Você está na página 1de 42

17/05/2022

Vigilância Sanitária e
Higiene dos Alimentos
Profa. Dra. Sheyla de Liz Baptista

Maio de 2022

Unidade 2
Procedimentos para garantia da
qualidade de alimentos

1
17/05/2022

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Objetivos
Unidade 2 • Conhecer os sistemas de gerenciamento
e controle de qualidade de alimentos:
Procedimentos para • Boas práticas para manipulação e
garantia da qualidade preparação de alimentos

de alimentos • Análises de Perigos e Pontos Críticos


de Controle
• Procedimentos Operacionais
Padronizados (POP) (aula anterior)

Sistemas de
gestão de qualidade

2
17/05/2022

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Sistemas de gestão de qualidade

Qualidade é uma condição de


permanência no mercado
Qualidade de alimentos
(disponibilidade, mudanças, concorrência...)

Qualidade percebida
características perceptíveis sensorialmente (bonito, apetitoso, saboroso...)

Qualidade intrínseca
segurança sanitária, presença de contaminantes, dosagens seguras de
consumo, atendimento à legislação vigente

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Sistemas de gestão de qualidade

Qualidade percebida
Qualidade de alimentos
Qualidade intrínseca

Empresas buscam essas qualidades!


Para atuar com responsabilidade e atender exigências (concorrência e permanência)

Desenvolver SISTEMAS para gerenciar e controlar os processos pelos quais os


alimentos passam até irem para o consumidor final

3
17/05/2022

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Sistemas de gestão de qualidade

Atividades diárias  Fluxos de processo  Padrões

Conhecer, analisar e planejar o funcionamento


Padronizar processos  aumento de rentabilidade, segurança

Gerenciar a rotina dos processos


Aplicar ações e sistemas de verificações
Responsabilidades individuais
7

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Sistemas de gestão de qualidade

O que é?

Conjunto práticas e elementos interligados e integrados que fornecem estrutura para melhora do
controle e padronização dos processos
É uma ferramenta para ampliação da confiabilidade, atendimentos dos objetivos das partes
envolvidas e satisfação do cliente – melhoria contínua

ISO 9001 A legislação brasileira utiliza como base essas normas internacionais para nortear os
programas de gerenciamento da qualidade na produção e industrialização de alimentos
ISO 22000 8

4
17/05/2022

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Sistemas de gestão de qualidade

NBR ISO 9001:2008 NBR ISO 22000:2018

Diretrizes que garantem a qualidade percebida Diretrizes que permitem atingir a qualidade
intrínseca (APPCC)
9

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Sistemas de gestão de qualidade

NBR ISO 9001:2008

QUALIDADE PERCEBIDA
Confiabilidade dos produtos e da empresa
Fornecimento de produtos e serviços que atendam às necessidades e às expectativas de seus clientes
Processos e produtos em conformidade com as leis e com os regulamentos aplicáveis
Monitora aspectos críticos da qualidade (gerais)

Documentação / Manuais Gestão de recursos


Medição, análise e melhoria
Responsabilidade da direção Planejamento dos produtos
10

5
17/05/2022

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Sistemas de gestão de qualidade

NBR ISO 9001:2008

11

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Sistemas de gestão de qualidade

NBR ISO 22000:2018


Complementa a ISO 9001
QUALIDADE INTRÍNSECA
Referente à concepção e ao desenvolvimento de um sistema de gestão da qualidade e de segurança de
alimentos unificado (internacionalmente)
Gestão da segurança de alimentos em empresas do ramo

Requisitos do sistema APPCC de


Requisitos de boas práticas ou Requisitos de um sistema de
acordo com os princípios
programas de pré-requisitos do gestão embasado nos princípios
estabelecidos pela comissão do
sistema APPCC de melhoria contínua
Codex Alimentarius

12

6
17/05/2022

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Sistemas de gestão de qualidade


Podem ser aplicadas em empresas envolvidas com a
cadeia produtiva de alimentos de qualquer porte,
NBR ISO 22000:2018 envolvidas direta ou indiretamente com os processos!

