UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

SETOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

TÓPICOS ESPECIAIS EM
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

“Indicadores e Processo Decisório”

ProfªTópicos
Dr ª Especiais
IomaraemScandelari Lemos.
Administração Pública
Iomara Scandelari Lemos
Conteúdos
- Uso de indicadores no Processo Decisório
- Indicadores na Gestão Pública
- Indicadores de Desempenho usados na Gestão Pública

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>O USO DE INDICADORES PARA
AUXILIAR O PROCESSO DECISÓRIO

acessibilidade a dados
medição de progresso
quantificação e análise de informações
comunicabilidade a vários grupos de usuários. (FILETO, 2007)

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>USO DE INDICADORES PARA
AUXILIAR O PROCESSO DECISÓRIO

passado presente futuro

CONCEPÇÃO ESTRATÉGICA
AMBIENTE AMBIENTE
EXTERNO INTERNO

TOMADA DE DECISÃO
(estabelecimento de metas)

AÇÃO

MENSURAÇÃO
INDICADORES
MONITORAMENTO

AVALIAÇÃO

Fonte: LEMOS, 2010, p. 81

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>INDICADORES PARA
AUXILIAR O PROCESSO DECISÓRIO

acessibilidade a dados
medição de progresso
quantificação e análise de informações
comunicabilidade.
(FILETO, 2007)

monitorar processos
adiantar tendências.
(QUIROGA MARTÍNEZ, 2002)

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Indicadores na Gestão Pública
• verificar as mudanças ao longo do tempo de uma
forma contínua e coerente.
• clarear os objetivos
• obrigá-los a serem mais precisos
• impulsionar uma maior responsabilidade
• melhorar a sensibilização sobre as atuações e seu
apoio
(PNUMA; OMT, 2006).

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Indicadores na Gestão Pública
• modelos simplificados da realidade com a capacidade de
facilitar a compreensão dos fenômenos, eventos ou
percepções
• aumentar a capacidade de comunicação de dados brutos e de
adaptar as informações à linguagem e aos interesses dos
diferentes atores sociais
• são ferramentas essenciais ao processo de tomadas de
decisões
• para a sociedade são instrumentos importantes para o controle
social.
(MAGALHÃES JÚNIOR, 2007).

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Indicadores na Gestão Pública
• Contenção dos gastos públicos
• Ampliação da flexibilidade gerencial
• Melhoria da eficiência e da produtividade
• Acompanhamento do planejamento social
• Maximização da transparência e
responsabilização do gestor
• Monitoramento e Avaliação das Políticas
Públicas
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Indicadores na Gestão Pública
• Tradicionalmente vinculado às etapas de
monitoramento e avaliação
• São de grande utilidade durante todo o seu
ciclo de vida, a começar pela concepção.

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Roteiro
• O que são indicadores?

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> INDICADORES

Servem para:
- selecionar
- processar
- analisar e
- apresentar dados.

-medir/avaliar cumprimento de objetivos, metas,

desempenhos;
-monitorar processo de desenvolvimento;
-sintetizar um conjunto de informações.
(CINTRA, 2004 ; RABELO; LIMA, 2007)
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> INDICADORES

Representam propriedades características

de um objeto de estudo ou de um conceito.

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> INDICADORES

Indicadores Quantitativos (objetivos)

mais utilizados
dados objetivos
de maior credibilidade

Indicadores Qualitativos (subjetivos)

dados subjetivos
nem sempre são quantificáveis
mais trabalhosos para obter e avaliar
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> REQUISITOS DOS INDICADORES

SEREM VÁLIDOS
medirem realmente o que se supõem que devam medir;

SEREM OBJETIVOS
dar o mesmo resultado quando a medição é feita por pessoas
distintas em circunstâncias análogas;

SEREM SENSÍVEIS
terem a capacidade de captar as mudanças ocorridas na
situação;

SEREM ESPECÍFICOS
refletirem só as mudanças ocorridas na situação de que se
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trata. Iomara Scandelari Lemos
(OMS, 1981)
> ELEMENTOS DOS INDICADORES

Relevância:
•Representatividade
•Simplicidade
•Sensibilidade a mudanças
•Possibilidade de comparações
•Abrangência
•Disponibilidade de valores de referência

Adequação à análise:
•Fundamentação científica
•Base em padrões
•Aplicação em modelos econômicos, de previsão e em sistemas de informação

Mensurabilidade:
•Viabilidade em termos de tempo e recursos
•Documentação adequada
•Atualização periódica
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PROPRIEDADES DOS INDICADORES

• Propriedades Essenciais: aquelas que qualquer

indicador deve apresentar e sempre devem ser consideradas
como critérios de escolha, independente da fase do ciclo de
gestão em que se encontra a política sob análise
(planejamento, execução, avaliação).

