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a) Simples (caput)
b) Privilegiado (§ 1º)
c) Qualificado (§ 2º)
d) Majorado (§ 4º, 2ª parte, § 6º e § 7º)
a) Simples (§ 3º)
b) Majorado (§ 4º, 1ª parte)
c) Com perdão judicial (§ 5º)
(FCC - TJ-GO - Juiz Substituto) O homicídio privilegiado é aquele em que o agente comete o crime sob o
domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta agressão da vítima.
(MPE-SP - MPE-SP - Promotor de Justiça) O agente que, para livrar sua esposa, deficiente física em fase
terminal em razão de doença incurável, de graves sofrimentos físico e moral, pratica eutanásia com o
consentimento da vítima, deve responder, em tese, por homicídio privilegiado, já que agiu por relevante
valor social, que compreende também os interesses coletivos, entre eles os humanitários.
(FUNIVERSA - PC-DF - Papiloscopista Policial) Logo após saber que seu filho fora vítima de agressão,
Ernane saiu ao encalço do agressor, tendo disparado vários tiros em direção a este, que veio a falecer em
virtude da conduta de Ernane. Nesse caso hipotético, Ernane responderá pelo crime de homicídio simples,
não havendo previsão legal, em relação à sua conduta, que possa de alguma forma influenciar em sua
pena.
§ 2° Se o homicídio é cometido:
III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;
IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossivel a defesa do ofendido;
VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino: (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional
de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até
terceiro grau, em razão dessa condição: (Incluído pela Lei nº 13.142, de 2015)
Observações:
b) O ciúme não é considerado motivo torpe. Quem mata por amor, embora criminoso,
não pode ser taxado de vil ou ignóbil, e tratado à semelhança de quem mata por
questões repugnantes, tais como rivalidade profissional, pagamento para a prática do
homicídio, etc.
Marcos Levi dos Santos - levimarcos310@gmail.com - CPF: 081.206.163-24
Como isto já foi cobrado em concursos públicos?
Motivo fútil é o insignificante, de pouca importância, completamente desproporcional à natureza do crime praticado.
Exemplo: Age com motivo fútil o marido que mata a esposa por não passar adequadamente uma peça do seu vestuário.
Fundamenta-se a elevação da pena na resposta estatal em razão do egoísmo, da atitude mesquinha que alimenta a
atuação do responsável pela infração penal.
Observações:
b) O ciúme não pode ser enquadrado como motivo fútil. Esse sentimento, que destrói o equilíbrio do ser humano e arruína
sua vida, não deve ser considerado insignificante ou desprezível.
“[...] a embriaguez, causada pela ingestão voluntária de bebida alcoólica, não é incompatível com a qualificadora do motivo
fútil.” (STJ - REsp 1298688/MG, Rel. Min. LEOPOLDO DE ARRUDA RAPOSO - CONVOCADO DO TJ/PE, DJ 10/04/2015)
(CESPE - PC-PE - Escrivão de Polícia) Situação hipotética: João, em estado de embriaguez voluntária, motivado por
ciúme de sua ex-mulher, matou Paulo. Assertiva: Nessa situação, o fato de João estar embriagado afasta o
reconhecimento da motivação fútil, haja vista que a embriaguez reduziu a capacidade de entender o caráter ilícito de sua
conduta.
(FCC - DPE-CE - Defensor Público de Entrância Inicial) Em relação à qualificadora do motivo fútil no crime de homicídio,
NÃO encontra significativo amparo doutrinário e jurisprudencial a tese de que não se confunde com a ausência de
motivos.
(FUNIVERSA - SEAP-DF - Agente de Atividades Penitenciárias) Segundo entendimento do STJ, do STF e da doutrina
dominante acerca do direito penal, responde pela prática de homicídio qualificado por motivo fútil o agente que, em virtude
de um desentendimento relacionado à má divisão do dinheiro obtido em atividades ilegais de jogatina ocorrido com a
vítima, executa-a mediante disparos de arma de fogo, alvejando-lhe o tórax.
(VUNESP - PC-SP - Agente de Polícia) Apolo conduzia seu automóvel por uma via pública quando seu veículo veio a ser
“fechado” bruscamente pelo automóvel conduzido por Dafne. Em seguida, Apolo, muito nervoso por conta da “fechada”
que levou, passou a perseguir Dafne com seu automóvel para “tirar satisfação” pelo ocorrido. Ao alcançar o veículo de
Dafne, esta xingou Apolo com alguns “palavrões”. Ato contínuo, Apolo, que estava armado com um revólver, para o qual
tinha a devida licença de porte de arma, disparou cinco tiros em Dafne, causando-lhe a sua morte instantânea. Com base
nos dados expostos, é correto afirmar que Apolo deverá responder pelo crime de homicídio qualificado por ter sido
cometido por motivo torpe.
(FAURGS - TJ-RS - Analista Judiciário) O homicídio praticado por motivo insignificante é qualificado pelo motivo torpe.
Meio de que possa resultar perigo comum é aquele que expõe não somente a
vítima, mas também um número indeterminado de pessoas a uma situação de
probabilidade de dano. Exemplo: diversos tiros certeiros contra a vítima quando
se encontrava em movimentada via pública.
• (...)
