Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
ÍNDICE
CAPÍTULO 1: ESTRUTURA DA MATÉRIA ................................................................................................................... 4
1.1. Matéria e sua Constituição ...................................................................................................................................... 4
1.2. Substâncias Puras e sua classificação ................................................................................................................... 4
1.2.1. Substâncias elementares (simples) ..................................................................................................................... 4
1.2.2. Substâncias compostas (ou compostos) .............................................................................................................. 4
1.3. Alotropia ..................................................................................................................................................................5
1.4. Propriedades das substâncias ................................................................................................................................ 5
1.4.1. Propriedades gerais das substâncias .................................................................................................................. 5
1.4.2. Propriedades específicas das substâncias .......................................................................................................... 5
1.4.3. Propriedades funcionais das substâncias ............................................................................................................ 6
1.5. Moléculas e sua classificação .................................................................................................................................6
1.6. Estados físicos ou estados de agregação ............................................................................................................... 7
1.7. Movimentos das partículas ..................................................................................................................................... 8
1.8. Características dos estados físicos ......................................................................................................................... 8
1.9. Mudanças de estados físicos ..................................................................................................................................9
1.10. Misturas e sua Classificação .................................................................................................................................9
1.10.1. Métodos de separação de misturas ................................................................................................................... 9
1.11. Diferenças entre composto e mistura .................................................................................................................. 11
1.12. Fenómenos físicos e químicos ............................................................................................................................ 11
I. EXERCÍCIOS ............................................................................................................................................................ 12
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 1
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 2
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 3
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Matéria é tudo aquilo que tem massa e ocupa espaço e pode de alguma forma ser medido. Exemplos: ferro, ar, água,
etc.
Matéria
Homogénea Heterogénea
1.2.1. Substâncias elementares (simples) – constituídas por átomos do mesmo elemento químico. As
substâncias elementares podem ser encontradas na natureza sob forma de átomos isolados ( ex: Zn, He, Fe, Al) ou
sob forma de dois ou mais átomos iguais ligados quimicamente (ex: H2, O2, O3, N2, P4, S8, F2, Cl2).
1.2.2. Substâncias compostas (ou compostos) - constituídas por dois ou mais elementos químicos diferentes.
Portanto, contêm, pelo menos, dois tipos de átomos. Ex: CO2, H2O, CaCO3, C12H22O11, Ag(NH3)2Cl.
a) Compostos iónicos são sais ou compostos contendo, pelo menos um metal na sua estrutura. Ex: BaO, NaCl.
b) Compostos moleculares são formados exclusivamente por ametais. Ex: H2O, NH3, CH4.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 4
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
1.3. Alotropia
Há elementos químicos que se encontram em formas diferentes, chamam-se variedades alotrópicas. São
substâncias simples constituídas pelo mesmo tipo de átomos, mas em quantidades diferentes. Em alguns casos, até
nas mesmas quantidades, mas com propriedades físicas diferentes. Este fenómeno designa-se alotropia.
Ex: P O C
P4 Pn O2 O3 Cn Cn
Fósforo Fósforo Oxigénio Ozono Grafite Diamante
branco vermelho
Ponto de fusão: Temperatura a que a substância passa do estado sólido ao estado líquido
Ponto de ebulição: Temperatura a que a substância passa do estado líquido ao estado gasoso.
Calor específico: É a quantidade de calor necessária para elevar 1ºC a temperatura de 1 grama de substância.
Densidade/Massa especifica: É a massa da unidade de volume de uma substância. Esta varia com a temperatura
pois geralmente os corpos com o aumento da temperatura dilatam-se e com a sua diminuição contraem-se. Caso não
seja mencionada a temperatura a que foram submetidas as substâncias, deve entender-se que ocorreu a 25ºC.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 5
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
∆
CaCO3 (s) CaO (s) + CO2 (g)
Cor: A água e o álcool são substâncias incolores; o sal de cozinha que é branco e o iodo que é violeta são
substâncias coloridas.
Odor: Se a substância apresentar cheiro, como é o caso do NH 3, é odorífera; se a substância não apresentar cheiro,
como é o caso do O2, é inodora.
a) Moléculas diatómicas: são constituídas por dois (2) átomos do mesmo elemento ou de elementos diferentes.
Exemplo: H2, F2, Cl2, Br2, I2, N2, O2, CO, NO, etc.
Ex: H2
b) Moléculas triatómicas: são formadas por três (3) átomos iguais ou diferentes.
Exemplo: O3, H2O, NO2, etc.
Ex: H2O
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 6
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Também existem outros tipos de moléculas, por exemplo: pentatómicas, hexatómicas, octatómicas (S 8, CH3CH3),
etc, globalmente chamadas poliatómicas.
Dependendo das condições de pressão e de temperatura temos os estados: Sólido, Líquido e Gasoso.
Sempre que quiser saber o estado de agregação de uma substância a certa temperatura (T x), deve comparar essa
temperatura com o ponto de fusão (P f) e ponto de ebulição (Peb) dessa substância.
Geralmente em Química usam-se duas escalas de temperatura: a temperatura absoluta (em Kelvin, K) e a
temperatura em graus Celsius (oC).
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 7
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Movimento de Vibração é um movimento oscilatório, durante o qual as ligações entre as partículas distendem-se e
encurtam-se.
Estado Sólido
As forças de atracção são relativamente maiores;
As partículas estão em posições bem fixas;
Tem forma fixa e volume constante;
Movimentos das partículas: apenas rotação e vibração;
As distâncias entre as partículas são relativamente menores.
Estado Líquido
As forças de atracção são relativamente menores que nos sólidos;
As partículas podem deslocar-se, não estão fixas;
Não tem forma fixa (ganha a forma da parte do recipiente que ocupa);
Tem volume constante;
Movimentos das partículas: vibração, rotação e translação.
As distâncias entre as partículas são maiores que nos sólidos.
Estado Gasoso
As forças de atracção são muito menores (mínimas);
As partículas movimentam-se livremente, ocupando todo o volume disponível;
Não tem forma fixa, ganha a forma do recipiente;
O volume também é variável. Pode-se comprimir ou expandir;
Movimentos das partículas: vibração, rotação e translação;
As distâncias entre as partículas são máximas;
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 8
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Legenda
1. Fusão; 2. Solidificação; 3. Vaporização/Ebulição; 4. Condensação/Liquefacção; 5. Sublimação Progressiva (ou
simplesmente Sublimação); 6. Sublimação Regressiva (ou simplesmente Sublimação)
b) Misturas Heterogéneas: são polifásicas, não apresentam as mesmas características em toda a sua extensão. Os
seus constituintes são visíveis a olho nu.
Exemplos: água e areia, salada, sopa.
a) Catação: É o processo mais rudimentar. É empregue quando os componentes são partículas bem distintas que
podem ser separadas com as mãos ou com uma pinça.
b) Peneiração ou tamisação: Outro processo rudimentar empregue quando os componentes têm diferente
granulação.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 9
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
c) Ventilação: Empregue no beneficiamento de cereais para separar as cascas – uma corrente de ar arrasta o
componente menos denso.
d) Levigação: Neste processo uma corrente de água arrasta o componente menos denso.
Ex: Separação do ouro nas areias auríferas.
e) Câmara de poeira: A mistura é forçada a passar pelo interior de uma câmara onde encontra uma série de
obstáculos (colunas) que retêm a poeira e deixam passar o ar. Este é um processo usado na indústria.
f) Decantação: Deixa-se a mistura em repouso e por acção da gravidade o componente mais denso (geralmente o
sólido) deposita-se no fundo. Transfere-se com cuidado o líquido para outro recipiente, ficando o sólido no
primeiro recipiente.
Pode-se usar igualmente o funil de decantação para mistura líquido-líquido. É um funil especial que tem uma
torneira na haste. Depois de decantada a mistura, abre-se cuidadosamente a torneira deixando sair o líquido mais
denso.
g) Filtração: A mistura é colocada sobre uma superfície porosa (papel de filtro) que retém o sólido, deixando
passar a fase líquida. O papel de filtro pode ser de papel ou de porcelana. Este processo também é empregue no
aspirador do pó – o componente gasoso atravessa o filtro e o sólido fica retido.
i) Destilação: também se baseia na diferença de volatilidades dos componentes. Usa-se para separar líquidos entre
si, ou ainda para separar um líquido e um sólido nele dissolvido. Realiza-se somente por aquecimento através de
fonte artificial de calor, como uma chama. A mistura é colocada num balão que está acoplado a um
condensador.
l) Separação magnética: Empregue quando um dos componentes é uma substância metálica que pode ser atraída
por um íman. Exemplo: Separar a mistura de limalha de ferro e enxofre.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 10
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Adicionalmente a esses métodos, podem ser usadas as mudanças de estados físicos para a separação de diferentes
misturas.
O processo de separação dos componentes de um sistema líquido-gás é de fácil compreensão pois estes separam-se
espontaneamente ou empregando agitação, aquecimento ou simplesmente diminuindo a pressão do sistema.
Exemplo: todos estes processos podem ser verificados a partir de uma garrafa de refresco.
Mantém as propriedades dos seus componentes Não mantém as propriedades dos seus componentes
Num fenómeno químico, a substância transforma-se e novas propriedades se formam. Exemplos: Combustão de
uma substância, reacções químicas, digestão dos alimentos, etc.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 11
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
I. EXERCÍCIOS
1. O amoníaco (NH3) é:
A. Um elemento
B. Um composto
C. Uma mistura de moléculas de hidrogénio e de nitrogénio
D. Uma mistura de 1 átomo de hidrogénio e 3 átomos de nitrogénio
2. Os exemplos mencionados nas alíneas seguintes referem-se a compostos e/ou misturas. Indique a alínea em que
aparecem três (3) misturas:
A. Carbonato de cálcio, iodeto de potássio, sulfato de bário
B. Carbonato de cálcio, água do mar, vinho
C. Água, açúcar, sal de cozinha
D. Vinagre, água do mar, cerveja
6. Quais das seguintes entidades, o sódio (Na), o cloro (Cl2) e o cloreto de sódio (NaCl), são substâncias puras?
A. Só o sódio B. Só o cloreto de sódio
C. O sódio e o cloro D. O sódio, o cloro e o cloreto de sódio
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 12
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
7. Sulfato de potássio (K2SO4), sulfureto de potássio (K2S) e potássio (K) são, respectivamente, exemplos de:
I Substância pura, substância pura, substância simples.
II Substância pura, substância pura, substância pura.
III Substância composta, substância composta, substância simples
IV Mistura, mistura, substância pura
As certas são:
A. Todas B. Só IV C. I, II e III D. Só III
9. Os exemplos mencionados nas alíneas seguintes referem-se a substâncias puras e/ou misturas.
I. Sulfato de potássio, sulfureto de sódio, sulfato de bário
II. Potássio, sódio, bário
III. Coca-cola, água, enxofre
Aparecem substâncias puras:
A. Em I, II e III B. Só em I C. Só em II D. Em I e II
10. Uma amostra de uma substância sólida pode ser identificada somente:
I. Pela sua massa
II. Pelos seus pontos de fusão e de ebulição
III. Pelo seu volume
IV. Pela sua cor
As certas são:
A. I, II e III B. I e II C. Só II D. Todas
11. Usando pequenos círculos podemos representar modelos de partículas de substâncias químicas.
Qual das seguintes figuras representa uma substância pura elementar?
I II
A. I e II
B. Nenhum
C. Só II
D. Só I
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 13
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
A B C D
13. Dados os pontos de fusão e de ebulição (em K) dos compostos CS2 e Cl2O.
B Composto Composto
D Mistura Mistura
I II
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 14
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
16. Para separar o ouro existente nas areias auríferas pode-se usar a:
A. Filtração
B. Decantação
C. Atracção magnética
D. Levigação
17. Sob condições normais, um kg de vapor de água tem um volume muito maior do que um kg de água líquida.
Este aspecto pode ser explicado com base no facto de :
A. O vapor de água ter uma temperatura mais alta do que a água líquida.
B. Durante o processo de evaporação as moléculas de água expandirem-se.
C. A distância entre as moléculas no vapor de água, ser muito maior.
D. A velocidade média das moléculas no vapor ser muito maior do que no líquido.
18. Fez-se a destilação de uma certa quantidade de vinho donde foram colectadas sucessivamente doze (12) fracções
em diferentes temperaturas. As fracções mais inflamáveis são:
A. As primeiras, porque contêm mais álcool
B. As últimas, porque são mais puras
C. As últimas, porque foram colectadas em temperaturas mais altas
D. As últimas, porque contêm mais álcool.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 15
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Observa-se que certas propriedades de alguns elementos eram análogas às de outros, daí a tentativa de ordená-los de
modo a facilitar o seu estudo.
Br: PA=80.0 Média= 81.2 Sr: PA = 87.6 Média = 88.6 Se: PA = 79.0 Média = 79.8
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 16
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Classificação de Newlands: nas linhas horizontais estão os elementos com propriedades químicas semelhantes.
Como tivesse educação musical, Newlands chamou à regularidade observada de lei das oitavas, estabelecendo
analogia com o que ocorre na escala musical.
Ambos dispuseram os elementos em colunas (verticais), em ordem crescente de pesos atómicos, de modo que os
elementos situados em uma mesma coluna apresentassem propriedades semelhantes. Quando necessário, deixaram
espaços vazios, de tal forma que as linhas só contivessem elementos de propriedades químicas semelhantes.
Embora o critério de construção das duas tabelas fosse o mesmo (ordem crescente dos pesos atómicos), Meyer
baseou-se principalmente nas propriedades físicas dos elementos, e Mendeleev, nas propriedades químicas.
Em que pese o mérito de Lothar Meyer, o trabalho desenvolvido por Mendeleev acabou impressionando muito mais
não só pela divulgação anterior, mas principalmente pela segurança e coragem do genial cientista russo. Além disso,
Mendeleev conseguiu prever o surgimento de novos elementos.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 17
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Série Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV Grupo V Grupo VI Grupo VII Grupo VIII
H
1 1
Li Be B C N O F
2 7 9,4 11 12 14 16 19
Na Mg Al Si P S Cl
3 23 24 27,3 28 31 32 35,5
K Ca ? Ti V Cr Mn Fe–56 Co– 59
Ni- 59
4 39 40 44 48 51 52 55
Cu Zn ? ? As Se Br
5 63 65 68 72 75 78 80
Rb Sr ? Zr Nb Mo ? Ru-104 Rh-104
Pd-106
6 85 87 88 90 94 96 100
Ag Cd In Sn Sb Te I
7 108 112 113 118 122 128 127
Cs Ba ? ?
8 133 137 138 140
9
? ? Ta W Os-195 Ir-197
Pt-198
10 178 180 182 184
Au Hg Tl Pb Bi
11 199 200 204 207 208
Th U
12 231 240
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 18
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
2A 3A 4A 5A 6A 7A
3B 4B 5B 6B 7B 8B 1B 2B
p1 p2 p3 p4 p5 p6
d1 d2 d3 d4 d5 d6 d7 d8 d9 d10
s1 s2
*
**
* 4f
** 5f
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 19
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
A: famílias dos elementos representativos; apresentam o electrão de diferenciação no último nível, em orbital s ou
orbital p.
