Você está na página 1de 10

O CONSUMO DE ALIMENTOS

INDUSTRIALIZADOS POR
CRIANÇAS DE 0 A 6 ANOS DE
UMA INSTITUIÇÃO INFANTIL
LOCALIZADA EM FORTALEZA
-CE

Discente: Aline Moreira da Silva


Maria Rafaela Ferreira da Costa
Rodrigo Brunelli Gabrielli
Vitória Gonçalves Reis
Preceptoras: Lia Borba
Docente: Iveliny Emanuelle Mesquita Sobreira 
INTRODUÇÃO

• O crescimento do consumo de alimentos industrializados pela


população mundial é notório, independente da classe social.

No Brasil, este consumo vem aumentado a cada ano, na


razão o qual toda essa população nos trás a reflexão
preocupante da qualidade nutricional e suas demais
consequências na saúde desses indivíduos.

• estudos mostram que o consumo domiciliar de alimentos industrializados nas


áreas metropolitanas brasileiras cresce a cada ano, alimentos como :

Óleo
Açúcar
INTRODUÇÃO

• Uma das consequências pelo alto consumo dos alimentos industrializados na


população brasileira, vem sendo o aumento de doenças crônicas não
transmissíveis.

como a obesidade e hipertensão, de acordo com os dados da Pesquisa de


Orçamento Familiar (POF) realizado em 2008 – 2009 (IBGE, 2010).

• Apesar dos riscos destes alimentos, cada vez mais cedo eles vêm sendo
ofertados para nossas crianças, afetando o desenvolvimento e influenciando
na saúde futura destes pequenos

Desta forma, muitas mães acham mais cômodo a escolha por essa opção. Alimentos
como bebidas açucaradas, comidas ricas em sódio, lanches rápidos como biscoitos
recheados e salgadinhos, muitas vezes substituem as refeições principais, fazendo
com que o consumo dos alimentos in natura diminuir.
METODOLOGIA

• Trata - se de um estudo quantitativo, descritivo e exploratório.

• Foi aplicado um questionário, de forma aleatória, em 48 mães. As perguntas


feitas buscaram coletar as seguintes informações: se há ou não o consumo de
alimentos ultraprocessados, a partir de que idade esse alimento foi consumido
pela criança e com qual frequência estava presente em sua rotina alimentar.

• A tabulação dos dados foi feita através de planilhas no Microsoft Office Excel
2013 e foram utilizados artigos científicos como embasamento para discussão
dos resultados.
RESULTADOS E DISCUSSÃO

• Durante os dias três e quatro de agosto de 2021


• 48 mães aceitaram responder ao questionário
• a pesquisa apontou que mais de 80% das crianças consomem ou já consumiram algum tipo de alimento
industrializado.

Número de crianças que consomem ou já consumiram alimentos industrializados.

Variável Categoria n %

Sim 42 87,5
Consumo
Não 6 12,5
RESULTADOS E DISCUSSÃO

• Quanto a idade do primeiro consumo de alimentos industrializados


realizado pelas crianças, mais de 50% delas tiveram esse primeiro contato
com idade inferior aos 2 anos. Mostrando o início precoce do uso de
industrializados na alimentação infantil

Idade do primeiro contato com os alimentos industrializados pela criança.

Variável Categoria n %
0–1 9 18,75
1–2 16 33,33
2–3 12 25
Idade 3–4 3 6,25
4–5 1 2,08
5–6 1 2,09
RESULTADOS E DISCUSSÃO

• Já no critério da frequência do consumo dos alimentos industrializados pelas crianças


pesquisadas, 50% delas relatam uma frequência de uma a duas vezes na semana, já o
consumo diário foi relatado por cerca de 18,75% das pesquisadas.

Frequência do consumo semanal de alimentos industrializados pelas crianças pesquisadas


 
Variável Categoria n %
 
1 24 50
 
3 7 14,58
Frequência  
5 2 4,17
 
Diariamente 9 18,75

De acordo com o Guia alimentar para crianças menores de 2 anos, os


alimentos ultra processados não devem ser oferecidos, devido ao excesso de
sal, gordura, açúcar e aditivos, que podem prejudicar a aceitação dos
alimentos in natura e a saúde geral (BRASIL, 2019).
CONCLUSÃO

• Os dados relatados no presente estudo concluem que, tanto a idade de introdução,


quanto a frequência do consumo de alimentos industrializados podem influenciar
negativamente a saúde da população infantil, sendo capaz de interferir na
construção de hábitos saudáveis e afetar seu estado nutricional na vida adulta.
• Destaca-se assim, a importância de intervenções educacionais informativas, tendo
como principal público os pais e cuidadores, além de salientar o papel fundamental
dos profissionais da saúde relacionados principalmente a área da nutrição, visando
desta forma, contribuir com o desenvolvimento adequado e saudável das crianças e
evitando carências nutricionais.
REFERÊNCIAS
BATALHA, M. A. et al. Processed and ultra-processed food consumption among children aged 13 to 35 months and associated
factors. Cadernos de Saúde Pública, [S.L.], v. 33, n. 11, 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Promoção da Saúde. Guia alimentar para
crianças brasileiras menores de 2 anos. Brasília: Ministério da Saúde, 2019.
CAVALCANTE, I. S.; GUBERT, M. B. Frequência de consumo de alimentos marcadores de alimentação saudável e não saudável
entre crianças de 1 a 5 anos em uma população de baixa renda no Distrito Federal. Monografia (Bacharelado em Nutrição) -
Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
LOUZADA, ML et al. Alimentos ultraprocessados e perfil nutricional da dieta no Brasil. Rev. de Saúde Pública, São Paulo, v. 49,
n.1 p. 38-49, 2015.
KARNOPP EVN, Vaz JS, Schafer AA, Muniz LC, Souza RLV, Santos I, Gigante DP, Assunção MCF. Food Consumption of
children younger than 6 years according to the degree of food processingJ Pediatr 2017;93(1):70-78.
MARINHO, L. M. F. et al. Situação da alimentação complementar de crianças entre 6 e 24 meses assistidas na Rede de Atenção
Básica de Saúde de Macaé, RJ, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, [S.L.], v. 21, n. 3, 2016.
MARTINS APB, Levy RB, Claro RM, Moubarac JC, Monteiro CA. Participação crescente de produtos ultraprocessados na dieta
brasileira (1987-2009). Saude Publ. 2013;47(4):656-665.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de atenção à saúde. Departamento de atenção Básica. Guia alimentar para a população
brasileira. 2. Edição. Brasília, DF; 2014. P. 156
MOMM N., HOFELMANN D. A. Qualidade da dieta e fatores associados em crianças matriculadas em uma escola municipal de
Itajaí, Santa Catarina. Cad Saude Colet. 2014;22(1):32-39
MONTEIRO CA, Levy RB, Claro RM, Castro IRR, Cannon G. Increasing consumption of ultra-processed foods and likely
impact on human health: evidence from Brazil. Public Health Nutrition 2010;14(1):5-13
O C O N S U M O D E A L I M E N TO S
INDUSTRIALIZADOS POR CRIANÇAS
DE 0 A 6 ANOS DE UMA INSTITUIÇÃO
I N FA N T I L L O C A L I Z A D A E M
F O RTA L E Z A - C E

Discente: Aline Moreira da Silva


Maria Rafaela Ferreira da Costa
Rodrigo Brunelli Gabrielli
Vitória Gonçalves Reis

Preceptoras: Lia Borba


Docente: Iveliny Emanuelle Mesquita Sobreira 

Obrigada!

Você também pode gostar