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Mal: Refere-se a tudo aquilo que não é desejável ou que deve ser destruído.
Embora todas as linguagens possuam uma palavra que expressa bem no sentido de "ter
a qualidade certa ou desejável" e mal no sentido de "indesejável", a noção de "bem e mal"
num sentido moral ou religioso absoluto não é antigo, e surge das noções de purificação
ritual e impureza. A moralidade em seu sentido absoluto solidifica-se nos diálogos de Platão,
com a proposta da Ideia do Bem, juntamente com a emergência do pensamento monoteísta
(principalmente em Eutífron, o qual pondera o conceito de piedade como um absoluto
moral). A ideia é, posteriormente, desenvolvida na Antiguidade tardia, no neoplatonismo,
gnosticismo e pelos Padres da Igreja.
Na Sagrada Escritura, os primeiros capítulos do Génesis deixam claro que Deus criou o
mundo material (reino mineral, vegetal e animal irracional) e espiritual, os anjos do céu, por
meio de sua palavra (dabar) e viu que “tudo era bom” – Gn 1,10 “Deus chamou à parte seca
“terra” e à massa das águas, “mar”. E Deus viu que isso era bom.”.
Em seguida, fez o ser humano, sintetizando, em si, o mundo material e espiritual, uma
vez que tem a alma dada diretamente por Deus.
As criaturas racionais têm a liberdade de escolha e, por isso, podem optar pelo bem ou
contra ele, praticando o mal. Tal foi o que se deu quando Deus colocou os anjos à prova:
parte deles permaneceu fiel, mas outros rebelaram-se por soberba e foram, por isso,
expulsos do céu. São os anjos maus ou demônios.
O problema do mal (teodiceia) é uma das críticas mais antigas à existência de Deus
como ser omnipotente (que tudo pode) e benevolente (que é bom). Este argumento propõe
uma crítica à existência de um Deus onipotente já que a existência do mal é incompatível
com a Sua existência.
Então ele não é omnipotente. Ele é fraco, não pode fazer tudo, logo não é um deus.
4. Ou quer e pode;
Porém, mesmo este último ponto sendo possivelmente verdadeiro, porque é que
existe mal no mundo? Porque é que Ele ainda não eliminou o mal? Ou, sendo o criador de
todas as coisas, porque permitiu que o mal existisse?
Em suma de todos os meus argumentos, posso concluir que o bem e o mal existem
pois está comprovado científica e religiosamente que nós, seres racionais, temos a escolha
entre o bem e o mal. Mesmo tendo significados que parecem bem definidos, os conceitos
de bem e mal são completamente subjetivos, pelo que dependem do ponto de vista de cada
ser humano, o que os tornou grandes alvos de debate por diversos filósofos ao longo da
História. Reforço a minha opinião dizendo que se no Reino de Deus, não devia de existir
maldade, porque é que ele ainda não a erradicou? Será que é fraco ou não tem boas
intensões ou ambos?