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RESUMO DIRIGIDO - CONTEMPORÂNEA II

NOME: Elias Luciano da Silva Lopes

A ERA DOS IMPÉRIOS

TEMA DO TEXTO: O capítulo 3 “A era dos impérios" do livro de mesmo nome


do autor Eric Hobsbawm vai trabalhar o fenômeno do imperialismo, atrelando-o ao
colonialismo, durante os anos de 1875 a 1914 discutindo as principais
características desse fenômeno histórico, as suas origens, os seus agentes e as
consequências deixados pelo imperialismo e o colonialismo.

COMENTÁRIOS SOBRE AS FONTES: As fontes que hobsbawm usa são em


sua maioria documentais, são estudos que falam sobre as nações e de suas
relações exteriores de diversos pontos como o econômico, o social e o político, mas
sobretudo estudos estatísticos das potências e dos países alvos do imperialismo.

RESUMO DAS IDEIAS PRINCIPAIS:

A ERA DOS IMPÉRIOS


O resumo sobre o capítulo 3 do livro A Era dos Impérios tem como objetivo
esclarecer as principais ideias do texto a respeito de um período importante para
entender os processos que ocorrem após o ano de 1914, ano da eventual primeira
guerra mundial que mobilizou o mundo. Dado esse ocorrido podemos iniciar
estabelecendo junto ao autor que o Imperialismo é o nome dado para o conjunto de
políticas cujo objetivo foi promover a expansão territorial, econômica e/ou cultural de
um país sobre outros durante o séc XIX que teve como um dos principais motivos
para os países industrializados a busca por matéria-prima e a saída, quase como
desculpa, da economia desses países da “Grande Depressão” que se estendia de
1870 a 1890, momento esse em que o autor faz questão de mencionar que “dividiu
os países fortes dos fracos”.

Em A era dos impérios, do livro de mesmo nome, de Eric Hobsbawm, nós


somos apresentados a uma clássica contribuição sobre o período do auge do
Imperialismo discutindo esse processo histórico a partir dos eventos que o compõem
ao mesmo tempo que dialoga teoricamente sobre ele. O período entre 1875 a 1914,
que o autor chama de Era dos impérios, nos coloca diante a um novo processo de
implementação de Impérios: os coloniais. Advindo da necessidade econômica, esse
fenômeno histórico separa a grande divisão do mundo entre as potências e os
fracos, os dominadores e os dominados. Durante esse processo as grandes
potências da Europa e o jovem e ganancioso Estados Unidos buscavam na divisão
do Pacífico e da África novos mercados consumidores, mas não apenas isso,
tentavam também aumentar as suas próprias fontes de riqueza e fazer desses
territórios então conquistados os seus quintais de exploração e espaços de
circulação de seus produtos, assim sobre julgando-os economicamente, socialmente
e culturalmente essas colônias.

Em suma, sabendo que o imperialismo é um fruto do desenvolvimento


irremediável do capitalismo que nasceu das entranhas das transformações
causadas pela revolução industrial, é apontado por Eric Hobsbawm que a obtenção
de novos mercados consumidores foi o maior impulsionador para que países
industrializadas (não apenas os europeus) buscassem a ocupação de novos
territórios como também a força de trabalho de seus nativos para obtenção de
recursos que eventualmente seriam usados para os próprios avanços tecnológicos
das superpotências. Segundo o autor, à época havia uma crença de que a
superprodução de mercadorias seria resolvida pela conquista de novos mercados
consumidores. Dito isso, uma das regiões que mais sofreram com o imperialismo,
junto ao pacífico, foi o continente africano que teve seus recursos naturais
extraviados, suas regiões partilhadas entre as potências industriais e sua população
explorada ou massacrada, um desses exemplos do surto neocolonialista foi o caso
Belga com Leopoldo II e o genocídio no Congo.

COMENTÁRIO CRÍTICO: Eu já havia lido o livro A era dos impérios e o capítulo


supracitado acima, a contribuição de Hobsbawm para os estudos do fenômeno
histórico que foi o imperialismo e as suas nuances ainda hoje são de extrema
qualidade, mas destaco também a contribuição teórica do ponto de vista histórico
sobre o conceito de imperialismo que ainda é um tema sensível, mas que nunca
parou e não deve parar de ser debatido.

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