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A serpente de bronze
O que foi esse curioso remédio que Moisés aplicou ao seu famélico
e perdido povo, quando este começou a ser atacado pelas
serpentes no deserto? A Bíblia diz que os israelitas estavam
impacientes com a longa e penosa jornada pelo deserto e
começaram a reclamar. “ E o povo falou contra Deus e contra
Moisés: Por que nos fizestes subir do Egito, para morrermos no
deserto? pois aqui não há pão e não há água: e a nossa alma tem
fastio deste miserável pão.” (Números 21:5)
O Thau
O próprio Rio Nilo, aliás, era visto como uma serpente que
fertilizava e dava vida ao país. Por isso, nos rituais de sagração dos
reis egípcios, os chamados festivais Sed, era costume a realização
de rituais em que os leprosos, sinal de degeneração física e
espiritual, eram curados pelo toque do cajado mágico do faraó, o
rei-sacerdote, promovendo a regeneração da pessoa afetada. Uma
dessas cenas de cura pelo cajado mágico do faraó encontra-se
reproduzida na tumba de Kheruef, a camareira da rainha Tiye,
esposa de Amenhotep III, pai do faraó Akhenaton.
A Marca de Cain
Por outro lado, uma tradição cabalística sugere que a marca posta
na testa de Cain, também foi uma cruz em forma de Thau. O quer
dizer que a Marca de Cain, tão comentada em prosa, verso e
romance, não é uma “marca de maldade”, mas sim, a marca de
Deus, posta sobre a cabeça da humanidade, em forma de
conhecimento, ciência, capacidade especulativa, livre arbítrio e
liberdade de pensamento, pois essa tradição ensina que foram os
descendentes de Cain (Jubal, Jabel e Tubal-Cain) que trouxeram as
ciências para o seio da humanidade. (Gênesis, 4;17).
O significada da lenda