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2.

1 VULCANISMO
Vulcões e tectónica de placas
ESTRUTURA E DINÂMICA DA GEOSFERA

― 2.1 Vulcanismo

Fig.1 - Diagrama de limite destrutivo causando terramotos e


uma erupção vulcânica.

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VULCANISMO
Vulcões e tectónica de placas
― Os vulcões ativos estão associados a limites entre placas litosféricas, sendo a sua distribuição explicada pela
Teoria da Tectónica de Placas.

Fig. 2 – Vulcanismo
interplaca.

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VULCANISMO
Vulcões e tectónica de placas
― O vulcanismo também pode ocorrer no interior das placas litosféricas. Neste caso denomina-se vulcanismo
intraplaca.

Fig. 3 – Vulcanismo
intraplaca.

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VULCANISMO
Vulcões e
tectónica de
placas

Fig. 2 - Distribuição mundial


dos vulcões ativos, as
principais placas tectónicas
e os respetivos limites
divergentes e
convergentes, bem como a
localização do "Anel de
Fogo".

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VULCANISMO
Vulcanismo e limites de placas

Fig. 4 - Mapamundi simplificado mostrando a distribuição dos "Pontos Quentes" e os Limites entre Placas Tectónicas.

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VULCANISMO • Limites conservativos – correspondem a zonas
Vulcanismo e limites de placas onde não há formação nem destruição de
litosfera. O sentido do movimento de duas
placas tectónicas faz com que as placas
deslizem lateralmente uma em relação à outra;

• Limites construtivos - correspondem a zonas


onde ocorre formação de litosfera. O sentido
do movimento de duas placas tectónicas faz
com que as placas se afastem uma da outra,
permitindo a subida do magma, a erupção da
lava, e a sua posterior solidificação. São
característicos das dorsais oceânicas;

• Limites destrutivos – correspondem a zonas


onde ocorre destruição de litosfera. O sentido
do movimento de duas placas tectónicas faz
com que as placas colidam uma com a outra,
mergulhando a mais densa sob a menos densa.
Fig. 5 – Representação esquemática dos limites de placas
São característicos das zonas de subducção.
tectónicas.

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VULCANISMO
Vulcões e tectónica de placas – vulcanismo interplaca
― Limites divergentes entre placas litosféricas: Zona de rifte

O magma é básico e forma-se em profundidade


(por descompressão);

O vulcanismo é do tipo efusivo a misto, Crosta continental


maioritariamente fissural e submarino;

Está associado a correntes de convecção


ascendentes que abrem riftes.
Placa litosférica Placa litosférica

Litosfera

Fig. 6 - Limites divergentes entre placas litosféricas.

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VULCANISMO
Vulcões e tectónica de placas – vulcanismo interplaca
― Limites divergentes entre placas litosféricas:

O magma é básico e forma-se em profundidade


(por descompressão);

O vulcanismo é do tipo efusivo a misto,


maioritariamente fissural e submarino;

Está associado a correntes de convecção


ascendentes que abrem riftes.
Dorsal oceânica
Crosta
continental

Fig. 7 - Limites divergentes entre placas litosféricas. Crosta oceânica

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VULCANISMO

Os riftes também se podem formar em massas


continentais, como é o caso do rifte do Este Africano.
À medida que a placa continental se vai tornando cada
vez mais fina– estiramento crustal – , o mar invade as
terras mais baixas, formando-se um novo oceano. Este
conjunto de acontecimentos é marcado pela
ocorrência de erupções vulcânicas . O mar Vermelho,
cuja formação se iniciou há cerca de 30 Ma,
corresponde a um estado mais avançado.
Fig. 8 - Evolução da abertura de um oceano.
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VULCANISMO
Vulcões e tectónica de placas – vulcanismo interplaca
― Limites divergentes entre placas litosféricas:
Na tectónica de placas um
limite divergente é um
limite entre placas
litosféricas contíguas que
se separam.
Conforme as placas
divergem, novo material
ascende por processos
magmáticos desde o
manto, criando-se nova
litosfera, pelo que
também recebe o nome
Fig. 9 - Limites divergentes entre placas litosféricas oceânicas. de limite construtivo.
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VULCANISMO
Vulcões e tectónica de placas – vulcanismo interplaca
― Limites divergentes entre placas litosféricas:
Nos limites divergentes oceânicos,
a nova litosfera que se forma, vai
arrefecendo ao longo de milhões
de anos. À medida que arrefece,
encolhe, pelo que o fundo do mar
mais recente fica mais alto do que
a litosfera mais antiga em ambos
os lados. É por isso que as zonas
divergentes assumem a forma de
ondas longas e largas ao longo do
fundo do oceano: dorsais meso-
oceânicas . Os cumes têm apenas
alguns quilómetros de altura, mas
centenas de largura.

