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Curso Elaboração de Indicadores

Gustavo Casseb Pessoti


Coordenador de Avaliação Institucional da UESB

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Sumário
Curso de Indicadores:

1 1. Definição de Indicador
2 2. Outras definições de indicador
3 3. Porque utilizar indicadores?
4 4. Propriedades dos Indicadores
5 5. Limites dos Indicadores
6 6. Classificação dos indicadores
7 7.Outras classificações de indicador
8 8. Contextos para utilização dos indicadores
9 9. Indicadores ou índices?
10 10. Como construir indicadores?

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Bibliografia básica
Curso Básico de Indicadores

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Para que indicador?
Curso Básico de Indicadores

Não se gerencia o que não se mede...


Não se mede o que não se define...
Não se define o que não se conhece...
Não há sucesso no que não se gerencia.
Edwards
Deming

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Definição de
Indicador

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Definição de Indicador
Curso Básico de Indicadores

É uma medida, atributo ou característica que


indica o estado (status) de um evento.
Permite a avaliação estática ou temporal da si-
tuação de uma organização, um processo, so-
ciedade, fenômeto etc, além de comparações
entre grupos ou dentro do mesmo grupo.

6 / 140
Outras
definições de
indicador

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Outras definições de indicador
Curso Básico de Indicadores

e "O indicador é uma medida, de ordem quantitativa ou qualita-


tiva, dotada de significado particular e utilizada para organizar
e captar as informações relevantes dos elementos que compõem
o objeto da observação. É um recurso metodológico que in-
forma empiricamente sobre a evolução do aspecto observado".
Cassiolato e Gonzales (2010 apud MPOG, 2010)
e "são abstrações ou parâmetros representativos, concisos, fáceis
de interpretar e de serem obtidos, usados para ilustrar as
caracte- rísticas principais de determinado objeto de análise".
Magalhães (2004 apud MPOG, 2010)

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Outras definições de indicador
Curso Básico de Indicadores

e "os indicadores são medidas que expressam ou quantificam um


insumo, um resultado, uma característica ou o desempenho de
um processo, serviço, produto ou organização". Rua (2004
apud MPOG, 2010)

e "os indicadores são ferramentas constituídas de variáveis que,


associadas a partir de diferentes configurações, expressam sig-
nificados mais amplos sobre os fenômenos a que se referem".
IBGE (2015 apud MPOG, 2010)

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Por que
utilizar
indicadores?

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Por que utilizar indicadores?
Curso Básico de Indicadores

e Demonstrar a relevância e o impacto de políticas,


planos, programas e projetos.

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Por que utilizar indicadores?
Curso Básico de Indicadores

e Estabelecer o marco zero, os dados da situação atual

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Por que utilizar indicadores?
Curso Básico de Indicadores

Localizar oportunidades e problemas.

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Por que utilizar indicadores?
Curso Básico de Indicadores

Estudar comportamentos e inter-relações.

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Por que utilizar indicadores?
Curso Básico de Indicadores

e Monitorar processos para garantir


1. A eficácia no alcance das metas;
2. A eficiência na utilização dos recursos;
3. Fonte:
A efetividade
O R B I S (2010)das ações.

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Por que utilizar indicadores?
Curso Básico de Indicadores

Avaliar os resultados alcançados

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Por que utilizar indicadores?
Curso Básico de Indicadores

Alertar para necessidades de redirecionamentos

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Por que utilizar indicadores?
Curso Básico de Indicadores

Comunicar os resultados.

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Propriedades
dos
Indicadores

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Principais propriedades de um bom indicador
Curso Básico de Indicadores

Validade
Confiabilidade
Cobertura
Sensibilidade
Especificidade
Inteligibilidade de sua construção & Comunicabilidade
Factibilidade para obtenção & periodicidade na atualização
Desagregabilidade
Historicidade

Friedrich (2009)
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Principais propriedades de um bom indicador
Curso Básico de Indicadores

Validade
e A validade do indicador corresponde ao grau de proximidade
entre o conceito e a medida.
e É a capacidade de refletir o conceito abstrato a que o indicador
se propõe a substituir e operacionalizar.
e Por exemplo, percentual de famílias com renda abaixo de um
salário mínimo geralmente é um indicador mais adequado para
retratar o nível de pobreza de uma população, do que a renda
média per capita.

