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SISTEMA EDUCACIONAL: A criação de um pensamento teorico/critico

das realidades na educação brasileira e o Serviço Social 1

Myrella Maria Foncesca Ribeiro 2

Resumo
Este artigo aborda acerca da educação como estrategia importante para a transformação da
sociedade e tem como objetivo geral compreender quais são problemas atuais no sistema de
ensino basico brasileiro e sua estrutura. Tambem tem como objetivos específicos identificar a
gênese do déficit educacional brasileiro e discutir a importância da educação para a sociedade
brasileira, assim como a importancia do Serviço Social no acesso a educação de qualidade.
Este artigo apresenta como método a pesquisa qualitativa, uma estratégia que visa coletar
dados e analisar os questionamentos até os presentes momentos abordados, utilizado 27
artigos científicos para a criação do mesmo. É abordado em primeiro momento a influência de
debater o sistema educacional brasileiro e os debates sociais intrínsecos na educação, em
seguida a criação do pensamento teórico/crítico da sociedade através da educação, e a
importância da inserção das (os) profissionais de Serviço Social nestes espaços.

Palavras-chaves: Sistema Educacional; Sociedade; Desigualdade Social

Abstract:
Keywords:

INTRODUÇÃO
A educação tem sido reconhecida como um pilar fundamental para o
desenvolvimento humano e a transformação de comunidades. Por meio do
acesso ao conhecimento, habilidades e valores que são disseminados, onde a
educação tem o potencial de capacitar indivíduos a se tornarem cidadãos e
cidadãs com um pensamento critico e propositivos. A educação vem gerando
inúmeros debates sobre as caracteristicas do sistema educacional e sua
importância para a construção de uma sociedade pensante, atraves da
qualidade da aprendizagem, das metodologias utilizadas e sobre o peso que o
sistema educacional tem para a transformação da sociedade.

A educação pode exercer influência na sociedade, moldando a


mentalidade coletiva e a maneira como as pessoas interagem em suas
comunidades. Através de informações e ideias, a educação pode fornecer a
compreensão mútua e a tolerância, fomentando a coesão social e desejando a
construção de uma sociedade mais justa e igualitária. O posicionamento que a
educação desempenha na sociedade atual é de extrema importância tanto por
sua dinamicidade quanto por sua relevância para a abrangimento e
aprimoramento do conhecimento e também para a construção de um
pensamento téorico/critico, que refletem os questionamentos levantados em
relação as expressões da questão social no ambiente em que estamos
inseridas (os). Nesta perspectiva, é possivel começar a refletir em como essas
expressões são apresentadas na sociedade e abordadas no ambiente
educacional assim como se dá o seu enfrentamento.

Além disso, destacamos o papel essencial do serviço social na


educação as/ os profissionais de Serviço Social desempenham um papel
crucial na identificação de necessidades e desafios específicos dos alunos
(as) , bem como das comunidades em que estão inseridas (os). Atuando como
facilitadores e mediadores, conectando escolas, famílias e comunidades para
promover o bem-estar dos alunos e melhorar a qualidade na educação.
Analisando os embates pertinentes ao sistema educacional e os recortes
sociais, nota-se que as análises das (os) autores, sobre o poder que o Estado
exerce de forma mais ampliada, e também sobre a questão educacional e seu
impacto na inclusao social. Está Correlacionada com a educação a
compreensão da conjuntura social e a qualidade do ensino Brasileiro. Há de se
considerar também o entendimento da complexidade do relacionamento entre
as politicas publicas ofertadas pelo Estado Capitalista e as áreas sociais nas
análises deste artigo.
A INFLUENCIA DOS DEBATES SOCIAIS NA EDUCAÇÃO E SUAS DIRETRIZES

Para Almeida (2011) a sociedade tem uma organização mais


harmônica a partir do momento em que a educação se torna prioridade para a
implementação de valores que a façam evoluir. No entanto, também para o
próprio processo de consciência de classe, a luta de classe faz parte deste
processo pois através desta consciência é que os indivíduos começam a
entender a importância de um sistema educacional amplo, que reconheça as
individualidades de cada ser em sociedade; desta forma seja trabalhado em
cima disto para além da produção e reprodução do conhecimento mas
também faça parte de um processo que molda e constrói uma sociedade mais
inclusiva em prol de uma educação transformadora.
A existência dos debates sociais nos últimos anos influenciou como o
processo educativo é muitas vezes desvalorizado e descriminado para uma
parcela da população. Para Ferreira (2017) este campo não é apenas algo
que descrimina, mas também uma maneira que o próprio Estado construiu
para um desmonte do sistema educacional e em inúmeras outras politicas que
protegem os direitos básicos de uma cidadania plena. O pensamento ultra
neoliberal tomou ainda mais força com o golpe de 2016 contra a presidenta
atual da época Dilmab Roussef, que para Ortega (2019), o alinhamento com o
pensamento ultra neoliberal modelou como a sociedade funcionaria a partir do
golpe que uma parcela da sociedade tomaria consciência do impacto sofrido
na educação, e na saúde, dentre outras categorias da sociedade.