Fig. 10 - Limites divergentes entre placas litosféricas oceânicas.

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VULCANISMO
Vulcões e tectónica de placas – vulcanismo interplaca
― Limites convergentes entre placas litosféricas
Arco vulcânico
• Está associado a zonas de subducção; Arco vulcânico
continental
insular
• O magma forma-se sobre a placa subductada
por diminuição do ponto de fusão, devido à
presença de água;

• O magma é de composição intermédia a ácida e


rico em voláteis/gases;

• O vulcanismo é do tipo central explosivo e


subaéreo;
Crosta oceânica
Crosta
• Em limites entre placas oceânicas formam-se
arcos vulcânicos insulares; Crosta
Crosta
continental
continental
• Em limites entre placa oceânica e continental
formam-se arcos vulcânicos continentais.
Fig. 11- Vulcanismo interplaca e vulcanismo intraplaca

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VULCANISMO
Vulcões e tectónica de placas – vulcanismo interplaca
― Vulcanismo associado a margem de placas destrutivas. Nesta colisão a placa
oceânica, de maior
densidade, mergulha
sob a placa continental,
menos densa,
formando-se uma fossa
tectónica, tal como
acontece, por exemplo,
com a placa de Nazca
que mergulha sob a Sul-
Americana. Este
fenómeno designa-se
subducção, e é
acompanhado de forte
atividade sísmica e
Fig. 12 - Colisão entre placa oceânica e placa continental.
vulcânica.
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VULCANISMO
Vulcões e tectónica de placas – vulcanismo interplaca Nesta colisão a placa mais densa
― Limites convergentes entre placas litosféricas mergulha sob a outra (subducção),
• Vulcanismo associado a margem de placas destrutivas. formando-se uma fossa oceânica e
ilhas de origem vulcânica (arco
insular) . É o que acontece com os
arcos insulares situados na
bordadura oriental dos continentes
Asiático e Australiano. Nestas
regiões ocorre forte atividade
sísmica e vulcânica. Quando a
margem oceânica de uma placa
mista colide com uma placa
continental, a crusta oceânica é
destruída por subducção e, quando
toda a crusta oceânica é destruída,
passa a ocorrer colisão entre as
Fig. 13 - Colisão entre placas oceânicas.
duas margens continentais.
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VULCANISMO
Vulcões e tectónica de placas – vulcanismo interplaca
― Limites convergentes entre placas litosféricas Nesta colisão, como as placas
apresentam densidades
• Vulcanismo associado a margem de placas destrutivas.
semelhantes, originam-se
enrugamentos, com a
formação de uma cadeia
montanhosa. É o que acontece
com a placa Indiana que, em
deslocação para norte, colide
com a placa Asiática,
originando as cadeias
montanhosas dos Himalaias e
do Tibete. Atualmente, estas
placas ainda se empurram,
mutuamente, provocando a
elevação dos Himalaias, à
Fig. 14 - Colisão entre placas continentais. velocidade de 1 a 2 cm/ano.
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VULCANISMO
Vulcões e tectónica de placas – vulcanismo intraplaca
• Está associado a pontos quentes ou hotspots;

• O magma forma-se em profundidade e tem Kauai Oahu


(5 Ma) (3,4 Ma) Molokai
composição básica; (1,8 Ma) Maui
(1,3 Ma)
• O vulcanismo é do tipo efusivo, central ou fissural; Havai
(0,7-0 Ma)
Direção do movimento
• O movimento da placa em relação ao ponto da placa litosférica
quente, que é fixo, faz aparecer novas ilhas
vulcânicas. Desta forma, as ilhas vulcânicas são
tanto mais antigas quanto mais afastadas Hotspot
Placa do Pacífico
estiverem do ponto quente. Pluma mantélica

Manto

Fig. 15 – Representação esquemática do mecanismo de formação da cadeia havaiana,


constituída por ilhas vulcânicas assentes na placa pacífica e longe dos limites desta.

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VULCANISMO

Fig. 16 - Formação de uma cadeia Uma pluma isolada de material quente do manto que interceta
de cones vulcânicos num
a zona inferior da crosta terrestre (oceânica ou continental),
oceano, relacionada com a
possível existência de um ponto conduzindo à formação de um centro vulcânico que não se
quente. encontra ligado a um limite de placa.

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VULCANISMO
Vulcanismo Limites Vulcanismo Limites
intraplaca continental convergentes intraplaca oceânico divergentes
(2%) (15%) (16%) (67%)

Crosta continental
Litosfera

Fig. 167– Vulcanismo e limites de placas.