Elementos-chave para garantir a segurança de alimentos

COMUNICAÇÃO SISTEMA DE PROGRAMA DE PRÉ- PRINCÍPIOS DE


INTERATIVA GESTÃO REQUISITOS APPCC

Efetiva entre todos os Pode ser aplicada de Para fornecer condições Coração de um bom
envolvidos durante todo o maneira independente à ambientais e operacionais sistema de segurança de
processo. outras normas. seguras e adequadas ao alimentos.
Medidas corretivas / Eficiência e eficácia do alimento produzido. Metodologia básica para o
preventivas comunicadas a sistema depende da planejamento de processos
fornecedores e clientes interação entre os Formulação do programa de produção e controle dos
para melhor elementos do sistema de depende da realidade local perigos.
monitoramento gestão 13

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Sistemas de gestão de qualidade

NBR ISO 9001:2008 NBR ISO 22000:2018

A organização não precisa necessariamente ter a certificação


INMETRO e selo NBR ISO

 Clientes e fornecedores que só atendem empresas que possuem


esta certificação
 Aumento da credibilidade e confiabilidade
 Expansão dos negócios da empresa
14

7
17/05/2022

Análises de perigos e
pontos críticos de controle
(APPCC)
15

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle – APPCC

Sistema preventivo que objetiva identificar, durante a produção de


alimentos, os potenciais perigos e possíveis erros e suas correções
antes que eles aconteçam

** Mais importante e eficaz sistema de controle e garantia


da qualidade em indústrias de alimentos, para assegurar
a segurança na produção de alimentos **

16

8
17/05/2022

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle – APPCC

• Sistema dinâmico, em constante atualização


• Método baseado na aplicação de princípios técnico-científicos de prevenção
• Produção alimentar sem perigos
• Para garantir a inocuidade dos processos de manipulação, produção, distribuição,
transporte e consumo de alimentos

APPCC é uma abordagem sistemática que permite identificar perigos específicos e


medidas de controle desses perigos, com a finalidade de garantir a segurança alimentar
Exigido nas indústrias alimentícias brasileiras na década de 90
17

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle – APPCC

Prevenção Controle

Tem seus pilares nas ações principais de antecipar as falhas para preveni-las

Estudo sistemático de Condições do Identificar Pontos Críticos de Controle e


ingredientes e do processo, manuseio e propor medidas de prevenção
produto em si embalagem Perigos biológicos
Perigos químicos
Perigos físicos 18

9
17/05/2022

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Segurança alimentar

Alimento não seguro

PERIGO QUÍMICO PERIGO FÍSICO


PERIGO BIOLÓGICO
Resíduos de agrotóxicos Elementos estranhos
Microrganismos
Resíduos de sanitizantes (plástico, metal, cabelo,
patogênicos / toxinas ossos, objetos pessoais...)
Metais pesados

19

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle – APPCC

Abordagem sistemática que


permite identificar PERIGOS
ESPECÍFICOS e
MEDIDAS de CONTROLE
desses perigos

20

10
17/05/2022

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle – APPCC

Definições importantes

21

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Pré-Requisitos para o sistema APPCC

 Boas práticas (BP)

 Procedimentos Operacionais Padronizados (POP)

22

11
17/05/2022

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Pré-Requisitos para o sistema APPCC

Etapas que antecedem a implementação do Programas de Pré-Requisitos (PPR)

1. Comprometimento de toda a equipe (adesão e manutenção do programa)


2. Estabelecer uma equipe para que ficará responsável pelo APPCC
3. Conhecer todas as etapas do processo produtivo e do produto
4. Desenvolver um fluxograma da produção
5. Conhecer fornecedores e consumidores
6. Elaborar e executar planos de ação (finalização do sistema) e autoavaliação

Ciclo PDCA (plan, do, check, act)  Planejar, executar, checar e agir para corrigir

