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PROCESSUAL PENAL
Sujeitos do Processo
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DOUGLAS DE ARAÚJO VARGAS
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Sujeitos do Processo
Prof. Douglas de Araújo Vargas
1. Introdução..............................................................................................5
2. Juiz........................................................................................................5
2.1. Princípios Relacionados ao Juiz................................................................6
2.2. Causas de Impedimento do Juiz..............................................................7
2.3. Regra Complementar.............................................................................8
2.4. Causas de Suspeição dos Juízes..............................................................9
2.5. Ministério Público (MP)......................................................................... 12
2.6. Oferecimento da Ação Penal................................................................. 13
2.7. Dever de Imparcialidade...................................................................... 14
2.8. Impedimento e Suspeição.................................................................... 15
2.9. Promotor Natural................................................................................ 16
2.10. Acusado........................................................................................... 17
2.11. Condução Coercitiva.......................................................................... 18
2.12. Direto de Defesa............................................................................... 20
2.13. Curador........................................................................................... 21
2.14. Defensor.......................................................................................... 22
2.15. Abandono da Causa........................................................................... 23
2.16. Assistente de Acusação...................................................................... 25
2.17. Serventuários da Justiça.................................................................... 28
2.18. Peritos e Intérpretes.......................................................................... 29
2.19. Obrigações do Perito.......................................................................... 31
2.20. Condução Coercitiva......................................................................... 32
2.21. Suspeição dos Peritos........................................................................ 33
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1. Introdução
Quando falamos em um processo penal, somos naturalmente levados a pensar
Entretanto, de modo que o devido processo legal seja respeitado, existe a ne-
1. juiz;
2. Ministério Público;
3. acusado;
4. curador;
5. defensor;
6. assistente de acusação;
Vamos em frente!
2. Juiz
O juiz é, sem dúvidas, o sujeito processual mais conhecido, por conta da grande
chamada jurisdição – a aplicação do direito ao caso concreto, que deve ser reali-
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(chamados de principais).
É muito importante que você se lembre dessa tríade principal (juiz, acusado e Mi-
nistério Público).
Existem dois princípios relacionados à figura do julgador que são de notável im-
so, ato que estabelece que o julgador tem o dever de prover tal regularidade de
andamento dos processos penais e de manter a ordem dos atos processuais. Este
princípio está previsto no art. 251 do CPP, o qual é digno de ser lido para fins de
prova:
O princípio da identidade física do juiz é responsável por garantir que o juiz que
colhe as provas seja o mesmo a proferir a sentença. Note que o processo pos-
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sui uma fase de instrução (na qual é realizada a colheita das provas) antes que o
julgamento possa ser proferido. O princípio em estudo, portanto, garante que o juiz
que atuar na instrução seja responsável por sentenciar, o que garante um maior
Portanto, o juiz só será considerado impedido nos casos previstos no art. 252
do CPP. Não é possível arguir outros tipos de impedimento, quaisquer que sejam.
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III – tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de di-
reito, sobre a questão;
IV – ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim em linha reta ou
colateral até o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente interessado no feito.
do juiz será ABSOLUTA. Portanto, não há como o juiz argumentar que é capaz de
julgar a causa de forma imparcial, e que as situações acima listadas não se aplicam
à sua situação.
Nas quatro situações do art. 252, não importa se o juiz não se sente impedido de
Os processos são julgados por TURMAS ou em plenário, que nada mais são que
Para esses juízos coletivos, no entanto, também existe uma regra de impedi-
Art. 253. Nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que fo-
rem entre si parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o terceiro
grau, inclusive.
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A explicação acima pode ser utilizada, em seus estudos, para qualquer situação
que trate do parentesco em linha reta e colateral – não apenas para o art. 253 do
CPP – por isso é interessante dar uma atenção especial ao gráfico acima!
temos também situações nas quais ele será considerado suspeito, situação que
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Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado por qual-
quer das partes:
I – se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer deles;
II – se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo a processo
por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia;
III – se ele, seu cônjuge, ou parente, consanguíneo, ou afim, até o terceiro grau, inclu-
sive, sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser julgado por qualquer
das partes;
IV – se tiver aconselhado qualquer das partes;
V – se for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes;
VI – se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo.