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Principais propriedades de um bom indicador
Curso Básico de Indicadores

Confiabilidade
e Confiabilidade diz respeito à qualidade do levantamento dos da-
dos usados na estimação do indicador.
e Indicadores calculados por pesquisas amostrais realizadas por
agências públicas são medidas confiáveis, porque os dados são
coletados de forma padronizada, por corpos técnicos qualifica-
dos, e seguindo uma metodologia de obtenção, registro e avali-
ação das informações.

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Este conjunto de Politicas demandou a estruturação de um Sistema
Estatístico mais complexo
Teríamos logrado esses avanços sem Informação e Conhecimento
disponível para desenho e gestão de Políticas Públicas ?

• Os Censos Demográficos foram fundamentais para identificação


dos bolsões de pobreza e outras iniquidades sociais ao revelar
características da população brasileira

• Asedições anuais da PNAD do IBGE foram importantes


para
• monitoramento
Os dos efeitos das políticas
do INEP sociais
tem permitido identificar avanços e
dificuldades
levantamentosda agenda educacional no país

• O Cadastro Único tem permitido identificado públicos-alvo para várias


políticas sociais

• Avaliações realizadas pelos Ministérios tem permitido identificar falhas de


implementação de suas ações
Principais propriedades de um bom indicador
Curso Básico de Indicadores

Grau de Cobertura
e É importante dispor de indicadores com boa cobertura espacial
ou populacional de forma que sejam representativos da
realidade empírica em análise.

Friedrich (2009)

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Principais propriedades de um bom indicador
Curso Básico de Indicadores

Sensibilidade
e Um indicador é sensível se for capaz de refletir mudanças
signifi- cativas, em momentos que as condições que afetam a
dimensão em estudo se alterarem.
e Ao realizar a avaliação do impacto de um programa, é preciso
verificar qual indicador responde mais às mudanças implemen-
tadas na realidade.
e Um indicador pode não apresentar mudanças estatisticamente
significativas após a aplicação de políticas públicas, não
somente porque não houve uma melhora nas condições de vida
da popu- lação, mas talvez porque ele não possui sensibilidade
suficiente para avaliação do tópico em estudo.
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Principais propriedades de um bom indicador
Curso Básico de Indicadores

Especificidade
e Um indicador é específico se tem a propriedade de refletir al-
terações ligadas somente às mudanças relacionadas à dimensão
em estudo.
e Diz respeito ao grau de associação existente entre as
estatísticas usadas na construção do indicador.
e Se os indicadores constitutivos de indicadores compostos (ín-
dices) têm baixa associação entre si, tais índices podem não
ser específicos o suficiente para mostrar variações na direção
esperada.
e Pode ser preferível utilizar um indicador parcial e limitado, mas
que apresenta um significado claro de identificação com a rea-
lidade social. 27 / 140
Principais propriedades de um bom indicador
Curso Básico de Indicadores

Inteligibilidade & Comunicabilidade


e Inteligibilidade se refere à transparência da metodologia de
cons- trução do indicador.
e Um indicador também deve ser facilmente compreensível aos
demais (comunicável).
e A inteligibilidade e comunicabilidade são importantes para ga-
rantir a transparência no uso programático do indicador.

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Principais propriedades de um bom indicador
Curso Básico de Indicadores

Factibilidade & Periodicidade


e É preciso que o indicador possa ser factível de obtenção a
custos acessíveis pelos órgãos de coleta ou pesquisadores.
e Um indicador se torna mais rico se há a possibilidade de coletar
as estatísticas que o compõem com uma certa periodicidade.

Friedrich (2009)
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Principais propriedades de um bom indicador
Curso Básico de Indicadores

Desagregabilidade
e É importante que os indicadores se refiram aos grupos de inte-
resse (população-alvo) dos programas.
e Os indicadores devem se referir aos espaços geográficos em
aná- lise (Estados, municípios, áreas de ponderação, setores
censitá- rios), a sub-grupos sociodemográficos (crianças,
idosos, mulhe- res), ou grupos vulneráveis específicos
(desempregados, analfa- betos).