B: famílias dos elementos de transição (ou transição externa); apresentam o electrão de diferenciação no
penúltimo nível, em orbital d.
As duas séries abaixo da tabela, que completam os períodos 6 e 7, são denominados elementos de transição
interna, e apresentam o electrão de diferenciação no antepenúltimo nível, em orbital f.
Normalmente os elementos que se encontram no mesmo grupo (família) possuem propriedades semelhantes.
Exemplo de famílias de elementos:
Grupo I A (Família dos Metais Alcalinos): Li, Na, K, Rb, Cs, Fr.
Grupo II A (Família dos Metais Alcalino-terrosos): Be, Mg, Ca, Sr, Ba, Ra.
Grupo VIII A (Família dos Gases Nobres ou Gases Raros): He, Ne, Ar, Kr, Xe, Rn.
A partir do grupo III A, a tabela periódica encontra-se dividida em duas partes por meio de uma linha em forma de
escada. Essa linha separa os metais, à esquerda, e os ametais (não-metais), à direita. Nas proximidades da linha
encontram-se os semi-metais ou metalóides.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 20
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Os símbolos químicos dos elementos derivam dos nomes desses elementos em grego ou em latim.
Normalmente, o símbolo do elemento é a letra maiúscula inicial desse elemento. Exemplo: Carbono – C
No caso de existirem dois ou mais elementos cuja primeira letra é a mesma, utiliza-se adicionalmente a segunda,
terceira ou a quarta do nome do elemento em letra minúscula.
Dalton e os seus contemporâneos consideravam o átomo como uma partícula indivisível, tal como os filósofos
gregos Leucipo e Demócrito. Os trabalhos sobre descargas eléctricas através de gases a pressão reduzida viriam a
demonstrar que o átomo pode ser dividido em partes de carga negativa e de carga positiva; a partícula negativa o
“electrão” apresentava-se comum a todos os átomos, mas a parte de carga positiva era diferente, isso na relação
carga/massa.
A descoberta da radioactividade demonstrou igualmente que os átomos podem ser divididos, pois podem sofrer
destruição.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 21
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Deduziu, então, que as partículas positivas não continham toda a massa do núcleo, mas que deveria existir uma
partícula neutra de massa semelhante à dessas partículas positivas, à qual foi dado o nome de neutrão.
Com base em resultados experimentais, Rutherford concluiu que a matéria é constituída por protões, electrões e
neutrões. No núcleo existem protões (p+) e neutrões (n), enquanto que na electrosfera encontram-se os electrões (e-)
em movimento circular.
Num átomo, o número de electrões (partículas negativas) é igual ao número de protões (partículas positivas) e é por
isso que o átomo é electricamente neutro.
O modelo de Rutherford apresentou pelo menos uma lacuna: não conseguiu explicar porquê os electrões não são
atraídos pelo núcleo, sabido que possuem cargas de sinais contrários.
Niels Bohr resolveu esse impasse afirmando, sem mais explicações, que o electrão não obedece a leis da Física
clássica, e que não dissiparia sua energia enquanto permanecesse em sua órbita circular ao redor do núcleo. Para
cada electrão, existiria uma órbita circular que seria um estágio de energia fixa e determinada (quantizada).
Segundo Bohr, a electrosfera era dividida em estágios de energia, e cada estágio constituído por órbitas circulares
para cada electrão.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 22
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Segundo a Mecânica Quântica, não é possível localizar num determinado ponto os electrões que se movem a grande
velocidade. Assim, na Mecânica Quântica fala-se em orbital, como sendo a região do espaço onde é maior a
probabilidade de encontrar um electrão. A orbital tem o aspecto de uma nuvem electrónica.
O átomo é a unidade fundamental da matéria. O átomo é neutro porque o número de partículas positivas (protões) é
igual ao número de partículas negativas (electrões).
Protões + 1,67*10-27
Por convenção, adoptou-se a unidade de massa atómica (u.m.a) para representar a massa de partículas
subatómicas.
1 u.m.a = 1,66*10-27 Kg
Assim:
mn = 1,67*10-27 Kg = 1 u.m.a
Desta forma conclui-se que a massa do átomo está concentrada no seu núcleo porque a massa do electrão é
desprezível.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 23
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Número atómico = número de protões = número de electrões (pois o átomo é electricamente neutro).
Z = p+ = e -
Número de Massa (A) - é número inteiro e é obtido por contagem de protões e neutrões, uma vez que a massa dos
electrões em órbita é considerada nula.
A=Z+N
Massa Atómica (Ar) – é valor experimental e é obtido por pesagem. Normalmente é número decimal.
Z – número atómico;
A – número de massa.
35 37
17Cl 17Cl
A = 35; Z = 17 A = 37; Z = 17
Elemento químico é o conjunto de átomos que possuem o mesmo número atómico (Z), ou seja, o mesmo número de
protões.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 24
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
b) Isóbaros – são átomos de elementos químicos diferentes que possuem o mesmo número de massa e
diferentes números atómicos.
Exemplo:
40 40
19K 20Ca
A = 40; Z = 19 A = 40; Z = 20
c) Isótonos - são átomos de elementos químicos diferentes que possuem números atómico e de massa
diferentes, mas igual número de neutrões.
Exemplo:
27 28
13Al 14Si
A = 27; Z = 13 A = 28; Z = 14
1.º Os electrões giram em redor do núcleo, em regiões bem definidas ou permitidas, onde não há ganho nem perda
de energia, isto é, energia fixa e determinada (quantizada). Não há emissão nem absorção de energia enquanto os
electrões estiverem em movimento numa órbita.
2.º Quando um electrão recebe energia, ele poderá passar para uma órbita mais externa, ou seja, mais afastada do
núcleo (K→L; L→M;...). No entanto, essa órbita é uma posição instável e o electrão tende a voltar à órbita original.
Neste retorno, o electrão emite energia (Q→P; P→O; ...).
EK<EL<EM<EN<EO<EP<EQ ; E - energia
3.º Para um electrão é mais fácil mudar de órbita ou até mesmo sair do átomo, quanto mais longe estiver do núcleo.
Cada órbita é caracterizada por um número n bem definido que recebeu o nome de nível de energia. Segundo Bohr,
para a primeira órbita n = 1, para a segunda n = 2, etc.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 25
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
O número máximo de electrões que cada camada pode conter até ao nível n é dada pela equação:
e- = 2n2
onde:
n - número da camada
e- = 2n2 e- = 2n2
K=1 2 2
L=2 8 8
M=3 18 18
N=4 32 32
O=5 50 32
P=6 72 18
Q=7 98 8
A última camada de qualquer átomo contém no máximo 8 electrões. Os electrões da última camada determinam as
propriedades químicas dos elementos.
Os electrões da última camada (camada de valência) são designados electrões de valência e indicam o grupo do
elemento na tabela periódica.
NOTA: A distribuição electrónica de Bohr é limitada para o grupo dos elementos representativos (Grupo A).
17Cl Z=17; 17p+ e 17e- 17e-: 2e-, 8e-, 7e- 3o período (3 camadas electrónicas); Grupo VII A (7
electrões na última camada electrónica)
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 26
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
11Na 2e-, 8e-, 1e- 3o período (3 camadas electrónicas); Grupo I A ( 1 electrão na última camada electrónica)
Grupo I A: Os elementos deste grupo têm 1 electrão periférico (na última camada) e cedem este electrão para
formar iões monopositivos.
Na Na+ + 1e-
Grupo II A: Têm 2 electrões periféricos e cedem 2 electrões para formar iões com carga 2+.
Ca Ca2+ + 2e-
Grupo III A: Apresentam 3 electrões na última camada e perdem os 3 electrões para formar iões com carga 3+.
Al Al3+ + 3e-
Grupo IV A: Apresentam 4 electrões periféricos. Teoricamente podem ceder assim como podem captar 4 electrões,
mas na prática os ametais deste grupo compartilham os seus electrões formando cadeias que se designam ligações
covalentes. Os metais (Sn e Pb) cedem 4 electrões.
Grupo V A: Têm 5 electrões na última camada e captam 3 electrões para atingir a estabilidade electrónica,
formando assim iões trinegativos.
N + 3e- N3-
Grupo VI A: Apresentam 6 electrões na última camada e captam 2 electrões para formar iões 2-.
O + 2e- O2-
Grupo VII A: Apresentam 7 electrões na camada de valência e captam 1 para formar iões mononegativos.
Cl + 1e- Cl-
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 27
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 28
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Segundo a Mecânica Quântica, não é possível localizar num determinado ponto os electrões que se movem a grande
velocidade. Assim, na Mecânica Quântica fala-se em orbital, como sendo a região do espaço onde é maior a
probabilidade de encontrar um electrão. A orbital tem o aspecto de uma nuvem electrónica.
2.6.1. Orbitais s, p, d, f
O electrão possui energia diferente dependendo da orbital em que se encontra. No modelo de Bohr os níveis de
energia foram indicados pelas letras K – Q ou pelo número n. Na Mecânica Quântica fala-se em número n para
indicar o nível de energia. Chama-se a este número, número quântico principal.
Segundo o cálculo da Mecânica Quântica, o nível de energia com número quântico principal, n, possui n2 orbitais
diferentes.
Es<Ep<Ed<Ef ; E- energia
s p d f
px py pz
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 29
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Valores: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7,...........................∞
Cada nível n teoricamente pode apresentar 2n2 electrões. A partir do nível n = 3, a diferença de energia entre dois
níveis consecutivos diminui; assim sendo, antes de completar um nível de n menor ja existem electrões em níveis de
n maior. Por esse motivo, nos átomos reais, a partir de n=5, os valores 2n2 não são encontrados.
A cada subnível está associada a ideia de um tipo de orbital, que descreveremos com detalhes mais adiante.
Associando n e l, temos a divisão de níveis em subníveis:
n l
1 0
2 0 1
3 0 1 2
4 0 1 2 3
5 0 1 2 3 4
6 0 1 2 3 4 5
7 0 1 2 3 4 5 6
A partir de n = 5 existem subníveis que, nos átomos que conhecemos, não são usados. Você se lembra: de n = 5 em
diante, a fórmula 2n2 é teórica!
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 30
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
l m = { - l... 0 ... + l}
0...........................0..................................1 orbital
Valores: +½ e -½.
Resumindo:
0 s esférica 1
1 p duplo-ovóide 3
2 d indeterminada 5
3 f indeterminada 7
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 31
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Em um mesmo átomo não podem existir dois electrões com o mesmo conjunto de números quânticos.
De acordo com o princípio de exclusão de Pauli, em cada orbital encontram-se, no máximo, dois electrões. Estes
dois electrões encontram-se orientados em posições opostas de forma que a energia total seja mínima. Isto é o que
diz o princípio de energia mínima.
Se cada orbital pode comportar dois electrões o número de electrões de cada subnível será:
0 1 orbital s 2 s2
1 3 orbitais p 6 p6
2 5 orbitais d 10 d10
3 7 orbitais f 14 f14
1o Colocar inicialmente 1 electrão em cada orbital. Neste caso, estes electrões deverão apresentar spins iguais ou
paralelos.
2o Depois de cada orbital apresentar 1 electrão, iniciar o emparelhamento, isto é, colocar o segundo electrão em cada
orbital.
Exemplo: p4 ↑↓ ↑ ↑
↑
A regra de Hund explica-se pelo facto de existir repulsão entre os electrões, fazendo com que ocupem, se possível,
orbitais vazias de um mesmo subnível, isto diminuirá a repulsão entre eles.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 32
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
O cientista Linus Pauling formulou um diagrama que possibilita distribuir os electrões em ordem crescente de
energia dos níveis e subníveis.
Os electrões são distribuídos a partir do subnível menos energético (1s) procurando-se colocar o número máximo de
electrões permitido em cada subnível, sendo que o último (o mais energético) pode ficar incompleto.
A sequência de preenchimento é: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d10 5p6 6s2...
Energia aumenta
5.º Uma vez preenchido um subnível, passar para o subnível de energia imediatamente superior.
Exemplo: Hidrogénio (Z = 1)
Distribuição electrónica é: 1s1→ electrão
Nível Subnível
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 33
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Se: x = 1 Grupo I A ;
x = 2 Grupo II A
n – indica o período
n – indica o período
Se: x + z = 11 Grupo I B
x + z = 12 Grupo II B
n = 7 Actinídeo
Exemplos:
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 34
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
A distribuição electrónica de iões é semelhante a dos átomos neutros. Lembrando que um ião é formado a partir da
perda ou ganho de electrões que ocorre com um átomo e que os electrões serão retirados ou recebidos sempre da
última camada electrónica (mais externa).
O estado de energia mais baixo chama-se estado fundamental, corresponde ao estado de distribuição normal,
enquanto que o estado mais elevado de energia é o estado excitado ou activado.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 35
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Exemplo: 6C
Possuem uma cor metálica, esbranquiçada (Ag), amarelada (Au), avermelhada (Cu), acinzentada (Fe). O
brilho metálico é visível quando polidos.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 36
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
É importante o estudo dessas propriedades, pois elas constituem a própria essência da tabela periódica. Vamos
analisar as seguintes propriedades periódicas:
Ao longo de um mesmo Período, os raios diminuem à medida que cresce o número atómico. A carga nuclear cresce
ao longo de todo o período enquanto o nível de energia dos electrões de valência é sempre o mesmo; a carga nuclear
crescente faz com que a nuvem electrónica se apresente menos expandida, logo aumentam da direita para a
esquerda.
Sempre que um átomo perder electrões (tornando-se um ião positivo), o raio diminui.
Sempre que um átomo ganhar electrões (tornando-se um ião negativo), o raio aumenta.
Ora vejamos:
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 37
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Esta é a capacidade que possuem certos átomos de receber electrões transformando-se em aniões. A
electronegatividade é tanto mais acentuada quanto maior for o número de electrões na camada de valência e quanto
menor for o tamanho do átomo.
1ª Energia de Ionização – é a energia necessária para remover o 1º electrão de um átomo neutro, isolado no estado
gasoso.
2ª Energia de Ionização – é a energia necessária para remover o 2º electrão, ou seja, energia necessária para
remover electrão de um ião X+, isolado no estado gasoso.
À medida que retiramos electrões de um átomo, aumenta a influência da carga positiva sobre os electrões
remanescentes, sendo necessária mais energia para arrancar outros electrões. Assim sendo, a 2ª Energia de Ionização
será maior que a primeira e assim sucessivamente.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 38
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 39
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
II. EXERCÍCIOS
1. Dalton, Rutherford e Bohr propuseram modelos atómicos com algumas das seguintes características:
Modelo Características
I núcleo com carga positiva e electrões em órbitas circulares
II partículas indivisíveis e indestrutíveis
III núcleo com carga positiva e electrões em órbitas circulares com energia quantizada
3. Uma partícula tem 10 electrões, 13 neutrões e 13 protões. Qual é a massa desta partícula:
A. 13 u.m.a. (unidade de massa atómica) B. 23 u.m.a.
C. 26 u.m.a. D. 36 u.m.a.
4. Os átomos de ouro têm 79 protões, 118 neutrões e o seu número de massa é 197. Dos valores indicados o que
representa o número atómico é:
A. 197 B. 118 C. 79 D. 78
5. São dados três átomos genéricos A, B e C. O átomo A tem número atómico 70 e número de massa 160. O átomo
C tem 94 neutrões, sendo isótopo de A. O átomo B é isóbaro de C e isótono de A. O número de electrões do átomo
B é:
A. 160 B. 70 C. 74 D. 164
6. Sejam dados os elementos 35X80 ; aYb ; cZ d . Se se considerar que o átomo Z tem 47 neutrões, é isótopo de X e
isóbaro de Y e que o átomo Y é isótono de X; então o átomo Y deve ter:
A. 37 protões B. 82 protões C. 35 protões D. 47 protões
7. São dadas duas partículas neutras, representadas por X e Y, com os respectivos números atómicos e de massa:
200 b
X Y
80 a
Sabendo-se que:
- X e Y apresentam o mesmo número de massa.