• Propriedades Complementares: apesar de importantes

podem ser trocadas dependendo da avaliação da situação.

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PROPRIEDADES DOS INDICADORES
Propriedades Essenciais
• Utilidade: atender as necessidades dos decisores;
• Validade: representar a realidade que se deseja medir e
modificar. Deve ser significante ao que está sendo medido e
manter essa significância ao longo do tempo;
• Confiabilidade: deve ter origem em fontes confiáveis, que
utilizem metodologias reconhecidas e transparentes de coleta,
processamento e divulgação;
• Disponibilidade: os dados básicos para seu cômputo devem
ser de fácil obtenção.

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PROPRIEDADES DOS INDICADORES
Propriedades Complementares
• Simplicidade: de fácil obtenção, construção, manutenção,
comunicação e entendimento pelo público em geral, interno ou
externo.
• Clareza: ser claro, atender à necessidade do decisor e que
estar adequadamente documentado. Pode ser definido como
uma divisão entre duas variáveis básicas (formado por um
numerador e um denominador) ou complexo na sua fórmula,
envolvendo muitas variáveis.
• Sensibilidade: capacidade de refletir as mudanças
decorrentes das intervenções realizadas.

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PROPRIEDADES DOS INDICADORES
Propriedades Complementares
• Desagregabilidade: capacidade de representação
regionalizada de grupos sociodemográficos da sua dimensão
territorial;
• Economicidade: capacidade de ser obtido a custos módicos; a
relação entre os custos de obtenção e os benefícios advindos
deve ser favorável;
• Estabilidade: capacidade de estabelecimento de séries
históricas estáveis que permitam monitoramentos e
comparações das variáveis de interesse, com mínima
interferência causada por outras variáveis;

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PROPRIEDADES DOS INDICADORES
Propriedades Complementares
• Mensurabilidade: capacidade de alcance e mensuração com
maior precisão possível e sem ambiguidade;

• Auditabilidade: ou rastreabilidade, qualquer pessoa deve

sentir-se apta a verificar a boa aplicação das regras de uso dos
indicadores (obtenção, tratamento, formatação, difusão,
interpretação).

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PROPRIEDADES DOS INDICADORES
Outros aspectos relevantes
• Publicidade: devem ser conhecidos e acessíveis a todos os
níveis da instituição, bem como à sociedade e aos demais
entes da administração pública.

• Temporalidade: deve considerar:

– momento da medição
– disponibilidade de obtenção
– possibilidade de realizar acompanhamento periódico

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PROPRIEDADES DOS INDICADORES
Outros aspectos relevantes
• Factibilidade: medições de informações que fazem parte dos
processos de gestão com uma periodicidade que equilibre as
necessidades de informação com os recursos técnicos e
financeiros.

• obtidas com instrumentos de coleta, seja por amostra ou censo, estatísticas, aplicação de
questionários, observação ... dependendo do aspecto a ser medido.

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Classificação dos indicadores
quanto ao TIPO
• Objetivos - fundamentados nas ocorrências de
determinados fenômenos, mensuráveis em uma escala de
intervalos ou graus
• Subjetivos – são medidas de percepções, sentimentos e
reações individuais e avaliações de condições sociais,
obtidos por meio de técnicas de pesquisa qualitativa, e
que podem ser apresentados em uma escala ordinal
• Descritivos – a análise dos fenômenos não implica em
relação causa-feito
• Avaliativos ou normativos – baseiam-se em um modelo
causal e avaliam a relação entre dois ou mais fatores
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Classificação dos indicadores
quanto a ÁREA TEMÁTICA
• Indicadores econômicos - Refletem o comportamento
da economia de uma localidade (país, estado,
município etc.) e não se restringem à área pública
• Indicadores sociais – são aqueles que mensuram o
nível de bem-estar geral e de qualidade de vida da
população
• Indicadores ambientais – demonstram o progresso
alcançado na direção do desenvolvimento sustentável

