▪ O capital é um bem utilizado para a produção de outros bens.
▪ Para que as empresas adquiram esse capital, sempre há um custo associado, que envolve riscos para negócio, bem como riscos financeiros e, de certo modo, uma remuneração. ▪ O custo de capital pode ser classificado em dois tipos: custo de capital próprio e custo de capital de terceiros. ▪ As empresas normalmente utilizam as duas formas buscando a melhor combinação possível para atingir os objetivos estratégicos financeiros. Custo de capital próprio
▪ O custo de capital próprio representa o retorno financeiro mínimo aguardado por
investidores nas ações da empresa. ▪ Esse custo de capital pode ser utilizado para financiar necessidades de longo prazo, além de providenciar o crescimento sustentável, garantindo a saúde econômico-financeira da empresa. ▪ O custo de capital próprio ocorre por meio de aquisições de ações ordinárias e preferencias, além de ser um grande diferencial na busca de crédito no mercado financeiro. Custo de capital de terceiros
▪ O custo de capital de terceiros representa o retorno financeiro exigido pelos
credores em novos empréstimos, que são pagos a partir de taxas de juros acordadas entre as partes. ▪ Assim como o custo de capital próprio, o custo de capital de terceiros também financia necessidades de longo prazo. Estrutura de capital
▪ Definimos estrutura de capital de uma empresa como o conjunto de fontes de
financiamento de longo prazo divididas em capital de próprio e capital de terceiros. ▪ A utilização de um ou outro nos leva ao cálculo do custo ponderado de capital. ▪ Uma excelente estrutura de capital está sempre a serviço da maximização do valor das ações da empresa e da cooperação com projetos que contribuam com o aumento da riqueza dos acionistas. ▪ A adequação dessa estrutura é influenciada sob os aspectos internos por diversos fatores, dentre eles: decisões de financiamento; decisões de investimento; e decisões de resultados, além dos riscos envolvidos nas operações. Aspectos externos na construção do custo ponderado de capitais
▪ Condições gerais microeconômicas (envolvendo oferta e demanda no mercado).
▪ Condições gerais macroeconômicas (envolvendo questões relacionadas ao PIB, políticas cambiais, políticas fiscais, balança comercial e, é claro, comportamento da inflação). Decisões de financiamentos ▪ A dinâmica das decisões financeiras envolve necessariamente um tipo de decisão que abrange as estratégias de financiamento dos negócios da empresa. ▪ Essas são as decisões financeiras que objetivam descobrir a melhor ponderação no custo de capitais e na forma de se obter o financiamento para viabilizar os investimentos. ▪ As primeiras decisões de financiamento passam necessariamente pela escolha adequada da estrutura de capitais, que envolve o capital próprio e o capital de terceiros, estudados anteriormente. ▪ Em um segundo momento, é importante tomar as decisões mais acertadas no que tange às fontes de financiamentos. Fontes de financiamentos
▪ As fontes de financiamentos garantem a perenidade de muitas empresas,
principalmente aquelas com estrutura de capital fortemente baseada em capital de terceiros. ▪ Aqui no Brasil, embora as taxas de juros sejam ainda altas, o sistema financeiro nacional apresenta soluções atrativas que permitem o financiamento de necessidades de longo prazo. Mercados do Sistema Financeiro Nacional
▪ No mercado monetário, encontram-se as operações de curto prazo e emissão
dos papeis emitidos pelo Banco Central e pelo Tesouro Nacional, que financiam o orçamento do governo (por exemplo: letras do tesouro nacional e certificados de depósito interfinanceiros). ▪ O mercado de capitais provê financiamento de capital de giro e fixo para as empresas. ▪ O mercado cambial promove operações de compra e venda de moedas internacionais. ▪ O mercado de crédito provê necessidades de curto e médio prazo para a sociedade de forma geral (sejam pessoas físicas ou jurídicas). Agentes do Sistema Financeiro Nacional
▪ Os principais agentes do Sistema Financeiro Nacional são os bancos
(comerciais, múltiplos e de investimentos) e o operadores do mercado de capitais (presentes na bolsa de valores). ▪ O poder público também opera no sistema financeiro por meio do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Resumo da unidade I
▪ Finanças. ▪ Gestão de custos. ▪ Demonstrações financeiras. ▪ Custos de capital e decisões de financiamento. ATÉ A PRÓXIMA!