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Principais propriedades de um bom indicador
Curso Básico de Indicadores

Historicidade
e Historicidade de um indicador é a propriedade de se dispor de séries histó-
ricas extensas e comparáveis do mesmo.
e Dessa forma é possível comparar os níveis atuais com os do passado, estimar
tendências, e avaliar efeitos de políticas implementadas.
e É importante que indicadores passados sejam compatíveis conceitualmente e
tenham confiabilidade similar aos indicadores atuais.

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Limites dos
Indicadores

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Limites dos Indicadores
Curso Básico de Indicadores

Base de dados utilizada é confiável?


Um dos maiores problemas para o cálculo dos indicadores
não é a metodologia ou fórmula, mas, o fato de que todo
indicador usa como referência para medição de resultados,
uma determinada base de dados. Muitos registros
administrativos e mesmo pesquisas apresentam problemas
nos dados básicos que podem levar a erros grosseiros de
cálculo e posterior interpretação dos resultados

Conhecer bem as bases de dados que serão utilizadas para


o cálculo dos indicadores é imprescindível para a elaboração
de indicadores

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Limites dos Indicadores
Curso Básico de Indicadores

A medição interfere na realidade a ser medida


Há de se ter em mente que a gestão e cômputo dos
indicadores advêm direta ou indiretamente de
procedimentos executados por pessoas que possuem
interesses, sofrem e geram pressões, e que não podem ser
consideradas plenamente isentas.

Assim, ao se conceberem indicadores, é preciso que os


gestores tenham clareza da necessidade, pertinência e
conveniência de quais informações serão coletadas e de
como serão coletadas, o que envolve conhecimento dos
meios, do ambiente e das pessoas envolvidas neste
processo;
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Limites dos Indicadores
Curso Básico de Indicadores

Não se deve subestimar o custo da medição


Medições efetivas envolvem significativos custos, principalmente pelo
tempo requerido dos atores envolvidos na concepção, planejamento e
implementação dos indicadores. Deve-se considerar com a máxima
antecedência os custos associados à intensa comunicação e negociação
requerida entre as áreas fins e as instâncias decisórias.

Uma vez prontas essas informações precisarão de integração de


sistemas, redes de computadores de alta potência, softwares estatísticos
específicos, equipes de trabalho, pesquisa de campo, desenho amostral,
entre outros elementos.

Muitas informações são perecíveis, demando agilidade na obtenção de


resultados (o que não se consegue sem recursos)
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Limites dos Indicadores
Curso Básico de Indicadores

Há uma cultura de indicadores na organização?


Um dos grande problemas na elaboração de indicadores é a ideia
de que a cultura da organização precede a utilização de
indicadores. Em muitas organizações não há a devida integração
de setores e departamentos ao núcleo de informações estatísticas.

Para muitos a disponibilidade dos dados produzidos em outro setor


pode provocar ingerências desnecessárias e são encaradas como
tempo desperdiçado de profissionais que têm milhares de outras
atribuições. Se a nova cultura de indicadores não for abraçada
pela alta direção da organização, haverá dificuldades na produção
e na qualidade requeridas pelo setor de estatísticas e indicadores

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Limites dos Indicadores
Curso Básico de Indicadores

Indicadores são representações imperfeitas e transitórias


Qualquer modelo estatístico é uma representação simplificada de
uma determinada realidade, portanto, não consegue dar todas as
respostas sobre a interpretação de um fenômeno estudado.
Indicadores que hoje são inquestionáveis podem se revelar
antiquados para uma aferição, quando determinada metodologia
é modificada
O que significa dizer que o gestor de uma política pública deve,
periodicamente, realizar uma avaliação crítica acerca da
pertinência dos indicadores selecionados, considerando ainda
que, a todo tempo, surgem modelos aperfeiçoados baseados em
novas teorias.

