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Fernando Santos
É possível elencar uma infinidade de motivos para ser ler Camões. Para encerrar,
talvez possamos recorrer a um dos motivos que Ítalo Calvino apontou para se ler os clássicos:
“Chama-se de clássico um livro que se configura como equivalente do universo, à semelhança
dos antigos talismãs” (CALVINO, 2007, p. 13). Posto isto, é possível dizer que as obras de
Camões seriam como antigos talismãs que persistem entre os milênios? Julgo que sim.
Referências bibliográficas
ANDRADE, Carlos Drummond de. Claro enigma. 11. ed. Rio de Janeiro: Record, 1995.
CALVINO, Ítalo. Por que ler os clássicos. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
CAMPOS, Haroldo de. A máquina do mundo repensada. 2. ed. São Paulo: Ateliê Editorial,
2004.
HANSEN, João Adolfo. A máquina do mundo. In: NOVAES, Adauto (Org.). Poetas que
pensaram o mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2005, p. 157-197.