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VULCANISMO

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VULCANISMO
Fatores que influenciam a formação de magma
― O vulcanismo é um fenómeno condicionado pela formação de magma.
― A fusão do material rochoso depende da sua composição e das condições de temperatura e de pressão a
que estiver sujeito Limite divergente
entre placas litosféricas
calor + descompressão = fusão Limite convergente
entre placas litosféricas
Hotspot calor + água = fusão
calor = fusão
Calor
Calor
Calor
Calor

Material
Fig. 18 – Fatores que Material • Aumento da temperatura
rochoso
influenciam a rochoso • Diminuição da pressão
fundido
formação de magma. sólido • Aumento do teor em água
(magma)

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VULCANISMO
Vulcanismo ativo e inativo
― Um vulcão é considerado ativo se teve pelo menos
uma erupção durante os últimos 10 000 anos.
Chaminé vulcânica
― Contudo, mesmo nas regiões onde atualmente não
há vulcanismo ativo, ocorrem sinais da sua
existência no passado. Caldeiras, cones vulcânicos
parcialmente erodidos ou agulhas vulcânicas são
alguns desses vestígios de atividade vulcânica
passada.

― Em Portugal continental ocorrem alguns destes


vestígios de atividade vulcânica do passado. Eles
ajudam a reconstituir a história geológica do
território.

― As ilhas dos Açores são um bom exemplo de uma


região portuguesa com vulcanismo ativo. Fig. 18 - A chaminé vulcânica situada na Praia da Luz, em Lagos,
ajuda a reconstituir a história geológica de Portugal.

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VULCANISMO
Vulcanismo ativo

A datação das rochas


vulcânicas que
constituem os fundos
oceânicos permitiu
confirmar a sua
expansão a partir dos
riftes e calcular a
velocidade a que esta
se processa.

Fig. 19 – Idade dos fundos oceânicos.

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VULCANISMO
Impactes socioeconómicos da atividade vulcânica
Agricultura
Solos férteis resultantes
da acumulação de cinzas

Nos Açores, a economia está muito


ligada à pecuária, da qual dependem
os famosos laticínios da região – leite,
manteiga e queijos.

A qualidade das pastagens é essencial


para a valorização desses produtos.

Fig. 20 – Os solos açorianos são particularmente férteis.

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VULCANISMO
Impactes socioeconómicos da atividade vulcânica

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VULCANISMO
Impactes socioeconómicos da atividade vulcânica
Indústria
Minérios formados em
episódios vulcânicos.

O minério atualmente explorado


no Alentejo resultou de depósitos
associados a atividade vulcânica
submarina ocorridos há centenas
de milhões de anos.

Fig.21 – Exploração de minérios no Alentejo.

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VULCANISMO
Impactes socioeconómicos da atividade vulcânica

Energia

Fig. 22 - Nos Açores, a energia geotérmica é utilizada para produzir energia elétrica, uma vez que o gradiente
geotérmico em São Miguel é muito elevado.

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VULCANISMO
Impactes socioeconómicos da atividade vulcânica
Energia
Nos Açores, o calor produzido pela
Terra, a partir do seu interior,
denominada energia geotérmica (de
alta entalpia), permitiu a instalação
de centrais geotérmicas em algumas
ilhas do arquipélago. A instalação
destes equipamentos só é possível
em locais com elevado gradiente
geotérmico, isto é, quando a
reduzidas profundidades se atingem
temperaturas superiores a 150 °C.

Fig. 23 - Central geotérmica do Pico Vermelho, ilha de São Miguel, Açores.

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VULCANISMO
Impactes socioeconómicos da atividade vulcânica
Aproveitamento da energia geotérmica

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VULCANISMO
Impactes socioeconómicos da atividade vulcânica
Turismo

Fig. 24 - Lagoa das Sete Cidades

A lagoa das Sete Cidades é uma das caldeiras vulcânicas existentes no arquipélago dos Açores.
As caldeiras são locais de grande importância turística, gerando receitas importantes para a economia do
arquipélago.
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VULCANISMO

No mar dos Açores existem


importantes conjuntos
hidrotermais submarinos,
onde ocorre emissão de
águas quentes com grande
quantidade de elementos
polimetálicos, que formam
os nódulos polimetálicos
(depósitos de óxidos de
manganês e ferro) e de
crostas ricas em cobalto,
níquel e telúrio. Também
existem terras raras.
Fig. 25 - Formação de sulfuretos polimetálicos no fundo oceânico, junto a um rifte.