- Y tem um neutrão a menos do que X.
Os valores de a e de b que satisfazem a afirmação acima são, respectivamente:
A. 80 e 200 B. 81 e 200 C. 80 e 199 D. 81 e 199
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 40
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
40 40
X Y
19 20
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 41
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
b) O ião do elemento com número atómico 13 tem 13 protões, 14 neutrões e 10 electrões. Qual é a carga do ião?
c) É sempre válido: um átomo (dum elemento) e o seu ião têm massas que são praticamente iguais. Por exemplo: a
massa de Na é igual a de Na+. Explique.
d) Um elemento com número atómico maior também tem quase sempre o número de massa maior. Há umas
excepções. Por exemplo: o potássio tem nº atómico maior do que o árgon (19 e 18 respectivamente). Em
contrapartida, o nº de massa de potássio é menor (K: 39; Ar: 40). Explique esse facto.
16. Cada fila na tabela abaixo mostra o número de neutrões (n), protões (p) e electrões (e) em duas partículas:
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 42
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
18. Os números de protões, neutrões e electrões da espécie X 2+, sabendo que X é isótopo da espécie 82Y210 e isótono
da espécie 84Z214 são, respectivamente, iguais a:
A. 84, 214 e 84 B. 80, 214 e 82 C. 82, 128 e 80 D. 82, 130 e 80
19. Os átomos pertencentes à família dos metais alcalino-terrosos e dos halogénios adquirem configuração
electrónica de gases nobres quando, respectivamente, formam iões com número de carga:
A. -2 e -2 B. +1 e -2 C. +1 e -1 D. -1 e +2 E. +2 e -1
20. As espécies Fe2+ e Fe3+, provenientes de isótopos distintos do ferro, diferem entre si, quanto aos números:
A. De protões e de neutrões B. De protões e de electrões
C. De electrões e de neutrões D. Atómico e ao raio iónico
E. Atómico e de oxidação
21. O alumínio está no grupo III do quadro periódico e o enxofre no grupo VI. Qual é a fórmula do sulfureto de
alumínio?
A. Al2S3 B. Al6S3 C. Al3S D. AlS
22. É dada a configuração electrónica de quatro elementos diferentes. Qual deles é um elemento de grupo VI?
Elemento Configuração electrónica
A. A 1 s2 2 s2 2p2
B. B 1 s2 2 s2 2p6
C. C 1 s2 2 s2 2p6 3s2 3p4
D. D 1 s2 2 s2 2p6 3s2 3p6 4s2
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 43
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
24. Sendo o subnível 4s1 o mais energético de um átomo, pode-se afirmar que:
I. O número total de electrões desse átomo é igual a 19
II. Ele apresenta quatro camadas electrónicas
III. A sua configuração electrónica é 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d10 4s1
A(s) afirmação(ões) correcta(s) é(são):
A. I B. II C. III D. II e III E. I e II
25. Considerando-se um elemento E genérico que apresenta a configuração electrónica 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d5,
pode-se afirmar que:
I. seu número atómico é 25
II. possui 7 electrões na última camada
III. apresenta 5 electrões desemparelhados
IV. pertence a família VIIA
Estão correctas as afirmações:
A. Somente I e III B. Somente II e IV C. I e IV D. I, II e III E. II, III e IV
26. Das seguintes configurações electrónicas propostas para o átomo de enxofre (Z = 16), qual delas corresponderá
ao estado fundamental:
A. 1s2 2s2 2p6 3s2 3px1 3py1 3pz1 4s1
B. 1s2 2s2 2p6 3s2 3px2 3py1 3pz1 4s0
C. 1s2 2s2 2p6 3s2 3px2 3py2 3pz0 4s0
D. 1s2 2s2 2p6 3s1 3px2 3py2 3pz1 4s0
27. De acordo com a regra de Hund, a estrutura electrónica do átomo de nitrogénio, no estado fundamental, é
representada por:
A. 1s2 2s2 2p2 B. 1s2 2s2 2px2 2py3 2pz3 C. 1s2 2s2 2px1 2py1 2pz1
D. 1s2 2s2 2p3 E. 1s2 2s2 2px2 2py1 2pz0
28. Quais os elementos com configuração electrónica dada (só electrões valentes) são metais?
I 4s1
II 3d5 4s2
III 4s2 4p5
IV 4s2 4p6
A. I e II B. I, II e III C. III e IV D. Todos
29. A substância formada pelos elementos A e B, de número atómico 12 e 17, respectivamente, tem a fórmula:
A. A3B2 B. A2B3 C. AB2 D. A2B
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 44
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
30. Dois elementos X e Y formam um composto XY2. As configurações electrónicas possíveis dos elementos X e Y
são:
A. 1s2 2s2 2p6 3s1 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5
B. 1s2 2s2 2p5 1s2 2s2 2p6 3s2
C. 1s2 2s2 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5
D. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p1 1s2 2s2 2p6 3s1
32. Os elementos que possuem na última camada: 1) 4s2; 2) 3s23p5; 3) 5s25p6; 4) 2s1 classificam-se dentro dos
grupos da tabela periódica como:
A. alcalino, alcalino-terroso, gás nobre e halogénio
B. alcalino, halogénio, alcalino-terroso e gás nobre
C. alcalino-terroso, halogénio, gás nobre e alcalino
D. alcalino-terroso, gás nobre, halogénio e alcalino
35. O último electrão de um átomo no estado fundamental apresenta n=6, l=0, m=0, s=+½. Quantos protões tem o
núcleo desse átomo?
A. 56 B. 55 C. 54 D. 45 E. 25
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 45
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
36. Um dado elemento químico X apresenta os seguintes números quânticos do último electrão: n=4; l=2; m=0 e
s=+½. Indique a sua posição na tabela periódica.
A. Grupo III A, 3o período B. Grupo III B, 3o período C. Grupo II A, 4o período
D. Grupo V B, 5o período E. Grupo III B, 4o período
41. Determine o número atómico do elemento com distribuição dos electrões de valência 4s 23d2:
A. 21(Sc) B. 22(Ti) C. 23(V) D. 24(Cr) E. 25(Mn)
43. Na crosta terrestre, o segundo elemento mais abundante em massa, tem no estado fundamental a seguinte
configuração electrónica: nível 1 – completo; nível 2 – completo; nível 3 – 4 electrões. A alternativa que indica
correctamente esse elemento é:
A. Silício (Z=14) B. Alumínio (Z=13) C. Oxigénio (Z=8)
D. Ferro (Z=26) E. Nitrogénio (Z=7)
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 46
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
46. O número de electrões do catião X2+ de um elemento é igual ao número de electrões de um átomo neutro que é
um gás raro. Este gás raro tem Z = 10 e A = 20.
Qual é o número atómico de X?
A. 10 B. 12 C. 14 D. 20 E. 30
122 3+
47. (51X ) é uma partícula cuja configuração electrónica apresenta na última camada:
2 2 3 2 6 2 1
A. 5s B. 5s ; 4d C. 5s ; 4d D. 5s ; 6s
48. A estrutura da camada electrónica de valência do ião E3+ do átomo dum elemento E, com carga nuclear 26 é:
A. 4s24p3 B. 3d34s2 C. 3d5 D. 3d7
49. A estrutura electrónica do Níquel é (Ar) 3d8 4s2. A estrutura electrónica do Ni2+ é:
A. (Ar) 3d8 4s2 4p2 B. (Ar) 3d8
C. (Ar) 3d10 D. (Ar) 3d8 4s2
50. Considere as seguintes configurações electrónicas correspondentes aos átomos (I), (II), (III) e (IV):
I. 1s2 2s1 II. 1s2 2s2 2p1 III. 1s2 2s2 2p6 IV. 1s2 2s2 2p6 3s1
Com base nas configurações acima, assinale a afirmação verdadeira:
A. O átomo (II) pertence à família do carbono
B. O raio atómico de (II) é maior que o de (I)
C. A energia de ionização de (III) é igual a de (II)
D. Os átomos (I) e (IV) apresentam propriedades químicas semelhantes
E. Os átomos (II) e (IV) possuem o mesmo número quântico principal
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 47
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
51. O quadro abaixo representa a tabela periódica dos elementos. As letras não correspondem aos verdadeiros
símbolos.
Pela localização na tabela acima podemos afirmar que a ordem crescente do tamanho dos átomos é:
A. C, D, A, B B. B, A, D, C C. A, B, D, C D. C, D, B, A
52. Na tabela periódica, Rubídio está abaixo de potássio no grupo I e o iodo está debaixo do bromo no grupo VII.
Qual dos seguintes pares de elementos reage mais vigorosamente sob mesmas condições?
A. Potássio e bromo B. Potássio e iodo
C. Rubídio e bromo D. Rubídio e iodo
53. O quadro abaixo representa a porção superior da tabela periódica dos elementos. As letras não correspondem aos
verdadeiros símbolos.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 48
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
55. Considere a seguinte informação sobre os elementos químicos E, F e G (as letras não correspondem aos
verdadeiros símbolos).
E: Z=5
F: Z=6 raio atómico = 0,77.10 –10 electronegatividade = 2,50
G: Z=7
A. raio atómico de E > 0,77.10 –10 m e electronegatividade > 2,50
B. raio atómico de E > 0,77.10 –10 m e electronegatividade < 2,50
C. raio atómico de E < 0,77.10 –10 m e electronegatividade < 2,50
D. raio atómico de E > 0,77.10 –10 m e electronegatividade = 2,50
56. O quadro abaixo representa o segundo período da tabela periódica dos elementos.
GRUPOS
Período 2 Li Be B C N O F Ne
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 49
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
58. Tendo os elementos Li, Mg, C, N, S, Ca, K, Br, Cl os que apresentam carácter metálico são:
A. Li, Mg, C, K, Ca B. Mg, Ca, K, Li
C Li, Ca, C, S, K, N, Br D. Cl, C, S, N
59. São dados quatro átomos A, B, C e D com números atómicos 3, 11, 17 e 19 respectivamente. O carácter
metálico nesta série aumenta na seguinte ordem:
A. A-B-C-D B. A-B-D-C C. C-A-B-D D. D-C-B-A E. não é definido
60. Das propriedades abaixo, a única que é típica dos elementos do grupo VII A da tabela periódica é:
A. Conductividade térmica elevada B. Conductividade eléctrica elevada
C. Electroafinidade elevada D. Energia de ionização baixa
E. Electroafinidade baixa
65. Num composto, sendo X o catião e Y o anião e a fórmula do composto X2Y3, provavelmente os átomos X e Y no
estado normal tinham os seguintes números de electrões na última camada, respectivamente:
A. 3 e 6 B. 2 e3 C. 3 e 2 D. 6 e 3
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 50
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
A ligação química é a união estabelecida entre átomos para formarem moléculas que constituem a estrutura básica
duma substância ou composto. (Ligação = força = interacção)
Na formação de uma ligação química há sempre libertação de uma certa quantidade de energia (energia de ligação).
Todos os elementos químicos tendem a ganhar, perder ou compartilhar os electrões para atingir a configuração
electrónica do gás nobre mais próximo, isto é, 8 electrões na última camada, exceptuando o hidrogénio que se
estabiliza com 2 electrões.
Exemplo:
Na molécula de H2, cada átomo tem um electrão na sua orbital 1s, com electrões que correspondem à configuração
electrónica do gás nobre mais próximo o Hélio (1s2).
Esta regra afirma que os átomos ganham, perdem ou compartilham electrões, de tal forma que a sua camada de
valência fique sempre com oito (8) electrões. Esta teoria surgiu devido ao facto de os gases nobres, em condições
normais, não se ligarem a nenhum átomo. Os elementos do 1 o período (H e He) atingem a estabilidade com 2
electrões à sua volta.
Esta teoria aplica-se essencialmente à maioria dos elementos representativos (família A).
Excepções
a) Se átomos com menos de 4 electrões de valência formarem ligações covalentes pela compartilha de electrões, não
terão um octeto de electrões.
Vejamos a formação do composto trifluoreto de boro:
2B + 3F2 2BF3
Neste composto o B só tem 6 electrões.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 51
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
b) Também alguns iões não apresentam 8 electrões na última camada de valência. Vejamos as suas configurações,
começando pelo átomo neutro.
26Fe 1s 2 2s 2 2p 6 3s 2 3p 6 4s 2 3d 6
O ião Fe3+ também não segue a regra de octeto porque tem 13 electrões na última camada .
A representação dos pares de electrões com tracinhos (–) foi proposta pelo Prof. Lewis (1875-1946) e em sua
homenagem chama-se Estrutura de Lewis. Um tracinho entre dois átomos representa um par de electrões
compartilhados, que ao mesmo tempo pertencem aos dois átomos. A estrutura de Lewis da molécula de H2 é H-H ou
H· ·H. O par de electrões compartilhados é responsável pela ligação entre dois átomos.
A estrutura de Lewis é limitada às substâncias covalentes (formadas por átomos de elementos ametálicos).
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 52
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Exemplos:
H N H
NH3 H
H 2O
1.° Passo 2 · 1 e- + 1 · 6 e- = 8 e- ( 4 pares)
H O H
2.° Passo 2 · 2 e- + 1 · 8 e- = 12 e- ( 7 pares)
3.° Passo 12 e- - 8 e- = 4 e- ( 2 pares)
4.° Passo 8 e- - 4 e- = 4 e- ( 2 pares)
A fórmula estrutural deriva da estrutura de Lewis e apresenta apenas os pares compartilhados, por meio de traços.
Exemplo: NH3 H
H N H
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 53
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Em relação à rede metálica e à rede iónica não se pode afirmar categoricamente qual delas é a mais forte. Ambas são
fortes e dependem de caso a caso.
Exemplo: Pf do Fe ~ 1500 ºC ; Pf do Pb ~ 300 ºC ; Pf do NaCl ~ 900ºC
Nota: Dependendo da geometria e da polaridade da molécula, mesmo a ligação de átomos diferentes pode ser
apolar.
Exemplos: CH4, CO2
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 54
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Por exemplo: O ião amónio, NH4+, forma-se a partir de uma molécula de NH3 e o ião H+. O átomo de N, no
amoníaco, tem um par de electrões não compartilhado, enquanto que o ião H + tem a orbital s livre. Então, os dois
electrões do N são compartilhados entre o H e o N, formando, assim, uma ligação covalente. Ao átomo de N chama-
se o átomo doador enquanto que ao átomo de H, o átomo receptor. Assim temos:
+ +
H H
. . . .
+
H : N : H + H H : N : H H N H
. . . .