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Indicadores
• Números absolutos: são o resultado de uma
contagem ou estimativa em valor absoluto, são
dados comuns que, por terem sido dotados de
um significado, passam a ser considerados
indicadores
• Números relativos: são aqueles comparados
com o conjunto total de observações ou com
outras características relativas ao espaço social
pesquisado.
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Indicadores com números relativos
• média: soma de todos os valores da população,
dividida pelo número de observações
• proporção: relação entre dois valores que pertencem
a uma mesma população, onde o denominador inclui
o numerador.
• razão: relação entre dois valores que pertencem a
populações diferentes, onde o denominador não inclui
o numerador

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Indicadores com números relativos
• taxa: similar à razão é utilizada especialmente para
acompanhar a variação de determinado fenômeno em
determinado tempo, estando associada com a
velocidade e a direção (padrões) da mudança em
processos dinâmicos
• incidência: representa o número de novos casos ou
ocorrências surgidas em uma determinada população
e em um certo período
• prevalência: representa o número de casos existentes
(antigos e novos, o acumulado) em relação a uma
população e em determinado período
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Indicadores e aplicação nas diferentes
fases do ciclo de gestão
• Insumo (antes): têm relação direta com os recursos a serem alocados
• Processo (durante): traduzem o esforço empreendido na obtenção dos
resultados, medem o nível de utilização dos insumos alocados
• Produto (depois): medem o alcance das metas, expressam as entregas
de produtos ou serviços ao público-alvo.
• Resultado (depois): expressam, direta ou indiretamente, os benefícios
para o público-alvo decorrentes das ações empreendidas
• Impacto (depois): medem os efeitos das estratégias governamentais de
médio e longo prazos para a sociedade como um todo .
(JANUZZI, 2005)

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Indicadores de Avaliação de
Desempenho
• Economicidade: medem os gastos para obtenção dos
insumos (materiais, humanos, financeiros) necessários às
ações que produzirão os resultados planejados.
– minimizar custos sem comprometer os padrões de
qualidade;
• Eficiência: relação com produtividade
– maior quando mais produtos são entregues com a mesma
quantidade de insumos, ou os mesmos produtos e/ou
serviços sejam obtidos com menor quantidade de recursos;

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Indicadores de Avaliação de
Desempenho
• Eficácia: grau que atinge as metas e objetivos
planejados se foram atingidos ou superadas;
• Efetividade: mede os efeitos positivos ou negativos
na realidade que sofreu a intervenção
– mudanças socioeconômicas, ambientais ou institucionais
decorrentes dos resultados obtidos pela política, plano ou
programa.
– Efeitos de transformação social.

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Indicadores de Complexidade
Podem ser combinados de forma a obter uma visão
ponderada e multidimensional da realidade.
• Analíticos: são aqueles que retratam dimensões sociais
específicas. Ex.: taxa de evasão escolar e taxa de desemprego
• Sintéticos: também chamados de índices, sintetizam
diferentes conceitos da realidade empírica, ou seja, derivam
de operações realizadas com indicadores analíticos e
tendem a retratar o comportamento médio das dimensões
consideradas. Ex. PIB, IDH.

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Roteiro
• O que são índices?

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> ÍNDICES

Combinação de vários indicadores para estabelecer um

índice

Indicador primário

Indicador secundário

Indicador terciário

Indicador quaternário

e assim sucessivamente. (GARCIAS, 1999)

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> ÍNDICES

Indicador primário
Obtido por medição direta de uma grandeza (ex: pH, temperatura)

Indicador secundário
Grandezas formadas pela soma de indicadores primários (ex.:
qualidade da água).

Indicador terciário
Ponderação conjunta de vários indicadores de segunda ordem

Indicador quaternário
composto por indicadores terciários

e assim sucessivamente. (GARCIAS, 1999)

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Indicadores e índices

(MAGALHÃES JÚNIOR, 2007)

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 > EXEMPLOS DE
INDICADORES E ÍNDICES
QUALIDADE DE VIDA URBANA
· Moradia: percentagem de habitações na área rural de um
município

· Transporte: coeficiente entre o número de horas em

transporte e trabalhando

· Trabalho: percentagem de adultos economicamente inativos

 Segurança: percentagem de ocorrência de assaltos

Fotos: condições
Tópicos Especiais em Administração Pública precárias de moradia,
poluição e
Iomara Scandelari Lemos abandono de lixo,
Fonte: desconhecida
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> EXEMPLO DE ÍNDICE
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
(IDH)
• Contraponto ao Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que
considera apenas a dimensão econômica do desenvolvimento.
• Criado por Mahbub ul Haq, com a colaboração do economista
indiano Amartya Sen, ganhador do Prêmio Nobel de Economia
de 1998, o IDH pretende ser uma medida geral, sintética, do
desenvolvimento humano.
• Não abrange todos os aspectos de desenvolvimento
• Não é uma representação da “felicidade” das pessoas, nem
indica “o melhor lugar no mundo para se viver”.