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Limites dos indicadores
Curso Básico de Indicadores

Além dessas questões levantadas, outras de igual importância também


limitam a utilização de indicadores:
Defasagem temporal
Séries de dados que são descontinuadas
Quantificar coisas quem nem sempre podem ser mensuradas
(exemplo qualidade de vida)
Complexidade de simplificar em um indicador determinada
realidade (exemplo pobreza)
Dificuldade de ponderar as diferentes dimensões e variáveis dentro de
um indicador (exemplo IDH)

P O G (2010)

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Classificação
dos
indicadores

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Classificação dos indicadores
Curso Básico de Indicadores

Insumos (input indicators)


Processos (throughput indicators)
Produtos (output indicators)
Resultado (outcome indicators)
Impacto (impact indicators)

P O G (2010)

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Classificação dos indicadores
Curso Básico de Indicadores

Insumo (input indicators)


São indicadores ex-ante facto que têm relação direta com os
recursos a serem alocados, ou seja, com a disponibilidade dos
recursos huma- nos, materiais, financeiros e outros a serem
utilizados pelas ações de governo.
Exemplo:
e Policiais/mil habitantes;

e Gasto per capita com educação.

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Classificação dos indicadores
Curso Básico de Indicadores

Processo (throughput indicators)


São medidas in curso ou intermediárias que traduzem o esforço em-
preendido na obtenção dos resultados, ou seja, medem o nível de
utilização dos insumos alocados.
Exemplo:
e Percentual de atendimento de um público-alvo;

e Percentual de liberação dos recursos financeiros.

42 / 140
Classificação dos indicadores
Curso Básico de Indicadores

Produto (output indicators)


Medem o alcance das metas físicas. São medidas ex-post facto que
expressam as entregas de produtos ou serviços ao público-alvo do
Programa.
Exemplo:
e percentual de quilômetros de estrada entregues;

e percentual de de armazéns construídos;

e percentual de crianças vacinadas em relação às metas físicas


estabelecidas.
M P O G (2010)

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Classificação dos indicadores
Curso Básico de Indicadores

Resultado (outcome indicators)


Essas medidas expressam, direta ou indiretamente, os benefícios no
público-alvo decorrentes das ações empreendidas no contexto do
Pro- grama e têm particular importância no contexto de gestão
pública orientada a resultados.
Exemplo:
e taxas de morbidade (doenças);

e taxa de reprovação escolar;

e taxa de homicídio.

44 / 140
Classificação dos indicadores
Curso Básico de Indicadores

Impacto (impact indicators)


Possuem natureza abrangente e multidimensional, têm relação com
a sociedade como um todo e medem os efeitos das estratégias go-
vernamentais de médio e longo prazos. Na maioria dos casos estão
associados aos transbordamentos das atividades.
Exemplo:
e Índice Gini de distribuição de renda;

e PIB per capita.

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Classificação dos indicadores
Curso Básico de Indicadores

Indicadores de gestão para um Programa de atenção à


saúde

M P O G (2010)

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Outras
classificações
de indicador

47 / 140
Outras classificações de indicador
Curso Básico de Indicadores

Indicadores segundo a área temáti ca


Além das classificações já apresentadas, Jannuzzi (2009) apresenta
várias formas de classificar indicadores socias. "A classificação mais
comum é a divisão dos indicadores segundo a área temática da
realidade social a que se referem"

Classificação temática dos indicadores sociais:

e Demografia; e Habitação;

e Educação; e Infra-estrutura urbana;

e Saúde; e Segurança e justiça;

e Mercado de e Renda e pobreza;


trabalho; 48 / 140
Outras classificações de indicador
Curso Básico de Indicadores

Classificações usuais de indicadores para políticas


Jannuzzi (2009) também aborda outras classificações, as quais
chama de classificações usuais de indicadores para políticas:

São elas:

e Indicador simples/composto;
e Indicador esforço/resultados;
e Indicador
e Indicador
descritivo/normativo;
performance/estoque
e Indicador ;
quantitativo/qualitativo;
e Indicador eficiên-
e Indicador cia/eficácia/efetividade
objetivo/subjetivo; social;
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Outras classificações de indicador
Curso Básico de Indicadores

Indicador simples/composto
A depender da sua complexidade metodológica, o indicador pode ser
classi- ficado em simples ou composto. A quantidade de informação
usada para a sua definição também pode ser usada como critério para
essa classificação. "Os indicadores simples são construídos a partir de uma estatística
social específica, referida a uma dimensão social elegida. Já os indicadores compostos,
também chamados de indicadores sintéticos ou ainda índices sociais, são elaborados
mediante a aglutinação de dois ou mais indicadores simples, referidos a uma mesma ou
diferentes dimensões da realidade social".Jannuzzi (2009)

e Indicador simples: Taxa de Analfabetismo

e Indicador composto: IDH - Índice de Desenvolvimento Humano.


