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SEMINÁRIO DE TEODICEIA

A CONCEPÇÃO DE DEUS EM AGOSTINHO


apresentação seminarista Matheus Horácio
Teocentrismo: Deus é o centro da filosofia de Agostinho.
O mal é a privação do ser. A existência de Deus é um pressuposto constatado,
conheço Deus pela revelação.
Apresentação do seminarista Matheus Horácio
- Dualismo radical (dois princípios: o bem e o mal.
Teocentrismo: Deus é o centro da filosofia de Agostino.
O mal é a privação do ser. A existência de Deus é um pressuposto constatado,
conheço Deus pela revelação.
- O QUE É O MAL?
O mal não é convenção, não é baseado na utilidade. Ideia de bem comum. É
baseado na própria estrutura da realidade. - Não é um problema puramente
acadêmico.
O mal é uma privação de ser. Mal metafísico: é o não-ser
- Não existe em si apenas uma hierarquia de bens. -Mal Moral: é escolher o bem
menor.
- Mal físico: doenças, sofrimentos. São consequências do mal moral.
- O mal é a má escolha das prioridades, é um afastamento do sumo bem. - O
homem é responsável pelo mal que pratica.
- De onde lhe vem o desejo de escolher o bem menor?
- De onde provém o mal?
- O mal não preexiste, não é criado, no entanto, nós o experimentamos. De onde
ele vem? Ele se deriva da vontade do homem. É um virar as costas para o sumo
bem. É uma perversão da vontade.
- O livre-arbítrio é um mal? Se é um mal, concluímos que Deus criou um mal.
Logo, o livre-arbítrio é um bem.
- Configuração ontológica do ser humano. O homem adere à realidade. O mal é
escolher o bem menor.
- Agostinho: ordem do cosmo, o homem adere, Deus a forma.

ANSELMO DE CANTUÁRIA: A PROVA DA EXISTÊNCIA DE DEUS


Apresentação seminarista Luiz Eduardo
Prova lógica e ontológica= ser sendo ontológico Deus é maior que não pode ser
pensado, Deus existe, pois, é maior.
Obras: Monologium (argumentar racionalmente sobre a existência de Deus)
Proslogion (reforça a primeira obra)
1 – A existência do Sumo Bem.
- A mente humana sempre se pergunta sobre a origem das coisas. Se ele
busca o bem, deve buscar a fonte máxima que dê sentido ao conjunto de coisas;
Há um único bem que fundamenta toda bondade ou cada coisa é boa por uma
razão específica? Há algo em comum que permite relacionar uma coisa com
outra (Igualdade e desigualdade);
- Todas as coisas possuem coisas em comum, a própria bondade. Essa bondade
deve ser bem em si mesma, já que os outros são bons por meio dela; este sumo
bem ser superior, ao homem, já que é bem em si mesmo e a fonte de todos os
outros bens;
- Ele concorda com Agostinho que o mal é a ausência do bem. - Em Deus
essência e existência são idênticas.
- No homem elas são diferentes, há liberdade?
- A essência não se modifica. O homem participa, ou seja, possui de forma
incompleta. - O homem é limitado, se não fosse ele seria Deus.
2 - A existência de um ser Supremo, princípio único de todas as coisas. - A
existência é gerada por uma causa única ou por diversas causas?
- Ou vem de um princípio único? Se existem múltiplas coisas em si é preciso
que haja uma natureza em comum. Esta natureza é uma e o princípio das
coisas. - O princípio é a causa em comum de todas as coisas.
- A causa produtora é superior a todas as coisas produzidas por ela? Ou existem
em si mesmos? Se existem em si mesmos todas as coisas seriam princípios. -
Ou geram a si mesmas;
3 A unidade entre o bem supremo e o Ser Supremo
- O Bem Supremo é aquilo que há em comum em todas as coisas boas. - O Ser
Supremo é aquilo que há em comum em todas as coisas que existem. - Não
podem existir duas coisas “supremas”. Supremo refere-se a uma realidade única
e superior.
4 A ratio Anselmi
- O Ser Supremo existe ao menos na inteligência.
- É compreendida por quem a ouve. Tudo que se compreende está na
inteligência.
- Ele deve existir também na realidade, pois se assim não fosse todo ser que
existisse na inteligência e na realidade seria superior a ele. Se ele é supremo
não deve haver coisas acima dele.
- O Ser Supremo existe na inteligência e na realidade.
- Ele não pode ser pensado como não existente.
- Outros seres podem ser pensados assim, bem como dragões.
- A estrutura do Ser Supremo não permite que ele seja pensado como não
existente na realidade. Se o pensar desse modo ele não será supremo.
- O dragão pode ser pensado como não existente, já que isso não contradiz sua
própria estrutura ontológica.
- Ele é maior que aquilo que pode ser pensado como não existente. - Pensar
que Deus não existe acarreta algo ilógico, pois ele não pode não existir.
5 A objeção de Gaunilo e a resposta de Anselmo
- Gaunilo era um colega de comunidade.
- Na mente humana pode haver coisas incertas, duvidosas, falsas. - A ideia pode
ter sentido apenas no intelecto.