Para Mészáros (2006) o sistema capitalista global, destaca como a


estrutura capitalista moldou e continua moldando as instituições educacionais
para servirem aos interesses do capital e perpetuarem ainda mais as
desigualdades sociais, que a educação ainda está vinculada ao pensamento
capitalista.
O sistema capitalista se tornou um instrumento de reprodução da
ideologia dominante, alienando os indivíduos e reforçando a subordinação à
ordem estabelecida para a mercantilização da educação, onde a busca por
lucro e competitividade tem levado à transformação da educação em uma
mercadoria, causando em desigualdades no acesso e na qualidade da
educação oferecida Mészáros (2006).
É de suma importância enfatizar que o sistema capitalista enfrenta uma
crise profunda, e a educação também é perpassado por essa crise no qual o
Estado acaba priorizando os meios para se manter ainda mais vivo; em contra
ponto, o sistema educacional vem sofrendo cada vez mais baixas através dos
cortes na educação, a desvalorização ainda maior de professoras (es)
aumenta consideravelmmente, se pensado no ensino básico de escolas
públicas.
Neste contexto, para os autores acima destacados, a educação é um
meio de transformação que promove o pensamento crítico, a criatividade e a
cooperação, em vez de simplesmente reproduzir conhecimentos para atender
às demandas do mercado de trabalho.
O sistema do capital se articula numa rede de contradições que só
se consegue administrar medianamente, ainda assim durante
curto intervalo, mas que não se consegue superar definitivamente.
Na raiz de todas elas encontramos o antagonismo inconciliável
entre capital e trabalho, assumindo sempre e necessariamente a
forma de subordinação estrutural e hierárquica do trabalho ao
capital, não importando o grau de elaboração e mistificação das
tentativas de camuflá-la. (MÉSZÁROS, 2006, p. 19, grifo original).

O sistema hegemônico entre o capital e o trabalho afeta diretamente os


trabalhadores e suas formas de vida, sejam estas maneiras encontradas pelo
Estado através do controle social, ou meramente a forma que o próprio
encontra para nutrir-se com a força de trabalho em sua maioria em condições
análogas a escravidão pela falta de melhores condições de trabalho, a
exploração destes trabalhadores em que o próprio Estado não incentiva a
educação e a produção de conhecimento (Iamamoto, 2002).
Para Araújo (2011) um dos problemas que afetam a aprendizagem no
país atualmente é a falta de acesso a um ensino de qualidade, em que a
evasão ou a permanência escolar advém da questão social, mas
especificamente de uma de suas expressões, a desigualdade social, onde
uma pequena parcela da sociedade tem acesso a uma educação de
qualidade, e a grande maioria necessita evadir das escolas por falta de
diversos contribuintes como exemplo mais claro o alimento dentro da própria
casa. Para Araújo (2011) estas questões tem ligação direta com a falta de
responsabilidade do próprio Estado para a manutenção do sistema
educacional brasileiro.
Entendemos que o “problema maior de estudar” tem profundas
ligações com a configuração do Estado brasileiro e,
consequentemente, com a política educacional que foi traçada a
partir dessa configuração. Enquanto em outros países, já no
século XIX, os sistemas nacionais de educação começavam a se
articular e a generalização da instrução elementar passava a ser
entendida como uma tarefa precípua do Estado nacional, ainda
não temos, no Brasil (Araújo, 2011, P. 2).
Segundo este pensamento o Brasil atualmente possui uma dívida
histórica com o processo educativo do país, em que “supostamente” o Estado
se omite desde sua criação a exercer um papel mais efetivo na criação de
políticas públicas de proteção ao sistema educacional, e consequentemente
em suprir as necessidades básicas de seus indivíduos. Assim, uma parcela do
país sofre ainda mais deste déficit na educação por inúmeros fatores como
exemplo a falta de um sistema ainda mais inclusivo e profissionais qualificados
com um olhar mais sensivel em relação as vulnerabilidades expostas em
diversas formas pelas (os) aunas (os).
Weber (2004) aborda que a denominação de um Estado que auxilia na
democratização da sociedade tem sua relevância para tal feito, no entanto
também é carregado de problemáticas tendo em vista que este Estado é
constantemente nutrido, deixando uma parcela das decisões para o próprio
Estado, retirando o poder de escolha da sociedade de certa maneira.
Em contra ponto o pensamento de Engels (1986) não concorda com o
rompimento do Estado nas tomadas de decisões e manutenção do processo
de democratização, mas defende que haja uma continuidade para que não
venha a existir um colapso social que interfira também no sistema educacional
de forma direta.
A educação ate o final da Revolução Francesa era analisada como
parte de um processo individual. No entanto, para a época é necessário
ressaltar um breve recorte, que, durante este período histórico o acesso a
educação era voltada e pensada para o publico masculino em que mulheres
não obtinham direto a um sistema educacional da mesma maneira que os
homens da época. Tendo isto em vista, a autora Boto (1996) afirma que a
origem e denominação do estado é meio controversa, principalmente quando
realizado o recorte para o sistema educacional brasileiro, em que segundo ela,
a educação veio no período moderno e que este sistema modificou a forma
como o pensamento do Estado vivenciava na época.
O negacionismo ao acesso a educação no período da Revolução
Francesa era vigente, ate mesmo o Movimento Iluminista renegava este
conhecimento para as pessoas em sociedade, mesmo que este movimento
fosse contra o Estado Absolutista. Tornou-se assim ainda mais difícil para o
Estado uma construção que assumisse este papel de criação de um
pensamento longínquo para a posteridade, onde este mesmo Estado negava-
se a deixar que mulheres obtivessem os mesmos direitos que homens
exerciam na sociedade. (Araújo, 2011).
A Revolução Francesa, embora não represente uma ruptura com
a tradição da ilustração, significa, do ponto de vista educacional,
uma substância nova no debate sobre a institucionalização de um
ensino público e universal (Araújo, 2011, P. 5).