Tanto o rol do art. 252 (impedimento) quanto o rol do art. 254 (suspeição) são
você leia o teor dessas normas diversas vezes para dominar seu conteúdo.
não podem ser arguidas outras causas de impedimento não previstas em lei.
2) As hipóteses de suspeição do juiz (art. 254), por sua vez, NÃO SÃO TAXATIVAS!
3) Atos processuais praticados por juiz impedido são eivados de nulidade AB-
SOLUTA.
4) Atos processuais praticados por juiz suspeito são eivados de nulidade RELA-
TIVA!
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Ainda sobre esse assunto, é importante que o aluno conheça o teor dos artigos
Art. 256. A suspeição não poderá ser declarada nem reconhecida, quando a parte inju-
riar o juiz ou de propósito der motivo para criá-la.
Em primeiro lugar, note que o art. 255 do CPP elenca a possibilidade da cessação
dependentes.
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dade por má-fé. É a situação na qual uma das partes propositalmente tenta gerar
Nesses casos, obviamente, não será possível para tal parte arguir a suspeição
tica: como o MP é uma instituição una, seus membros têm a prerrogativa de subs-
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tas apenas à ordem jurídica instituída no país, e tem independência para atuar da
forma que entender mais correta, desde que respeite os limites da legalidade.
Antes de falar sobre esse assunto, vamos fazer um breve fluxograma de como
tramita uma ação penal, para que possamos relembrar este assunto:
(ou seja, comete uma infração penal), são necessárias três coisas para o início da
persecução penal:
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causa);
3) quem possui legitimidade para oferecer a ação penal, diante dos elementos,
pode (ou deve) fazê-lo (solicitando ao Estado, que por meio do poder Judici-
E é no terceiro ponto que entra o Ministério Público, por meio de seus Promoto-
res e Procuradores. Conforme estudamos em nossa aula sobre Ação Penal, esta se
divide em pública e privada. A diferença entre ambas é que a ação penal pública é
CF/1988
Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:
I – Promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;
CPP
Art. 257. Ao Ministério Público cabe:
I – promover, privativamente, a ação penal pública, na forma estabelecida neste Códi-
go; e
II – fiscalizar a execução da lei.
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Isso, pois, ao mesmo tempo que é uma parte formal do processo (afinal de con-
tas, é o órgão responsável por dar início à ação penal que permitirá o exercício do
direito de punir do Estado), deve também zelar pela imparcialidade em sua atuação.
policial, por exemplo, quando entender que não estão presentes os pressupostos
Art. 258. Os órgãos do Ministério Público não funcionarão nos processos em que o juiz
ou qualquer das partes for seu cônjuge, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha
reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, e a eles se estendem, no que Ihes for
aplicável, as prescrições relativas à suspeição e aos impedimentos dos juízes.
magistrados, e que também se familiarize com o art. 258, que costuma ser cobrado
em provas.
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É muito comum ouvir falar no chamado princípio do juiz natural, assunto que
costuma ser inserido no conteúdo programático dos editais sob o tópico de princí-
De uma forma bastante resumida, tal princípio tem por objetivo garantir a im-
Essa vedação faz bastante sentido – afinal de contas, nenhum de nós quer ser
parcialidade do magistrado.
No entanto, é interessante notar que essa imparcialidade não deve ficar con-
denúncias e pedindo arquivamentos de acordo com o que determina a lei, sem atu-
ar de forma tendenciosa.
que também tem por objetivo garantir que o indivíduo que pratica uma infração pe-
nal seja acusado por um órgão imparcial, sem a escolha de um acusador designado
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2.10. Acusado
vestigado:
so da ação penal!