SÃO TOMÁS DE AQUINO: as cinco vias para demonstrar a existência de


Deus.
Apresentação do seminarista João Henrique
- Não se limita ao salto da fé, busca explicar racionalmente o conceito de Deus;
Teoria do conhecimento:
- Valorização das percepções;
- Influência aristotélica;
- Os sentidos oferecem os dados reais do conhecimento; - O homem nasce sem
conhecer com a capacidade de conhecer. - O intelecto capta a essência
presente nos objetos.
- Intelecto passivo:
- Intelecto ativo:
- Conhecimento natural de Deus.
- Do homem para Deus (processo racional).
- Conhecimento sobrenatural de Deus.
- De Deus para o homem (revelação).
- Esses processos não se contradizem.
- Deus criou o homem com a possibilidade de conhecer. - Em Deus não há
duas verdades.
- Demonstração imediata – predicado está inserido na essência. Demonstração
imediata – predicado não está inserido na essência. - Parte dos efeitos.
- Busca conhecer Deus de forma mediata.
- Primeiro ele busca analisar o mundo como causa de algo.
1º Motor imóvel
- Todo ser movido é movido por algo. Passa-se da potência ao ato devido a
influência de um outro ato.
2º Causa eficiente
- Deus é a causa eficiente. Ele é a origem de todas as coisas. 3º Ser necessário
e ser contingente
- Deus é o ser necessário. Todas as outras coisas são contingentes, elas
começam e deixam de existir.
4º Graus de perfeição
- Todas as coisas possuem um grau de perfeição. Algo é mais ou menos bom.
Deus é o mais alto grau de perfeição.
5º Deus é o fim último.
- Todo ser age em busca de um fim.

DESCARTES: a prova cosmológica da existência de deus Apresentação do


seminarista Cristiano

Deus é uma ideia inata, ele é ainda obstáculo. Deus é uma necessidade para
explicar o que não pode ser explicado.

TEODICEIA EM LEIBNIZ
Ensaio de teodiceia: sobre a bondade de Deus, a liberdade do homem e a
origem do mal
Apresentação do seminarista João Pedro
melhor mundo- possibilidade- lugar de Deus.
- A bondade de Deus, o mal e a liberdade humana.
- Parte da bondade de Deus;
- Procura conciliar o mal e a liberdade.
- Como justificar o mal presente no mundo diante da bondade divina? - Três
tipos de mal:
- Metafísico: privação;
- Físico: sofrimento;
- Moral: pecado;
- O mal é uma privação de ser.
- É uma deficiência, não é querido em si mesmo.
- O mal moral se deriva das escolhas humanas. Todos possuem graça suficiente
para não pecar. Deus não pode ser culpabilizado pela ocorrência do mal. - Deus
utiliza do mal moral para gerar ordem; esse mal não é desejado pelo criador.
- Deus permite o mal físico por três razões:
- Promover culpa e demonstrar o mal moral;
- Para alcançar um bem maior ou mal menor;
- Para destacar o bem.
- Compreende o sofrimento através da perspectiva racional, não de forma
religiosa;
- Há vários mundos possíveis: Deus cria o mundo de determinada maneira.
- Deus não pode agir de outro modo. Ele não pode mudar sua natureza. - Deus
não precisa intervir na natureza para aperfeiçoá-la;
- Não é um relojoeiro que faz ajustes.
- Argumentos que Leibniz combate:
- Deus permite e até ordena as ações imorais;
- Deus cria situações favoráveis para as ações imorais. - Onde está a justiça e
a bondade de Deus?
- O homem é livre. Há uma predeterminação interna da liberdade. Esta depende
de alguns dados da sua natureza.
- O homem é limitado, mas pode escolher, portanto é livre. - O homem não é
uma marionete nas mãos de Deus. Ele é uma mônada auto suficiente.