Na atualidade a educação parte de um principio que para muitos, ela é


universal, individualista e de uma reorganização social ligada a um contexto
da sociedade pública e também privada, indo completamente ao aposto do
pensamento Iluminista, onde a existência do pensamento do
autoaperfeiçoamento é reforçado pelo próprio Estado, não exclusivo para bem
do próprio indivíduo, mas também e principalmente para a manutenção do
próprio. Mas também, o aperfeiçoamento dos indivíduos é colocado como
parte de um processo coletivo para a sociedade. A existência dos direitos
sociais no país vem com a criação da lei Art.º 2 em que diz que “o direito a
educação é direito de todos e dever do Estado e da família”. (BRASIL, 1988).
Para Smith (1983) a educação perpassa o intervencionismo do Estado e
mesmo não aparentando ser lucrativa de forma mais imediata, a educação é de
suma importância para a construção de uma sociedade com igualdade social, e
não voltada apenas para pessoas com uma renda superior, mas para todos os
indivíduos. A educação só passa a ser compreendida em sua importância no
momento em que o Estado entende que a educação faz parte da materialidade
das politicas publicas e consequentemente dos direitos sociais.
O processo de aprendizagem nas escolas esta vinculado aos embates
do pensamento critico, ou seja, a educação esta vinculada às práticas de uma
sociedade, em que pode ser ou não atraves dos interesses pessoais de uma
pessoa ou os grupos que seus indivdiduos estejam inseridos, onde a educação
tem participação fundamental e impressindivel na consolidação de um
pensamento teoríco/crítico da sociedade, onde a educação exerce um papel
claro e consolidado dentro dos sistemas de ensino, seja realizado em ambito
publico ou privado. (LIBÂNIO, 2011).
A educação fundamental, assim, passa a ser um instrumento
indispensável das mudanças levadas a efeito no capitalismo
globalizado e para o êxito econômico global, principalmente
aquela dirigida aos setores sociais mais marginalizados, pois
assegura o potencial produtivo “de todos”, isto é, dos mais pobres
(LIBÂNIO, P. 47, 2011).
Segundo as orientações realizadas pelo Banco Mundial, é através da
institucionalização das políticas de alívio da pobreza que expressam no âmbito
escolar a concepção que as escolas devem fazer parte de um lugar de
acolhimento e proteção social, que haja também um número ainda maior de
inclusão para as pessoas inseridas nestes espaços, onde um dos seus
fundamentos é a manutenção das ações que garantem as políticas públicas e a
proteção social.
As políticas trazem junto o desfiguramento da escola como lugar de
formação cultural e científica e, em contra ponto, a desvalorização do
conhecimento escolar vem sendo ainda mais palpável nas configurações
atuais da sociedade. Para Young (2007) é necessário realizar um
aprofundamento e ampliação na discussão da importância do ensino para a
sociedade e quais os impactos positivos que ela traz socialmente,
principalmente quando pontuado a relação e a influência que o sistema
educacional exerce sobre as famílias com vulnerabilidades socias, que para o
autor o ensino tem conexão com as demandas econômicas do país.
CRIAÇÃO DO PENSAMENTO CRITICO COLETIVO ATRAVES DA
EDUCAÇÃO
O pensamento Iluminista através de uma compreensão de uma
sociedade ideal, reflete de forma mais concisa na maneira como pensamos na
educação, essencialmente quando há um recorte pontuando a educação
dentro dos espaços, como nas periferias brasileiras.
Segundo Iasi (2007) necessitamos refletir sobre como a educação
produz a consciência de classe ou se tornamos ainda mais visível através da
educação algo que já está intrínseco no nosso cotidiano, pois é através desta
consciência de classe que compreendemos como a sociedade se organiza e os
impactos que isto exerce dentro dos sistemas de ensino. Mas, primordialmente,
como de fato está consciência de classe pode atuar dentro da educação, tendo
em vista, como já citado anteriormente, a existência de um déficit na educação
devido as desigualdades sociais que ainda existem e afetam diretamente no
desempenho exercido por alunas (os) principalmente quando pontuamos o
recorte do ensino nas periferias brasileiras.
Gramsci (1999) afirma que este processo se fundamenta no princípio do
senso comum, o que acaba reproduzindo ainda mais ideologias e alienação em
inúmeros aspectos sociais, mas também gerando um ideário social de uma