H H
H
A ligação iónica ocorre entre o cerne atómico de um metal e a camada de valência de um não-metal (entre ião
positivo e ião negativo).
A este tipo de compostos ou substâncias dá-se o nome de substâncias iónicas ou compostos iónicos. Um composto é
iónico quando a diferença de electronegatividade é aproximadamente superior a 1,7.
Nota: Cerne atómico – É o átomo sem os seus electrões de valência, isto é, os núcleos positivos e os electrões das
camadas internas. Em geral, numa reacção química o cerne não sofre mudanças
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 55
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
rede iónica, os iões passam a mover-se, sendo assim destruída a rede, consequentemente sais fundidos conduzem a
corrente eléctrica. Ocorre entre átomos de metal e não-metal.
Exemplo:
Na+ Cl - Na+ Cl - Rede iónica de NaCl
++
Cl -
++ Na+ Cl - Na+
Na+ Cl - Na+ Cl -
+
+++
++
3.5.3. Ligação metálica
Esta ligação é caracterizada pela existência de electrões livres. Os metais têm electronegatividade baixa, pois, a
atracção núcleo – electrões é fraca, logo ocorre entre átomos de metais. Os electrões movem-se formando um par de
electrões. Quanto maior for o número de electrões livres, menor será a intensidade da ligação metálica.
Exemplo: Barras de ferro, utensílios de alumínio, fios de cobre, anéis de ouro, etc.
Normalmente usam-se os fios de Cu e Al como condutores, uma vez que os metais preciosos são de alto valor
económico.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 56
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
As forças de atracção, em geral, entre os cernes e os electrões livres são fortes, e, consequentemente, os metais
apresentam pontos de fusão e ebulição elevados. O brilho metálico deve-se à existência de electrões livres.
Exemplo:
e- e- e- e-
Na+ Na+ Na+ Na+
e- + e- e- e- Rede metálica de Na
2o Contar os pares electrónicos (compartilhados e livres ou não-compartilhados) à volta do átomo central. Cada
ligação dupla ou tripla é contada como um par.
Nota: As substâncias formadas por 2 átomos são sempre lineares, p.ex. HF, CO.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 57
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Muito polar
apolar polar ou iónica
0,4 1,7 Δε
Exemplo 1: H2O
Fórmula estrutural
H O H
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 58
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
δ+ δ- δ+
H O H
Oδ-
μ1 μ2
Hδ+ Hδ+
Achando a resultante entre μ1 e μ2: teremos uma resultante não-nula: μR ≠ 0
Logo, a molécula de água é polar.
A molécula polar funciona como se fosse um objecto com 2 pólos, um positivo e outro negativo, e pode ser
representada pelo símbolo:
+ -
--- -
Chamamos de momento dipolar (μ) entre 2 cargas iguais de sinais contrários ao produto da carga (em módulo)
pela distância que separa essas cargas.
d
+q -q
μ = q·d
Exemplo 2: CO2:
Fórmula estrutural:
O=C=O
O oxigénio é mais electronegativo que o carbono. Então, teremos 2 ligações polares:
δ- δ+ δ-
O = C = O
A resultante destes vectores será nula: μR = 0 Logo, a molécula CO2 é apolar, apesar de possuir 2
ligações polares.
Por outras palavras, os pólos anulam-se e o conjunto funciona como se não houvesse polaridade alguma.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 59
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
2.º A força de dispersão: que são forcas que actuam em todas as moléculas, ou seja, a atracção recíproca entre todas
as moléculas com pólos induzidos.
Exemplo: H2, CO2, CH4, etc.
Exemplo:
H-F.......H-F
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 60
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Nota: Entre duas substâncias covalentes, cujas massas moleculares são iguais ou próximas, aquela que contiver
pontes de hidrogénio geralmente apresentará o maior ponto de ebulição. Isso ocorre porque as pontes de hidrogénio
são mais fortes que as forças de Van der Waals.
4o Massa molecular: os compostos com maior massa molecular apresentam elevados valores de pontos de fusão e de
ebulição.
5o Ramificação (geralmente para isómeros nos compostos orgânicos): a ramificação diminui os valores de pontos de
fusão e de ebulição.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 61
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
III. EXERCÍCIOS
1. Classifique os seguintes compostos em iónicos ou moleculares.
1. NH3 2. Al(HCO3)3
3. NH4Cl 4. H2O
5. B2O3 6. Ag2O
7. CaO 8. H2SO4
2. Em qual (quais) das moléculas dadas tem lugar a ligação covalente apolar:
1) CO 2) CO2 3) O2 4) Cl2 5) HF
A. 1 e 4 B. 3 e 4 C. 2 e 5 D. 2, 3 e 5
H-Cl
a
H H-Cl H
Cl
b Cl
H-Cl
Cl
Cl
A. a representa ligação fraca intramolecular e b representa ligação forte intermolecular
B. a representa ligação forte intermolecular e b representa ligação fraca intramolecular
C. a representa ligação fraca intermolecular e b representa ligação forte intramolecular
D. a e b representam ligações entre moléculas de diferentes substâncias.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 62
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
6. Dois elementos X e Y formam um composto molecular de fórmula XY. As configurações electrónicas possíveis
do átomo dos elementos X e Y são, respectivamente:
X Y
1
A. 1s 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5
B. 1s2 2s2 1s2 2s2 2p5
C. 1s2 2s2 2p6 3s2 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5
D. 1s2 2s2 1s2
8. Quatro átomos são rotulados como D, E, F e G. As suas electronegatividades (χ) são as seguintes: χD=3,8 , χE=
3,3 , χF=2,8 , χG=1,3. Se os átomos destes elementos formarem moléculas DE, DG, EG e DF, de que modo disporia
estas moléculas por ordem crescente de ligação covalente?
A. EG<DF<DE<DG B. DE<DG<EG<DF C. DG<EG<DF<DE
D. DG<DF<DE<EG E. DE<DF<EG<DG
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 63
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
10. O bromo evapora a temperatura ambiente, por isso no bromo líquido as forças intramoleculares são:
A. iguais às intermoleculares
B. mais fortes do que as forças intermoleculares
C. mais fracas do que as forças intermoleculares
D. diferentes das forças intermoleculares, não sendo possível quais as mais fortes
11. Os elementos A e B (as letras não correspondem aos verdadeiros símbolos) do primeiro e sexto grupo da tabela
periódica, respectivamente, combinam-se para formar um composto que apresenta:
A. fórmula A2B e ligação iónica
B. fórmula A2B e ligação covalente
C. fórmula A2B e ligação metálica
D. fórmula AB2 e ligação iónica
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 64
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Geralmente os compostos iónicos (sais) têm pontos de fusão mais altos do que os compostos moleculares.
a) Quais dos 6 compostos são iónicos e quais são moleculares?
b) Indique na tabela um composto molecular que dissolve bem com a água e explique.
19. Qual das seguintes substâncias apresenta uma ligação covalente apolar?
A. Óxido de ferro B. Fluoreto de hidrogénio
C. Oxigénio D. Amoníaco
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 65
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
22. Dados três elementos do 3º período da tabela periódica: X (grupo II A); Y (grupo V A) e Z (grupo VII A). As
letras (X, Y e Z) não correspondem com os símbolos reais. Os compostos entre X e Y, entre X e Z e entre Y e Z
podem ser caracterizados por:
Fórmula Ligação
De X e Y De X e Z De Y e Z Entre X e Y Entre X e Z Entre Y e Z
A X3Y2 XZ2 YZ3 iónica iónica atómica
B X2Y3 X2Z Y3Z iónica iónica atómica
C X3Y2 XZ2 YZ3 atómica atómica atómica
D X3Y2 XZ2 YZ3 atómica atómica iónica
24. Se dois gases têm a mesma massa molecular, qual das seguintes afirmações será verdadeira:
A. Eles têm a mesma solubilidade em água.
B. Eles têm o mesmo ponto de fusão.
C. Eles têm o mesmo número de átomos em uma molécula
D. Nem A, nem B, nem C
25. Uma substância A conduz corrente eléctrica em solução aquosa. Outra substância, B, conduz corrente no estado
sólido. E uma terceira, C, nunca conduz corrente eléctrica. O tipo de ligação química existente nessas substâncias é
respectivamente:
A. Iónica; metálica; covalente polar B. Metálica, iónica; covalente apolar
C. Covalente polar; iónica; covalente apolar D. Iónica; metálica; covalente apolar
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 66
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
26. As fórmulas Fe, KF e F2 representam, respectivamente, substâncias com ligações químicas dos tipos:
A. Covalente, covalente e metálica
B. Iónica, iónica e covalente
C. Metálica, iónica e covalente
D. Iónica, metálica e metálica
E. Metálica, covalente e iónica
28. Considerem-se dois compostos E e F, sendo o primeiro molecular, e o segundo iónico. Pode-se afirmar que:
A. os dois quando fundidos, sempre conduzem corrente eléctrica.
B. os dois quando em solução aquosa, sempre conduzem a corrente eléctrica.
C. somente E pode conduzir electricidade, quando ambos estão em solução aquosa.
D. no composto F, podem ocorrer ligações covalentes entre seus átomos.
29. A ligação química entre o elemento de número atómico 17 e o de número atómico 19 é do tipo:
A. de Van der Waals B. Covalente C. Iónica D. Metálica
O O O
Si Si Si
-
O O - -O O- -O O
2+
Mg Mg 2+ Mg 2+
A ligação no asbestos é:
A. só covalente
B. só iónica
C. ambas covalente e iónica
D. nem covalente nem iónica
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 67
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
33. Uma das substâncias a seguir mencionadas apresenta as seguintes propriedades: À temperatura ambiente é um
sólido, não conduz corrente eléctrica e é solúvel em água. Quando aquecida, a mesma substância fundida é
condutora de corrente eléctrica. De acordo com estas características, essa substância poderia ser:
A. Sacarose B. Cloreto de potássio C. Diamante D. Magnésio
35. Qual dos compostos a seguir tem o ponto de ebulição mais alto?
A. CH3CH2OCH2CH3 B. CH3CH2CH2CH3 C. CH3CH2OH
D. CH3CH2OCH3 E. Os compostos A e B
38. Se o líquido Q for um solvente polar e o líquido R um não polar. Deve-se esperar que:
A. Ambos sejam imiscíveis com um outro liquido T
B. Ambos sejam miscíveis entre si
C. Nenhum deles seja miscível com CCl4
D. O líquido Q seja miscível com água
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 68
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Equação química: é representação simbólica das substâncias que intervêm na reacção química. Ela dá-nos a
qualidade e quantidade das substâncias reagentes e produtos respectivos.
Toda a reacção química possui uma representação gráfica que se chama equação química. Numa equação química,
você deve distinguir:
A equação química deve incluir os estados físicos de todas as substâncias envolvidas: s, l, g e ainda a notação aq
(solução aquosa).
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 69
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
O acerto pode ser efectuado por números inteiros como fraccionários positivos.
2H2(g) + O2(g) → 2H2O(g)
Ou
H2(g) + ½O2(g) → H2O(g)
É interessante notar que as substâncias reagem entre si em proporções determinadas. Assim, 2 moléculas de
hidrogénio necessitam de 1 molécula de oxigénio (e não mais!) para se transformarem em 2 moléculas de água; ou
por outro lado, 1 molécula de hidrogénio necessita de 1/2 molécula de oxigénio para a formação de 1 molécula de
água.
Os coeficientes estequiométricos correspondem às proporções das substâncias.
A Lei de Proust ou Lei das proporções definidas é também uma das leis fundamentais de reacções químicas que o
químico francês Joseph Louis Proust formulou em 1797: “Duas ou mais substâncias combinam-se numa proporção
constante ou definida para formar sempre um dado composto”.
Estes tipos de reacções são estudados num capítulo especial que se constitui numa das partes da Química:
Termoquímica.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 70
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
b) Electrólise
Decomposição sob acção de corrente eléctrica. Método usado na produção industrial de cloro.
2 NaCl (l) I 2 Na(s) + Cl2 ↑
Onde I é intensidade da corrente eléctrica.
c) Hidrólise
Decomposição sob acção da água.
d) Fotólise
Decomposição sob acção da luz.
As películas das chapas fotográficas e filmes são constituídos por AgCl, por isso, devem ser guardados no escuro.
b) Combustão de Compostos
3
H 2S + /2 O2 → H2O + SO2
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 71
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Geralmente a combustão de substâncias compostas origina óxidos dos elementos constituintes do combustível.
C12H22O11 + 12 O2 → 12 CO2 + 11 H2O
sacarose
17
2 CH3-NH2 + /2 O2 → 2 CO2 + 5 H2O + 2 NO2
Metilamina
b) Reacções de dupla troca ou substituição dupla – reacções entre dois compostos para formar duas novas
substâncias compostas.
NaOH + HCl → 2 NaCl + H2O
NaCl (aq) + AgNO3 (aq) → NaNO3(aq) + AgCl (ppt)
Com relação às reacções de deslocamento e dupla troca, existem certas condições para que elas ocorram. Tais
condições você estudará na parte de Funções Inorgânicas.
Para a previsão na formação de precipitados, deve-se ter em conta algumas propriedades de solubilidade:
- Todos os sais de sódio e potássio são solúveis, incluindo os seus hidróxidos;
- Todos os nitratos (NO3-) são solúveis;
- Geralmente os sais de amónio (NH4+) são solúveis;
- A maioria dos sais de prata (Ag), cobre (Cu), Chumbo (Pb) e mercúrio (Hg) é insolúvel.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 72
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Tais reacções ocorrem em geral quando se forma um sólido ou, então, quando a reacção se processa num frasco
aberto e se forma um gás.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 73
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
4.2.1. Óxidos
Óxidos são compostos químicos binários em que um dos elementos é o oxigénio, sendo ele, ao mesmo tempo, o
elemento mais electronegativo.
Consequentemente, o composto OF2 (difluoreto de oxigénio) não é considerado óxido, pois o flúor é mais
electronegativo que o oxigénio.
n – é a valência do elemento X;
2 – é a valência do oxigénio
4.2.1.1. Classificação
a. Óxidos ácidos (anidridos de ácidos)
Nestes óxidos o oxigénio está ligado a um não-metal ou metal de valência superior a IV. Reagem com água,
produzindo ácido e reagem com base, produzindo sal e água.
b. Óxidos básicos
Nestes óxidos o oxigénio frequentemente está ligado a um metal do I e II Grupo A e formam ligação iónica. Reagem
com água, produzindo base e reagem com ácido, produzindo sal e água. Exemplo: Na 2O, CaO, K2O, MgO
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 74
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
c. Óxidos anfóteros
Nestes óxidos o oxigénio está ligado a semi-metais e metais de transição (centro da tabela Periódica). Reagem com
ácido forte, produzindo sal e água e reagem com base forte, produzindo sal e água.
Não reagem com água, ácidos ou bases. Exemplo: CO, NO, N 2O.
f. Peróxidos (O22-)
Apresentam o oxigénio com Nox = -1. Estes óxidos reagem com água, produzindo base e H2O2 e reagem com ácido,
formando sal e H2O2. A fórmula geral dos peróxidos é: X2(O2)n
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 75
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
4.2.1.2. Nomenclatura
4.2.1.2.1. Óxidos de elementos metálicos
a) Elementos metálicos que formam um óxido
Óxidos de elementos dos grupos I A, II A, III A e alguns elementos de transição.