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quando perguntado pela autoridade sobre seu nome e dados sobre sua identidade,
tem se tornado cada vez mais divulgado na mídia em tempos atuais: a condução
coercitiva do acusado.
do que não atende à intimação para o interrogatório. Via de regra, o fluxo proces-
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não atenda à intimação para comparecimento em ato que sem ele não possa ser
Por esse motivo, atualmente, só é aceita a condução coercitiva para outros fins pre-
vistos no CPP, mas nunca para apresentar o acusado para seu interrogatório. Fique
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Antes de abordar este tópico, vejamos o que prevê o art. 261 do CPP:
Art. 261. Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado
sem defensor.
Parágrafo único. A defesa técnica, quando realizada por defensor público ou dativo,
será sempre exercida através de manifestação fundamentada.
tário sobre um dos princípios do direito processual penal: a ampla defesa. Tal prin-
sa. Vejamos:
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E é justamente sobre a importância da defesa técnica que versa o art. 261 CPP.
Existe uma disparidade entre o Estado e o acusado (afinal de contas, o Estado dis-
persecução penal).
Dessa forma, é necessário garantir que o acusado possua uma defesa técnica
2.13. Curador
O curador estava previsto no art. 262 do CPP em uma época que a maioridade
penal se dava aos 18 anos, porém a civil, apenas aos 21! Como em dias atuais não
existe mais essa diferenciação, o art. 262 que prevê o direito a um curador para o
acusado menor de idade simplesmente não tem mais fundamento, de modo que a
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2.14. Defensor
do acusado.
Devemos iniciar fazendo a leitura dos artigos relevantes sobre o defensor. Veja-
Art. 263. Se o acusado não o tiver, ser-lhe-á nomeado defensor pelo juiz, ressalvado o
seu direito de, a todo tempo, nomear outro de sua confiança, ou a si mesmo defender-
-se, caso tenha habilitação.
meado pelo juiz, nos casos em que este não possuir defensor.
Note, também, que caso o acusado demonstre interesse em nomear outro de-
fensor de sua confiança, terá esse direito. Portanto, mesmo que sua defesa seja
Além disso, veja como o art. 263 prevê ainda a possibilidade de que o acusado
poderá exercer a defesa técnica em seu favor, se for ele próprio um advogado no
Parágrafo único. O acusado, que não for pobre, será obrigado a pagar os honorários do
defensor dativo, arbitrados pelo juiz.
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defesa, que por acaso venha a ser defendido por defensor dativo (nomeado pelo
juiz), deverá pagar os honorários do defensor, que serão arbitrados pelo juiz.
Art. 264. Salvo motivo relevante, os advogados e solicitadores serão obrigados, sob
pena de multa de cem a quinhentos mil-réis, a prestar seu patrocínio aos acusados,
quando nomeados pelo Juiz.
O art. 264, por sua vez, tem por objetivo obrigar o advogado, que foi nomeado
pelo juiz como defensor dativo, a defender o acusado, sob pena de multa caso não
o faça. Esse artigo tem por objetivo garantir a eficácia da nomeação do defensor
cesso em curso. Segundo o CPP, no entanto, tal abandono só pode se dar pelo
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chamado “motivo imperioso”. Cabe informar, no entanto, que embora não expres-
modo que este tenha tempo hábil para constituir novo defensor.
§ 1º A audiência poderá ser adiada se, por motivo justificado, o defensor não puder
comparecer. (Incluído pela Lei n. 11.719, de 2008)
Eis dois parágrafos simples, quase autoexplicativos, mas que podem ser objeto
justificado.
Entretanto, conforme rege o parágrafo 2º, caso o defensor não prove este im-
pedimento até o início da audiência, o juiz não determinará o adiamento, e sim no-
meará defensor substituto, mesmo que provisoriamente, para que o acusado não
que o acusado indique seu defensor durante o interrogatório, de modo que tal ato
não dependa de procuração. No entanto, note que atualmente este artigo é prati-
Art. 267. Nos termos do art. 252, não funcionarão como defensores os parentes do
juiz.