educação seletiva e não coletiva para todos os indivíduos em sociedade. Para
Gramsci (2007) existem duas consciências em cada ser e que nos fazem
desenvolver uma consciência com uma capacidade ainda mais ampliada para
compreender a existência das contradições do trabalho e suas implicações.
O homem ativo de massa atua praticamente, mas não tem uma
clara consciência teórica desta sua ação, a qual, não obstante é um
conhecimento do mundo na medida que o transforma. Pode ocorrer,
aliás, que sua consciência teórica esteja historicamente em
contradição com o seu agir. É quase possível dizer que ele tem
duas consciências teóricas (ou uma consciência contraditória): uma,
implícita na sua ação, e que realmente o une a todos os seus
colaboradores na transformação prática da realidade; e, outra,
superficialmente explícita ou verbal, que ele herdou do passado e
acolheu sem crítica (idem, p. 136).

Em contraponto (LENIN, 2010) aborda que este processo de


consciência de classe não surge do nada, mas é um processo de construção e
compreensão quando nos reconhecemos nos espaços em que estamos
inseridos, sejam eles no próprio trabalho como também e fundamentalmente
nas escolas. Pelos processos de reconhecimento se darem de forma mais
simplificada, mas também genuína, onde é através desse reconhecimento e
entendimento do que seria a consciência de classe que nasce os movimentos
revolucionários e as transformações sociais.
A educação popular surge historicamente como meio de desenvolver
não apenas uma sociedade com ligação direta com os ensinamentos cristãos,
mas de evitar transformações em seu início com os embates entre a Igreja
Católica e o Movimento Comunista da época, afetando diretamente a forma
como a sociedade se organizava, criando ainda o pensamento de uma
educação seletiva, em que pessoas negras não se identificavam por ainda
estarem em um sistema escravocrata e as mulheres não obtinham ainda o
direito a uma educação de fato (WANDERLEY, 2014).
A educação popular nas favelas é uma tematica a ser discutida pela
sociedade, pois representa uma importante ferramenta de empoderamento e
transformação social. As favelas, frequentemente marcadas por desigualdades
socioeconômicas e carências estruturais, enfrentam desafios significativos no
acesso à educação formal. Diante desse contexto, a educação popular aborda
uma perspectiva de uma criação mais inovadora, onde a valorização do
conhecimento local, o diálogo horizontal e o protagonismo das comunidades se
fazem presentes nos sistemas de ensino dentro destas comunidades.
(MEDINA, et. all 2022)
As favelas são comunidades urbanas que abrigam uma parcela
significativa da população em muitas cidades ao redor do mundo.
Caracterizadas por habitações precárias, falta de infraestrutura e acesso
limitado a serviços básicos, as favelas enfrentam desafios complexos em
relação à educação, em que quando pensado em relação a educação popular,
surge com uma abordagem pedagógica que se baseia na construção coletiva
do conhecimento, valorizando as experiências e saberes das comunidades.
Nas favelas é apresentado também como uma abordagem educacional
fundamental para enfrentar os desafios socioeducacionais dentro destas
comunidades. Ao valorizar os saberes locais, e incentivar o protagonismo dos
moradores para contextualizar o ensino, com uma abordagem que promova o
empoderamento individual e coletivo teoricamente, faz com que a
transformação social e a construção de cidadãos críticos e conscientes de seus
direitos e deveres passa a ser mais palpável (GRAMSCI, 2007).
A educação popular nas favelas cria mecanismos para uma implementação
através do apoio de políticas públicas que valorizem e incentivem práticas
pedagógicas inovadoras nos espaços educacionais em âmbito público e/ou
privado (IASI, 2007). Segundo o autor, somente com um compromisso
conjunto da sociedade e do Estado é possível a construção de uma educação
verdadeiramente transformadora e inclusiva, para que cause um rompimento
com as barreiras da desigualdade e uma promoção ainda maior da inclusão e
o desenvolvimento destas comunidades que enfrentam inúmeras
vulnerabilidades sociais.
A educação é de suma importância para o desenvolvimento social, e o
exercício da cidadania. O analfabetismo, o nível de instrução de uma dada
sociedade e o abandono escolar são questões importantes a serem
problematizadas.