Exemplos: Na2O = óxido de sódio; CaO = óxido de cálcio; Al2O3 – óxido de alumínio
Ou
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 76
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
c) Decomposição de bases
Zn(OH)2 (s) → ZnO (s) + H2O (g)
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 77
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 78
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
4.2.2. Ácidos
Um ácido, no final do século XIX e segundo o sueco Svante August Arrhenius, passou a ser definido como uma
substância que, em solução aquosa, liberta iões H+ como único tipo de catião.
Aniões
Aniões
Carga Fórmula Nome
Carga Fórmula Nome
F- Fluoreto 2-
S Sulfureto
Cl- Cloreto 2-
SO4 Sulfato
Br- Brometo 2-
SO3 Sulfito
I- Iodeto
2- CO32- Carbonato
ClO4- Perclorato 2-
CrO4 Cromato
ClO3- Clorato
Cr2O72- Dicromato
ClO2- Clorito 2-
MnO4 Manganato
ClO- Hipoclorito
PO43- Fosfato
1- IO4- Periodato 3-
AsO4 Arseniato
IO3- iodato 3-
AsO3 Arsenito
IO2- iodito
SbO43- Antimoniato
IO- Hipoiodito 3-
3- SbO3 Antimonito
NO3- Nitrato
BO33- Borato
NO2- Nitrito
Fe(CN)63- Ferricianeto
CN- Cianeto
SiO44- Silicato
OCN- Cianato
4- Fe(CN)64- Ferrocianeto
SCN- Tiocianato
MnO4- Permanganato
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 79
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
4.2.2.2. Nomenclatura
Uma regra prática referente à nomenclatura dos ácidos é:
Terminação do anião Terminação do ácido
ato ico
ito oso
eto ídrico
Quando o átomo central estiver com o Nox maior que o –ico, será acrescentado o prefixo per (hiper).
Exemplo: H2SO4 – ácido sulfúrico (Nox do S = +6); H2SO5 – ácido persulfúrico (Nox de S = +8)
meta: prefixo adoptado para o ácido obtido de uma molécula do orto pela retirada de uma molécula de água.
Exemplo: HPO3 – ácido metafosfórico
piro: prefixo adoptado para o ácido obtido de 2 moléculas do orto pela retirada de uma molécula de água.
Prefixo tio
Este prefixo é usado para os ácidos resultantes da substituição de oxigénio por enxofre.
Exemplo: H2SO4 → H2S2O3 – ácido tiossulfúrico
HOCN → HSCN – ácido tiociánico
4.2.2.3. Classificação
a) Quanto ao número de elementos diferentes na molécula:
Ácidos binários – formados por 2 elementos: HF, H2S, HI, etc.
Ácidos ternários – formados por 3 elementos: HNO2, HCN, H2SO4, etc.
Ácidos quaternários – formados por 4 elementos: HSCN, H3Fe(CN)6, etc.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 80
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Excepção: Existem ácidos como HCN, H2CO3, HOCN que, apesar de possuírem carbono na molécula, são
estudados na química mineral ou inorgânica.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 81
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 82
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Os metais nobres (preciosos): Au, Ag e Pt não reagem com ácidos. Os metais semi-nobres (Cu e Hg), também não
são atacados pelos ácidos diluídos, mas podem ser corroídos por ácidos concentrados a quente.
Cu + HNO3 dil
a quente
Cu + 4 HNO3 conc Cu(NO3)2 + 2 NO2 + 2 H2O
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 83
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
4.2.3.2. Classificação
a) De acordo com o número de hidróxidos:
Monobases – possuem 1 OH-: KOH, LiOH, NH4OH, etc.
Dibases – possuem 2 OH-: Ba(OH)2, Ca(OH)2, etc.
Tribases – possuem 3 OH-: Fe(OH)3, Al(OH)3, etc.
Tetrabases – possuem 4 OH-: Ti(OH)4.
d) Poder Anfótero
Bases anfóteras – são bases que perante um ácido, comportam-se como bases, e perante bases fortes, comportam-se
como ácidos.
As bases anfóteras não contêm metais alcalinos, alcalino-terrosos e nem o grupo amónio (NH4+).
Zn(OH)2 + HCl → ZnCl2 + H2O
Zn(OH)2 + NaOH → Na2ZnO2 + H2O
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 84
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
4.2.3.3. Nomenclatura
a) Hidróxidos de metais ou catiões com um nox
Exemplos: NaOH = hidróxido de sódio; Ca(OH)2 = hidróxido de cálcio; NH4OH = hidróxido de amónio
Al + H2O → X
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 85
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
2. forme-se uma base insolúvel 3KOH + FeCl3 → 3KCl + Fe(OH)3 base insolúvel
3. forme-se uma base mais fraca KOH + NH4Cl → KCl + NH4OH base fraca
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 86
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
4.2.4. Sais
Sais são todas as substâncias que apresentam um metal ou radical positivo no lugar do hidrogénio ionizável dos
ácidos.
Verifica-se a substituição equivalente de um ou mais hidrogénios iónicos do ácido por outros catiões.
XnAm
Onde:
X – qualquer catião simples ou radical positivo
A – qualquer anião ou radical negativo
n – a valência de A
m – a valência de X
4.2.4.1. Nomenclatura
Deve-se ter a noção dos nomes dos aniões ou radicais ácidos.
Vejamos, inicialmente, os nomes dos aniões, que são obtidos dos ácidos:
Terminação dos ácidos Terminação dos aniões
-ídrico -eto
-oso -ito
-ico -ato
Ou
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 87
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
4.2.4.2. Classificação
a) Quanto ao número de elementos constituintes:
Binários – possuem 2 elementos: NaBr, KI, AgBr, etc.
Ternários – possuem 3 elementos: NaNO2, NaClO, ZnCO3, etc.
Quaternários – possuem 4 elementos: (NH4)2CO3, KOCN, etc.
Básicos ou hidroxissais – apresentam 1 ou mais OH-. Obtidos pela neutralização parcial de dibases, tribases ou
tetrabases:
Al(OH)2Cl – cloreto dibásico de alumínio
Ca(OH)NO3 – nitrato monobásico de cálcio.
Duplos ou mistos – apresentam 2 catiões diferentes ou aniões diferentes que não sejam H ionizável e nem OH -.
Obtidos pela substituição de H por dois catiões diferentes, ou pela substituição de OH - por dois aniões
diferentes:
KNaSO4 – sulfato de potássio e sódio
CaClNO3 - cloreto nitrato de cálcio.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 88
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
b) Reacção entre metais não nobres e ácidos, formando sal e libertando hidrogénio
Zn + 2HCl → ZnCl2 + H2
Mg + H2SO4 → MgSO4 + H2
As outras reacções alternativas para a obtenção de sais podem ser apreciadas nas propriedades químicas das
diferentes funções inorgânicas.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 89
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
IV. EXERCÍCIOS
1. Qual das seguintes é a equação correcta da reacção entre ferro e cloro para formar cloreto de ferro III?
A. Fe + 3 Cl → FeCl3
B. Fe + Cl2 → FeCl3
C. Fe + 3 Cl2 → FeCl3
D. 2 Fe + 3 Cl2 → 2 FeCl3
2. A formação de NO2 a partir dos seus elementos decorre de acordo com a equação:
A. N + O2 → NO2
B. 2 N + 2 O2 → 2 NO2
C. N2 + O2 → N2O2
D. N2 + 2 O2 → 2 NO2
3. Numa reacção entre ferro e oxigénio forma-se Fe3O4 Na equação desta reacção os coeficientes dos reagentes
ferro e o oxigénio são respectivamente:
A. 1 e 2 B. 3 e 1 C. 3 e 2 D. 4 e 3
5. Dadas as reacções:
Fe + H2SO4 → FeSO4 + H2
NaOH + HNO3 → NaNO3 + H2O
K2CO3 → K2O + CO2
NH3 + HCl → NH4Cl
Identificando-as pelos repectivos nomes:
A. Síntese; análise; dupla troca; deslocamento B. Dupla troca; síntese; deslocamento; decomposição
C. Deslocamento; dupla troca; análise; síntese D. Simples troca; síntese; análise; dupla troca
E. Neutralização; decomposição; deslocamento; dupla troca
6. Ocorre uma reacção entre uma substância simples e uma substância composta. Tal reacção:
A. é de deslocamento, obrigatoriamente B. é de análise
C. pode ser de dupla troca D. pode ser de síntese
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 90
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
8. Tem-se uma solução de CuSO4, de cor azulada. A esta solução adicionamos fragmentos de ferro metálico. Depois
de algum tempo a solução perde sua cor azulada e nota-se que as partículas de ferro estão recobertas de cobre
metálico. Esta é a descrição de uma reacção de:
A. Síntese B. Análise C. Dupla troca D. Deslocamento
9. Segurando um tubo de ensaio onde ocorre uma reacção, sinto que o tubo se aquece. Esta reacção é:
A. Obrigatoriamente de síntese B. Exotérmica
C. Obrigatoriamente de dupla troca D. Endotérmica
12. A Amélia aquece uma substância “A”. Forma-se a substância “B” e a substância “C”. A equação da reacção é:
substância A → substância B + substância C
Qual das substância A, B ou C com certeza é um composto?
A. Só substância A B. Só substância B
C. Só substância C D. Substâncias B e C
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 91
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
13. Junta-se soluções aquosas de cloreto de cálcio e de fosfato de sódio. Forma-se um precipitado. A equação
iónico-molecular correcta da precipitação será:
A. Na+(aq) + Cl – (aq) → NaCl(s)
B. 3 CaCl2 (aq) + 2 Na3PO4 (aq) → Ca3(PO4)2 (s) + 6 NaCl (aq)
C. 3 Ca 2+(aq) + 2 PO4 3-
(aq) → Ca3(PO4)2 (s)
D. 2 Ca 2+(aq) + 3 PO4 3-
(aq) → Ca2(PO4)3 (s)
14. O cálcio reage com água. Forma-se um precipitado. A equação desta reacção é:
A. Ca (s) + H2O (l) → Ca(OH)2 (s) + H2 (g)
B. Ca (s) + 2H2O (l) → Ca(OH)2 (s) + H2 (g)
C. Ca (s) + 2H2O (l) → Ca 2+ (aq) + 2 OH - (aq) + H2 (g)
D. Ca (s) + 2H2O (l) → Ca 2+ (aq) + 2 OH - (aq) + 2 H2 (g)
15. A formação de óxido de alumínio a partir dos seus elementos decorre de acordo com a equação:
A. 2 Al2 + 3 O3 → 2 Al2O3
B. 4 Al + 3 O2 → 2 Al2O3
C. Al2 + O3 → Al2O3
D. 2 Al + 3 O → Al2O3
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 92
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
24. As substâncias HIO, HIO3, HIO4 e HIO2 são respectivamente, chamadas de ácidos:
A. Hipoiodoso; iódico; periódico e iodoso B. Iodoso; periódico; iódico e hipoiódico
C. Iodoso; iódico; periódico e hipoiódico D. Hipoiodoso; periodoso; iódico e iodoso
E. Hipoiódico; iódico; iodoso e periodoso
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 93
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
29. Em relação ao número de iões hidróxidos, as bases Ti(OH) 4, Pb(OH)4, Ni(OH)3 e KOH são denominadas,
respectivamente:
A. Tetra, tetra, mono, tribase B. Tetra , tetra, tri, monobase
C. Tri, tetra, tetra, monobase D. Tetra, tri, tetra, monobase
30. Comparando as estruturas das substâncias Ca(OH)2 e Zn(OH)2 podemos deduzir que:
A. Ambas são bases fortes
B. A primeira é covalente e a segunda é iónica
C. A primeira é iónica e a segunda é covalente
D. Ambas são iónicas
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 94
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
32. A equação de reacção que corresponde a neutralização total que ocorre entre o ácido fosfórico e hidróxido de
cálcio é:
A. 2H2PO3 + 3Ca(OH)2 → Ca(PO3)2 + 6H2O B. 2H2PO4 + 3Ca(OH)2 → Ca2(PO4)2 + 6H2O
C. 2H3PO3 + 3Ca(OH)2 → Ca3(PO3)2 + 6H2O D. 2H3PO4 + 3CaOH → Ca3PO4 + 3H2O
E. 2H3PO4 + 3Ca(OH)2 → Ca3(PO4)2 + 6H2O
33. Que sal se forma na reacção do ácido orto-fosfórico com 1 equivalente do hidróxido de sódio?
A. NaHPO4 B. NaH2PO4 C. Na3PO4 D. Na3PO3
34. Para tratamento de um paciente com uma patologia denominada “úlcera péptica duodenal”, o médico prescreveu
um medicamento que contém um hidróxido metálico, classificado como uma base fraca. Esse metal pertence, de
acordo com a tabela periódica, ao seguinte grupo:
A. Zero B. I A C. III A D. VI A E. VII A
34. A reacção química que mostra as propriedades anfotéricas do hidróxido de zinco, Zn(OH) 2, é:
A. Zn(OH)2 + 2NaOH → Na2ZnO2 + 2H2O B. Zn(OH)2 + 2HCl → ZnCl2 + 2H2O
C. Zn(OH)2 + CO2 → ZnCO3 + H2O D. Zn(OH)2 + H2SO4 → ZnSO4 + 2H2O
35. Dois elementos X e T apresentam somente covalência simples nos compostos oxigenados de fórmulas X 2O e
TO2. Assinale a opção correcta:
A. X pode formar hidróxidos de fórmulas XOH e X(OH) 2
B. T pode formar ácidos de fórmulas HT e H2T
C. X pode formar oxiácidos de fórmulas HXO e HXO4
D. T pode formar hidróxidos de fórmulas TOH e T(OH) 2
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 95
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
38. Dadas as substâncias: cloreto de sódio, óxido de potássio, ácido nítrico e hidróxido de cálcio, as fórmulas que as
representam são, respectivamente:
A. NaCl; K2O2; HNO2; Ca(OH)2 B. K2O; Ca(OH)2; NaCl; HNO3
C. Ca(OH)2; HNO2; K2O2; NaCl D NaCl; K2O; HNO3; Ca(OH)2
E. Ca(OH)2; HNO3; K2O; NaCl
40. As fórmulas para os compostos bicarbonato de sódio, sulfato férrico e sulfito de cálcio são:
A. NaHCO3, Fe2(SO3)3, CaSO4 B. NaHCO3, FeSO4, CaSO3
C. NaHCO3, Fe2(SO4)3, CaSO3 D. Na2CO3, FeSO4, CaSO3
E. Na2CO3, Fe2(SO4)3, CaSO3
41. Um metal M forma um nitrato de fórmula M(NO3)2. O sulfeto (sulfureto) desse metal terá a fórmula:
A. M2SO3 B. MS C. MSO4 D. MSO3 E. M2S
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 96
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
43. A fórmula química do Pirofosfato de cálcio é Ca2P2O7. As fórmulas do Pirofosfato de sódio e do Pirofosfato
férrico são:
A. Na2(P2O7)2 e Fe4(P2O7)3 B. Na4P2O7 e Fe4(P2O7)2
C. Na4(P2O7)2 e Fe4(P2O7)3 D. Na4P2O7 e Fe4(P2O7)3
f) Os produtos hidróxido de crómio (III) e nitrato de bário são obtidos da reacção do hidróxido de bário com o
nitrato de crómio (III).
g) Cloreto de ferro (II) reage com cloro, formando cloreto de ferro (III).
h) Nitrato de chumbo (II) decompõe-se em óxido de chumbo (II), dióxido de nitrogénio e oxigénio.
i) Hidróxido de cálcio reage com sulfato de alumínio, formando sulfato de cálcio e hidróxido de alumínio.
j) Óxido de cobre (II) reage com ferro, formando cobre metálico e óxido de ferro (II).
l) Sulfato de bário, amoníaco e água são os produtos da reacção entre o sulfato de amónio e o hidróxido de
bário.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 97
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
CAPÍTULO 5: Soluções
5.1. Conceito de Solução
Uma solução é uma mistura homogénea de várias substâncias/componentes. Uma mistura homogénea é aquela cuja
composição não varia de ponto para ponto. Uma solução constitui uma única fase.
