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Cirurgia 

A cirurgia provém do latim chirurgia, que derivou do grego kheirourgia, de kheír,


mão + érgon, trabalho, portanto, cirurgia significa trabalho manual, arte, ofício,
no qual se empregam as mãos para a sua execução.
Conhecido como operações ou intervenção cirúrgica, esse é um polo da
medicina focalizado em tratamento de doenças, lesões ou deformidades. A
ciência, a medicina e a tecnologia andam ao mesmo lado, sempre em busca de
avanços, novas opções e fazendo parte deste âmbito hospitalar medicinal,
possuímos a cirurgia. 
Um dos maiores avanços dos últimos anos deve se aos novos atos cirúrgicos,
como algumas vezes para cortar tecidos, utilizar-se laser, radiação ou outras
técnicas (em vez do bisturi), e  lesões poderem ser fechadas sem sutura.
Assim como outras áreas, a cirúrgica deve ser extensa em relação aos
cuidados, tanto médico como pela parte da enfermagem e do próprio paciente. 
Existem diversas formas de procedimentos cirúrgicos como a remoção de um
tecido, de um tumor ou até mesmo procedimentos cirúrgicos estéticos, onde o
Brasil costuma liderar nesse quesito possuindo aproximadamente 1.5 milhões
de cirurgias ao ano, o país ultrapassa os Estados Unidos e o México. 

As cirurgias podem ser classificadas quanto ao porte cirúrgico ou risco


cardiológico (pequeno, médio ou grande porte), ou seja, de acordo com a
probabilidade de perda de fluidos e sangue durante sua realização, mesmo que
as vezes se faça uma distinção, muitos procedimentos tem características em
comum. 

A cirurgia de grande porte está associada a uma perda sanguínea maior e


com mais possibilidade de complicações durante e depois do procedimento.
Entre as principais cirurgias de grande porte, estão aquelas realizadas em
órgãos abdominais e torácicos, no crânio e na coluna, as ortopédicas, as
vasculares e o transplante de órgãos. 

A cirurgia de porte médio possui uma média probabilidade de perda de fluido


e sangue uma possibilidade menor que a de grande porte em resultar em
complicações. 
Por exemplo: cabeça e pescoço – ressecção de carcinoma espinocelular,
ortopedia – prótese de quadril.

A cirurgia de pequeno porte com pequena probabilidade de perda de fluido e


sangue e pequenas chances de resultar em complicações. Por exemplo:
plástica, mamoplastia e endoscopia. 

Existe também a classificação cirúrgica de acordo com a emergência, onde


temos na saúde pública a famosa fila do SUS. 

Cirurgia eletiva:
Onde o tratamento oferecido deve ser realizado em uma data mais propícia e
programada, podendo aguardar até tal datação. 
Por exemplo: mamoplastia, gastrectomia e cirurgias plásticas. 

Cirurgia de urgência:
Tratamento cirúrgico requerente de atendimento realizado dentro de 24 a 48
horas. Por exemplo: apendicectomia.

Cirurgia de emergência:
Tratamento cirúrgico imediatista, já que são consideradas condições que
impliquem sofrimento intenso ou risco iminente de morte exigindo, portanto,
tratamento cirúrgico imediato
Por exemplo: Hemorragia, hematoma subdural, acidentes e outras situações.

Ou são classificadas pelo finalidade do tratamento cirúrgico, como exemplo:

Cirurgia curativa, paliativa, diagnóstica, reparadora, reconstrutora, plástica e


entre outras. 

Risco cirúrgico 

Os riscos de uma cirurgia, ou seja, a probabilidade de a cirurgia levar à morte


ou a um problema sério, dependem do tipo de cirurgia e das características da
pessoa. Geralmente, quanto pior a saúde geral da pessoa, mais altos os riscos
da cirurgia e por isso se torna tão importante o histórico clínico, mental que
antecedem as cirurgias, histórico familiar e pessoal e o acompanhamento feito
durante as consultas.

Alguma dessas complicações podem surgir devido a alguns fatores como por
exemplo. 

Antecedentes e fatores de risco para problemas arteriais, histórico de


insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral, ataque isquêmico, angina,
desnutrição, doença no pulmão e/ou fígado, doença renal crônica, sistema
imunológico enfraquecido, diabete, obesidade, tabagismo, alergias, idade e
entre outros. 

E alguma das cirurgias que apresentam maior risco são: 

Cirugia do coração, pulmão, fígado, ( sejam em transplantes removidos do


corpo e, em seguida, transferidos de volta ao mesmo corpo (por exemplo, com
pele ou em um corpo diferente.)
abdominal, (o risco de haver hemorragia neste local é maior) cirurgia na
próstata e entre outras. 

Novos métodos cirúrgicos e a cirurgia minimamente invasiva


Atualmente, os avanços técnicos permitem a realização de cirurgias com
incisões menores o que acarreta em menor número de hemorragia  e menor
lesão ao tecido. 
a cirurgia minimamente invasiva tem várias vantagens, incluindo as seguintes:

Internação reduzida, menor reclamação de dor no pós operatório, menor risco


por infecção, cicatrização mais branda, rápida e menor. 

Entretanto mesmo sendo e trazendo menos risco, é uma cirurgia e requer


cuidados e muitas das vezes o dobro de atenção do cirurgião e o dobro de
horas, há mais probabilidade de ocorrer erros do que com as técnicas
tradicionais, devido à própria complexidade da cirurgia minimamente invasiva.

Pós operatório 

O pós operatório ocorre logo após a finalização da cirurgia, onde o paciente é


encaminhado para o quarto, ou sala vermelha ou até mesmo a UTI e é
acompanhado ao longo de um curto prazo de horas onde o efeito anestésico é
encerrado. 
É observado o trato respiratório, reclamações de dores, respostas com
clarezas e os sinais vitais em geral, explicar e fazer o acompanhamento com
pacientes que muitas das vezes sente-se atordoada ao despertar. 

Alta hospitalar 

Para a alta ser liberada o paciente deve estar Uma pessoa sendo enviada para
casa deverá estar responsivo e orientado, respirando normalmente, ingerindo
líquido normalmente, eliminações normais, deambulando de forma correta, sem
apresentar dores graves.

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