[1] O capítulo discute o imperialismo e colonialismo entre 1875-1914, quando as potências européias e os EUA dividiram a África e o Pacífico em busca de novos mercados e recursos. [2] O autor argumenta que o imperialismo surgiu do desenvolvimento do capitalismo e da necessidade de obter novos mercados consumidores devido à superprodução. [3] A África foi particularmente afetada, com seus recursos e populações explorados pelas potências coloniais como no caso do genocídio no Congo sob Leopoldo II da B
[1] O capítulo discute o imperialismo e colonialismo entre 1875-1914, quando as potências européias e os EUA dividiram a África e o Pacífico em busca de novos mercados e recursos. [2] O autor argumenta que o imperialismo surgiu do desenvolvimento do capitalismo e da necessidade de obter novos mercados consumidores devido à superprodução. [3] A África foi particularmente afetada, com seus recursos e populações explorados pelas potências coloniais como no caso do genocídio no Congo sob Leopoldo II da B
[1] O capítulo discute o imperialismo e colonialismo entre 1875-1914, quando as potências européias e os EUA dividiram a África e o Pacífico em busca de novos mercados e recursos. [2] O autor argumenta que o imperialismo surgiu do desenvolvimento do capitalismo e da necessidade de obter novos mercados consumidores devido à superprodução. [3] A África foi particularmente afetada, com seus recursos e populações explorados pelas potências coloniais como no caso do genocídio no Congo sob Leopoldo II da B
TEMA DO TEXTO: O capítulo 3 “A era dos impérios" do livro de mesmo nome
do autor Eric Hobsbawm vai trabalhar o fenômeno do imperialismo, atrelando-o ao colonialismo, durante os anos de 1875 a 1914 discutindo as principais características desse fenômeno histórico, as suas origens, os seus agentes e as consequências deixados pelo imperialismo e o colonialismo.
COMENTÁRIOS SOBRE AS FONTES: As fontes que hobsbawm usa são em
sua maioria documentais, são estudos que falam sobre as nações e de suas relações exteriores de diversos pontos como o econômico, o social e o político, mas sobretudo estudos estatísticos das potências e dos países alvos do imperialismo.
RESUMO DAS IDEIAS PRINCIPAIS:
A ERA DOS IMPÉRIOS
O resumo sobre o capítulo 3 do livro A Era dos Impérios tem como objetivo esclarecer as principais ideias do texto a respeito de um período importante para entender os processos que ocorrem após o ano de 1914, ano da eventual primeira guerra mundial que mobilizou o mundo. Dado esse ocorrido podemos iniciar estabelecendo junto ao autor que o Imperialismo é o nome dado para o conjunto de políticas cujo objetivo foi promover a expansão territorial, econômica e/ou cultural de um país sobre outros durante o séc XIX que teve como um dos principais motivos para os países industrializados a busca por matéria-prima e a saída, quase como desculpa, da economia desses países da “Grande Depressão” que se estendia de 1870 a 1890, momento esse em que o autor faz questão de mencionar que “dividiu os países fortes dos fracos”.
Em A era dos impérios, do livro de mesmo nome, de Eric Hobsbawm, nós
somos apresentados a uma clássica contribuição sobre o período do auge do Imperialismo discutindo esse processo histórico a partir dos eventos que o compõem ao mesmo tempo que dialoga teoricamente sobre ele. O período entre 1875 a 1914, que o autor chama de Era dos impérios, nos coloca diante a um novo processo de implementação de Impérios: os coloniais. Advindo da necessidade econômica, esse fenômeno histórico separa a grande divisão do mundo entre as potências e os fracos, os dominadores e os dominados. Durante esse processo as grandes potências da Europa e o jovem e ganancioso Estados Unidos buscavam na divisão do Pacífico e da África novos mercados consumidores, mas não apenas isso, tentavam também aumentar as suas próprias fontes de riqueza e fazer desses territórios então conquistados os seus quintais de exploração e espaços de circulação de seus produtos, assim sobre julgando-os economicamente, socialmente e culturalmente essas colônias.
Em suma, sabendo que o imperialismo é um fruto do desenvolvimento
irremediável do capitalismo que nasceu das entranhas das transformações causadas pela revolução industrial, é apontado por Eric Hobsbawm que a obtenção de novos mercados consumidores foi o maior impulsionador para que países industrializadas (não apenas os europeus) buscassem a ocupação de novos territórios como também a força de trabalho de seus nativos para obtenção de recursos que eventualmente seriam usados para os próprios avanços tecnológicos das superpotências. Segundo o autor, à época havia uma crença de que a superprodução de mercadorias seria resolvida pela conquista de novos mercados consumidores. Dito isso, uma das regiões que mais sofreram com o imperialismo, junto ao pacífico, foi o continente africano que teve seus recursos naturais extraviados, suas regiões partilhadas entre as potências industriais e sua população explorada ou massacrada, um desses exemplos do surto neocolonialista foi o caso Belga com Leopoldo II e o genocídio no Congo.
COMENTÁRIO CRÍTICO: Eu já havia lido o livro A era dos impérios e o capítulo
supracitado acima, a contribuição de Hobsbawm para os estudos do fenômeno histórico que foi o imperialismo e as suas nuances ainda hoje são de extrema qualidade, mas destaco também a contribuição teórica do ponto de vista histórico sobre o conceito de imperialismo que ainda é um tema sensível, mas que nunca parou e não deve parar de ser debatido.