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> EXEMPLO DE ÍNDICE
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
(IDH)

• Educação:
alfabetização e taxa de matrícula;
VALORES IDH
• Renda: BAIXO MÉDIO ALTO
PIB per capita
< 0,499 0,500 a > 0,800
0,799
• Longevidade:
esperança de vida ao nascer

https://www.undp.org/pt/brazil/idh

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Tópicos Especiais em Administração Pública
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LIMITAÇÕES DOS INDICADORES
• A medição interfere na realidade a ser medida
• Parcimônia e confiança são necessárias
• Não se deve subestimar o custo da medição
• A medição não constitui um fim em si mesma
• Indicadores são representações imperfeitas e
transitórias
• O indicador e a dimensão de interesse não se
confundem

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CUIDADO!
• indicadores devem se aproximar ao máximo das
propriedades que caracterizam uma “boa medida”
• indicadores são representações simplificadas de uma
dada realidade, são suscetíveis aos vieses de quem
produziu, coletou e/ou interpretou
• estatísticas são imagens de síntese que representam
não as situações individuais, mas a média dessas
situações, condensando as diferenças individuais
• informações estatísticas não são neutras

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CUIDADO!
• A utilização de indicadores macro, nacionais ou
regionais podem mascarar diferenças em nível sub
regional
• Fenômenos complexos e multidimensionais são
representados por índices ou indicadores sintéticos:
– indicadores misturam subindicadores de natureza e
comportamento muito distintos.

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ATRIBUTOS DOS INDICADORES
• Denominação
• Fonte: órgão responsável pelo registro ou produção
das informações necessárias para a apuração do
Indicador e sua divulgação periódica
• Unidade de Medida: padrão escolhido para
mensuração da relação adotada
• Índice de Referência: situação mais recente da
política e sua respectiva data de apuração. Consiste
na aferição de um indicador em um dado momento,
mensurado com a unidade de medida escolhida.
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Construção e utilização de
indicadores
• Qualidade de um indicador: o que se pretende e os
custos (tempo, recursos e capital)
• Dimensão Territorial: aproveitar as potencialidades
locais.
• Transversalidade: transcende as estruturas
segmentadas
• Fontes: usar indicadores disponíveis para uso, só
criar se não houver medidas confiáveis.

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Construção e utilização de
indicadores
• Entender o conteúdo e a forma de operação
• Observar as necessidades dos decisores e as
possibilidades dos executores
• Identificar outros interesses
• Mapear indicadores candidatos
• Realizar análise de trade-off
• Validar os indicadores selecionados

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Fontes de dados estruturados
IBGE (http://www.ibge.gov.br.)
• Censo Demográfico: realizado a cada 10 anos
• PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios)
• PME (Pesquisa Mensal de Emprego)
• POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares)
• PMC (Pesquisa Mensal do Comércio)
• PIM/PF (Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física)
• PAS (Pesquisa Anual de Serviços)
• MUNIC (Pesquisa de Informações Básicas Municipais)
• AMS (Pesquisa Nacional de Assistência Médico-Sanitária)
• PNSB (Pesquisa Nacional de Saneamento Básico)
• Sistema de Contas Nacionais
• Pesquisas de índices de preços ao consumidor
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Fontes de dados estruturados
• Educação: INEP (www.inep.gov.br)
• Ciência e Tecnologia: MCT (www.mct.gov.br) e CNPQ (www.cnpq.br)
• Desenvolvimento Econômico: MDIC (www.desenvolvimento.gov.br)
• Desenvolvimento social: Ministério do Desenvolvimento Social
(www.mds.gov.br) e Ministério das Cidades (www.cidades.gov.br)
• Direitos Humanos: Secretaria Especial de Direitos Humanos
(www.sedh.gov.br)
• Economia: Ministério da Fazenda (www.fazenda.gov.br), STN
(www.tesouro.fazenda.gov.br), Banco Central do Brasil (www.bacen.gov.br),
IPEA (www.ipea.gov.br), FIPE (www.fipe.org.br), FGV (www.fgv.com.br)
• Meio Ambiente: Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br); IBGE
(www.ibge.gov.br)
• Previdência: Ministério da Previdência Social (www.previdencia.gov.br)
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Fontes de dados estruturados
• Saúde: Ministério da Saúde (www.datasus.gov.br)
• Trabalho: Ministério do Trabalho e Emprego (www.mte.gov.br e
www.rais.gov.br)
• Transporte: Ministério dos Transportes (www.transportes.gov.br)
• Gerais: IPEA (www.ipea.gov.br), DIEESE (www.dieese.org.br)
• Desenvolvimento Humano: PNUD Brasil (www.pnud.org.br)
• Internacionais: BANCO MUNDIAL (www.worldbank.org), CEPAL
(www.cepal.cl), NAÇÕES UNIDAS (www.un.org/en/databases e
data.un.org), OCDE (www.ocde.org) , PNUD (www.undp.org)