Condição: para que duas substâncias formem uma solução é necessário que se estabeleçam, entre as suas
moléculas/iões, forças suficientemente maiores para que se vençam as forças intermoleculares inicialmente
existentes entre as partículas das substâncias a misturar.
É deste facto que resulta a ideia empírica de que “semelhante dissolve semelhante ”.
c) Soluções sólidas – solvente sempre sólido; soluto pode ser sólido, líquido ou gás.
Exemplo: liga de cobre e níquel, amálgama de cobre, etc.
b) Soluções concentradas – quando a quantidade do soluto é elevada mas não atinge o limite de solubilidade.
Exemplo: 400g de açúcar em 1 l de água.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 98
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
c) Soluções saturadas – máxima quantidade permitida de soluto em uma determinada quantidade de solvente
numa certa temperatura.
d) Soluções supersaturadas – contêm excesso de soluto em relação à solução saturada, na mesma temperatura. É
um sistema instável.
Nota bem: Partindo-se de uma certa quantidade de solvente, à medida que se adiciona gradualmente o soluto obtém-
se solução diluída, em seguida solução concentrada, depois solução saturada e, finalmente, solução
supersaturada.
m
C ; m – massa do soluto, em g
V
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 99
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
n m
CM ; n ; n – número de moles, em mol
V M
m
CM ; m – massa do soluto, em g
M *V
neq m M
CN ; neq ; E
V E eq
m - massa do soluto, em g
eq - equivalente
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 100
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
n
Cm ; n – número de moles do soluto, em mol
m
m – massa do solvente, em kg
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 101
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
m1
T ; m1 – massa do soluto, em g
(m1 m2 )
m2 – massa do solvente, em g
m1+ m2 é massa da solução
m1
%m1 *100 ou %m1 = T*100
(m1 m2 )
5.4.7. Fracção molar do soluto (X1) – relação entre o número de moles do soluto e o número de moles da solução.
n1
X1 ; n1 – número de moles do soluto
n1 n2
n2 - número de moles do solvente
5.4.8. Fracção molar do solvente (X2) – relação entre o número de moles do solvente e o número de moles da
solução.
n2
X2 ; n1 – número de moles do soluto
n1 n2
n2 - número de moles do solvente
* %m msolução
a) CM ;
100* M Vsolução
b) CN eq * CM
* %m
c) C
100
Nota: Na maioria das vezes a densidade aparece sem unidades, pressupondo-se que sejam g/ml ou kg/l.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 102
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
logo, m1 + m2 = mf
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 103
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
V. EXERCÍCIOS
1. Uma solução de ácido sulfúrico foi preparada dissolvendo 98 g de ácido até obter 1 litro de solução. Qual a sua
molaridade?
4. Qual a % em massa de NaOH numa solução que contém 10 g dessa substância dissolvida em 90 g de água?
5. Qual a normalidade de uma solução de 500 ml de NaI que foi preparada pela dissolução de 11,7 g?
7. Qual será a massa de hidróxido de sódio que se deve dissolver em 200 g de água para se conseguir uma solução
de 0,1 molal?
8. Qual será a massa de solução de ácido clorídrico, sabendo que a sua densidade é 1,5 g/ml em 1 litro?
9. Uma solução é preparada misturando-se 20 g de H2SO4 com 50 g de H2O. Qual será a fracção molar de cada
componente?
10. Calcule o volume de água que se deve adicionar a 200 ml de solução de 0,3 N de nitrato de magnésio, para que a
sua concentração diminua até 0,01 N.
11. Qual a molaridade da solução obtida pela adição de 500 ml de solução 0,1 M de NaOH com 0,2 l de solução 0,3
M de NaOH?
12. Calcule a normalidade de uma solução de nitrato cúprico preparada por dissolução de 1,875 g de sal para um
volume de 250 ml.
13. Mistura-se 1,5 litro de solução 0,35 M de H2SO4 com 500 ml de uma solução 0,70 M de H2SO4, qual é a
molaridade da solução obtida?
14. Uma solução de ácido clorídrico foi obtida dissolvendo 7,3 g em 500 ml de solução. Qual a sua molaridade?
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 104
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
15. Adicionam-se 300 ml de água a 200 ml de uma solução de 0,5 N de H2SO4. Qual será a sua normalidade?
16. 30 ml de uma solução de 0,1 M de ácido nítrico foram adicionados a 20 ml de uma solução 0,2 M do mesmo
soluto. A solução resultante terá molaridade:
A. 0,28 M B. 0,70 M C. 0,14 M D. 0,35 M
17. Adicionou-se uma certa quantidade de água a 20 cm3 de uma solução aquosa de NaOH 2,0 M. A nova
concentração da solução de NaOH é de 0,5 molar. A quantidade de água adicionada é:
A. 80 cm3
B. 60 cm3
C. 20 cm3
D. nenhuma das respostas
18. O volume de água que se deve adicionar a 200 cm3 de uma solução 0,7 M de hidróxido de sódio para que esta se
transforme numa solução 0,2 M é:
A. 250 cm3 B.400 cm3 C.700 cm3 D.Nenhuma destas.
19. Ao adicionar um pouco de bromo (de cor castanha) a 100 ml de água e agitar, obtém-se uma solução castanha.
Na “linguagem química” este processo é descrito pela:
A. Br2 (l) + aq → Br2 (aq)
B. 2 Br2 (s) + aq → Br2 (aq)
C. Br2 (aq) → Br2 (aq) + aq
D. Br2 (l) + aq → 2 Br - (aq)
20. Uma determinada solução tem a densidade igual a 1,5 g/ml e 30% em massa de soluto. A concentração dessa
solução, em g/l será:
A. 0,45 B. 45 C. 450 D. 2000
21. O ácido sulfúrico concentrado (H2SO4) tem a densidade de 1,84 g/cm3 e é 98% por peso do ácido. Qual é a
molaridade do ácido? (massas atómicas, em g/mol: H-1,01; S-32,07; O-16,00)
A. 18,38 mole/l B. 1,84.10-2 mole/l C. 0,98 mole/l
D. 1,84 mole/l E. 53,26 mole/l
22. Dilui-se com água 200 ml de solução 0,2M de um certo sal até formar 0,8 dm3. 500 cm3 da solução diluída são
aquecidos até formar uma solução 1,5 M. O número de moles na solução final é:
A. 0,010 B. 0,020 C. 0,025 D. 0,040
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 105
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
23. A concentração de nitratos na água para beber não deve ultrapassar 40 mg/dm3. Uma amostra de 500 cm3 de
água que contém 12 mg de nitratos:
A. pode ser usada para beber
B. não deve ser usada para beber
C. pode ser usada para beber só quando filtrada
D. não é possível responder por falta de dados
25. Se se dissolver 12,25 g de sacarose (C12H22O11) em 250 g de água pura, a concentração percentual em peso e
molar serão respectivamente, assumindo que a densidade da água é 1g/cm3: (massas atómicas, em g/mol: H – 1,01 ;
C- 12,01 ; O-16,00)
A. 4,67%; 49 mole/l B. 4,90%; 49 mole/l C. 4,67%; 0,14 mole/l
-4
D. 4,90%; 1,43.10 mole/l E. 4,90%; 0,14 mole/l
26. Pretende-se preparar 100 cm3 de uma solução aquosa de sulfato de cobre (II) com a massa molar 160g e
concentração de 0,1 mol/dm3. Calcule a massa de soluto que se deve utilizar para preparar essa solução:
A. 1 g B. 0,65 g C. 1,2 g D. 1,6 g
27. A 25 cm3 de uma solução de KOH 0,5 M adicionou-se água até duplicar o volume. A nova concentração da
solução de KOH é:
A. 0,25 M
B. 1,0 M
C. 2,5 M
D. depende da força da base
28. A 25 cm3 de uma solução de NaCl 0,5 M evaporou-se até reduzir o volume para metade do volume original.
Todo o sal mantém-se dissolvido. A nova concentração da solução de NaCl é:
A. 1,0 M
B. 0,25 M
C. 2,5 M
D. depende da dissociação do sal
29. Adiciona-se 50 ml duma solução de NaOH 0,2 M a 100 ml de água. A molaridade da solução resultante é:
A. 0,040 M B. 0,067 M C. 0,240 M D. 0,360 M
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 106
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
30. Aquece-se 800 ml de solução 0,02 mo/l de fosfato de sódio até que o volume da solução seja reduzido até 600
ml. A concentração molar da solução final é:
A. 1,5.10-3 mole/l B. 5,0.10-3 mole/l C. 2,0.10-3 mole//l
D. 2,6.10-2 mole//l E. 8,0.10-2 mole//l
31. Preparou-se uma solução de NaCl dissolvendo-se 5.85 g de NaCl em 500 ml de H2O (solução A). Desta solução
tomaram-se 50 ml para um balão de 250 ml; completou-se o volume de 250 ml com H 2O e agitou-se bem o balão
para homogeneizar a solução (solução B).
a) Qual é a concentração em moles por litro das soluções A e B? (Massas atómicas: Na=23 u.m.a., Cl=35,5
u.m.a.)
32. Misturando-se um volume de uma solução 1 N com o dobro de volume de outra solução do mesmo soluto, mas
com metade da normalidade, resulta uma solução:
A. 2,0 N B. 1,5 N C. 0,66 N D. 0,5 N
33. Qual o volume do ácido sulfúrico concentrado (d = 1,84 g/ml e 98% em peso) que se deve diluir com água para
se obter 200 ml de solução 2,5 molar?
A. 27,1 ml B. 13,6 ml C. 54,2 ml D. 118,4 ml
34. A normalidade de uma solução de ácido sulfúrico 98% em massa e 1,84 Kg/l é igual a:
A. 18,38 B. 1,80 C. 0,038 D. 36,76
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 107
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
CAPÍTULO 6: Estequiometria
6.1. Conceito de Estequiometria
Estequiometria é a parte da Química que trata dos cálculos de massa, volume, número de moles, etc., aplicados às
reacções químicas.
Estes cálculos, denominados cálculos estequiométricos, envolvem sempre uma proporção, obtida a partir de uma
equação química correctamente balanceada, verificando-se assim a Lei de Lavoisier ou lei da conservação de massa.
Par – 2
Dúzia – 12
Centena – 100
Grosa – 12 dúzias
Resma – 500
Mole = 602 000 000 000 000 000 000 000 = 6,02 x 10 23
As partículas podem ser: Átomos, Iões, Moléculas, protões(p+), neutrões (nº), electrões (e-), ...
A palavra mole só se aplica para as partículas do micronível. Uma mole de qualquer substância contém o mesmo n o
de partículas:
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 108
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
m – massa da substância, g
Átomo-grama é a medida utilizada em cálculos químicos e corresponde, num elemento químico, à massa (em
gramas) de 6,02x1023 átomos do elemento.
Molécula-grama é a medida utilizada em cálculos químicos e corresponde à massa (em gramas) de 6,02x1023
moléculas.
Ião-grama é a medida utilizada em cálculos químicos e corresponde à massa (em gramas) de 6,02x1023 iões.
A Massa molecular (Mr) é dada em u.m.a. (unidade de massa atómica) e provém da soma das massas atómicas
(Ar).
A Massa molar (M) é a massa dada em g/mol e corresponde à massa de uma mole de substância.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 109
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Resolução:
x = 2 mol C
x = 4 mol O
88 g x moléculas de CO2
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 110
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
A Lei de Avogadro relaciona-se com o volume molar através da equação de estado de um gás ideal:
PV = nRT
Onde: P – Pressão, em atm (atmosfera); 1 atm = 760 mm Hg
T – Temperatura, em K (Kelvin)
A equação de estado permite calcular o volume molar (o volume para 1 mol) a quaisquer condições de
temperatura e pressão.
T = 273,15 K
P = 1 atm
Nas CNTP n = 1 mol
V=?
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 111
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Uma mole de qualquer gás nas condições standard ocupa 24,5 litros.
Lei de Avogadro
“Volumes iguais de gases diferentes, nas mesmas condições de temperatura e pressão contêm o mesmo nº de
partículas” ou “gases diferentes, com o mesmo nº de partículas, nas mesmas condições de temperatura e pressão,
ocupam sempre o mesmo volume”.
NB: 1. Quando se pretende resolver um problema, tal que as condições de T e P são outras, deve-se calcular o
volume molar, para essas condições, usando a equação: PV = nRT
Quando se pretende determinar o volume de um dado gás, pode-se relacionar directamente o seu volume molar e o
número de moles ou massa molar de outras substâncias envolvidas no mesmo processo químico.
Exemplo: Calcular o volume de CO2 nas Condições Normais de Temperatura e Pressão (CNTP) libertado na
decomposição de 1 kg de calcário.
Resolução:
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 112
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Ou
100 g 56 g 44 g
CaCO3 (s) Δ CaO(S) + CO2↑ m = 1000g * 44g = 440 g
1000 g m 100g
Numa reacção química, normalmente, os reagentes não se encontram em proporções estequiométricas, que é a
proporção indicada pela equação química, pelo que é necessário identificar o reagente limitante (reagente que se
encontra em défice) e que vai limitar a quantidade do produto formado.
O reagente limitante é aquele que se consome completamente e é usado para o cálculo das quantidades desejadas.
Exemplo: Misturam-se 6 moles de H2 e 4 moles de O2. Calcule o número de moles da H2O que se forma.
2 mol 1 mol 2 mol
2 H2 (g) + O2 (g) → 2 H2O (l)
6 mol 4 mol n mol
H2 – reagente limitante
O2 – reagente em excesso.
Assim, o número de moles da água vai estar relacionado com a quantidade do hidrogénio (reagente limitante).
30 1 98
= 30% =1% = 98%
100 100 100
100
=100 %
100
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 113
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Composição Centesimal (percentual) indica a quantidade de cada componente presente em 100 unidades de
substância.
mi
% mi x 100 % ; mi – massa de um dado componente
mt
n
mt = m1 + m2 + m3 + ... mn = Σ mi
i=1
ni
% ni x 100 % ; ni – número de moles de um dado componente
nt
vi
% vi x 100 % ; Vi – volume de um dado componente
vt
Normalmente a percentagem do último componente calcula-se por diferença entre 100% e a soma das percentagens
dos outros componentes.
mC = 12*12 = 144 g
mH = 22*1 = 22 g
mO = 11*16 = 176 g
mt = soma = 342 g
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 114
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Os reagentes existentes e utilizados nos laboratórios e nas indústrias apresentam impurezas resultantes do processo
pelo qual foram obtidos. Deste modo, é importante notar que em qualquer processo químico só participam
substâncias puras. As impurezas não reagem.