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Outro artigo autoexplicativo, que você precisa conhecer em sua literalidade. Paren-
tes do juiz não podem atuar como defensores do acusado, por motivos óbvios.
Caro(a) aluno(a), o defensor tem o dever legal de buscar uma decisão benéfica
a seu cliente (por força do Estatuto da OAB). Não confunda essa responsabilidade
rio, e avaliando de forma técnica, o defensor poderá entender que é melhor pleitear
uma condenação por homicídio simples do que a absolvição sumária de seu cliente
seu cliente, mas buscou uma decisão favorável a este, de modo que seu dever legal
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A vítima não tem direito sequer à condenação do acusado, não podendo ques-
assistente da acusação?
1) Nos casos em que a vítima tenha sofrido também algum dano digno de repa-
processo para obter um título executivo judicial, que poderá ser executado
em juízo cível.
apenar o acusado, de modo que pode querer recorrer para agravar a pena
do réu.
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interessante fazer a leitura dos artigos relacionados a tal sujeito no CPP. Vejamos
Art. 268. Em todos os termos da ação pública, poderá intervir, como assistente do
Ministério Público, o ofendido ou seu representante legal, ou, na falta, qualquer das
pessoas mencionadas no Art. 31.
Art. 269. O assistente será admitido enquanto não passar em julgado a sentença e
receberá a causa no estado em que se achar.
Art. 270. O corréu no mesmo processo não poderá intervir como assistente do Minis-
tério Público.
Art. 271. Ao assistente será permitido propor meios de prova, requerer perguntas às
testemunhas, aditar o libelo e os articulados, participar do debate oral e arrazoar os
recursos interpostos pelo Ministério Público, ou por ele próprio, nos casos dos arts. 584,
§ 1o, e 598.
literalidade. Infelizmente, aqui não existe remédio: ler e reler, e dominar o teor do
§ 1º O juiz, ouvido o Ministério Público, decidirá acerca da realização das provas pro-
postas pelo assistente.
Art. 272. O Ministério Público será ouvido previamente sobre a admissão do assistente.
Art. 273. Do despacho que admitir, ou não, o assistente, não caberá recurso, devendo,
entretanto, constar dos autos o pedido e a decisão.
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assistente é irrecorrível!
nada mais são que os servidores públicos que trabalham no Poder Judiciário. Aqui
outros.
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Sobre eles não é necessário elaborar muito, posto que o CPP apresenta apenas
CAPÍTULO V
DOS FUNCIONÁRIOS DA JUSTIÇA
Art. 274. As prescrições sobre suspeição dos juízes estendem-se aos serventuários e
funcionários da justiça, no que lhes for aplicável.
Este conteúdo, se for cobrado pela banca examinadora, o será em sua literali-
dade, visto que do ponto de vista doutrinário, tal impedimento não teria razão de
ser, afinal de contas, o serventuário da justiça não sentencia ninguém – quem o faz
é o juiz.
Art. 275. O perito, ainda quando não oficial, estará sujeito à disciplina judiciária.
O perito nada mais é que um especialista em algum assunto, que auxilia o ma-
gistrado quando este não tem a expertise necessária para esclarecer um determi-
nado fato.
não oficial.
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Essa comparação é importante para que possamos entender o teor do art. 275
do CPP, o qual assevera que, ainda que não oficial, o perito irá se submeter à
disciplina judiciária.
Significa que o perito não oficial, a partir do momento em que é nomeado pelo
juiz para atuar no processo como perito, ganha efetivo status de funcionário público!
como funcionário público é simples: ele passa a ser capaz de cometer os delitos
público fosse!
