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Alexandre Santo
Nº 1
10º Ano CSE

Parceria regional económica abrangente e


acordo transpacífico de cooperação
Económica
RCEP: TPP:
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Índice
1.Introduçao……………………………………………Pág. 3

2 Acordo transpacífico de cooperação económica……Pág. 4

2.1 Ratificação do acordo original…………………….Pág. 5

2.2 Saída dos Estados Unidos Da América……….Pág. 5

3 Pareceria regional económica abrangente…………Pág. 6

4 Conclusão………………………………………………Pág. 7

5 Analise critica………………………………………… Pág. 8

6 Bibliografia……………………………………………...Pág. 9
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Introdução
Neste trabalho eu vou falar sobre o acordo transpacífico de cooperação
económica (TPP) que é um pacto comercial muito grande entre 12 países onde
neles incluídos a Japão e os Estados Unidos América (EUA), mas os EUA saiu
em 2016 com tomada de posse do Donald Trump do governo americano, mas
agora com o novo presidente Joe Biden os EUA pode voltar a entrar nesse
pacto comercial pois é um dos objetivos do Joe Biden voltar a juntar se a TPP.
Também no trabalho eu vou falar sobre a parceria regional económica
abrangente (RCEP) que também é um pacto comercial entre 15 países onde a
maior parte desses países fazem parte da ASEN, esse pacto é mais fraco que
o TPP, esse pacto é meio que um adversário da TPP e o RCEP é liderado pela
china a maior potencia asiática.
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Acordo de cooperação
transpacífica
Parceria Transpacífica é um acordo de livre-comércio estabelecido entre doze
países banhados pelo Oceano Pacífico e relativo a uma variedade de questões
de política e econômicas. O acordo foi alcançado em 5 de outubro de 2015
após sete anos de negociações. Seus objetivos declarados são: "promover o
crescimento econômico; apoiar a criação e manutenção de postos de trabalho,
reforçar a inovação, a produtividade e a competitividade; elevar os padrões de
vida, reduzir a pobreza em nossos países, e promover a transparência, a boa
governação e proteção ambiental." O acordo tem semelhanças ao Acordo de
Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento, proposto entre os Estados
Unidos e União Europeia.

Historicamente, a Parceria Transpacífica é uma expansão do Acordo de


Parceria Econômica Estratégica Transpacífica, que foi assinado por Brunei,
Chile, Nova Zelândia e Singapura em 2005. A partir de 2008, outros países
aderiram à discussão para um acordo mais amplo: Austrália, Canadá, Japão,
Malásia, México, Peru, Estados Unidos e Vietnã, elevando o número total de
países que participam das negociações para doze.

As negociações deveriam estar concluídas em 2012, mas vários pontos


controversos, sobretudo referentes a agricultura, propriedade intelectual,
serviços (incluindo serviços financeiros, telecomunicações, infraestrutura, entre
outros) e investimentos fizeram com que as negociações se prolongassem. Os
membros finalmente chegaram a um acordo em 5 de outubro de 2015.

No entanto, as negociações têm suscitado críticas e protestos por parte de


especialistas mundiais de saúde, ativistas da liberdade na Internet,
ambientalistas, sindicatos, grupos de advogados e políticos, em grande parte
devido ao sigilo das negociações, à amplitude do escopo do acordo e às
cláusulas controversas das versões preliminares, que vazaram para o público.
A proposta apresentada pelos Estados Unidos foi criticada por ser muito
restritiva, no que se refere a medidas de proteção à propriedade intelectual, e
por conter regras ainda mais severas do que as previstas pelo acordo de livre-
comércio entre Coreia do Sul e Estados Unidos (conhecido como KORUS
FTA). A proposta chegou a ser comparada ao polêmico projeto de lei Stop
Online Piracy Act. Além disso, segundo os críticos, as medidas propostas
poderiam afetar a disponibilidade de medicamentos comuns nos países em
desenvolvimento. Em 23 de janeiro de 2017, no entanto, o então presidente
dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto determinando a
retirada do país da Parceria Transpacífica, ainda não implementada.
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Ratificação do acordo original


O acordo original foi ratificado pelo Japão e pela Nova Zelândia. A principal
competição do Japão na região é a China e as duas nações têm visões
diferentes sobre como a economia do Sudeste Asiático deve se desenvolver.
Antes do TPP, o Japão tentou dominar o Fundo Monetário Asiático, o que os
EUA bloquearam. Em 2011, o Japão conseguiu estabelecer um acordo de
cooperação com a China e a Coreia do Sul chamado de "Acordo de Livre
Comércio da República Popular da China", que não incluía a intenção do Japão
de usar a China para obter apoio dos Estados Unidos dentro do acordo. Em 9
de dezembro de 2016, a resolução da participação foi feita na Câmara dos
Conselheiros e notificou a conclusão dos procedimentos internos para
ratificação ao depositário do tratado (Nova Zelândia) como o primeiro país
ratificado em 20 de janeiro de 2017.

A Nova Zelândia ratificou o TPP em 11 de maio de 2017. A primeira-ministra


Jacinda Ardern vai tentar renegociar o acordo da Parceria Transpacífica (TPP)
no Vietnã a tempo de permitir que o governo proíba especuladores
estrangeiros comprando casas existentes em seu país. Ela disse que a visão
deles é que será possível equilibrar o desejo de garantir a oferta de casas
acessíveis, aliviando a demanda e proibindo os especuladores estrangeiros de
comprarem casas existentes, ao mesmo tempo em que cumprem nossas
metas comerciais."