Exemplo: Que volume de CO2 se obtém da queima de 1 kg de calcário, nas CNTP, sabendo que calcário tem 83%
de carbonato de cálcio.
100 g 22,4 l
CaCO3 (S) → CaO(S) + CO2 (g) 100 g de calcário 83g de CaCO3
830g V 1000g x
x = 1000g *83g = 830g de CaCO3
100g
V = 830 g * 22,4 l = 185,92 l
100 g
Fórmula química é expressão simbólica que traduz a composição qualitativa e quantitativa dos átomos que
constituem uma dada substância.
2o Dividir todos os números de átomos (geralmente decimais) pelo menor dentre eles. Se desta divisão, algum
resultado for decimal, é necessário multiplicar todos os valores por um número inteiro menor (2, 3, ...) para que os
resultados sejam aproximadamente inteiros.
3o Como não se conhece o número exacto de átomos contidos na molécula temos assim uma fórmula não verdadeira,
conhecida por fórmula empírica.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 115
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Observação: Para n =1, temos a menor fórmula possível, conhecida por fórmula mínima. Logo, a fórmula
molecular coincide com a fórmula mínima ou empírica.
a) Densidade em relação ao ar
M
d d - densidade relativa em função do ar nas CNTP
28,9
M- massa molecular da substância
M
d d - densidade relativa em função do hidrogénio nas CNTP
2,0
M- massa molecular da substância
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 116
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
VI. EXERCÍCIOS
1. Qual é o volume ocupado nas CNTP por 84 g de gás nitrogénio?
2. Quantos gramas de gás carbónico são necessários para ocupar o volume de 56 l, nas CNTP?
4. Considere 1 g de H2O.
a) Calcule o número de moles de água.
b) Calcule o número de moléculas de água.
7. Qual é o volume de H2 medido em CNTP que se forma na reacção de 26 g de Zn com quantidade suficiente de
HCl?
8. O Fe e o S reagem formando sulfureto de ferro (II). A proporção fixa das massas dos reagentes é de 7:4,
respectivamente.
a) Quantos gramas de Fe são necessários para reagirem com 32 g de S e quantos gramas de FeS se formam
após a reacção?
b) Quantos gramas de S podem reagir com 84 g de Fe?
c) Quantos gramas de Fe e de S são necessários para formar 99 g de sulfureto de ferro (II)?
10. A termólise de CaCO3 dá CaO e CO2. Quantos gramas de CaO se formam a partir de 11 kg de CaCO3 e quantos
litros de CO2 se libertam?
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 117
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
12. As substâncias Ca e O2 ao reagirem formam CaO. A proporção das massas dos reagentes é de 5:2. Temos 25 g
de Ca e 12 g de O2 para reagir.
a) Qual é a substância que está em excesso e quantos gramas são?
b) Quantos gramas de CaO teremos após a reacção?
14. Se a sua assinatura escrita a lápis (grafite = carbono) pesa 1 mg, o número de átomos de carbono tem essa
assinatura é: (Dado: C = 12)
A. 6,06.1023 B. 12 C. 5.1019 D. 5.1023
15. A massa de hidrogénio que se obtém, fazendo a reacção completa de 46 g de sódio com água é: (H=1, Na=23)
A. 2 g B. 1 g C. 3 g D. 4 g
16. Qual é a massa (em gramas) de permanganato de potássio (KMnO 4) que contém 58,5 g de potássio? (Massas
atómicas em u.m.a: K-39,10; Mn-54,94; O-16,00)
A. 158,04 B. 39,10 C. 14,37 D. 236,45 E. 58,5
17. A massa de sulfato de cálcio que é obtida quando se tratam 37 g de hidróxido de cálcio pelo ácido sulfúrico
corresponde a:
A. 68 g B. 56 g C. 57 g D. 50 g
18. Sabendo que uma mole de nitrogénio é 28 g, o volume ocupado por 100 g deste gás em CNTP é:
A. 800 l B. 280 l C. 80 l D. 0,28 l
19. O número de moles existentes em 168 g de óxido de cálcio (CaO) é: (Dados: Ar(Ca)=40 u.m.a. e Ar(O)=16
u.m.a)
A. 6 moles B. 3 moles C. 12 moles D. 0,3 moles
20. É dada a equação C3H6O + 4O2 → 3CO2 + 3H2O. Na combustão total de 12,0.1023 moléculas de propanona
(C3H6O), o volume em litros de gás carbónico libertado a 27°C e 1 atm de pressão é de:
A. 134,40 B. 10092,60 C. 13,28 D. 147,60
21. Moléculas de ozono (O3) são constituídas por 3 átomos de oxigénio. Moléculas de oxigénio (O 2) são
constituídas por 2 átomos de oxigénio. Em 12 moléculas de ozono existe igual número de átomos de oxigénio
que em:
A. 18 moléculas de oxigénio B. 24 moléculas de oxigénio
C. 12 moléculas de oxigénio D. 36 moléculas de oxigénio
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 118
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
23. A reacção entre duas substâncias A e B2 se realiza de acordo com a equação química: A + B2 → AB2
Para obtenção da substância AB2 foram realizadas, nas mesmas condições, três experiências, não havendo, em
nenhuma delas, excesso de reagentes. Alguns valores fornecidos por estas experiências constam do quadro que se
segue:
Massa em gramas
Experiência A B2 AB2
1 3,6 13,2
2 x 8,0 y
3 40 z
24. Q ue peso de zinco puro liberta 3,01.1027 moléculas de hidrogénio após a acção de ácido em excesso?
A. 0,325 kg B. 3,250 kg C. 32,50 kg D. 325,0 kg
26. Durante a decomposição do calcário CaCO3 libertam-se 11,2 l de CO2 (CNTP). Qual é a massa de KOH
necessária para ligar o gás libertado de forma a se obter um carbonato? MKOH=56 u.m.a.
A. 28g B. 56g C. 84g D. 112g
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 119
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
28. Quando ZnCO3 é aquecido, ocorre uma reacção química segundo a seguinte equação:
ZnCO3 (s) → ZnO (s) + CO2 (g)
Um tubo de ensaio foi pesado, um pouco de ZnCO 3 foi colocado no tubo e outra vez pesado. O tubo com ZnCO 3 foi
aquecido durante algum tempo e, depois de arrefecido, novamente pesado. Os resultados obtidos foram:
Tubo de ensaio vazio: 19,0 g
Tubo de ensaio + ZnCO3 : 20,0 g
Tubo (depois do aquecimento) com resíduo: 19,9 g
(ZnCO3 = 125 g/mol ZnO = 81 g/mol CO2 = 44 g/mol)
30. Na reacção entre excesso de magnésio e 7,5 ml de H 2SO4 a 0,4 M forma-se o volume máximo de hidrogénio
(quando volume molar = 25 litros) de:
A. 22,4 ml B. 75 ml C. 25 ml D. 40 ml
31. Precisamente 0,7 litros de hidrogénio medidos nas CNTP foram substituídos de um ácido mineral por um metal
com a massa equivalente igual a 28 g/mol.
A massa do metal que reagiu é:
A. 3,50 g B. 2,75 g C. 1,75 g D. 4,25 g
32. Um metal M forma um óxido de fórmula M2O3. A massa de 1,0 mol de óxido é 102 g. Qual é a massa atómica
do metal M? (massa atómica de O = 16 u.m.a.)
A. 54 B. 48 C. 27 D. 24
33. Qual dos seguintes fertilizantes (A, B, C ou D) proporciona maior massa de nitrogénio por cada quilograma de
fertilizante adicionado ao solo? (Massa atómica N = 14 u.m.a.)
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 120
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
34. 0,0486 g de magnésio reage completamente com uma solução de ácido clorídrico em excesso. O gás hidrogénio
(libertado como produto da reacção) numa proveta graduada ocupa um volume de 47,3 ml. A partir da massa de
magnésio, do volume de hidrogénio e da equação de reacção pode-se calcular o volume molar nas condições da
reacção.
O volume molar nas condições da reacção é: (Mg = 24,3 g/mol)
A. 23,7 litros B. 22,4 litros C. 24,5 litros D. 25,8 litros
39. Cerca de 18% da massa do corpo humano provém do átomo de carbono presente em diferentes compostos. Com
base na informação anterior, o número de átomos de carbono no corpo de um indivíduo que pesa 100 kg deve
ser aproximadamente a:
(massa atómica de C = 12; Número de Avogadro: 6,02x1023)
A. 1,5.103 B. 9,0.1026 C. 12,0.1023 D. 2,5.1020
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 121
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
40. Os ossos possuem 65% de sua massa constituída de matéria mineral. Esta, por sua vez, contém 80% de fosfato
de cálcio (Ca3(PO4)2) e 20% de carbonato de cálcio (CaCO3). Calcule a massa de fosfato de cálcio e de
carbonato de cálcio existente num adulto cujo esqueleto tem 50 Kg de peso. (Massas atómicas, em g/mol: Ca-
40,08; P-30,97; O-16,00; C-12,01)
A. 5,19 kg B. 32,50 kg C. 30,97 kg D. 36,00 kg E. 26,00 kg
41. Quantos gramas de sulfato de bário são obtidos ao se fazer reagir 50 g de cloreto de bário 75% puro com sulfato
de sódio excessivo? (Massas atómicas, em g/mol: Ba-137,34; S-32,07; P-30,97; C-12,01; O-16,00)
A. 20,82 B. 56,04 C. 37,50 D. 42,03 E. 23,34
42. O ar atmosférico é uma mistura de gases contendo cerca de 20% (em volume) de oxigénio.
Qual o volume de ar (em litros) que deve ser utilizado para a combustão completa de 16 litros de monóxido de
carbono segundo a reacção: CO(g) + ½ O2(g) → CO2(g) , quando o ar e o monóxido de carbono se
encontram a mesma pressão e temperatura?
A. 8 B. 16 C. 32 D. 40 E. 4
43. O sulfato de ferro (II) hidratado, quando aquecido a cerca de 120ºC, perde 45,3% de sua massa. Quantas são as
moléculas de água de cristalização no sal hidratado?
44. Em 15,0 g da amostra do sal hidratado (Na 2SO4.xH2O) foram encontrados 7,05 g de água. A fórmula empírica
do sal é: (Considere MA: Na – 22,99; S – 32,066; O – 15,999; H – 1,008 g/mol)
A. Na2SO4.2H2O B. Na2SO4.4H2O C. Na2SO4.7H2O
D. Na2SO4.5H2O E. Na2SO4.3H2O
46. Quando magnésio e enxofre são aquecidos, reagem para formar sulfeto de magnésio:
Mg + S → MgS (massas atómicas: Mg = 24 u.m.a.; S = 32u.m.a.)
Em qual das seguintes misturas não ficará resíduo de magnésio nem de enxofre depois do aquecimento?
A. 2,4 g magnésio + 2,4 g enxofre B. 3,0 g magnésio + 4,0 g enxofre
C. 3,2 g magnésio + 2,4 g enxofre D. 3,2 g magnésio + 3,2 g enxofre
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 122
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
47. Nicotina é um dos compostos prejudiciais à saúde encontrado no tabaco. Um cigarro contém 1,7 mg de
nicotina (C10H14N2).
Quantas moléculas de nicotina um indivíduo pode aspirar fumando dois cigarros?
A. 1,54.1015 B. 1,26.1019 C. 5,13.1023 D. 2,1.1051
A afirmação certa é:
A. I e II B. Só I C. Só II D. Nem I, nem II
49. Óxido de titânio é usado como tinta branca para pintar. Uma amostra da tinta contém 9,6 g de titânio
combinado com 6,4 g de oxigénio. Qual é a fórmula da tinta?
(massas atómicas: Ti = 48; O = 16)
A. TiO B. TiO2 C. Ti2O D. Ti2O4
50. A fórmula do óxido contendo 50% do enxofre ( massa atómica S=32; O=16) é:
A. SO3 B. SO2 C. SO D. S2O3
51. Calcular a fórmula empírica de um composto orgânico sabendo que a sua composição centesimal é a seguinte:
32% de C; 64% de O e 4% de H.
52. Calcular a fórmula molecular de um composto orgânico, sabendo-se que a sua composição centesimal, (peso
molecular é 118) é a seguinte: 40,67% de C; 23,73% de N; 8,47% de H e 27,13% de O.
53. Determinar a fórmula molecular de um composto, sabendo que a sua composição centesimal é; 92,31% de C e
7,68% de H e que a sua densidade de vapor em relação ao hidrogénio é 39.
54. A análise elementar de um composto orgânico X revelou que 4 g desse composto contêm 1,548 g de carbono,
0,645 g de hidrogénio e 1,806 g de nitrogénio. Calcular a fórmula molecular de X, sabendo que a sua densidade
de vapor em relação ao ar é 1,08.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 123
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
CAPÍTULO 7: Termoquímica
7.1. Introdução
A palavra termo significa calor, e, então, termoquímica relaciona-se com a química de calor.
Termoquímica – capítulo da química que estuda os efeitos energéticos nos processos químicos.
Cada reacção química é acompanhada pelo efeito térmico. Esse efeito aparece como resultado do rearranjo das
partículas, provocando a roptura de ligações nos reagentes e aparecimento de novas ligações nos produtos.
Todos os processos químicos são acompanhados por alteração de conteúdo energético (calor).
Existem reacções endotérmicas (absorvem calor) e exotérmicas (libertam calor). De uma forma geral as reacções de
combustão e de síntese são exotérmicas.
N2 + 2 O 2 → 2 NO2
C + O2 → CO2 combustão
P 4 + 3 O2 → 2 P 2O 3
Exotérmica: ΔH < 0
N2 + 3H2 → 2 NH3
H2 + I 2 → 2 HI
A variação de entalpia duma reacção (ΔHr) é uma função de estado, isto quer dizer que só depende dos estados
inicial e final, não depende do caminho da reacção.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 124
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
1 Cal = 4,18 J
Como medida da probabilidade do estado do sistema em termodinâmica foi adoptada a entropia (S) do sistema. A
entropia tem dimensão da energia dividida pela temperatura. Habitualmente ela é relacionada com uma mole de
substância (entropia molar) e expressa-se em J/(mol*K).
No caso da entropia é válida a afirmação semelhante a que se analisou anteriormente no caso da ∆H: a variação da
entropia do sistema durante uma reacção química (∆S) é igual à soma das entropias dos produtos menos a soma das
entropias das substâncias iniciais.
Da mesma forma que quando se calcula a entalpia, a soma deve ser feita tendo em conta o número de moles das
substâncias que intervêm na reacção.
A função do estado que traduz ao mesmo tempo a influência de ambas as tendências que atrás indicamos sobre a
orientação da direcção dos processos químicos é a energia de Gibbs, que se encontra ligada à entalpia e à entropia
através da seguinte equação:
G = H – TS
À semelhança da ∆H e da ∆S, a variação de energia de Gibbs, ∆G, durante a reacção química é igual à diferença
entre a soma das energias de Gibbs de formação dos produtos da reacção e a soma das energias de formação das
substâncias reagentes. Somando, deve ter em consideração o número de moles de cada substância que intervém na
reacção.
