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RESUMO

Poética
Aristóteles

Na primeira parte do texto, Aristóteles define os tipos existentes de arte mimética e também
as diferenças segundo três aspectos: a diferença segundo o meio, a diferença segundo o
objeto e a diferença segundo o modo.

Artes miméticas
> Epopeia
> Poesia trágica (e cômica)
> Composição ditirâmbica
> Aulética
> Citarística

Sobre a seção 4

Origens da arte poética

“Duas causas, ambas naturais, parecem ter dado origem à arte poética como um todo. De
fato, a ação de mimetizar se constitui nos homens desde a infância, e eles se distinguem das
outras criaturas porque são os mais miméticos e porque recorrem à mimese para efetuar suas
primeiras formas de aprendizagem, e todos se comprazem com as mimeses realizadas.” (p.
57)

Após comentar que a “ação de mimetizar” pertence aos homens desde a infância, Aristóteles
nos conta um pouco da história da literatura e do teatro e como nasceram a tragédia e a
comédia.

“A comédia é, como se disse, a mimese de homens inferiores; não, todavia, de toda espécie
de vício: o cômico é apenas uma parte do feio.” (p. 67)

EPOPEIA TRAGÉDIA

Mimese de homens de caráter elevado; Mimese de homens de caráter elevado;


Ações dramatizadas; Métrica uniforme;
Limite temporal (único período de sol ou Narrativa;
período de um dia);
Sobre as Seções 19 a 22: Teoria e elocução poética

Nestas seções, Aristóteles discorre sobre questões linguísticas próprias, relacionando-as ao


gênero poético.

Pensamento (seção 19)

“Pertence ao “pensamento” tudo o que deve ser suscitado pelo discurso. As partes do
discurso são: demonstrar, refutar e suscitar paixões (como a compaixão, o pavor, a ira e
todas as paixões desse mesmo gênero) e ainda o efeito de ampliação e o de redução.” (p.
157)

Tragédia: efeitos devem aparecer sem explicação

Discurso retórico: devem ser suscitados pelo orador e constituídos em função do que se diz

Elocução (seção 20)

As partes da elocução:

Letra (o elemento) é um som vocal indivisível, não porém qualquer um, mas aquele que
concorre para formação de um som vocal composto; se dividem em vogais, semivogais e
mudas.

Sílaba é um som vocal não significante composto de uma parte muda e de uma parte sonora.

Conjunção é um som vocal não significante que não impede nem institui a formação de um
som vocal significativo.

Articulação é um som vocal não significante que designa o início, o sim ou a divisão de um
enunciado.

Nome é um som vocal composto, significante, sem determinação de tempo e do qual


nenhuma parte é, por si só, significante.

Verbo é um som vocal composto, significante, com determinação de tempo e do qual


nenhuma parte significa por si só

Flexão pode ser do nome ou do verbo e indica os casos, como “deste” ou “a este” e todos
quantos houver.

Enunciado é um som vocal composto, significante, do qual certas partes significam por si
sós alguma coisa.
Elocução poética: nomes e metáfora (seção 21)

“Há duas espécies de nome, o simples [...] e o duplo;” (p. 167)

“Todo nome é ou corrente, ou estrangeiro, ou é uma metáfora, ou um ornamento, ou é


inventado, ou alongado, ou abreviado, ou alterado.” (p. 169)

Clareza e nobreza da elocução poética (seção 22)

Na seção 22, Aristóteles explica o que deve ser a elocução poética. Começa colocando que
sua virtude é ser clara e não vulgar. Para ser respeitável, a elocução precisaria ser “apartada”
do “ordinário” através do emprego de nomes inabituais.

O inabitual para Aristóteles: “o nome estrangeiro, a metáfora, o alongamento e tudo que é


contrário ao uso corrente”

“Com efeito, bem expressar-se em metáforas é bem apreender a semelhança.” (p. 183)

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