O PROBLEMA DE DEUS EM VOLTAIRE


Apresentação do seminarista Josias
- Voltaire é deísta, defende o deus da razão.
- Rejeita o cristianismo, segundo ele, essa religião utiliza do deus racional para
dominar os povos. Através desse deus se justifica a lei moral. - Rejeita a
revelação (é própria da “idade das trevas”); - Exalta-se a razão.
O DEUS DE VOLTAIRE
- Uma criança não possui a ideia de Deus.
- É possível que o conhecimento de Deus seja menos necessário que um nariz
e cinco dedos? Todos nascem com esses membros, mas nenhum com a ideia
de Deus.
- Com o tempo adquirimos o conhecimento de Deus da mesma forma que o
conhecimento matemático.
- Duas maneiras de se pensar em Deus.
- Ordenador do mundo:
Estabelece uma finalidade para o universo;
Exemplo do relógio. Vendo-o percebo que alguém o projetou. Ao ver o corpo
humano percebo uma ordenação complexa. É possível pensar em um ser
ordenador;
- Toda obra aponta para um obreiro;
- O homem percebe que há algo mais poderoso do que ele;
- Causa primeira de tudo que existe (o primeiro motor):
- Deus é o cume da metafísica de Voltaire;
- Se existe, alguma coisa existe. Esta coisa existe desde sempre ou foi criada
por outro ser. Há algo que sempre existiu e é a causa primeira de toda
realidade;
- Não é possível imaginar que todas as coisas sempre existiram. - Esse
notebook não existe desde sempre.
A LIBERDADE
- Em Deus querer e agir coincidem.
- Agir e querer não coincidem no homem. Este é limitado, por isso precisa
conciliar o seu querer com as possibilidades das suas ações. Somente assim ele
será livre.
- Ser livre é mais do que querer e agir. Trata-se de uma conciliação. - Os erros
derivados dos sentidos não podem ser comparados ao sentimento de
liberdade.
- Deus não pode enganar sobre o sentimento de liberdade;
- Os sentidos em si mesmos não erram. O ver é ver e somente isso. - Ele
discorda do ceticismo, tanto do geral quanto do metódico. - Os sentidos não
enganam. Eles são um bem que ajuda o homem a compreender a realidade.
- O homem não pode ser enganado pela matéria nem receber dela a faculdade
de querer.
- É preciso escolher entre ser livre e perceber que Deus deu ao homem essa
graça ou não ser livre e compreender que Deus enganar o homem; - Liberdade
como potência e liberdade da vontade.
- Liberdade como potência, capacidade de realizar algo que quer. - Pergunta-se
se o próprio querer é livre ou é determinado por outros fatores.
- Entendimento e vontade não possuem realidade em si. São apenas ideias
abstratas que caracterizam a mente.
O MAL
- Bem e mal se refere ao homem e não à Deus;
- Deve-se excluir Deus do problema do mal;
- Todo mal é sofrimento. O mal moral é um sofrimento causado a outro. - A
metafísica não explica algo sobre o mal.
- Trata-se de uma metafísica sem dogmas.
- Mal moral surge quando agir e querer não se interagem.
- Mal físico não é causa de Deus. Ele está relacionado com a natureza
humana. Aquilo que chamamos de mal físico é apenas uma limitação, não se
trata de algo bom ou ruim.
- A doença não é entendida como castigo, apenas como uma limitação.
- Presença singela da ciência moderna (iluminismo);

KANT: da teodiceia à antropodiceia (a guinada kantiana)


Apresentação seminaristas Fábio
para Kant Deus é um juízo
- Revolução copernicana.
- O sujeito determina o objeto.
- Juízos: - Sintético a posteriori – por meio da experiência empírica - Amplia o
conhecimento, mas não é universal e necessário. - Analítico a priori – sem a
experiência empírica. É universal e necessário, mas não amplia o
conhecimento. - Sintético a priori – (experiência moldada pela consciência?) -
É universal e amplia o conhecimento.
- Fenômeno – Toda experiência se encontra dentro do espaço e do tempo. -
Para conhecer é preciso entender. O entendimento se dá por meio de categorias.
Quantidade, qualidade, relação, modalidade etc. - O homem filtra a realidade
através das suas categorias.
- SUJEITO TRANSCENDENTAL.
- Compreensão (espaço/tempo) + entendimento (categorias); - Os juízos
sintéticos a priori falam apenas dos fenômenos. - Elas são possíveis devido a
estrutura transcendental. - O homem conhece apenas os fenômenos, aquilo que
está dentro do tempo e do espaço.
- Ideias reguladoras: Alma, Deus, mundo. Nas ideias reguladoras. Não é
conhecimento, é apenas uma ideia. - Deus, alma e mundo apenas podem ser
pensados. Essas ideias não serão tratadas pela metafísica, mas
respectivamente pela teologia, psicologia e cosmologia. Deus é uma exigência
da razão pura. É preciso dar esse salto para justificar as ações humanas. “Deus”
na crítica da razão prática.
- RAZÃO PURA PARA A RAZÃO PRÁTICA
- O princípio exige do homem um dever.
- Sem valor moral ≠ valor moral;
- Baseado no bem próprio ≠ Baseado em princípios (dever); - O fim do homem
não é a felicidade, mas a moralidade.
- Critica o utilitarismo.
- Imperativo categórico: agir condicionado.
- Homem como fim;
- Ação universal;
- Agir segundo o dever.
- Imperativo hipotético: agir incondicionado.
- Agir que visa um bem.
- Deus sustenta a moral;
- “Eu quero (eu preciso intensamente) que exista um Deus.” - GUINADA: Deus
não é pessoal, ele está presente na consciência do homem.
HEGEL: teodiceia e sentido da história
Apresentação pe. Robson Caixeta