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Por fim, é relevante observar uma diferença importante entre o perito oficial e
o encargo, a não ser que possua uma justificativa para não o fazer. Essa regra se
parece muito com a que se aplica ao defensor dativo – inclusive no que diz respeito
Art. 277. O perito nomeado pela autoridade será obrigado a aceitar o encargo, sob
pena de multa de cem a quinhentos mil-réis, salvo escusa atendível.
Além disso, note que ainda existem outras responsabilidades que devem ser
observadas pelo perito, sob risco de incorrer na mesma multa do art. 277. Tais
recomenda a leitura:
Parágrafo único. Incorrerá na mesma multa o perito que, sem justa causa, provada
imediatamente:
a) deixar de acudir à intimação ou ao chamado da autoridade;
b) não comparecer no dia e local designados para o exame;
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c) não der o laudo, ou concorrer para que a perícia não seja feita, nos prazos estabele-
cidos.
Embora, na prática, tal decisão seja pouquíssimo usual, o CPP prevê inclusive a
Art. 278. No caso de não comparecimento do perito, sem justa causa, a autoridade
poderá determinar a sua condução.
Temos, a seguir, três incisos do art. 279 que merecem ser lidos, tratando daque-
nos incisos de I a IV do art. 69, na verdade, se refere ao artigo 47 do CP, que trata
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O art. 280 apresenta a previsão de extensão, no que for aplicável, das suspei-
ções dos juízes aos peritos. Aqui, no entanto, ao contrário do que ocorre com os
tante, visto que o laudo pericial possui grande influência na decisão a ser tomada
pelo magistrado.
Por fim, o art. 281 apresenta a equiparação entre peritos e intérpretes. Intér-
necessário.
Nesse sentido, note que sua função também é de grande importância nos pro-
modo que o legislador entendeu ser necessário equipará-los aos peritos em seu
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RESUMO
Sujeitos Processuais:
Juiz:
• Exerce a jurisdição.
Princípios Relacionados:
processo penal.
Princípio da identidade física do juiz: o juiz que colhe as provas (atua na instru-
Causas de Impedimento:
testemunha;
no feito.
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Causas de Suspeição:
cesso por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia;
Suspeição x Impedimento:
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Ministério Público:
Art. 258. Os órgãos do Ministério Público não funcionarão nos processos em que o juiz
ou qualquer das partes for seu cônjuge, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha
reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, e a eles se estendem, no que lhes for
aplicável, as prescrições relativas à suspeição e aos impedimentos dos juízes.
• Princípio Implícito.
seja acusado por um órgão imparcial, e não por um órgão escolhido especifi-
Acusado:
• Sua defesa técnica só pode ser realizada por profissional qualificado (advo-
gado).
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Curador:
• A previsão do art. 262 do CPP perdeu a razão de ser, pois as maioridades civil
Defensor:
• Juiz deve nomear um defensor caso não exista defensoria pública na comarca
• O defensor deve agir no interesse de beneficiar seu cliente, o que não o impe-
forma.
Assistente de Acusação:
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Serventuários da Justiça:
Peritos e Intérpretes:
processo.
• Os casos de suspeição dos juízes, no que for aplicável, se estendem aos pe-
ritos, por conta de sua influência nas decisões que podem vir a ser tomadas
pelo magistrado.
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (VUNESP/TJ-SP/ESCREVENTE) Nos exatos termos do art. 253 do CPP,
nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem
entre si parentes,
defensor.
c) salvo nos casos de força maior, nenhum acusado, ainda que ausente ou foragi-
sem defensor.
e) nenhum acusado, com exceção do revel, será processado ou julgado sem defensor.
acordo com o art. 257 do CPP, fiscalizar a execução da lei e promover, privativa-
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a) pública.
públicas condicionadas.
d) pública condicionada, e manifestar-se como custos legis, nas ações penais pú-
blicas incondicionadas.
a) ele próprio ou seu cônjuge ou seu irmão for amigo íntimo de qualquer das partes.
b) for parte entidade associativa ou de classe da qual faça ou tenha feito parte.
c) seu amigo íntimo for credor ou devedor, tutor ou curador de qualquer das partes.
e) ele próprio ou seu cônjuge ou parente em linha reta ou colateral até o terceiro
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a) deve prestar compromisso para cada trabalho, ainda que seja perito oficial.
b) deve, quando trabalha em dupla, chegar a um consenso com seu colega acerca
c) pode ser ouvido em audiência e pode, inclusive, ter determinada sua condução
coercitiva.
d) O perito nomeado pela autoridade será obrigado a aceitar o encargo, sob pena
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a) I e II, apenas.
b) II e III, apenas.
