O documento discute o método oralista de educação de surdos, que era dominante até a década de 1960. O método enfatiza o desenvolvimento da fala através da leitura labial e amplificação sonora, sem o uso da Língua Brasileira de Sinais. No entanto, o método oralista geralmente não levava à aquisição efetiva da linguagem e tinha resultados educacionais ruins para a maioria dos surdos profundos.
O documento discute o método oralista de educação de surdos, que era dominante até a década de 1960. O método enfatiza o desenvolvimento da fala através da leitura labial e amplificação sonora, sem o uso da Língua Brasileira de Sinais. No entanto, o método oralista geralmente não levava à aquisição efetiva da linguagem e tinha resultados educacionais ruins para a maioria dos surdos profundos.
O documento discute o método oralista de educação de surdos, que era dominante até a década de 1960. O método enfatiza o desenvolvimento da fala através da leitura labial e amplificação sonora, sem o uso da Língua Brasileira de Sinais. No entanto, o método oralista geralmente não levava à aquisição efetiva da linguagem e tinha resultados educacionais ruins para a maioria dos surdos profundos.
• Desde o Congresso de Milão até a década de 1960 o
método oral foi dominante ainda hoje, alguns países possui adeptos. • Atualmente: os objetivos do oralismo ou filosofia oralista, de acordo com Goldfield (1997) “é a integração da criança surda na comunidade de ouvintes, mediante o desenvolvimento da língua oral” - o português, no caso do Brasil. 4 ORALISMO
• A abordagem oralista é contra o uso da Língua de Sinais ou de
qualquer código gestual. • Deve começar desde bebês e deve aproveitar todos os recursos disponíveis para se desenvolver a linguagem interior, isto é, resíduos auditivos, amplificação sonora, leitura labial, percepção das vibrações vocais, etc. • Exige muita dedicação da família e da escola, além de muito esforço da parte da criança. 5 ORALISMO
• Um programa oralista se fundamenta nos
seguintes pressupostos: • O único meio de comunicação aceito é a língua oral. https://ensino.digi tal/curso/conhece ndo-libras/
• O trabalho para a aquisição da fala deve ser
iniciado assim que se descobre a surdez da criança, atualmente, com o “teste da orelhinha”, seria desde o seu nascimento. 6 ORALISMO
• A educação oral deve começar no lar, exigindo a dedicação de
todas as pessoas que convivem com a criança, especialmente a mãe, durante todas as horas de cada dia do ano. • O trabalho de aquisição da fala ou educação oral necessita de fonoaudiólogos e pedagogos especializados para atender o aluno e orientar e acompanhar a ação da família • A educação oral requer equipamentos especializados como o aparelho de amplificação sonora individual. 7 ORALISMO
• Os métodos orais caracterizam-se pela aprendizagem
da fala, sustentada na amplificação sonora, com apoio ou não da visão (leitura orofacial). • Quando o método utiliza apenas os resíduos auditivos e o treinamento da fala, ele é denominado unissensorial, porque se sustenta unicamente no sentido da audição. 8 ORALISMO
• Os que, além dos resíduos
auditivos e treinamento da fala, também se valem da visão para realizar a leitura orofacial são denominados multissensoriais. http://www.ibrate.edu.br/c urso/motricidade-orofacial/ 9 ORALISMO
• O oralismo entende a surdez como uma deficiência
que precisa ser direcionada para a normalidade, mediante a estimulação auditiva e a reabilitação da fala da criança surda, buscando assemelhá-la o máximo possível à criança ouvinte e assim integrá-la na comunidade (GOLDFELD, 1997). 10 ORALISMO
• O trabalho educacional realizado na abordagem oralista
não mostrou bons resultados. A maioria dos surdos profundos não conseguiu desenvolver uma linguagem oral e apresentava dificuldades para aprender ler e escrever. • Apesar desse fracasso evidente, o oralismo ganhou nova força na década de 1950: com o avanço da tecnologia, surgem os primeiros aparelhos de audição. 11 ORALISMO
Com os indicativos obtidos pelas primeiras pesquisas
linguísticas sobre a Língua de Sinais Americana, que tinha por objetivo investigar seu estatuto linguístico, desenvolvidas, com sucesso, por W. Stokoe; aliados aos bons desempenhos escolares de crianças surdas, filhas de pais surdos, os sinais ganham sua liberdade e retornam à escola pela abordagem da Comunicação Total.