23

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Princípios norteadores do Sistema APPCC


1 Identificar os perigos

2 Determinar os Pontos Críticos de Controle (PCC)

3 Estabelecer limite crítico

4 Estabelecer um sistema para monitoramento

5 Estabelecer ações corretivas

6 Estabelecer procedimentos de verificação

7 Estabelecer um sistema de Registro e Documentação de todos os processos 24

12
17/05/2022

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Princípios norteadores do Sistema APPCC


1 Identificar os perigos

Listar todos os perigos potenciais em cada etapa do processo produtivo


Analisar todos os perigos e considerar medidas de controle

25

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Princípios norteadores do Sistema APPCC


1 Identificar os perigos

2 Determinar os Pontos Críticos de Controle (PCC)

Determinar onde exatamente os


perigos podes acontecer
Pontos críticos de segurança

Utilização de árvores decisórias /


diagramas
26

13
17/05/2022

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Princípios norteadores do Sistema APPCC


1 Identificar os perigos

2 Determinar os Pontos Críticos de Controle (PCC)

3 Estabelecer limite crítico

Determinar qual valor/condição esse perigo ocorrerá

27

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Princípios norteadores do Sistema APPCC


1 Identificar os perigos

2 Determinar os Pontos Críticos de Controle (PCC)

3 Estabelecer limite crítico

4 Estabelecer um sistema para monitoramento

Acompanhar a
ocorrência dos perigos
nos pontos críticos
28

14
17/05/2022

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Princípios norteadores do Sistema APPCC


1 Identificar os perigos

2 Determinar os Pontos Críticos de Controle (PCC)

3 Estabelecer limite crítico(s)

4 Estabelecer um sistema para monitoramento

5 Estabelecer ações corretivas

Atitudes a serem tomadas para resolver o problema identificado

29

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Princípios norteadores do Sistema APPCC


1 Identificar os perigos

2 Determinar os Pontos Críticos de Controle (PCC)

3 Estabelecer limite crítico(s)

4 Estabelecer um sistema para monitoramento

5 Estabelecer ações corretivas

6 Estabelecer procedimentos de verificação

Verificar se o problema foi mesmo solucionado 30

15
17/05/2022

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Princípios norteadores do Sistema APPCC


1 Identificar os perigos

2 Determinar os Pontos Críticos de Controle (PCC)

3 Estabelecer limite crítico(s)

4 Estabelecer um sistema para monitoramento

Estabelecer documentação e manter


5 Estabelecer ações corretivas
registros dos resultados obtidos da
6 ação preventiva / Estabelecer
corretiva procedimentos de verificação

7 Estabelecer um sistema de Registro e Documentação de todos os processos 31

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Benefícios do Sistema APPCC

1. Garantia da segurança dos alimentos - saúde do consumidor


2. Redução de custos operacionais
3. Resposta mais imediata para questões de inocuidade
4. Marketing para a empresa
5. Maior credibilidade junto ao cliente
6. Atendimento aos requisitos da legislação (nacional e internacional)

32

16
17/05/2022

Boas Práticas de
Manipulação (BPM) de
alimentos
33

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Boas Práticas de Manipulação (BPM) de alimentos

Práticas de higiene reconhecidas internacionalmente e que são recomendadas


para controle sanitário e higiênico

Compreendem uma série de procedimentos que devem ser realizados para se


atingir a inocuidade alimentar

SELEÇÃO  AQUISIÇÃO  ARMAZENAMENTO  PRÉ-PREPARO  PREPARO  CONSUMO

Evitar ocorrência de consumo de alimentos contaminados!