Fonte: SPI – Ministério do Planejamento

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Fontes de dados
• A maioria das fontes de indicadores dispõe de
bancos de dados que permitem, além de
acessos regulares, cruzamentos e filtros por
diferentes campos.

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 Por meio de Indicadores é possível:

verificar se metas estão sendo atingidas;

perceber lacunas existentes;

monitorar ações,

avaliar impactos e

tomar novas decisões estratégicas.

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 REFERÊNCIAS
BELLEN, H. M. van. Indicadores de sustentabilidade: uma análise comparativa. Rio de Janeiro:
FGV, 2005.
BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de Orçamento Federal.
Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos. Indicadores - Orientações Básicas
Aplicadas à Gestão Pública Brasília: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, 2012.
Disponível em:
http://www.gespublica.gov.br/sites/default/files/documentos/indicadores_orientacoes_basicas_aplic
adas_a_gestao_publica.pdf
CINTRA, Heitor . Indicadores de sustentabilidade para o ecoturismo e o turismo rural. In: 1o.
Congresso Acadêmico sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento do Rio de Janeiro, 2004, Rio de
Janeiro. 1o. Congresso Acadêmico sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento do Rio de Janeiro.
Rio de Janeiro : Fundação Getúlio Vargas, 2004 .
FILETTO, F. Desenvolvimento de Indicadores de Sustentabilidade para o Ecoturismo em
Unidades de Conservação. Tese de Doutorado em Engenharia Florestal. Lavras: UFLA, 2007.
GARCIAS, C. M. indicadores de qualidade ambiental urbana. Curitiba: PUCPR/ISAM, 1999.
JANNUZZI, P. M. Indicadores sociais no Brasil: conceitos, fontes de dados e aplicações.
Campinas, SP: Alínea; 2009.
LEMOS, I. S. Proposta de metodologia para classificação de destinos turísticos típicos
segundo os princípios de sustentabilidade por meio de análise multicritério. Tese (Doutorado
em Administração). Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2010. Disponível em:
https://www.biblioteca.pucpr.br/tede/tde_arquivos/5/TDE-2012-09-04T160357Z-
2047/Publico/Iomara_Scandelari_Lemos.pdf
 REFERÊNCIAS
LEMOS, I. S; FREGA, J. R.; SOUZA, A. Um Framework para a Avaliação da Estratégia do
Arranjo Produtivo Local para o Turismo: o caso de Treze Tílias. In: Anais do Slade Brasil 2006 &
Encontro Luso-Brasileiro de Estratégia. Balneário Camboriú: SLADE; UNIVALI, 2006.
MAGALHÃES JÚNIOR, A. P. Indicadores ambientais e recursos hídricos: realidade e
perspectivas para o Brasil a partir da experiência francesa. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde Ambiental: Guia básico para construção de indicadores. Brasília:
Ministério da Saúde, 2011. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_ambiental_guia_basico.pdf
OMS – ORGANIZACION MUNDIAL DE LA SALUD. Preparación de indicadores para vigilar los
pogresos realisados en el logro de la salud para todos en el ano 2000. Ginebra, 1981. (serie
salud para todos, 4)
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO TURISMO. Desarrollo Turístico Sostenible: Guia para
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PNUMA; OMT. Por um Turismo Más Sostenible: Guia para Responsables Políticos. Paris:
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QUIROGA MARTINEZ, R. Información y Participación em el Desarrollo de la Sustentabilidad
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RABELO, L. S.; LIMA, P. V. P. S. Indicadores de Sustentabilidade: a possibilidade da
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SEGES. Mapeamento Bibliográfico e do estado da arte sobre indicadores de gestão. Brasília:
Secretaria de Gestão (Seges) do Ministério do Planejamento, 2009. Disponível em:
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