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Parasitárias

Apresentação de hemoparasitas (12/01)  Anaplasma

Profilaxia

A 1º medida de controlo passa por testar os animais a partir de amostras de sangue de


modo a identificar os indivíduos portadores. Estes devem ser então mantidos isolados do
restante efetivo. A entrada de novos animais deve ser acompanhada de testagem destes
animais
As medidas de controlo da anaplasmose bovina utilizadas consistem no controlo dos
vetores (artrópodes), administração de antibióticos e vacinação.

A repetida aplicação de acaricidas e inseticidas A base de um controlo bem-sucedido é


evitar o desenvolvimento das carraças fêmeas ingurgitadas e assim limitar a deposição de um
grande número de ovos.
Em Portugal, a Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) publicou a listagem
de produtos de uso veterinário autorizados, datando a última atualização em Dezembro de
2013. No que diz respeito aos inseticidas e acaricidas para utilização em bovinos, apenas estão
disponíveis para uso veterinário em Portugal a ciflutrina, cipermetrina, ciromazina,
deltametrina, imadoclopride, permetrina e piretrinas.

Administração de antibióticos a utilização de antibióticos apenas previne a infeção


ativa, não elimina a infeção persistente nem prevene os bovinos de se tornarem
persistentemente infetados com A. marginale.
A administração de tetraciclinas aos bovinos tem sido efetiva por injeção, através de
alimentos ou pela incorporação em suplementos alimentares.
No entanto, quando usada através do alimento ou de suplementos torna-se difícil de
garantir as doses adequadas para os bovinos.
O uso de oxitetraciclina na dose de 20 mg/kg apresentou uma eficácia segura no
tratamento de anaplasmose em vacas leiteiras de produção.
oxitetraciclina ou clortetraciclina

Vacinação
1. Primovacinação no primeiro ano: 2 doses, intervaladas por 4 semanas, sendo que a
última dose deve ser administrada no mínimo 2 semanas antes da época da carraça.
2. Reforço anual, sempre 2 semanas antes do início da época da carraça O método de
controlo de anaplasmose mais económico e efetivo.

Existe dois tipos de vacinas, vacinas vivas e vacinas inativas ou mortas,

O uso de vacinas vivas para o controlo de anaplasmose envolve a infeção do animal,


pela inoculação de eritrócitos infetados com isolados atenuados de A. marginale ou vacinas
vivas contendo A. centrale, que é menos patogénico.
Tais métodos apresentam algumas limitações, como efeitos adversos em algumas
categorias de animais (vacas gestantes, animais adultos), possibilidade de veiculação de
agentes patogénicos (no caso da premunição), sensibilização de vacas contra grupos
sanguíneos e consequentemente, isoeritrólise neonatal em bezerros.
O uso de vacinas mortas tem como principais vantagens o baixo risco de
contaminação com agentes infeciosos indesejáveis, barato e com menor número de reações
adversas pósinoculação. As desvantagens são a necessidade de reforços anuais, o alto custo de
purificação de A. marginale a partir de eritrócitos e a falta de proteção cruzada entre casos
isolados geograficamente. A imunidade protetora conferida pelas vacinas de organismos
mortos é, frequentemente, menor que a conferida pelas vacinas de organismos vivos.

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