sistema hegeliano. pressupostos- ciência= ser, verdade “tudo” uma ciência


verdadeira e quando ela tiver resposta pra tudo.

Método dialético: é o método capaz de trabalhar situações contrárias.


"Aufhebung" (suprassunção). o mundo não progride.

método dialético= negação, a negação gera o movimento e as negações que


geram o mundo.

sistema hegeliano- certeza sensível- ciência- consciência de si- razão- espírito-


religião- saber absoluto- lógica (ideias)= natureza.

filosofia do espírito "enciclopédia"- espírito absoluto, espírito objetivo, espírito


absoluto.

História= filosofia do direito- estética. (Eigenliebe. Selbstliebe).


Pressupostos:
· Ciência: a busca do conhecimento cientifico é fundamental. Mas Hegel fala
do Ser, Verdade, Todo. Ciência do conhecimento do TODO, ABARCAR TUDO
inclusive as contradições.
· Necessário um Método Dialética: capaz de trabalhar por meio de
antagonismo, situações contrárias. Duas contrarias me permitem ir adiante.
· AUFHELANG à SUPRASSUNÇÃO: É a parte da dialética que conserva e
ao mesmo tempo nega. O método dialético ele abarca e cria algo novo, que foi
dado anteriormente que agora é colocado de novo/velho. O ser em si e o não-
ser em si buscaremos o ser-para-si. O mundo funciona por meio de contradições
· No primeiro momento temos a tese, depois vem a crise (antítese), e depois
síntese que é algo maior que a tese, por meio da AUFHELANG.
FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO
· A Certeza sensível: todo conhecimento parte de toda experiência humana.
Conhece algo nos leva ter a certeza de uma coisa e me faz abstrair para
encontrar o universal da coisa, mas diante dessa questão universal os elementos
concretos é uma contrariedade do universal.
· Consciência: O conhecimento não está nas coisas, mas na consciência,
ela percebe a existência das coisas. Está falando da história da Filosofia, mas
também fala do indivíduo particular. A verdade do mundo não está somente no
indivíduo mais para além dele. O EU. O mundo está em um fluxo constante.
· Razão: Está no ser humano mais está para além do indivíduo particular, é
o que une os seres humanos. A razão abarca todas os pressupostos. A razão
olha para natureza e a conhece, aquilo que une os seres humanos, só que
também abarba as diferenças.
· Espírito: EU que É NÓS. Algo que nos faz ser um mesmo individuo, este
GEIST, espirito algo incomum que nós temos. Cada coisa que produzo contribuo
com a humanidade, cada conhecimento elaborado vai formando este espírito
que o homem participa, cada humano contribui para que a espírito possa andar.
O Espírito é consciente, é um EU consciente que está no passado, presente e
futuro. É um SUJEITO CONCRETO. O ESPÍRITO nos move para o
conhecimento. O REAL É IDEAL, E O IDEAL É REAL.
· Religião: É o primeiro passo para que o Espírito se conhece, depois a arte,
e por fim, a Filosofia é Saber Absoluto. O Conhecer é manifestação mais pura
do Espírito. O Absoluto sabe o que ele é, ele toma Consciência de Si.
LÓGICA: Objetivo da Lógica é chegar a Ideia. A ideia só é ideia quando ela se
contrapõe com outra. Passa da Natureza: Vida e Morte.
TEODICEIA
· DEUS é Conceito.
· O próprio Absoluto à Deus à Cristão. Mas é um Deus imanente.
· O homem participa do Absoluto, aquilo que temos de essência participa do
Absoluto, que chamam de Deus.
· O homem é Livre. O saber Absoluto é tomar consciência que faz parte do
Saber Absoluto. A Liberdade é percorrer o caminho do Espírito rumo ao Saber
absoluto.
· O mal não faz perceber que precisamos do contrário, faz parte da
existência o mal como contraposição.
· Com a figura de Deus, Absoluto, Hegel retoma a METAFÍSICA. Aquilo que
eu conheço é a produção daquilo que a coisa é. O REAL E IDEAL E O IDEAL É
REAL.
· O Espírito está no mundo, e os indivíduos contribuem para o Espírito.

