Você está na página 1de 2

Anjos caídos – demônios

Santo tomas abordou no seu comentário a Jó, Tratado sobre os anjos, Na Summa, etc.
Existência de Deus – 5 vias (provas) – caráter apoditico (certeza filosófica absoluta). Parte de evidencias
consignadas pelos sentidos, por exemplo, o movimento é verdade evidentíssima – prova a posteriori (dos
efeitos a causa – propter quid)
Maneiras demonstrativas: dedução e indução – a outra é quia (da causa aos efeitos)
A existência de Deus não é absoluta, pois há ateus
Deus é sumo grau de verdade (Transcendental) e isto implica em ser evidente
Deus é evidente em si mesmo mas não para nós
Não dá pra demonstrar de modo apoditico os anjos, mas, por razoabilidade (é necessário ver as 5 vias antes
– há uma realidade de ato puro sem mescla de potencia que não pode ser não-ser)
“assim como um artista é perfeito no que faz muito bem, assim é Deus que é perfeitíssimo, toda realidade
está num arco metafisico q vai da matéria prima 1 (potência para todas as formas) ao ato puro do ser divino,
desde a matéria prima ate o ato puro do ser divino as coisas vão se atualizando em graus, desse modo, se n
houvesse um ente desprovido de matéria na ordem do ser, ter-se-ia uma lacuna na criação (o que é absurdo),
ou seja, é necessário um ente imaterial.”
Pois bem, os anjos são dado de fé (verdade inquestionável). A fé é virtude teologal infusa - ou recebeu no
batismo, ordinariamente, ou quando Deus quis – extraordinariamente.
Criatura má imaterial – a vontade sumariamente subtraiu-se a ordem da criação, por livre escolha perdeu a
faculdade de escolha inerente a toda e qualquer criatura intelectual dotada de inteligência (o livre arbítrio é a
efetiva escolha do bem e da verdade e só se escolhe o melhor aqui e agora estando iluminado pela virtude
cardeal da prudência – primeira e mais importante virtude cardeal, a reta razão no agir, a cautela é um dos
doze pilares da prudência; a rapidez também). Quem tem virtudes na alma, dificilmente será atacado pelo
demônio
Lucifer antes era um serafim, tornou-se um querubim de asas abertas (detentor do conhecimento e rápido,
mas, um conhecimento sem amor – soberba, amor desordenado pela sua própria excelência). Lúcifer foi
realmente mal, sem ignorância, etc. Sabia de todas as consequências 2 (inteligência intuitiva e dedutiva –
contempla e vê), mas, Adão não sabia. Lúcifer é devotado ao mau, ele tem ódio ao ser (a novidade da
criação – “nada preexistia a criação, só o ser subsistente), negando a superioridade divina, odiando tudo que
tem ser, até ele mesmo, a nós, a ordem, etc, e de modo infinito (lúcifer vive em agonia por todos os séculos).
Não podemos lutar contra os demônios.
A cauda material do pecado original é a insidia diabólica, Adão – soberba participada, Demônio – soberba
plena. Quem age de maneira desordenada imita o demônio e todo pecado é pecado de autonomia (quero ser
feliz fora da ordem criada), por solidariedade ontológica participamos do pecado original.
A causa formal foi a nossa vontade. “O homem caído é um ser que põe a culpa nos outros”. Não somos
bons.
Amizade – comunicação objetiva de bens, ora, entre maus não há amizade. “O demonio odeia mais quem
serve a ele mais facilmente, ele quer que as pessoas se assemelhem a ele”. Ordem diabólica é uma ordem de
invejas participadas. O demônio é participador de culpas. Deus permite o mau para que nós possamos chegar
a bens muito mais superiores.
Em Deus a misericórdia e a justiça não se contradizem, o inferno é bom por manifestar a justiça divina.
1
Diferente do conceito físico que estuda o ens movil (ente movido) e não o imóvel.
2
Não dá para redimir.
Todos os anjos tem domínio sobre a matéria, nós também temos, mas, eles infinitamente. Temos que ter
temor a Deus.
O demônio precisa mentir. Age por rodeios, diferente do homem justo que é reto. Satanás apresenta o mal
com algum aspecto de bem. (53minutos)

Você também pode gostar