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Aluno: Joel Souza Correia Viana

Reflexões acerca dos textos.

Os três textos trazem críticas ao modelo educacional brasileiro, o interessante é que são
autores distintos, em seu momento histórico e elucidado problemáticas referentes a
educação. O que percebemos é que não é de hoje que o sistema educacional precisa passar
por um processo de crítica e reflexão sobre si mesma. Um aspecto que é latente nos textos é a
questão de uma educação popular e outra da elite, o que vem com a ideia e prática de
educações de qualidades distintas a grupos sociais distintos. A homogeneização do conteúdo e
das escolas é outro ponto. No texto de brandão ele vai comentar que não tem nenhum sentido
estar em uma instituição que não foi articulada para aquele sujeito, isso se dá por conta na
ausência de participação da sociedade dentro do espaço escolar e nas políticas que atravessam
a instituição.

Outro aspecto que se encontra nos três textos é a questão política, mais especificamente a
democracia, pois não tem como desvincular a educação desse processo social. Pois, para a
plenitude social é necessária uma educação que emancipe o sujeito para atuação cidadã e não
processo de alienação do sujeito, onde o conhecimento não se vincula ao processo de vida dos
educandos. Podemos perceber os trâmites denso que os autores elaboram ao articular política
e educação. Percebemos que quando a educação passa a ser responsabilidade do Estado,
percebemos que um projeto político para a manutenção do sistema capitalista e a educação
como aparato ideológico.

Outro ponto marcante é o elemento cultural, seja como ponto marcante para evidenciar que o
conteúdo e a metodologia trabalhada não está vinculado com as questões sociais, se tornando
aquém a realidade social. Seja como elemento que nos mostra a pluralidade social. De como
somos dinâmicos e distintos, portanto necessitamos de uma educação Intercultural e multi
metodológica.

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