Este último combina as dimensões de saúde, educação e renda em
um único indicador.

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Outras classificações de indicador
Curso Básico de Indicadores

Indicador descritivo/normativo
Como o próprio nome informa, os indicadores descritivos "descre-
vem" características e aspectos da realidade empírica, não são "for-
temente" dotados de significados valorativos, como a taxa de mor-
talidade infantil ou a taxa de evasão escolar. Os indicadores normati-
vos, ao contrário, refletem explicitamente juízos de valor ou critérios
normativos com respeito à dimensão social estudada. A proporção
de pobres, por exemplo, é um indicador normativo de insuficiência de
meios para a sobrevivência humana, já que, na sua construção há
uma série de decisões metodológicas normativas (consumo necessá-
rio de calorias diárias, composição da cesta de produtos e serviços
para consumo etc)".Jannuzzi (2009)
e Indicador descritivo: Taxa de mortalidade infantil;

e Indicador normativo: Proporção de pobres.


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Outras classificações de indicador
Curso Básico de Indicadores

Indicador quantitativo/qualitativo
Também chamado de indicadores objetivos e subjetivos, "os indica-
dores objetivos se referem a ocorrências concretas ou entes empíricos
da realidade social, construídos a partir das estatísticas públicas dis-
poníveis." Jannuzzi (2009)
"Os indicadores subjetivos ou qualitativos, por outro lado, corres-
pondem a medidas construídas a partir da avaliação dos indivíduos
ou especialistas com relação a diferentes aspectos da realidade, le-
vantadas em pesquisas de opinião pública ou grupos de discussão."
Jannuzzi (2009)
e Indicador quantitativo: Proporção de domicílios com
esgotamento sanitário por rede coletora;
e Indicador qualitativo: Índice de satisfação do consumidor,
índice de confiança nas instituições. 52 / 140
Outras classificações de indicador
Curso Básico de Indicadores

Indicador performance/estoque
A diferenciação entre indicadores de estoque e indicadores de per-
formance ou fluxo costuma ser empregada também no campo da
Avaliação de Políticas Públicas. Tal diferenciação diz respeito à tem-
poralidade do processo analisado:
e indicador-estoque refere-se à medida de uma determinada
dimensão social em um momento específico, como os anos de
escolaridade;
e indicador-performance ou fluxo procura abarcar mudanças
entre dois momentos distintos, como o aumento dos anos de
escolaridade.
J annuz z i (2009)

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Outras classificações de indicador
Curso Básico de Indicadores
Eficácia
É a medida do grau em que um projeto atinge os seus objetivos e metas
em determinado período, sem considerar os custos implicados no
processo.
Eficiência
Permite analisar a relação entre custo e benefício para que os objetivos
e metas sejam alcançados. Se os custos forem muito elevados em
relação aos benefícios obtidos, a continuidade do projeto não valerá a
pena.
Efetividade (Impacto)
Indica se o projeto modificou a realidade como propunha. Trata-se de
se analisar os efeitos provocados pelo projeto no ambiente em que ele
foi executado
Outras classificações de indicador
Curso Básico de Indicadores

Indicador eficiência/eficácia/efetividade social


Os indicadores também podem ser classificados segundo três aspec-
tos relevantes da avaliação dos programas sociais:
e indicadores para avaliação da eficiência dos meios e recursos
empregados;
e indicadores para avaliação da eficácia no cumprimento das me-
tas;
e indicadores para avaliação da efetividade social do programa.
Os indicadores para avaliação da efetividade social do programa são
indicadores para avaliação dos efeitos do programa em termos de
justiça social, de contribuição para aumento da sociabilidade e en-
gajamento político, enfim, dos efeitos do programa em termos mais
abrangentes de bem estar para a sociedade". 55 / 140
Outras classificações de indicador
Curso Básico de Indicadores

Indicador eficiência/eficácia/efetividade social


Jannuzzi (2009) traz o exemplo de programa de reurbanização de
favelas, que pode ter:
e sua eficiência avaliada em termos do volume de investimen-
tos por unidade de área física,
e a eficácia, por indicadores relacionados à melhoria das condi-
ções de moradia, infraestrutura e acessibilidade do local
e e sua efetividade social por indicadores de mortalidade in-
fantil, nível de coesão social e participação da comuni-
dade, nível de criminalidade etc.