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VULCANISMO
 As ilhas vulcânicas dos Açores situam-
se num enquadramento tectónico
muito particular – a Junção Tripla dos
Açores

 As ilhas mais afastadas da Dorsal


Médio-Atlântica são as mais antigas.

 A Ilha de Santa Maria é a mais antiga


do arquipélago (com cerca de 8,12
milhões de anos)

 A ilha do Pico é a mais jovem (com


cerca de 250 000 anos).

Fig. 26 – Localização do arquipélago dos Açores.

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VULCANISMO
A Junção tripla tem a
forma de T, em que um
dos ramos é constituído
pela Dorsal Médio-
Oceânica (DMO) e o outro
pelo Rifte da Terceira
(RT).

Fig. 27 – Enquadramento tectónico do arquipélago dos Açores.

Rifte da Terceira (RT) = zona de expansão oceânica perpendicular à Dorsal Médio-


Oceânica, que passa pelas ilhas Graciosa, Terceira e pela parte ocidental da ilha de
S. Miguel.

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VULCANISMO

O Rifte da Terceira
faz parte de um
limite tectónico
mais amplo - a
fronteira entre as
placas Euroasiática
e Africana -
designado Falha
Açores-Gibraltar.

Fig. 28 – Microplaca do arquipélago dos Açores.

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VULCANISMO
O limite entre as
placas euroasiática
e africana é
complexo e
apresenta
características
tectónicas distintas
pelo que é
subdividida em três
troços com
comprimentos e
comportamentos
tectónicos distintos.
Fig. 29 – Estruturação tectónica da Falha Açores-Gibraltar.

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VULCANISMO
O limite entre as
placas euroasiática
e africana é
complexo e
apresenta
características
tectónicas distintas
pelo que é
subdividida em três
troços com
comprimentos e
comportamentos
tectónicos distintos.
Fig. 29 – Estruturação tectónica da Falha Açores-Gibraltar.

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VULCANISMO
Limite entre as placas euroasiática
e africana:

 troço mais oriental, designado


Banco de Gorringe (BG);

 troço central, designado Falha de Glória (FG), onde se verifica uma velocidade de
deslocamento relativo entre as placas Euroasiática e Africana, da ordem dos 3,39
cm/ano;

 troço mais ocidental, o Rifte da Terceira, que apresenta uma velocidade de


afastamento entre as placas da ordem dos 0,76 cm/ano.

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VULCANISMO
A Dorsal Médio-Atlântica
é cortada por diversas
falhas ativas, de entre as
quais destacamos as
seguintes:
 a Zona de Fratura Norte dos
Açores (ZFNA);
 a Zona de Fratura Faial-Pico
(ZFFP);
 a Zona de Fratura do Banco
Açor (ZFBA);
 a Zona de Fratura do Banco
Princesa Alice (ZFBPA).

Fig. 30 – Principais falhas ativas dos Açores.

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VULCANISMO
Vulcanismo nos Açores
Existem registos de 26 importantes erupções As últimas erupções
vulcânicas que ocorreram nas ilhas de S. importantes ocorridas nos
Miguel, Terceira, S. Jorge, Pico, Faial e no mar Açores foram submarinas,
entre elas. nomeadamente, a erupção
Destas 26 erupções, 12 foram subaéreas (São dos Capelinhos, em 1957/58,
Miguel, Terceira, São Jorge, Pico e Faial), de na extremidade ocidental da
natureza predominantemente efusiva. Há, ilha do Faial e a erupção do
também, registos de erupções de natureza "Vulcão Oceânico da
explosiva, nomeadamente as erupções Serreta", entre 1998 e 2000,
subaéreas ocorridas na ilha de São Miguel, a cerca de 8,5 km para NW da
em 1439, nas Sete Cidades, em 1563, e as Ponta da Serreta, ao largo da
erupções de 1444 e de 1630, localizadas na ilha Terceira.
Caldeira das Furnas.

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VULCANISMO
Vulcanismo e sismicidade nos Açores

A atividade sísmica, associada às principais falhas ativas


existentes na Região dos Açores, manifesta-se geralmente sob a
forma de um elevado número de microssismos (sismos de
magnitude inferior a 3). Contudo, periodicamente, as ilhas
açorianas são afetadas por sismos moderados a fortes, mais
energéticos, que têm causado destruição e impactos económicos
significativos. Após 1947, as principais crises sísmicas que
afetaram os Açores ocorreram nos anos de 1958 (Capelinhos,
Faial), 1964 (São Jorge), 1973/74 (Pico), 1980 (Terceira), 1988/89
(São Miguel e Graciosa) e 1998 (Faial).

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