As desigualdades sociais exercem um papel crucial na evasão escolar


no Brasil. Apesar dos avanços em acessibilidade educacional nas últimas
décadas, persistem disparidades significativas que afetam diretamente a
permanência dos estudantes nas escolas. A falta de igualdade de
oportunidades desde cedo é um dos fatores determinantes. Muitas crianças de
comunidades carentes enfrentam desafios que vão além da sala de aula:
pobreza, violência, falta de acesso a serviços básicos como saúde e
saneamento basico, dentre muitos outros. Esses problemas podem levar à
desmotivação para frequentar a escola e, consequentemente, à evasão
(Amaro, 2011).

A qualidade da educação também varia consideravelmente, com instituições


em regiões mais pobres muitas vezes oferecendo recursos limitados, estruturas
precárias e corpo docente menos capacitado. Isso cria um ciclo em que a falta
de incentivo e recursos adequados dificulta a permanência dos alunos,
afetando seu desempenho e, eventualmente, levando à evasão. Além disso,
questões socioeconômicas, como a necessidade de crianças e adolescentes
trabalharem para contribuir com a renda familiar, acabam por interferir na
continuidade dos estudos. A falta de políticas públicas efetivas para combater o
abandono escolar e para apoiar financeiramente as famílias em situação de
vulnerabilidade também contribui para a persistência desse problema (Iasi,
2007).
A IMPLEMENTAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO
A discussão da relevância com relação à educação e seus aspectos
diversos, através de inúmeros debates que vivenciamos na sociedade após o
período de pandemia, à exemplo do agravamento das violências em suas
variáveis instâncias aumentaram, e como estas questões afetam diretamente a
educação é um desafio posto para nós. Onde as vulnerabilidades se tornam
ainda mais visíveis dentro das escolas porque o sistema educacional não é um
lugar de isolamento, mas, um lugar que estes conflitos são demonstrados de
formas mais diluídas. A discussão sobre a preocupação social está ligada de
forma direta com o Serviço Social por se tratar de uma discussão que a
profissão traz desde o seu movimento de ruptura com o conservadorismo. Para
(NOGUEIRA, et. all 2009) a existência de um novo paradigma para o Serviço
Social surge no momento em que ocupa um novo espaço como sua inserção
na educação.
Por essa razão, amplia-se a preocupação com a especificidade do
Serviço Social à medida que se observam outras profissões
alargando suas ações em direção ao social. Fica evidente a força
que a temática do social e do trabalho com o social (Nogueira, P.
4, 2009).

Tratar a educação através da discussão social para a existência de uma


possibilidade de inclusão torna-se também uma maneira para abrir portas para
que as (os) profissionais de Serviço Social estejam veementemente inseridos
nestes espaços, onde a inclusão social está conectada ainda com questões
envoltas em um sistema de capitalismo puro e suas classes (NOGUEIRA, et.
all, 2009).
Inicialmente, torna-se importante situar que o acesso e
permanência do aluno figura como condição preliminar à tão
debatida questão de inclusão social. Nesse sentido, antes mesmo
de aprofundarmos o debate sobre o sobre o modo como
respeitamos as diversidades socias, culturais, éticas e de gênero
dos alunos na escola, é preciso assegurar que estes estejam
efetivamente inseridos no cenário educativo e de cidadania que a
escola constitui (AMARO, 2011. p. 26).