Saída dos Estados Unidos


Durante um discurso sobre a campanha presidencial de 2016, o candidato do
Partido Republicano, Donald Trump, prometeu retirar o Estados Unidos da
Parceria Transpacífica, caso fosse eleito. Ele argumentou que o acordo
"minaria" a economia e a independência do país. Em 21 de novembro de 2016,
em uma mensagem de vídeo, Trump introduziu uma estratégia econômica de
"colocar os EUA em primeiro lugar", afirmando que negociaria "acordos
bilaterais de comércio justo que trouxessem empregos e indústria de volta à
costa americana". Como parte desse plano, Trump confirmou sua intenção de
os Estados Unidos se retirarem da Parceria Transpacífica em seu primeiro dia
no cargo. McConnell afirmou que o TPP não seria considerado durante a
sessão do Congresso antes da posse de Trump.

Trump assinou um memorando presidencial para retirar os Estados Unidos da


TPP em 23 de janeiro de 2017. O senador norte-americano John McCain
criticou a retirada, dizendo que enviará um sinal preocupante norte-americano
na região Ásia-Pacífico, no momento em que menos podem pagar.
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Parceria regional económica


abrangente
A Parceria Econômica Regional Abrangente é um tratado de livre-comércio
proposto na região Ásia-Pacífico entre os dez estados membros da Associação
de Nações do Sudeste Asiático, Brunei, Camboja, Indonésia, Laos, Malásia,
Myanmar, Filipinas, Singapura, Tailândia e Vietnã e cinco dos parceiros da
Área de Livre Comércio da ASEAN - Austrália, China, Japão, Nova Zelândia e
Coreia do Sul. A Índia, que também é parceira da ALC da ASEAN, optou por se
retirar das negociações do RCEP, em novembro de 2019.

As negociações do RCEP foram lançadas em novembro de 2012, na Cúpula da


ASEAN, no Camboja. Em 2018, as 16 partes negociadoras representaram
cerca de metade da população mundial e 39% do PIB mundial. Sem a Índia, as
15 partes negociadoras representam 30% da população mundial e pouco
menos de 30% do PIB mundial. O acordo também estará aberto a quaisquer
outros parceiros econômicos externos, como nações da Ásia Central e demais
nações do sul da Ásia e da Oceânia. Em 15 de novembro de 2020, os dez
países que compõem a ASEAN, juntamente com China, Japão, Coreia do Sul,
Austrália e Nova Zelândia, assinaram o tratado ao fim da reunião de cúpula da
organização.

O RCEP inclui mais de 3 bilhões de pessoas ou 45% da população mundial e


um PIB combinado de cerca de 21,3 trilhões de dólares, representando cerca
de 40% do comércio mundial. A decisão da Índia de não ingressar no RCEP
reduziu o impacto do RCEP. O PIB combinado dos membros em potencial do
RCEP superou o PIB combinado dos membros da Parceria Transpacífica em
2007. O crescimento econômico contínuo, particularmente na China, Índia e
Indonésia, podem ver o PIB total em RCEP crescer para mais de cem trilhões
de dólares até 2050, o dobro do tamanho do projeto das economias de TPP.

Em 23 de janeiro de 2017, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,


assinou um memorando que confirmava a retirada do país da TPP, uma
medida que foi vista para melhorar as chances de sucesso da RCEP.

O RCEP foi criticado por ativistas da cultura livre por conter "simplesmente as
piores disposições sobre direitos autorais já vistas em um acordo comercial".
Ativistas globais de serviços de saúde criticaram o acordo por forçar a Índia a
encerrar seu fornecimento barato de medicamentos genéricos a países pobres.

Governo indiano retirou-se do acordo principalmente devido a preocupações


com um aumento nas importações, principalmente da China, afetando
potencialmente seus próprios setores industriais e agrícolas
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Conclusão
O acordo transpacífico de cooperação económica que estabelece o livre
comércio entre 12 países liderados pelos EUA e o Japão e que em 2016 os
EUA saiu desse mesmo acordo com a tomada de posse do governo americano
pelo Donald Trump. O TPP apoia os direitos trabalhistas promovendo o
crescimento económico. Parceria regional económica abrangente é um tratado
de livre económico que é liderado pela china e onde a EUA nunca esteve
envolvido, tem 15 países e não apoia os direitos trabalhistas. Os 15 países
representam 39% do PIB mundial e sem a índia esses países passam a
representar 30% do PIB mundial
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Analise critica
O RCEP não apoia os direitos trabalhistas e isso é muito mau pois os direitos
humanos são importantes, também achei mal o acordo forçar a Índia a acabar
com o seu fornecimento barato de medicamentos genéricos a países pobres e
isso levou a India a sair desse acordo mas esse acordo favorecia muito a china
pois ia aumentar as importações da china e afetar os setores industriais e
agrícolas da Índia. O TPP pretende eliminar alguns impostos e isso é mau, o
acordo também foi negociado em segredo e que beneficia as multinacionais e
também pode abrir caminho para que as empresas cobrem de governos
mudanças nas políticas de áreas como saúde e educação
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Bibliografia
Fonte:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Parceria_Transpac%C3%ADfica

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-38729570

https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Pelo-Mundo/Criticas-e-atrasos-outra-
vez-contra-o-Acordo-Transpacifico/6/32226

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-54971949

https://www.dw.com/pt-br/china-e-outros-14-pa%C3%ADses-criam-maior-
pacto-comercial-do-mundo/a-55605837

https://epocanegocios.globo.com/Mundo/noticia/2020/11/como-o-rcep-o-maior-
tratado-de-livre-comercio-do-mundo-afeta-o-brasil-e-america-latina.html

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