• (VUNESP - MPE-S - Analista de Promotoria) O feminicídio foi introduzido como um novo crime no Código Penal, incidindo sempre que
mulheres figurarem como vítimas de homicídio tentado ou consumado.
(CESPE - PC-PE - Escrivão de Polícia) A qualificadora de feminicídio no crime de homicídio fica caracterizada se o delito for praticado
contra a mulher por razões de sua convicção religiosa.
• (FMP Concursos - MPE-RO - Promotor de Justiça Substituto) A qualificadora do feminicídio incide em todos os casos em que a vítima for
mulher.
• (MPDFT – MPDFT - Promotor de Justiça Adjunto) Ao autor de homicídio praticado contra a mulher por razões da condição de sexo
feminino da vítima aplica-se circunstância qualificadora.
• (CESPE - PC-PE - Escrivão de Polícia) De acordo com o Código Penal, no crime de homicídio qualificado pelo feminicídio, a pena é
aumentada de um terço até a metade se o crime for praticado na presença de descendente ou de ascendente da vítima.
• (VUNESP - TJ-MS - Juiz Substituto) O feminicídio, previsto no art. 121, § 2o , inciso VI, do Código Penal, exige que o crime seja praticado
contra a mulher por razões da condição de sexo feminino envolvendo violência doméstica ou familiar ou menosprezo ou discriminação à
condição de mulher.
• (VUNESP - PC-SP - Delegado de Polícia) Maria e Mariana, ambas nascidas com genitais femininos, auto-identificadas e socialmente
reconhecidas como mulheres, convivem em união estável e monogâmica. Ocorre que Maria, às escondidas, passa a manter relações
sexuais com José. Mariana flagra Maria em ato sexual com José e, nesse contexto, Maria provoca injustamente Mariana, dizendo a José,
em tom de escárnio, que Mariana é “xucra, burra e ruim de cama”, e que, além disso, Mariana “gosta de ser traída e não tomará qualquer
atitude, por ser covarde e medrosa”. Embora nunca tenha praticado ato de violência doméstica, Mariana é tomada por violenta emoção e
dispara projétil de arma de fogo contra a cabeça de Maria, que morre imediatamente. É correto afirmar que Mariana praticou feminicídio.
• (FCC - TCE-AM – Auditor) O perdão judicial tem natureza jurídica de causa extintiva da punibilidade.
• (2016 – VUNESP - TJ-SP - Titular de Serviços de Notas e de Registros – Provimento) Diz o parágrafo 5o do artigo 121
do Código Penal Brasileiro, que: “na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as
consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária”.
Trata-se de
• a) graça.
• b) perdão judicial.
• c) anistia.
• d) indulto.
• (ACAFE - PC-SC - Delegado de Polícia) A sentença que conceder perdão judicial será considerada para efeitos de
reincidência.
• (CESPE - PC-PE - Escrivão de Polícia) O perdão judicial será concedido ao autor que tenha cometido crime de
homicídio doloso se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se
torne desnecessária.
• (CESPE – STJ - Analista Judiciário - Administrativa ( Segurança ) Situação hipotética: Lucas, descuidadamente, sem
olhar para trás, deu marcha a ré em seu veículo, em sua garagem, e atropelou culposamente seu filho, que faleceu em
consequência desse ato. Assertiva: Nessa situação, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se verificar que as
consequências da infração atingiram Lucas de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária
• § 4o (...) Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime
é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos.
(Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)
• (...)
• § 6o A pena é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado por
milícia privada, sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de
extermínio. (Incluído pela Lei nº 12.720, de 2012)
• (FCC - MPE-PE - Analista Ministerial - Área Jurídica) A pena no homicídio culposo é aumentada de 1/3 (um terço),
• IV. Se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos.
• V. Se o crime for praticado por milícia privada, sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de
extermínio.
• a) I, II e IV.
• b) II, III e IV.
• c) I, II e III.
• d) II, III e V.
• e) I, III e V.
Marcos Levi dos Santos - levimarcos310@gmail.com - CPF: 081.206.163-24
• Pode, um homicídio ser, ao mesmo tempo, privilegiado e
qualificado?
• Se sim, quando?
• (FCC - TJ-GO - Juiz Substituto) O homicídio privilegiado pode concorrer com as qualificadoras subjetivas.
• (FCC - TJ-PE – Juiz) Em relação aos crimes contra a vida, é correto afirmar que é compatível o homicídio privilegiado
com a qualificadora do motivo fútil.
• (FCC - TJ-PE – Juiz) Em relação aos crimes contra a vida, correto afirmar que é incompatível o homicídio privilegiado
com a qualificadora do emprego de asfixia.
• (UFMT - MPE-MT - Promotor de Justiça) É majoritária a posição doutrinária que admite a existência do denominado
homicídio híbrido, desde que a circunstância qualificadora tenha caráter subjetivo.
• (CESPE - PC-SE - Delegado de Polícia) Caso Francisco mate Paulo com o emprego de veneno, haverá, nessa
hipótese, a possibilidade da coexistência desse tipo de homicídio com o homicídio praticado por motivo de relevante
valor moral, ainda que haja premeditação.
• (FMP Concursos - MPE-RO - Promotor de Justiça Substituto) No crime de homicídio doloso, é predominante o
entendimento que admite a coexistência das circunstâncias privilegiadoras com as qualificadoras de natureza objetiva.