FEUERBACH
Apresentação seminarista Danilo
- Não se preocupa com liberdade e mal;
- Diferença entre homem e animal: consciência.
- O homem procura fora de si respostas;
- Há uma ligação com o transcendente;
- O homem deseja sempre ser maior.
- O homem completo possui a força do pensamento, a força da vontade e a força
do coração.
- Trindade humana.
- A religião retira os poderes, as qualidades e as essências do homem de dentro
do próprio homem e as diviniza como se fossem seres separados; - O deus do
homem é a sua própria essência;
- O ditador das leis é o próprio homem;
- O objeto religioso apenas existe devido o homem;
- Deus é a intimidade revelada, o pronunciamento do Eu do homem; - Deus é a
manifestação do espírito humano;
- Espírito hegeliano.
- O homem, ao contemplar a sua essência, se vê grande e capaz de ser
bom. Deus é apenas uma consciência exteriorizada.
- A religião é a consciência infantil da realidade;
- O homem não consegue expressar-se bem.
- Ao amadurecer não precisa mais da religião.
SEMELHANÇA COM O POSITIVISMO
- A moral religiosa é aceita pelo povo que não possui consciência de si. N.M.:
Os homens religiosos apresentaram consciência aos inconscientes. - O que o
homem diz de Deus, diz ele em verdade de si mesmo; - A atividade divina não
se distingue da humana;
- O que ontem ainda era religião não o é, mas hoje é o que é hoje tido por ateísmo
será tido amanhã por religião.
O ESTADO ESSENCIAL DA RELIGIÃO
- Deus é objeto da religião, não dá razão;
- Deus é o conceito que supre a falta da teoria;
- Pensar na não existência de deus gera o medo da condenação; - O demônio
expressa aquilo que é mal;
- Deus não existe em si;
- Deus é explicado, ele explica tudo;
- O milagre supre a necessidade teorética.

KARL MARX: CRÍTICA A DEUS E À RELIGIÃO


Apresentação seminarista Alessandro
- Não há transcendência, não há metafísica.
- O princípio do cosmo não é um problema.
- A religião está inserida na dinâmica histórica.
- Aspecto religioso na dinâmica do materialismo histórico; - Conceitos
importantes:
- Dialética materialista: tese, antítese e síntese (tudo imanente). - Economia
como chave de leitura da história.
- Luta de classes: opressor e oprimido (motor da história). - Práxis: aquilo que é
formado pelo homem.
- Mais valia: força de trabalho “roubada” pelo opressor.
- Sistema capitalista: superestrutura, ideologia, exploração, economia,
infraestrutura.
- Alienação: estar alheio, não ter consciência.
- Narrativa: o mundo não possui uma essência inerente, ele é formado de
narrativas, de interpretações (podem, às vezes, devem mudar). - A ideologia
sustenta a superestrutura.
- Ideologia é aquilo que modela a consciência popular e permite a exploração.
- Religião, estado, política, escola, trabalho, economia.
- Religião entendida como mecanismo de alienação:
- Construção social (convenção humana, não é ontológico); - Mecanismo de
alienação;
- Leva a suportar as injustiças presentes para buscar a alegria no
transcendente.
- A religião é o ópio do povo.
- Sistema capitalista:
- Burgueses e proletários (dialética histórica/luta de classes); - REVOLUÇÃO
- Proletários contra os burgueses.
- Isso não ocorre. Acontece o contrário, ambas as classes se unem como nação
e vão para as guerras mundiais.
- Reforma: permanece uma base, apenas se renova algo que já existe. -
Revolução: Mudança total de mentalidade;
- Família, estado, religião.
“Os filósofos limitaram-se a interpretar o mundo de diversas maneiras: o que
importa é modificá-lo!”
- Busca o “céu” na terra: uma sociedade transformada (sem luta de classes, sem
alienação, sem opressão).

Seminarista Josias Azevedo

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