
Inapetência Orgânica
- Associada à deficiência de micronutrientes, especialmente o ferro.
- A criança tem alimentação homogênea, pobre em qualidade, associada à apatia e desinteresse pela
alimentação de um modo geral, e independe da presença da mãe.
- Se diagnosticada a anemia, é necessária a suplementação medicamentosa e a correção da alimentação,
para que se garanta a ingestão adequada de ferro de boa qualidade.
Nutrição do Escolar
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Crescimento, Desenvolvimento e Aspectos Fisiológicos
Crescimento
- Escolar: 6 anos a 9 anos, 11 meses e 29 dias.
- A criança precede o estirão pubertário e é possível ocorrer o fenômeno da repleção energética:
- Meninos e meninas apresentam maior velocidade de ganho de peso, como uma forma de guardar energia
para ser usada na fase de intenso crescimento pubertário.
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Crescimento, Desenvolvimento e Aspectos Fisiológicos
Crescimento
- Os segmentos do corpo humano apresentam características próprias que podem ser valorizadas durante o
acompanhamento da criança:
• O tronco é maior que os membros inferiores. Essa diferença é compensada aos 12 anos.
- Com relação à dentição definitiva, os primeiros dentes a aparecer são os molares (6 a 7 anos), seguidos
pelos incisivos centrais (7 a 8 anos), incisivos laterais (8 a 9 anos), caninos (10 a 12 anos), e os terceiros
molares, já na faixa dos 17 a 22 anos.
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Recomendações Nutricionais para Crianças
Energia
- Como na fase pré-escolar, a saúde na idade escolar refletirá na adolescência e na vida adulta, sendo
fundamental que sejam atendidas as exigências nutricionais também nesta faixa etária.
- Observe o seu paciente!
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Recomendações Nutricionais para Crianças
Energia
Recomendação pela FAO/OMS em 1985
Idade (anos) Energia (kcal/kg/dia)
Pré-escolar Meninos Meninas
6-7 88 83
7-8 83 76
8-9 77 69
9-10 72 62
A fibra pode reduzir a energia disponível nos alimentos em até 6%. Portanto, ao realizar o cálculo de ingestão
de energia, deve-se corrigi-lo em função do teor de fibras da dieta:
- Dieta com quantidade moderada de fibra: GET x 1,025
- Dieta com quantidade excessiva de fibra: GET x 1,05
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Distribuição de Macronutrientes
- Proteínas: as necessidades são maiores que as do adulto e as crianças também precisam de maior
proporção de aminoácidos essenciais, sendo necessário para isso, que a proporção de proteína de alto valor
biológico seja dois terços do total recomendado.
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Recomendações Nutricionais para Crianças
Proteínas
A correção de acordo com a digestibilidade (quantidade de tanino, fibras, etc.) da dieta brasileira (82%)!
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Recomendações Nutricionais para Crianças
Micronutrientes
Cálcio: 6 a 8 anos = 800 mg/dia
9 a 10 anos = 1300 mg/dia
- Importante na formação dos ossos e dentes.
Fontes: produtos lácteos (55% da ingestão de cálcio), vegetais de folhas verdes, leguminosas, tofu, ovos,
mariscos, nozes e castanhas.
- Na idade escolar, a dificuldade da capacidade gástrica reduzida diminui, sendo a faze em que a criança
consome maior quantidade de alimentos, facilitando a obtenção de cálcio por meio de outras fontes
alimentares.
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Recomendações Nutricionais para Crianças
Micronutrientes
Ferro
- O suprimento é muito importante para evitar a anemia, que prejudica o crescimento e desenvolvimento
normais e a capacidade de aprendizagem.
- Cuidado com o excesso de leite em substituição às principais refeições!
Fontes:
- 15% a 20% de absorção: carnes, peixe e frango;
- 5% a 10% de absorção: leite, ovos, vegetais e grãos.
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Recomendações Nutricionais para Crianças
Micronutrientes
Vitamina A
- Importante na redução da gravidade das doenças e a mortalidade nas crianças, devido ao seu importante
papel no sistema imunológico.
- Aumenta os níveis séricos de ferro, a concentração de hemoglobina, de transferrina e hematócrito, pois na
deficiência, os depósitos de ferro não são mobilizados.