O debate sobre o sistema educacional é extremamente complexo, por


se tratar de algo para além de ensinar. Para a existência de compreender
também as demandas sociais apresentadas em sua diversidade pelos alunos
sejam estas questões relacionadas algum nível de dificuldade no aprendizado.
São questões mais abrangentes, como o processo de aceitação que muitos
alunos passam durante o processo de aprendizagem. Este processo pode se
dar por questões relacionadas ao físico, questões de gênero, ou até mesmo a
questões mais complexas de raça/ etnia, onde o aprofundamento no sistema
de ensino também é relacionado a estas e incontáveis outras questões
apresentadas de maneira explicita ou velada pelos alunos (Amaro, 2011).
Ao contrário do imaginário de uma parcela da sociedade a inserção do
Serviço Social na educação não é uma discussão recente, mas a amplitude de
se discutir a necessidade destas (es) profissionais neste campo é algo
relativamente novo. Para (ALMEIDA, 2000) sob a ótica de inúmeros aspectos
relacionados não com um olhar voltado apenas para as instituições que
oferecem a produção de conhecimento, mas em toda sua amplitude, quando
discutido educação. se trata de inclusão não apenas destas (es) profissionais,
mas a garantia da efetivação de direitos sociais, sinalizando de forma mais
clara conforme o próprio autor aborda.
A escola pública e, mesmo, a particular, na esfera do ensino
fundamental, se vê atravessada por uma série de fenômenos que,
mesmo não sendo novos ou estranhos ao universo da educação
escolarizada, hoje se manifestam de forma muito mais intensa e
complexa: a juventude e seus processos de afirmação e
reconhecimento enquanto categoria social, exacerbadamente
mediados pelo consumo; a ampliação das modalidades e a
precoce utilização das drogas pelos alunos; a invasão da cultura e
da força do narcotráfico; a pulverização das estratégias de
sobrevivência das famílias nos programas sociais; a perda de
atrativo social da escola como possibilidade de ascensão social e
econômica; a desprofissionalização da assistência no campo
educacional com a expansão do voluntariado; a gravidez na
adolescência tomando o formato de problema de saúde pública, e
a precarização das condições de trabalho docente são algumas
das muitas expressões
da questão social. (Almeida, 2010. p. 18)

Segundo (TEIXEIRA, 2020) o Estado tenta veementemente retirar-se da


responsabilidade de assegurar os direitos básicos de um indivíduo recolocando
este papel diretamente para a família, em que apenas ela tem o poder e os
meios para a garantia de uma vida em plenitude, o que para a autora esta
omissão do Estado afeta diretamente a qualidade de vida dos indivíduos, assim
como por uma grande parcela da sociedade que vivencia infinitas
vulnerabilidades sociais por não terem esta assistência consolidada do próprio
Estado.
No entanto, ao reposicionar este debate para a educação, o papel de
protagonismo dos indivíduos não se aplica da forma como o Estado tenta
direcionar (ALMEIDA, 2010).
O sistema educacional é um dos pilares fundamentais para o
desenvolvimento de uma sociedade justa, igualitária e próspera. No entanto,
desafios como a desigualdade social, carência de recursos e falta de acesso à
educação para uma parcela da sociedade ainda persistem em diversas regiões
(FREIRE, 2005). Neste contexto, o Serviço Social surge como uma ferramenta
importante na promoção de mudanças significativas no sistema, que gera uma
educação mais inclusiva para todas (os) as (os) cidadãs (os) (BULLA, 2008).
As (os) profissionais em Serviço Social conseguem através da
identificação de vulnerabilidades e ações de intervenção, a construção de um
ambiente mais justo, garantindo que todos tenham acesso a oportunidades
educacionais de qualidade. Ao enfrentar os desafios sociais e educacionais, o
Serviço Social desempenha um papel essencial na construção de uma
sociedade mais igualitária e na promoção do desenvolvimento sustentável para
a sociedade de forma mais ampla, complementando a equipe multiprofissional
na educação para o fortalecimento do sistema educacional e o alcance de uma
sociedade com equidade realmente vigente (BULLA, 2008).
(AMARO, 2017) Afirma que a discussão do Serviço Social na educação
não é uma temática recente, no entanto, tornou-se popularmente mais
aprofundado a temática devido a conjuntura da sociedade atual, com ondas
contantes de ataques do Estado e seus mecanismos ao sistema educacional
brasileiro. Segundo a autora as (os) Assistentes Socias eram constantemente
convocados no processo de intervenção de conflitos em escolas na década de
1960, em que historicamente a articulação do Estado para um projeto
societário totalitário tornava-se mais visível ao que viria ocorrer de fato em
1964.
Em nosso entendimento, o momento presente do Serviço Social
assemelha-se a outros já vivenciados na história de
institucionalização da profissão, em que a construção do “Novo” se
avizinha de processos de conservadorismo e resistência
reprodução e superação, alienação e critica, no compasso em que
vai forjando sua fundamentação e legitimidade (AMARO, 2017, P.
17).