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c) I e III, apenas.
d) I, II e III.
e) I, apenas.
b) Não.
tório o acusado indica seu defensor (advogado), o qual não traz por escrito o ins-
larização.
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II – Todo perito, ainda que não oficial, está sujeito à disciplina judiciária.
III – Os analfabetos podem ser peritos, desde que comprovado seu notório saber
jurídico.
a) I e II.
b) I e III.
c) I.
d) II.
e) III.
so da ação penal, José pretende intervir como Assistente do Ministério Público, assim
como o corréu Joaquim. Nos termos preconizados pelo Código de Processo Penal,
tido estrito.
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grante delito.
b) a defesa técnica, quando realizada por defensor público ou dativo, será sempre
Público.
de tráfico internacional de pessoa para fim de exploração sexual, foi admitida como
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a) suspeição e impedimento.
b) prisão em flagrante.
d) exceção de incompetência.
e) nulidades.
testemunha.
colateral até o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente interessado no feito.
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a) perito.
b) advogado.
c) autoridade policial.
d) auxiliar da justiça.
e) testemunha.
defensor,
a) o acusado que não for pobre será obrigado a pagar os honorários do defensor
b) a audiência não poderá ser adiada, mesmo se o defensor constituído pelo acu-
sado não puder comparecer por motivo justificado provado até a abertura desta,
d) o acusado só poderá substituir o defensor dativo nomeado pelo juiz por outro
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instância.
I – Juiz.
II – Acusado.
III – Advogado.
IV – Perito.
V – Testemunha.
em
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) III, IV e V.
d) I – e III.
e) IV – e V.
natória.
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a) é suspeito o juiz que for amigo íntimo ou inimigo capital do defensor do acusado.
Ministério Público.
processo.
d) poderá ser perito no processo aquele que tiver opinado anteriormente sobre o
que o juiz
c) estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso
haja controvérsia.
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certo que
a) caberá ao juiz decidir acerca da realização das provas propostas pelo assistente,
b) a eles não será permitido arrazoar os recursos interpostos pelo Ministério Público.
Processo Penal:
a) irrecorrível.
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a) não caberá recurso, nem será admissível habeas corpus ou mandado de segu-
rança.
e) caberá apelação.
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GABARITO
1. e 25. c
2. d 26. b
3. a 27. e
4. d 28. a
5. e 29. a
6. c 30. d
7. a
8. c
9. a
10. c
11. b
12. b
13. a
14. b
15. e
16. b
17. c
18. d
19. e
20. e
21. a
22. c
23. c
24. c
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GABARITO COMENTADO
Questão 1 (VUNESP/TJ-SP/ESCREVENTE) Nos exatos termos do art. 253 do CPP,
nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem
entre si parentes,
Letra e.
Questão abordando a literalidade do art. 253. Não tem segredo. Com base em tal
norma, não poderão servir, nos juízos coletivos, no mesmo processo, os juízes que
forem entre si parentes consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até ter-
defensor.
c) salvo nos casos de força maior, nenhum acusado, ainda que ausente ou foragi-
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sem defensor.
e) nenhum acusado, com exceção do revel, será processado ou julgado sem de-
fensor.
Letra d.
Mais uma questão simples, dessa vez cobrando a literalidade do art. 261. Note que,
mesmo que você não tenha decorado o número do artigo (o que é praticamente
pode ser julgado sem defensor. A defesa técnica é indisponível, deve existir, sob
ação penal
a) pública.
públicas condicionadas.
d) pública condicionada, e manifestar-se como custos legis, nas ações penais pú-
blicas incondicionadas.