A influência dos sinais de ∆H e de ∆S sobre a orientação das reacções é extremamente importante para a definição
do decurso de reacções químicas.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 125
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
H
CA
HcA
ΔH = HP - HR
Ea2 HcA = HR + Ea1 ou HcA = Ea2 + HP
HP Ea1 P
ΔH
HR R
0 decurso de reacção
ΔH - Variação da Entalpia
H - entalpia
t - tempo CA - Complexo activado
HR - Entalpia dos reagentes HcA – Entalpia de complexo activado
HP - Entalpia dos produtos
Ea1 - Energia de activação da reacção directa [Reagente (R) → Produto (P)]
Ea2 - Energia de activação da reacção inversa [Produto (P) → Reagente (R)]
H
ΔH = HP – HR
HP > HR
P ΔH > 0
HP
R ΔH > 0
HR
decurso da reacção
H
ΔH = HP - HR
HP < HR
HR R ΔH < 0
ΔH < 0
P
HP
decurso da reacção
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 126
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
activação transformação
Reagentes Produtos
Estado activado dos reagentes
No estado activado verifica-se um enfraquecimento das ligações, quebram-se as ligações entre as moléculas, átomos
e iões; os átomos ficam soltos, disponíveis a um novo arranjo para formar produto.
aquece a arrefece a
vizinhança vizinhança
Reacção Reacção
Exotérmica Endotérmica
Exo = para fora Endo = para dentro
Dá-se o nome de equação termoquímica à equação representativa de uma reacção, que mostra:
ΔH formação – é a entalpia necessária para a formação de 1 mole de composto a partir de substâncias simples
(elementares).
Os valores de ΔHºformação das substâncias encontram-se em tabelas. Convencionou-se que ΔHºformação de substâncias
simples é igual a zero.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 127
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
É a energia necessária para decompor uma mole de um composto nos seus elementos. Como a decomposição é um
processo inverso à formação; ΔHº decomp = - ΔHºform
É a variação de energia durante a ligação de átomo para átomo para formar uma mole de substância, seja ela simples
ou composta.
É o calor gasto para quebrar as ligações numa molécula formando átomos. A dissociação é um processo inverso à
ligação e por isso; ΔHºdiss = - ΔHºlig
A ΔHºreac pode ser calculada tendo em conta as entalpias de formação (ΔHºf) ou as entalpias de ligação (ΔHºlig) das
Ou
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 128
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Do ponto de vista experimental, o calor libertado ou absorvido por um sistema que sofre uma reacção química é
determinado em aparelhos chamados Calorímetros.
Um calorímetro é constituído por um recipiente com paredes adiabáticas, contendo uma massa conhecida de água,
onde se introduz um sistema em reacção. O recipiente é provido de um agitador e de um termómetro que mede a
variação de temperatura ocorrida durante a reacção.
A determinação do calor libertado ou absorvido num processo termoquímico é efectuada através da expressão:
Q = m.C.∆T
Onde:
Com mais rigor, além da capacidade térmica da água, deve considerar-se a capacidade térmica do calorímetro
(Ccalor.):
Q = m.C.∆T + Ccalor..∆T
O calor de reacção pode ser medido a volume constante, num calorímetro hermeticamente fechado, ou a pressão
constante, num calorímetro aberto.
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 129
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Na estequiometria em termoquímica, deve-se relacionar directamente a massa molar, número de moles ou volume
molar de cada substância com o calor padrão absorvido ou libertado na reacção química.
Exemplo: Calcule o calor produzido na queima de 650000 g de carbono, se ΔHº combustão de carbono é de – 393,5
kJ/mol.
12 g - 393,5 kJ
C + O2 → CO2 ; ∆Hreac= - 393,5 kJ
65.104 g Q
Q = 65.104.(-393.5) = - 2,13.107 kJ
12
Em 1840, o cientista G. H. Hess enunciou a seguinte lei: “ A variação de entalpia de uma reacção (ΔHreac) é uma
função de estado, quer dizer que não depende do caminho percorrido, só depende dos estados inical e final”.
• B (fim)
A •(início)
As equações termoquímicas podem ser consideradas como equações algébricas, com todas as operações
matemáticas permitidas.
Ex:
CO C + 1/2 O2 → CO ; ΔH1
CO + 1/2 O2 → CO2 ; ΔH2
ΔH1 +1/2O2
1
+ /2O2 ΔH2 C + O2 → CO2 ; ΔH
ΔH ΔH = ΔH1 + ΔH2
C +O2 CO2
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 130
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
Para uma reacção que decorre em várias etapas, a Lei de Hess define o seguinte:
1. Quando uma equação é invertida (reescrita numa direcção oposta), o sinal de ΔH é o simétrico (“deve ser
invertido”) (ΔHreacção directa = - ΔHreacção inversa);
2. O cancelamento de fórmulas de substâncias, nos reagentes e nos produtos, deve ser feito para espécies no
mesmo estado de agregação (físico);
3. Se todos os coeficientes de uma equação são multiplicados ou divididos pelo mesmo factor, o valor de ΔH da
reacção, igualmente, deve ser modificado.
Exemplo: O CO é geralmente usado na metalurgia para a remoção de oxigénio dos óxidos e, deste modo, obter
metais livres. A equação termoquímica da reacção do CO com o óxido de ferro (III) é:
[1] Fe2O3 (s) + 3 CO (g) → 2 Fe (s) + 3 CO2 (g) ; ΔH° = -26,7 kJ
Use esta equação e a equação de combustão do CO,
[2] CO (g) + 1/2 O2 (g) → CO2 (g) ; ΔH° = -283,0 kJ
para calcular o valor de ΔH° para a equação de reacção seguinte:
2 Fe (s) + 3/2 O2 (g) → Fe2O3 (s) ; ΔH° = ?
Análise: Não podemos, simplesmente, adicionar as duas equações, pois assim não obteremos a equação pretendida.
Primeiro temos de manipular as equações, depois adicioná-las e só assim obteremos a equação do problema
colocado.
2. Na equação global, deve haver 3/2O2 nos reagentes. Após a adição das equações, deve haver cancelamento
de 3CO e 3CO2, pois não aparecem na “equação problema”.
Assim, multiplicando a segunda equação [2] dada por 3 (incluindo o valor ΔH°), obteremos os coeficientes
necessários.
[2’] 3CO (g) + 3/2 O2 (g) → 3CO2 (g) ; ΔH°’=3 x ΔH =3 x (- 283,0 kJ) =- 849,0 kJ
Colocando as duas “equações manipuladas”, [1’] e [2’], e somando-as teremos:
2 Fe (s) + 3 CO2 (g) → Fe2O3 (s) + 3 CO (g) ; ΔH°’ = + 26,70 kJ
3
3CO (g) + /2 O2 (g) → 3CO2 (g) ; ΔH°’ = - 849,0 kJ
3
Soma: 2 Fe (s) + /2 O2 (g) → Fe2O3 (s) ; ΔH° = - 822,3 kJ
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 131
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
VII. EXERCÍCIOS
1. O fósforo P4 , exposto ao ar queima espontaneamente para dar P 4O10 ; a ΔΗ para essa reacção é - 712 kCal/mol
de P4. A quantidade de calor produzida quando 2,48 g de fósforo são queimados é:
A. 71,20 kCal B. 10,40 kCal C. 17,65 kCal D. 14,24 kCal
3. As entalpias de formação de SO2(g) e SO3(g) são respectivamente -71,20 e –94,0 kCal. A variação da entalpia da
reacção SO2(g) + ½O2(g) → SO3(g) é:
A. +165,0 kCal B. – 22,8 kCal C. –165,0 kCal
D. – 46,0 kCal E. + 22,8 kCal
6. Quanto de alumínio deve reagir com Fe2O3, a fim de se obter quantidade de calor necessária para fundir 1 mol de
um metal cujo calor de fusão é 4 kCal/mol?
A. 8 mol B. 4mol C. 0,4 mol
D. 0,04 mol E. 0.08 mol
7. Sabendo–se que a ∆Η de formação do Al 2O3(s) é igual a - 400kCal /mol, qual deve ser a ∆Η de formação do
Fe2O3(s)?
A. – 100 kCal B. – 200 kCal C. – 300 kCal
D. – 400 kCal E. – 600 kCal
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 132
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
8. O gráfico abaixo indica os calores de combustão do enxofre monoclínico e do enxofre rômbico, a 25°C.
Entalpia
Smonoclínico + O2
Srômbico + O2
ΔH1 ΔH2
SO2 (g)
Sendo ∆Η1 = - 71,1 kCal /mol e ∆Η2 = - 71,0 kCal/mol ,podemos concluir que a variação de entalpia da
transformação do enxofre rômbico para o enxofre monoclínico, nas condições da experiência, é:
A. – 0,1 kCal /mol B. -142 kCal/mol C. + 0,1 kCal/mol
D. + 142 kCal/mol E. + 0,2 kCal/mol
9. Qual é a massa de água que pode ser aquecida de 20° C a 100° C pela queima completa de 120 kg de carvão
(admitindo – se como carbono puro ), sabendo – se que a combustão liberta 94 kCal por átomo– grama de
carbono queimado?
A. 11750 Kg B. 9400 Kg C. 5875 Kg
D. 11,75 Kg E. 5,875 Kg
10. O octano, C8H18, é o constituinte primário da gasolina. Ele queima ao ar de acordo com a reacção:
C8H18 (g) + 25/2 O2 (g) → 8 CO2 (g) + 9 H2O (l)
Supondo que uma amostra de 1,00 g de octano seja queimada num calorímetro que contém 1,20 kg de água, e
temperatura da água e do calorímetro aumenta de 25,00 oC para 33,20 oC, e a capacidade do calorímetro, Ccalorímetro,
seja igual a 837 J/K e da água 4,18 J/g.K, o calor produzido durante a combustão será:
A. – 48,0 B. – 41,2 C. + 6,86 D. + 48,0 E. + 41,2
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 133
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
12. Quando em uma reacção química verifica – se, a uma dada temperatura, a entalpia dos produtos é maior que a
entalpia dos reagentes, diz – se que a reacção é:
A. Endotérmica B. Exotérmica C. Isotérmic.
D. Espontânea E. Não–espontânea
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 134
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
16. Sabendo–se que as entalpias de formação, em kCal/mol, do gás carbónico, da água e do propano são -94, -68 e
-34, respectivamente, a entalpia de combustão do propano, em kCal/mol, é igual a:
A. – 196
B. - 162
C. – 520
D. - 128
E. - 102
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 135
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
20. Mostre qual dos gases, hidrogénio, monóxido de carbono ou metano, liberta maior quantidade de calor por mol,
à temperatura ambiente, quando utilizado como combustível na presença de excesso de oxigénio como comburente.
Entalpias de formação (kJ/mol):
H2O(ℓ) = - 285; CO2(g) = - 390; CO (g) = -108 e CH4(g) = - 75.
21. Calcule a energia da ligação Br-Br, sabendo que para reacção representada pela equação:
Br2 (g) + H2 (g) → 2 HBr (g) ; H = -26 KCal
Energia de ligação: H-H = - 103 KCal/mol; H-Br = - 87 KCal/mol
23. Qual é a entalpia de conversão de grafite a diamante: C(grafite) C(diamante), sabendo que a entalpia de
formação de CO2 a partir de grafite é de – 393,5 kJ/mole e C(diamante) + O2(g) CO2 (g) ΔH= -395,4 kJ?
24. Durante a combinação de 2,1 g de ferro com enxofre libertaram-se 3,77 kJ. Qual é o calor de formação do
sulfureto de ferro ΔHo?
A. –90,2 kJ/mol B. –100,3 kJ/mol C. –110,4 kJ/mol D.–120,5 kJ/mol
25. Em qual dos seguintes casos não é possível levar-se a cabo a reacção a qualquer temperatura?
A. ΔHo>0, ΔSo> 0
B. ΔHo>0, ΔSo< 0
C. ΔHo<0, ΔSo> 0
D. ΔHo<0, ΔSo< 0
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 136
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
28. O diagrama apresenta o efeito energético do processo de dissolução duma mol de cloreto de amónio. Faça a sua
escolha:
NH4Cl(s)
Decurso da reacção
A. O processo é exotérmico e a reacção liberta calor.
B. O processo é exotérmico e a reacção absorve calor.
C. O processo é endotérmico e a reacção liberta calor.
D. O processo é endotérmico e a reacção absorve calor.
29. A entalpia de combustão de metano (g) é de – 8,90.102 kJ/mol. Pela combustão de 1000 dm3 de metano liberta-
se uma certa quantidade de energia (entalpia). Essa quantidade em kJ é:
Vm = 24,2 l.
A. - 3,68 x 104 B. - 3,68 x 102 C. - 2,15 x 107 D. - 2,15 x 104
30. Sabendo que um sistema executou trabalho igual a 40 kCal e que a variação de energia interna foi igual a -
60kCal, pode-se afirmar que ele:
A. Recebeu 60 kCal sob a forma de calor B. Cedeu 20 kCal sob a forma de calor
C. Cedeu 40 kCal sob a forma de calor D. Não recebeu nem cedeu calor
31. Com base no calor de formação de dióxido de carbono gasoso (H=-393,5kJ) e do processo termodinâmico:
C(grafite) + 2 N2O(g) → CO2(g) + 2N2(g) , H=-557,5kJ. O calor de formação de N2O(g) é:
A. - 970,0 kJ B. + 164,0 kJ C. - 292,5 kJ D. + 82,0 kJ
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 137
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
H (KCal/mol) H (KCal/mol)
A B
12 KCal 24 KCal
H(KCal/mol) H (KCal/mol)
C D
24 KCal
12 KCal
34. Considere a reacção A B. Sabendo-se que as energias de activação para as reacções de formação e de
decomposição de B, representadas nos sentidos ( )e ( ) na equação acima, são 25,00 e 30,00 kJ/mole,
respectivamente. A variação de energia para a reacção directa, kJ/mole, será:
A. – 2,5 B. + 2,0 C. + 5,0 D. – 5,0 E. + 3,0
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 138
Centro de Preparação para Exames de Admissão do Ensino Superior
Com apoio da: JR - VISION ENTERPRISE & CONSULTING, LDA – JR – VECR & CPEAES
35. Um palito de fósforo não se acende, espontaneamente, enquanto está guardado. Porém, basta um ligeiro atrito
com uma superfície áspera para que ele, imediatamente, entre em combustão, com emissão de luz e calor.
Considerando-se essas observações, é correcto afirmar que a reacção é:
A. Endotérmica e tem energia de activação maior que a energia fornecida pelo atrito
B. Endotérmica e tem energia de activação menor que a energia fornecida pelo atrito
C. Exotérmica e tem energia de activação maior que a energia fornecida pelo atrito
D. Exotérmica e tem energia de activação menor que a energia fornecida pelo atrito
E. Isotérmica e não tem energia de activação
Edição revista e actualizada por: Isac Famba (E-mail: isacfamba@gmail.com ; Cell: +258 84 3998280) Page 139