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A Piedade

Criado por @Ogaburel - Desenvolvido por Kauã Yamada Veigas (@EscritorMundos)

Ritos de Devoção: Aceitar a rendição de qualquer um; Perdoar aqueles que fazem o mal; Não
derramar sangue inocente;

Símbolo Sagrado: Um ramo

Canalizar Energia: Positiva

Arma Preferida: Armas que não derramem sangue.

Dogmas:
Ceder Perdão para os injustiçados.

Nunca derramar sangue de inocentes.

A piedade acolhe a todos.

Expiação: Derramar o seu próprio sangue sobre a terra

Poderes Concedidos: Ceder Perdão; Nunca Derramar Sangue, Acolhe a Todos.

Poderes Concedidos:
Ceder Perdão: Você recebe +5 em testes de Carisma para criaturas que você concedeu
perdão.

Nunca Derramar Sangue: Você pode causar dano não letal sem penalidade nos seus ataques.
Além disso, toda criatura que você desmaiar, ganhe 1 PM temporário.

Acolhe a Todos: Ao conseguir trocar a disposição - com exceção de efeitos mágicos - de uma
criatura para prestativo durante um combate, ganhe ataque e defesa igual metade do seu nível
até o final da cena.

História:
“A Caridade é aquela que cuida dos fracos, A Piedade é a mão que se estende aos
injustiçados” Bernardo, Devoto da Piedade, ao explicar a um Anuro jovem sobre as diferenças
entre as duas.
A Piedade é uma deusa menor do continente de Opath que representa o símbolo de
perdão para aqueles que foram levados pelo caminho da vilania, dispostos a trazerem essas
pessoas de volta ao caminho correto.

Não se tem muitas informações catalogadas em livros ou até uma aparência oficial, o
culto a ela foi descoberto em uma das ruínas na região norte do Reino de Blurgh’ta, perto da
fronteira de República de Wam’mawina. Foram encontradas duas alusões nessa ruína, uma
datada entre -+ 67 A.F no idioma Anuri, sendo talhada na parede de pedra do local. Ao traduzir
ela, obteve-se de informação que A Piedade, seria filha mais nova da Caridade, dizendo ter
sido gerada depois que sua mãe perdoou Opath pela morte da Arquiteta. Além disso, há uma
pintura de sua possível aparência na mesma parede. Para eles, Piedade é uma Anuri jovem de
pele Dourada, usando um ramo em sua cabeça, utilizando um vestido de cores brancas e
amarelas.

A outra versão que temos é de inscrições em tabuletas de argila no idioma M’bo, sendo
possivelmente escrita entre -+ 61 A.F, incitando a ideia de que esse conhecimento da Piedade
foi passada para eles, mesmo que sua concepção de origem seja diferente do que a do povo
Anuri. Eles veem a Piedade como uma divindade que nasceu antes de Caridade, estendendo a
mão para aqueles que querem ter uma segunda oportunidade ao fechar o seu ciclo. Para os
M’bo, ter piedade não é conceder somente perdão pelos erros, mas sim dar uma segunda
chance pelos erros cometidos e, em uma das tabuletas, está escrito que o autor concedeu uma
pequena oferenda para a Piedade para receber uma segunda chance, para terminar o seu
ciclo. Infelizmente não foi encontrado em nenhuma das tabuletas uma gravura da Piedade,
mesmo que em uma das tabuletas haja um texto descrevendo sua aparência. A Piedade para
eles é uma mulher alta de pele negra, usando roupas longas características, usando um ramo
em volta de seu pescoço, seus cabelos de cor preta são curtos e cacheados.

O que foi obtido na expedição foi enviado para a UAO (Universidade Arcana de Opath)
para estudarem mais sobre o descobrimento dessa nova divindade. Quando a pesquisa foi
publicada ao público, um pequeno grupo de devotos da Piedade se disponibilizou a
compartilhar suas experiências com a divindade para a Universidade.

Devotos da divindade Piedade, primeiramente, não são proibidos de forma alguma de


utilizar armas, para eles, elas são mais como ferramentas do perdão do que utensílios de
guerra, utilizando armas de impacto como porretes, maças e martelos. Lâminas são proibidas
por causa de um dos dogmas de sua divindade que seria derramar sangue alheio na terra,
assim como conspurcá-la com uma morte que o devoto cause, sendo uma das formas de
punição jogar o seu próprio sangue fresco no chão de Opath, existindo um ditado entre eles:

“Retirais do meu sangue, o mesmo que tirei daqueles” - Autor Desconhecido

Em geral, sua convivência com o grupo da Caridade é a mais notável relação que esses
devotos têm com outros devotos. Há diversos relatos de expedições conjuntas, pois ambos
visam cuidar do bem estar de todos.
Sua maior questão moral, entretanto, é o ato de pedir o perdão. O objetivo deles é
salvar as pessoas que cometeram atos malignos de volta à sociedade de Opath, os ajudando a
mudar e abandonar a vida antiga. Uma tradição de muitos devotos é no final de seu trabalho,
dar de presente a uma pessoa um ramo, sendo um presente representando a transformação e
vitória do indivíduo ao abandonar os seus antigos caminhos, trilhando sua nova jornada.

Sobre o tópico anterior, o ramo para eles é um símbolo sagrado de grande importância,
tendo a sua simbologia atrelada ao perdão e a grande vitória ao derrotar os seus pecados
antigos. O uso do ramo varia de cada devoto, podendo usar no pescoço ou como uma coroa.

Mesmo sendo um grupo novo, eles têm alguma influência sobre Opath. Possuem uma
grande discordância contra os ideais de Fofuxa, a dragão azul de Alberich que é contra a fé
purista difundida por Opath. Os devotos de Piedade falam que Fofuxa ainda não foi perdoada
pelos seus pecados, sendo atormentada por eles, por isso ela seria contra as divindades, pois
foi abandonada por elas quando começou a antagonizá-las.

Ainda que seja difícil precisar sobre a Piedade e seus devotos, essas descobertas são
imprescindíveis para a abertura de novas luzes nas áreas da teologia, arqueologia e sociologia.
Dito isso, é óbvio que há ainda mais a ser descoberto sobre as misteriosas divindades que
atuam no continente de Opath.

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