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INSTITUTO FEDERAL DO PARÁ

CAMPUS BELÉM
MECÂNICA 3

KAUÊ AUGUSTO DA SILVA FERNANDES


MATHEUS CARDOSO DE ARAÚJO
PEDRO DA COSTA FRANCO

METALURGIA DA SOLDAGEM

IFPA
BELÉM
2023
KAUÊ AUGUSTO DA SILVA FERNANDES
MATHEUS CARDOSO DE ARAÚJO
PEDRO DA COSTA FRANCO

Trabalho entregue como exigência parcial


para créditos da disciplina Metalurgia da
Soldagem, turma I2083TC ministrada pelo
professor Hélio Antônio Lameira de
Almeida, do curso de Mecânica, do
Instituto Federal do Pará, campus Belém.

IFPA
BELÉM
2023
1 INTRODUÇÃO

Neste artigo, temos por objetivo expor nossos dados obtidos através da observação
macrográfica de três corpos de provas de aço 1020 que foram submetidos à solda MIG/MAG,
posteriormente lixados, e por fim atacados quimicamente a fim de se obter uma superfície
plana e regular. Iremos apresentar os dados obtidos e através dos mesmos, chegar à uma
conclusão prática.

2 DESENVOLVIMENTO

Tensão Corrente Tempo


Dados (V) (A) (s)
Corpo de
Prova 1 19,5 2,5 22,74
Corpo de
Prova 2 20,7 145 24,72
Corpo de
Prova 3 22,9 164 22,6

A fórmula usada para o cáculo do aporte térmico foi

𝑽.𝒊
H = ( ).n
𝒗
Onde:

H: aporte témico em J/mm

V: tensão aplicada em V

i: corrente elétrica em A

v: velocidade da soldagem em mm/s

n: eficiência da térmica da soldagem em %

Calculando-se o aporte témico para cada um dos três corpos de prova, temos:

𝟏𝟗,𝟓.𝟐,𝟓
CP-1: ( 𝟏𝟎 ).80% = 88,68 J/mm
(𝟐𝟐,𝟕𝟒)

𝟐𝟎,𝟕.𝟏𝟒𝟓
CP-2: ( 𝟏𝟎 ). 𝟖𝟎% = 5935,76 J/mm
(𝟐𝟒,𝟕𝟐)

𝟐𝟐,𝟗.𝟏𝟔𝟒
CP-3: ( ). 𝟖𝟎% = 6790,12 J/mm
(𝟏𝟎/𝟐𝟐,𝟔𝟎
Tabela de Extensão Aporte
Dados Velocidade Largura Profundidade Reforço ZTA Térmico
Corpo de
Prova 1 2,5m/min 3,43mm 0,7mm 1,55mm 4,23mm 88,68J/mm
Corpo de
Prova 2 3m/min 3,77mm 0,86mm 1,08mm 4,59mm 5935,76J/mm
Corpo de
Prova 3 3,5m/mm 5,18mm 1,34mm 1,72mm 5,92mm 6790,12J/mm

Figura 1: corpo de prova 1 observado macroscopicamente

Figura 2: corpo de prova 2 observado macroscopicamente

Figura 3: corpo de prova 3 observado macroscopicamente


Aporte Térmico x Reforço
8000

7000

6000

5000

4000

3000

2000

1000

0
0 0,5 1 1,5 2

Figura 4: gráfico aporte térmico x reforço

Aporte Térmico x Largura


8000

7000

6000

5000

4000

3000

2000

1000

0
0 1 2 3 4 5 6

Figura 5: gráfico aporte térmico x largura

Aporte Térmico x Profundidade


8000

7000

6000

5000

4000

3000

2000

1000

0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6

Figura 6: gráfico aporte térmico x profundidade


Aporte Térmico x Extensão ZTA
8000

7000

6000

5000

4000

3000

2000

1000

0
0 1 2 3 4 5 6 7

Figura 7: gráfico aporte térmico x extensão ZTA

a) O que acontece com o reforço da solda com o aumento do aporte térmico? Por quê?

Podemos perceber que quanto maior o aporte térmico, maior o reforço da solda, porém na
amostra 2 teve um menor reforço no gráfico Aporte térmico × Reforço da solda devido a
uma provável processo de soldagem mal penetrado, porém o ideal é sempre ambas
aumentarem juntas, como podemos ver nas figuras 1 e 3.

b) O que acontece com a largura da solda com o aumento do aporte térmico? Por
quê?

Quanto maior aumento de aporte térmico, maior será a largura da solda, pois como podemos
ver no gráfico aporte térmico × largura quanto maior energia de soldagem, maior será o
aumento da largura.

c) O que acontece com a profundidade da solda com o aumento do aporte térmico?


Por quê?

Como podemos ver no gráfico Aporte térmico × profundidade, quanto maior o aporte
térmico, mais o processo de soldagem penetra no corpo, ou seja, quanto maior aporte
térmico, maior a profundidade da solda.

d) O que acontece com a extensão da ZTA com o aumento do aporte térmico? Por
quê?

Ela aumenta pois como podemos ver no gráfico Aporte térmico × ZTA, quando acontece o
aumento do aporte térmico (energia de soldagem) aumenta também o alcance de penetração
da solda no material, assim aumentando sua ZTA.
e) Qual a melhor condição de soldagem entre as três soldas? Por quê?

A melhor condição de soldagem foi primeira condição apresentada, pois possui uma ZTA
menor, um reforço mais robusto para seu tamanho e um aporte térmico mais proporcional se
comparado com os demais. Além de se posicionar em uma zona bem inicial quando se diz
respeito aos gráficos, tendo assim propriedades próximas as dos demais porém mantendo-se
com um aporte térmico expressivamente mais baixo que os demais.

3 CONCLUSÃO

Em síntese, podemos observar os diferentes comportamentos de um material quando suas


condições de soldagem são alteradas. Também fomos capazes de analisar processos de
soldagem e como cada um deles tem verdadeira importância para a completa e precisa análise
de um corpo soldado, assim cumprindo os objetivos do trabalho.

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