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Gestão Financeira

Unidade I
VD4

Prof. Antônio Palmeira


Custo de capital

▪ O capital é um bem utilizado para a produção de outros bens.


▪ Para que as empresas adquiram esse capital, sempre há um custo associado,
que envolve riscos para negócio, bem como riscos financeiros e, de certo modo,
uma remuneração.
▪ O custo de capital pode ser classificado em dois tipos: custo de capital próprio e
custo de capital de terceiros.
▪ As empresas normalmente utilizam as duas formas
buscando a melhor combinação possível para atingir os
objetivos estratégicos financeiros.
Custo de capital próprio

▪ O custo de capital próprio representa o retorno financeiro mínimo aguardado por


investidores nas ações da empresa.
▪ Esse custo de capital pode ser utilizado para financiar necessidades de longo
prazo, além de providenciar o crescimento sustentável, garantindo a saúde
econômico-financeira da empresa.
▪ O custo de capital próprio ocorre por meio de aquisições
de ações ordinárias e preferencias, além de ser um
grande diferencial na busca de crédito no mercado
financeiro.
Custo de capital de terceiros

▪ O custo de capital de terceiros representa o retorno financeiro exigido pelos


credores em novos empréstimos, que são pagos a partir de taxas de juros
acordadas entre as partes.
▪ Assim como o custo de capital próprio, o custo de capital de terceiros também
financia necessidades de longo prazo.
Estrutura de capital

▪ Definimos estrutura de capital de uma empresa como o conjunto de fontes de


financiamento de longo prazo divididas em capital de próprio e capital de
terceiros.
▪ A utilização de um ou outro nos leva ao cálculo do custo ponderado de capital.
▪ Uma excelente estrutura de capital está sempre a serviço da maximização do
valor das ações da empresa e da cooperação com projetos que contribuam com
o aumento da riqueza dos acionistas.
▪ A adequação dessa estrutura é influenciada sob os
aspectos internos por diversos fatores, dentre eles:
decisões de financiamento; decisões de investimento;
e decisões de resultados, além dos riscos envolvidos
nas operações.
Aspectos externos na construção do custo ponderado de capitais

▪ Condições gerais microeconômicas (envolvendo oferta e demanda no mercado).


▪ Condições gerais macroeconômicas (envolvendo questões relacionadas ao PIB,
políticas cambiais, políticas fiscais, balança comercial e, é claro, comportamento
da inflação).
Decisões de financiamentos
▪ A dinâmica das decisões financeiras envolve necessariamente um tipo de decisão
que abrange as estratégias de financiamento dos negócios da empresa.
▪ Essas são as decisões financeiras que objetivam descobrir a melhor ponderação no
custo de capitais e na forma de se obter o financiamento para viabilizar os
investimentos.
▪ As primeiras decisões de financiamento passam necessariamente pela escolha
adequada da estrutura de capitais, que envolve o capital próprio e o capital de
terceiros, estudados anteriormente.
▪ Em um segundo momento, é importante tomar as
decisões mais acertadas no que tange às fontes de
financiamentos.
Fontes de financiamentos

▪ As fontes de financiamentos garantem a perenidade de muitas empresas,


principalmente aquelas com estrutura de capital fortemente baseada em capital
de terceiros.
▪ Aqui no Brasil, embora as taxas de juros sejam ainda altas, o sistema financeiro
nacional apresenta soluções atrativas que permitem o financiamento de
necessidades de longo prazo.
Mercados do Sistema Financeiro Nacional

▪ No mercado monetário, encontram-se as operações de curto prazo e emissão


dos papeis emitidos pelo Banco Central e pelo Tesouro Nacional, que financiam
o orçamento do governo (por exemplo: letras do tesouro nacional e certificados
de depósito interfinanceiros).
▪ O mercado de capitais provê financiamento de capital de giro e fixo para as
empresas.
▪ O mercado cambial promove operações de compra e
venda de moedas internacionais.
▪ O mercado de crédito provê necessidades de curto e
médio prazo para a sociedade de forma geral (sejam
pessoas físicas ou jurídicas).
Agentes do Sistema Financeiro Nacional

▪ Os principais agentes do Sistema Financeiro Nacional são os bancos


(comerciais, múltiplos e de investimentos) e o operadores do mercado de capitais
(presentes na bolsa de valores).
▪ O poder público também opera no sistema financeiro por meio do Banco do
Brasil, da Caixa Econômica Federal e do Banco Nacional do Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES).
Resumo da unidade I

▪ Finanças.
▪ Gestão de custos.
▪ Demonstrações financeiras.
▪ Custos de capital e decisões de financiamento.
ATÉ A PRÓXIMA!

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