A profissão de Serviço Social é fundamental para a compreensão das


demandas sociais desde níveis básicos a níveis com um número maior de
complexidade, o papel que o Serviço Social desempenha nas escolas é um
papel crucial na promoção do bem-estar e no desenvolvimento integral dos
alunos em que é oferecido uma visão aprofundada sobre os elementos
essenciais que norteiam a prática também no âmbito da educação, destacando
principalmente os desafios enfrentados pelas (os) profissionais na área (Amaro,
2017).
É importante destacar a existência de fundamentos que orientam a
prática do Serviço Social nas escolas. Isso inclui também a compreensão da
escola como um espaço complexo, onde questões sociais, econômicas e
culturais se entrelaçam, onde a profissão de forma generalizada busca a
promoção de inclusão, a participação e a equidade, em que o Serviço Social
contribui também para que a escola seja um ambiente saudável e acolhedor.
Segundo (Amaro,2017) o conhecimento aprofundado das demandas
sociais dentro do sistema educacional é também é compreender como funciona
as políticas que regem este sistema, e analisando de maneira critica sua
estrutura, pois a escola também deve ser vista como um espaço social que
necessita de um olhar mais sensível para as suas questões.
Para se falar da atuação do Serviço Social no sistema educacional é de
suma importância também a compreensão do tempo deste sistema e suas
influencias nas inúmeras realidades vivenciadas pelos alunos, compreendendo
as realidades e suas complexidades através de vivencias diversas pontuadas
de maneira direta ou indireta no cotidiano.
A compreensão do tempo no sistema de ensino pelo serviço social é um
aspecto crucial para o desenvolvimento e a eficácia das práticas educacionais.
O tempo, nesse contexto, não se limita apenas aos cronogramas e calendários
acadêmicos, mas abrange uma dimensão mais ampla que influencia
diretamente a formação dos sujeitos e a qualidade do processo educativo.
Onde o Serviço Social atua como um mediador essencial entre o sistema de
ensino e os indivíduos, buscando compreender as diversas temporalidades que
permeiam a educação. Isso inclui considerar as diferentes realidades sociais,
econômicas e culturais dos estudantes, acompanhando que o tempo de
aprendizado pode variar significativamente entre eles. Essa abordagem
sensível leva em conta as desigualdades que podem impactar o acesso, a
permanência e o sucesso no ambiente educacional (AMARO, 2017).
Segundo (AMARO, 2011) a compreensão do tempo também se estende
à análise das políticas públicas e das estruturas institucionais. É fundamental
avaliar como as decisões e os investimentos no sistema de ensino afetam o
desenvolvimento a longo prazo dos estudantes e da sociedade como um todo,
além disso, a profissão desafia a visão linear do tempo no sistema de ensino,
questionando práticas que podem estimular estigmas e marginalizar certos
grupos sociais. A compreensão do tempo também implica importância do
presente na construção do futuro, considerando a urgência de intervenções
que promovam a inclusão, a diversidade e a igualdade no ambiente
educacional.
A temporalidade no sistema de ensino pelo serviço social também está
relacionada com a constante evolução das demandas sociais e do mercado de
trabalho. A formação dos estudantes deve ser adaptável e alinhada às
mudanças contemporâneas, preparando-os para enfrentar os desafios do
mundo em constante transformação. Em suma, a compreensão do tempo no
sistema de ensino pelo Serviço Social vai além da gestão de calendários
acadêmicos. Envolve uma abordagem holística que considera as
temporalidades individuais, as dimensões estruturais e as necessidades
emergentes da sociedade. Ao integrar essa perspectiva, o Serviço Social
contribui para um sistema de ensino mais justo, inclusivo e orientado para o
desenvolvimento integral dos sujeitos (AMARO, 2011).
Nas escolas, a questão social se manifesta de diversas maneiras,
desde a falta de acesso a recursos básicos, como alimentação e transporte, até
problemas mais complexos, como violência, bullying e exclusão social. O
serviço social, ao entrar nesse cenário, busca não apenas mitigar os efeitos
desses problemas, mas também compreender suas raízes estruturais,
promovendo intervenções que visem a transformação social. Assim, a profissão
atua como um facilitador na articulação entre a escola, a família e a
comunidade. Essa abordagem integrada visa compreender a realidade dos
estudantes de forma global, considerando não apenas suas necessidades