34

17
17/05/2022

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Boas Práticas de Manipulação (BPM) de alimentos

35

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Boas Práticas de Manipulação (BPM) de alimentos

36

18
17/05/2022

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Boas Práticas de Manipulação (BPM) de alimentos

37

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Boas Práticas de
Manipulação (BPM)
de alimentos

38

19
17/05/2022

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Boas Práticas de Manipulação (BPM) de alimentos

Seis etapas envolvidas:

Pessoal Controle de pragas

Instalações Operações

Registros e
Armazenamento
Documentação

39

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Boas Práticas de Manipulação (BPM) de alimentos

1 Parte mais importante das recomendações!


Pessoal
Treinamento de todos os envolvidos no processo
produtivo
Ciência dos cuidados a serem tomados

Higiene pessoal
Higienização das mãos constante!
Uniforme, EPIs

40

20
17/05/2022

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Boas Práticas de Manipulação (BPM) de alimentos

2
Instalações Meio ambiente interno e externo no processo produtivo
Prevenir a contaminação do alimento
Antes, durante e após o preparo

Perigos físicos,
químicos, biológicos
Contaminação cruzada

41

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Boas Práticas de Manipulação (BPM) de alimentos

3
Armazenamento Manutenção de ingredientes e produtos
Proteção da qualidade e inocuidade

Perigos físicos, químicos,


biológicos
Contaminação cruzada
Vencimento

42

21
17/05/2022

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Boas Práticas de Manipulação (BPM) de alimentos

4
Controle de pragas Roedores, insetos, pássaros no local de produção de
alimentos

43

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Boas Práticas de Manipulação (BPM) de alimentos

5 Principais orientações que facilitem o controle das


Operações
matérias-primas e processos.
Utilização de manuais
Padronização e controle de atividades e processos
Manual de boas práticas
POPs

44

22
17/05/2022

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

Boas Práticas de Manipulação (BPM) de alimentos

6 Registros e Registro e documentação de tudo que ocorre dentro do


Documentação ambiente / estabelecimento
Rastreamento e acompanhamento das informações
Melhorias e correção de intercorrências

45

Unidade 3
Treinamento de manipuladores de
alimentos e vigilância sanitária

46

23
17/05/2022

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 3

Objetivos
Unidade 3
• Conhecer como é realizado o
Treinamento de treinamento de manipuladores de

manipuladores de •
alimentos
Conhecer a legislação aplicada aos
alimentos e vigilância ambientes onde ocorre manipulação e

sanitária consumo de alimentos


• Conhecer as atribuições e atuação da
vigilância sanitária

47

Treinamento de
manipuladores de
alimentos
48

24
17/05/2022

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 3

Treinamento de manipuladores de alimentos

O que deve conter nesse treinamento?

Cuidados a serem tomados durante a manipulação de alimentos  SAÚDE


MBP – utilizado como base para o treinamento de manipuladores de alimentos
DTAs – perigos sujeitos e responsabilidades individuais

49

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 3

Quem é o manipulador de alimentos?

Todas os indivíduos que trabalham no ramo alimentício

Desde a produção, coleta, transporte, recebimento, preparação e


distribuição de alimentos.
Profissionais responsáveis em garantir a segurança alimentar 
acesso a alimentos seguros e de qualidade (sensorial, nutricional)
que não ofereçam perigos à saúde

50

25
17/05/2022

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 3

Treinamento de manipuladores de alimentos

Sensibilização
Informações
Exemplos
Atribuição de responsabilidades
Teoria e Prática!
51

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 3

Treinamento de manipuladores de alimentos

Alterações nos alimentos (sensoriais e nutricionais)

Perigos existentes (físicos, químicos, biológicos)

Responsabilidades e importância do manipulador de


alimentos

52

26
17/05/2022

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 3

Treinamento de manipuladores de alimentos

Higiene pessoal Higiene dos alimentos

Cuidados e higienização de
Higiene do ambiente
equipamentos / materiais

Cuidados no Cuidados com os


armazenamento / transporte alimentos já preparados

Procedimentos / técnicas Cuidados gerais em todo o


aplicados processo de manipulação

Saúde, segurança alimentar, padronização e qualidade 53

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 3

Treinamento de manipuladores de alimentos

Atrativos
Dinâmicos
Teoria e prática
Cuidar com a quantidade de informação!
Sensibilização dos sujeitos para a importância do assunto
Considerar a realidade do local
(conhecer as características e comportamentos dos manipuladores e da UAN)