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Letra a.
Outra questão bastante simples. Segundo o art. 257 do CPP, o MP tem a atribuição
de promover a ação penal pública (da qual é titular). É só isso, não tem segredo!
a) ele próprio ou seu cônjuge ou seu irmão for amigo íntimo de qualquer das partes.
b) for parte entidade associativa ou de classe da qual faça ou tenha feito parte.
c) seu amigo íntimo for credor ou devedor, tutor ou curador de qualquer das partes.
e) ele próprio ou seu cônjuge ou parente em linha reta ou colateral até o terceiro
Letra d.
Quando seu professor recomenda a leitura da letra da lei não é por acaso. Veja
Dessa forma, estamos diante do inciso III de tal artigo, o qual assevera que o juiz
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Letra e.
Estudar Direito Processual Penal algumas vezes pode ser bastante chato. No entan-
to, quando você domina o assunto e revisa o teor do CPP várias vezes, a disciplina
Veja a questão acima, não tem segredo – basta conhecer a letra do art. 261 do CPP.
É claro que o acusado tem direito a defesa técnica, ainda que ausente ou foragido.
a) deve prestar compromisso para cada trabalho, ainda que seja perito oficial.
b) deve, quando trabalha em dupla, chegar a um consenso com seu colega acerca
c) pode ser ouvido em audiência e pode, inclusive, ter determinada sua condução
coercitiva.
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Letra c.
Conforme estudamos, o perito pode ser ouvido em audiência e pode, inclusive, ter
d) O perito nomeado pela autoridade será obrigado a aceitar o encargo, sob pena
Letra a.
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Letra c.
Questão boa, que parece difícil, mas que na verdade só quer saber se você conhece
o teor do art. 271 do CPP. É claro que, conforme estudamos, o assistente da acusa-
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Letra a.
Outra questão muito fácil. Conforme preconiza o art. 276 do CPP, as partes não
d) I, II e III.
e) I, apenas.
Letra c.
a ação penal pública e de fiscalizar a lei (custos legis) exercidas pelo Ministério Pú-
blico.
ninguém (pois pode até mesmo pedir o arquivamento de um inquérito). Seu dever
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b) Não.
Letra b.
Mesma questão, novamente. Entra ano e sai ano, e as bancas insistem no mesmo
assunto. Sabe qual o motivo disso? Se o índice de erros for alto o suficiente, a ban-
Mas você, aluno(a) safo(a), não erra essa questão nunca mais! É claro que, em
hipótese alguma, alguém pode ser julgado ou processado sem defesa técnica.
tório o acusado indica seu defensor (advogado), o qual não traz por escrito o ins-
larização.
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Letra b.
sem defensor constituído (pois atualmente este é o último ato da instrução proces-
sual), poderá, sim, nesse momento, indicar seu defensor, caso em que a apresen-
II – Todo perito, ainda que não oficial, está sujeito à disciplina judiciária.
III – Os analfabetos podem ser peritos, desde que comprovado seu notório saber
jurídico.
a) I – e II.
b) I – e III.
c) I.
d) II.
e) III.
Letra a.
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Já o item III não faz sentido, pois o art. 279, inciso III, do CPP veda expressamente
Público, assim como o corréu Joaquim. Nos termos preconizados pelo Código de
Processo Penal,
tido estrito.
Letra b.
Conforme preconiza o art. 270 do CPP, o corréu não pode intervir como assistente
do Ministério Público!
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Letra e.
Em primeiro lugar, lembre-se que o intérprete se equipara aos peritos (por força
do art. 281 do CPP), motivo pelo qual também estão sujeitos às regras de impedi-
Nesse sentido, não podem ser peritos os que tiverem prestado depoimento no pro-
cesso ou opinado anteriormente sobre o objeto da perícia, por força do art. 279 do
b) a defesa técnica, quando realizada por defensor público ou dativo, será sempre
blico.