educacionais, mas também as questões sociais que impactam seu
desenvolvimento. A escuta ativa e a empatia são ferramentas essenciais nesse
processo, permitindo ao assistente social identificar as demandas específicas
de cada contexto escolar (NASCIMENTO, 2017).
A violência no contexto escolar é uma preocupação que afeta não
apenas a integridade física e emocional dos alunos, mas também compromete
o pleno exercício do seu direito à educação. A desresponsabilização do Estado
diante desse cenário agrava ainda mais as consequências, perpetuando um
ambiente propício à reprodução da violência e à limitação do acesso a uma
educação segura e saudável. O direito dos alunos à integridade física e moral
no ambiente escolar é garantido por leis e tratados internacionais,
reconhecendo a escola como um espaço fundamental para o desenvolvimento
saudável e o aprendizado. Contudo, a violência muitas vezes permeia esse
espaço, seja na forma de bullying, agressões físicas, discriminação ou outros
comportamentos específicos. A desresponsabilização do Estado surge quando
as instituições educacionais se veem desprovidas de recursos e estratégias
necessárias para prevenir e lidar com essas situações de maneira eficaz
(BRASIL, 1988).
A atuação eficaz do Estado no combate à violência escolar envolve a
criação de mecanismos de prevenção, a capacitação de profissionais para lidar
com situações conflitantes, e o fortalecimento das estruturas educacionais. Isso
requer um comprometimento sério com a implementação de políticas públicas
que abordem as causas profundas da violência, ao invés de simplesmente lidar
com suas manifestações superficiais. A violência no direito dos alunos à
educação é um desafio complexo e multifacetado que exige uma abordagem
holística. A desresponsabilização do Estado nesse contexto perpetua um ciclo
prejudicial que afeta não apenas o presente, mas compromete o futuro desses
alunos (TEIXEIRA, 2020).
É crucial que o Estado assuma o seu papel na promoção de um ambiente
educacional seguro e saudável. Isso envolve a implementação de políticas de
prevenção à violência, investimentos em segurança nas escolas, formação
contínua para profissionais da educação e o fortalecimento dos mecanismos de
responsabilização para aqueles que cometem atos violentos. A violência no
direito dos alunos é um sintoma de desresponsabilização do Estado, que
compromete a qualidade e a segurança do ambiente escolar. A superação
desse desafio exige um compromisso efetivo do Estado em promover políticas
públicas e ações concretas que garantam o pleno exercício dos direitos dos
alunos e contribuam para a construção de um ambiente educacional mais justo,
seguro e inclusivo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao longo deste artigo, explorei a profunda influência que a educação exerce
sobre a sociedade capitalista, enfatizando o poder transformador que a
disseminação do conhecimento e o desenvolvimento do pensamento coletivo
podem trazer para a sociedade de forma geral.
A sociedade capitalista busca um processo de competitividade pelo lucro e o
individualismo, o que pode levar ao distanciamento entre os indivíduos e à
fragmentação social. No entanto, a educação desempenha um papel
importante ao contrapor esses efeitos negativos, permitindo o desenvolvimento
de uma mentalidade mais colaborativa e consciente.
No entanto, apesar dos avanços conquistados, é preciso reconhecer que ainda
enfrentamos desafios experimentados no sistema educacional dentro de uma
sociedade capitalista. A falta de recursos adequados, a desigualdade de
acesso à educação e a influência de interesses do estado podem comprometer
a forma como a educação chega para determinada parcela da sociedade onde
a existência da igualdade de oportunidades ainda sofre um déficit pela possível
falta de comprometimento do Estado com um sistema educacional de
qualidade e equitativo com os indivíduos em sociedade.
Em suma, concluo que a educação é uma poderosa força de transformação,
capaz de moldar a sociedade capitalista de maneira positiva, ao estimular o
pensamento coletivo. O serviço social, como parte integrante desse processo,
exerce um papel central na construção de um ambiente educacional inclusivo e
acolhedor. Por meio de esforços colaborativos, torna-se possível criar uma
sociedade mais justa e humanizada, onde a educação seja uma ferramenta de
empoderamento para todos os indivíduos, independentemente dos espaços
sociais em que estejam inseridas (os).
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