54

27
17/05/2022

Legislação sanitária
aplicada a alimentos

55

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 3

O que é Legislação?
Legislação aplicada
• Latim: legislatione
a alimentos
• Definição (Aurélio)
• Conjunto de leis acerca de determinada matéria
• A ciência das leis
• A totalidade das leis de um Estado

• Definição (Aulete)
• Conjunto das leis de um país ou de algum ramo do direito
• Conjunto das leis que regulam certa matéria
• A ciência do direito, das leis

56

28
17/05/2022

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 3

Legislação
Federal

Estadual

Municipal

Órgãos
Nacional e Internacional

57

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 3

Legislação

Constituição Federal (1988)


Saúde é um direito social – Sistema Único de Saúde (SUS)

Lei Orgânica da Saúde


Vigilância sanitária é uma das várias competências do SUS (caráter preventivo)

Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) - definido pela Lei n° 9.782 (26/01/1999)
Instrumento para garantia da promoção e prevenção da saúde dentro do SUS

58

29
17/05/2022

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 3

Controle sanitário dos alimentos - Brasil

Responsabilidade compartilhada entre órgãos e entidades da administração pública

INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia)


Ministério de Minas e Energia
PROCON e DECON (órgão de atendimento e defesa do consumidor)

Agência Nacional de Vigilância Sanitária


Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

59

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 3

Controle sanitário dos alimentos - Brasil

VIGILÂNCIA SANITÁRIA
(Lei no 8.080, de 19/09/1990)

Conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir


nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens
e da prestação de serviços de interesse da saúde

• Coleta e analisa informações


• Estabelece bases para a implementação de programas de saúde e segurança alimentar
• Aplica medidas de supervisão e inspeção das condições sanitárias nas práticas de
manuseio de alimentos
60

30
17/05/2022

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 3

Controle sanitário dos alimentos - Brasil

Legislação que dirige a Vigilância Sanitária

Portaria n° 1.428/ 1993 Resolução da Diretoria Colegiada n° 216 / 2004


diretrizes para inspeção sanitária, Medidas de controle e normas para a produção de refeições
segundo métodos de Boas Práticas de
Fabricação (BPF) em todos os Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de
estabelecimentos Alimentação

Procedimentos para serviços de alimentação


Portaria n° 326/ 1997 Garantia da qualidade higiênico-sanitária

Estabeleceu critérios sobre as Boas


Práticas de Fabricação (BPF) em Marco na normatização federal
empresas na área de alimentos Padrões nacionais estabelecidos
61

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 3

Resolução da Diretoria Colegiada n° 216 / 2004

Marco na normatização federal


Padrões nacionais estabelecidos

Registros e documentos necessários

• Manual de Boas Práticas e de Procedimentos Operacionais Padronizados: acessíveis


aos funcionários e disponíveis à autoridade sanitária
• POPs: instruções completas das operações e frequência de execução (especificando
nome, cargo/função dos responsáveis pelas atividades), devem ser aprovados, datados e
assinados pelo responsável do estabelecimento
• POPs de:Higienização de instalações, equipamentos e móveis; Controle integrado de
vetores e pragas urbanas; Higienização do reservatório de água; Higiene e saúde dos
manipuladores
62

31
17/05/2022

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 3

Controle sanitário dos alimentos - Brasil

Finalidade

Criada pela Lei nº 9.782, 26/01/1999

Vinculada ao Ministério da Saúde

Agência reguladora com independência administrativa, estabilidade de seus


dirigentes durante o período de mandato e autonomia financeira

63

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 3

Controle sanitário dos alimentos - Brasil

Coordena as ações e atividades de vigilância sanitária dos


entes federados (secretarias de saúde dos estados e municípios)

Grupos responsáveis pela regulação de alimentos dentro da ANVISA:

Gerência Geral de Alimentos – Gerência de Inspeção e Fiscalização


Sanitária de Alimentos – Gerência Geral de Monitoramento –
GGALI
GIALI/GGFIS GGMON
Registro de produtos e elaboração de
Fiscalização, inspeção sanitária de Realiza o monitoramento de produtos
regulamentos técnicos específicos para
estabelecimentos, comunicação dos riscos sujeitos à vigilância sanitária
determinados produtos e rotulagem em alimentos e regulamentação das BPF)

64

32
17/05/2022

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 3

Atribuições da vigilância sanitária brasileira

As ações da Vigilância Sanitária estão presentes no cotidiano de toda a população

• Alimentos consumidos
• Água utilizada
• Remédios, cosméticos, produtos de higiene e limpeza
• Prestação de serviços (clínicas e consultórios médicos odontológicos, escolas,
academias, salões de beleza...)

Estabelecer normas Fiscalizar processos

Tomar decisões frente a problemas que


ameacem a saúde dos indivíduos
65

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 3

Controle sanitário dos alimentos - Internacional

Referência internacional para todos os setores envolvidos com alimentos


Responsável pelas diretrizes internacionais que auxiliam na regulamentação das leis
sanitárias de diversos países
https://www.fao.org/fao-who-codexalimentarius/en/ 66

33
17/05/2022

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 3

O que é Codex Alimentarius?

67

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 3

Codex Alimentarius

Brasil - membro desde a década de 1970

Proteger a saúde dos consumidores


Participantes
187 países membros e União Europeia
Garantir práticas leais de comércio entre os países
238 observadores (57 organizações
intergovernamentais, 165 organizações não
governamentais e 16 organizações das Nações Unidas)
68

34
17/05/2022

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 3

Codex Alimentarius

69

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 3

Codex Alimentarius

Elaboração das normas

70

35
17/05/2022

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 3

Codex Alimentarius

Brasil
Comissão de especialistas (grupos técnicos)
Comitê do Codex Alimentarius do Brasil – CCAB Analisar e avaliar as matérias, estabelecer
normas, levar às reuniões internacionais
Composto por 13 membros
Órgãos do governo, das indústrias e de órgãos de defesa do consumidor

ANVISA; MAPA; Ministério das Relações Exteriores; Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio; Ministério da
Ciência e Tecnologia; INMETRO; Ministério da Justiça; Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); Instituto de
Defesa dos Consumidores (IDEC); Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (ABIA); Confederação Nacional da
Indústria (CNI); Confederação Nacional da Agricultura (CNA); Confederação Nacional do Comércio (CNC).

https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/alimentos/participacao-em-foruns-internacionais/o-brasil-no-codex-alimentarius 71

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 3

Legislação de segurança alimentar - Internacional

União Europeia Índia


Lei de Normas e Segurança Alimentar
Autoridade Europeia de Segurança Alimentar Autoridade de Segurança e Padrões
Legislação Alimentar Europeia Alimentar da Índia (FSSAI)

Nível de proteção da vida humana e da saúde EUA


Proteção dos interesses dos consumidores
Práticas justas no comércio Ato de Modernização da Segurança Alimentar
(FSMA)
Food and Drug Administration (FDA)
Reino Unido
China
Agência de Padrões Alimentares (FSA)
Reforço recente nas suas leis de segurança
alimentar
72

36
17/05/2022

73

Profa. Sheyla de Liz Baptista


sheyla.baptista@uniavan.edu.br

37
17/05/2022

75

Exercícios

76

38
17/05/2022

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

77

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

78

39
17/05/2022

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 2

79

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 3

80

40
17/05/2022

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 3

81

Vigilância Sanitária e Higiene dos Alimentos - Unidade 3

82

41
17/05/2022

Bora avançar nos estudos?


Estudar além dos encontros presenciais!

Livros, artigos científicos...

Apostila, textos complementares, exercícios, vídeos...

83

42

Você também pode gostar