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Recomendações Nutricionais para Crianças
Micronutrientes
Zinco
- A síntese protéica é dependente de inúmeras enzimas que contêm zinco, sendo o sistema imune, a pele e o
trato gastrointestinal os tecidos com a maior taxa de síntese.
- A deficiência está associada à anorexia, ao atraso no crescimento, à deficiência no sistema imunológico e
ao atraso da maturação sexual.
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Suplementos Nutricionais na Infância
- As necessidades nutricionais das crianças saudáveis são influenciadas pela idade, peso, velocidade de
crescimento, metabolismo e atividade física.
- Prescrição pela RDA = 97% a 98% de necessidades atendidas.
- O esquema alimentar recomendado de acordo com as faixas etárias permite o suprimento de todos os
nutrientes necessários ao crescimento e desenvolvimento da criança.
- Algumas situações como erros alimentares, mau aproveitamento dos nutrientes, o metabolismo individual
e a depleção das reservas podem atrapalhar o suprimento correto dos nutrientes.
- A alimentação é fundamental para a preservação das deficiências nutricionais (base).
- Quando a deficiência nutricional está presente, a alimentação por si só não é capaz de restaurar os
depósitos em curto prazo, sendo necessário o uso de suplementos nutricionais.
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Suplementos Nutricionais na Infância
Práticas Alimentares
- As necessidades nutricionais de cada criança podem diferir em uma mesma faixa etária, o que indica a
necessidade de análise individualizada.
Características Nutricionais
- A maior socialização e independência dessa faixa etária promovem a melhor aceitação de preparações
alimentares diferentes e mais sofisticadas.
- O trato gastrintestinal está mais desenvolvido.
- A maior segurança e independência das funções motoras remetem ao aumento da atividade física informal
como o uso de skates, patins, bicicleta, influenciando na estimativa do gasto energético diário.
- É nessa fase que se inicia o comportamento sedentário, algumas vezes de origem social ou cultural, como
por meio de videogames, computador, celular, tablet, etc.
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Práticas Alimentares na Infância
Características Nutricionais
- A inapetência comum do pré-escolar transforma-se em apetite voraz nessa fase, o qual deve estar
compatível com o estilo de vida do escolar.
- A omissão do café da manhã inicia-se na idade escolar e pode ser explicada, em parte, pela maior
independência adquirida nessa faixa etária.
- É comum a diminuição de leite nesse período, o que pode comprometer o suprimento de cálcio necessário
à formação óssea.
- Recomenda-se a ingestão de alimentos fontes de vitamina A ou caroteno, para que, no momento do
crescimento máximo os depósitos vão estar adequados, garantindo assim as secreções normais do
hormônio de crescimento (GH).
- Respeitar o período próximo à puberdade em que o peso pode estar 20% acima do recomendado.
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Práticas Alimentares na Infância
Características Nutricionais
- De acordo com estudos, o fato de a mãe trabalhar fora é fator determinante de menor variedade no
consumo alimentar.
- A análise mais contextualizada da contribuição de cada alimento para o valor nutricional global da dieta é
muito mais importante do que saber simplesmente se o alimento tem gordura ou açúcar.
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
Recomendações para a Prática Dietética Escolar
- Deixe a criança manipular o alimento, pois esta é uma fase de experimentações e a apresentação de
diferentes texturas dos alimentos é um excelente estímulo.
- Habituar a criança e a própria família, como petiscos mais saudáveis como: frutas frescas picadas, frutas
desidratadas (uva passa, maçã desidratada, etc.), legumes crus picados, etc.
- Oferecer alimentos novos em pequena quantidade. Se houver repetidas recusas, mudar forma de
preparação ou simplesmente dar um novo intervalo até uma nova apresentação.
- O horário da refeição deve se tornar agradável mas não pode tornar-se um entretenimento. Portanto, não
se deve utilizar brinquedos para convencer a criança a comer.
- Não estimular o consumo de petiscos em geral enquanto a criança assiste televisão, pois pode-se criar o
hábito de comer compulsivamente.
- Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu armazenamento e conservação
adequados.
Nutrição Materno Infantil
Alimentação Escolar e Pré-Escolar
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