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Letra b.
Questão que aborda simplesmente o conteúdo do art. 261, parágrafo único, para
sua resolução. Tal parágrafo preconiza, em sua literalidade, que a defesa técnica
realizada por defensor público ou dativo sempre seja exercida por meio de mani-
festação fundamentada!
de tráfico internacional de pessoa para fim de exploração sexual, foi admitida como
Letra c.
CETO aditar a denúncia formulada pelo MP. Lembre-se que o MP é o titular da ação
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a) suspeição e impedimento.
b) prisão em flagrante.
d) exceção de incompetência.
e) nulidades.
Letra d.
Questão que quer ser difícil, mas que, na verdade, é muito fácil. O examinador in-
seriu o termo exceção de incompetência para deixar o aluno confuso, pensando “de
bém prevê regras de nulidades de seus atos, que possuem uma forma correta a
por ausência de previsão legal (a qual o examinador sempre gosta de utilizar para
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testemunha.
feito.
Letra e.
art. 254, inciso II, do CPP (se o juiz ou seu cônjuge, ascendente ou descendente
estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja
controvérsia).
a) perito.
b) advogado.
c) autoridade policial.
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d) auxiliar da justiça.
e) testemunha.
Letra e.
Questão cobra o rol de impedimento do art. 252 do CPP, inciso I, que veda o exer-
defensor,
a) o acusado que não for pobre será obrigado a pagar os honorários do defensor
b) a audiência não poderá ser adiada, mesmo se o defensor constituído pelo acu-
sado não puder comparecer por motivo justificado provado até a abertura desta,
d) o acusado só poderá substituir o defensor dativo nomeado pelo juiz por outro
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Letra a.
Conforme prevê o art. 263 do CPP, em seu parágrafo único, o acusado que não for
instância.
Letra c.
art. 271 do CPP. No entanto, ele será admitido enquanto não passar em julgado
assertiva c.
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I – Juiz.
II – Acusado.
III – Advogado.
IV – Perito.
V – Testemunha.
em
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) III, IV e V.
d) I e III.
e) IV e V.
Letra c.
MP, de modo que o advogado, o perito e a testemunha não fazem parte desse rol!
natória.
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DIREITO PROCESSUAL PENAL
Sujeitos do Processo
Prof. Douglas de Araújo Vargas
Letra c.
presunção de inocência, mas que não faz mal incluir em nossa lista de exercícios.
Segundo a CF/1988, art. 5º, LVII (artigo este que é seu melhor amigo e que mere-
ce ser lido quase que semanalmente para fins de prova), é claro que ninguém será
considerado culpado antes do trânsito em julgado da sentença penal condenatória.
processo.
d) poderá ser perito no processo aquele que tiver opinado anteriormente sobre o
Letra c.
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em que o juiz
c) estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso
haja controvérsia.
Letra b.
A pegadinha dessa questão é excelente. O juiz não pode ser amigo íntimo ou inimi-
go capital DAS PARTES. Não existirá suspeição, portanto, se o juiz for amigo íntimo
é certo que
a) caberá ao juiz decidir acerca da realização das provas propostas pelo assistente,
b) a eles não será permitido arrazoar os recursos interpostos pelo Ministério Público.
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Letra e.
Outra questão simples de resolver. Basta se lembrar do art. 269 do CPP, in verbis:
Processo Penal:
Letra a.
possui o dever de promover a ação penal pública, em todas as suas espécies, o que
a) irrecorrível.
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Sujeitos do Processo
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Letra a.
não foi elencada como uma das opções, de forma que o examinador só pode estar
a) não caberá recurso, nem será admissível habeas corpus ou mandado de segu-
rança.
e) caberá apelação.
Letra d.
Veja como estamos diante do mesmo assunto da questão anterior, mas aqui sim o
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