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Outras classificações de indicador
Curso Básico de Indicadores

Indicador absoluto/relativo
O indicador ainda pode ser classificado segundo sua natureza
relativa ou absoluta: J annuzz i (2009)
e Indicador relativo, como o está claro pelo próprio nome, dá a
relação de um dado quando comparado com outro. Geralmente,
resulta da operação matemática de divisão, razão entre dois
números, onde o numerador é comparado com o denominador.
Exemplo: Proporção de pobres
e Já o indicador absoluto é derivado de uma contagem, soma,
medida sem qualquer comparação com outra medida. Podemos
chamar de dados originais, mas alguns pesquisadores ou espe-
cialistas chamariam de dados brutos, apesar de, na literatura
estatística, dados brutos terem outro significado.
Exemplo: Número de pobres.
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Contextos
para
utilização dos
indicadores

58 / 140
Contextos para utilização dos
indicadores
Curso Básico de Indicadores

Contextos

59 / 140
Elaboração e análise de indicadores :

Diagnóstico

Avaliação Formulação

Implementação
Elaboração e análise de indicadores:
Evidências empíricas na construção de indicadores e a experiência da SEI

Atributos de indicadores
Utilidade O indicador comunica a intenção do objetivo?

Representatividade O indicador representa fielmente o que medir?

Metodologia Os métodos de coleta dos dados são confiáveis?

Disponibilidade É possível coletar os dados de forma fácil para o cálculo ?

Economicidade Quanto custa obter o indicador?

Simplicidades O público que utilizará o indicador, o entenderá facilmente?

Tempestividades O indicador pode ser obtido em tempo para seu uso?

Sensibilidade Variações nos processos interferem no resultado do indicador?


Indicadores ou
índices?

62 / 140
Construção de Indicadores
Curso Básico de Indicadores

“Dois municípios podem ter


percentual similar de famílias
indigentes, mas totais absolutos
de indigentes muito distintos.

Em qual município devem-se


priorizar as ações de programas
de transferências de renda:

Naquele em que a intensidade de


indigência é elevada ou naquele
em o quantitativo de indigentes é
maior?”
Indicadores ou índices?
Curso Básico de Indicadores

Índice
e Índice (ou indicador sintético) é a combinação de diversas va-
riáveis que sintetizam um conceito abstrato complexo em
um único valor, para facilitar a comparação entre localidades e
grupos distintos, possibilitando a criação de rankings e pon-
tos de corte para apoiar a definição de, por exemplo, políticas,
investimentos e ações comuns.
e Pode-se citar o desenvolvimento humano como um exemplo de
conceito abstrato complexo, pois para se fazer a avaliação do
desenvolvimento humano de um país, um assunto amplo, que
envolve vários aspectos, são necessários vários indicadores.
e O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) combina indicado-
res de saúde, renda e educação, gerando assim, um único valor
O R B I S (2010)
entre 0 e 1, que permite comparar os países. 54 / 140
Indicadores ou índices?
Curso Básico de Indicadores

Índice
e Um índice pode ser criado para uso num único período de
tempo, sem necessidade de um primeiro monitoramento e da
interpre- tação de sua variação.
e Porém, corriqueiramente, índices, assim como indicadores, são
utilizados para permitir o entendimento e a comparação de um
dado fenômeno social ao longo do tempo e em diferentes espa-
ços geográficos.
e Exemplos: IDH-Índice de Desenvolvimento Humano; IDEB-
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica; IBOVESPA-
Índice do volume de negócios realizado pela Bolsa de Valores,
Mercadorias & Futuros de São Paulo.
O R B I S (2010)
65 / 140
Indicadores ou índices?
Curso Básico de Indicadores

Indicadores ou índices?
e Medir conceitos abstratos através de medidas científicas e parâ-
metros estatísticos, normalmente, será motivo de polêmica;
por isso, a escolha entre índices ou indicadores requer um
propó- sito claro e possibilidade de aplicação adequada à
realidade de interesse.
O desafio do analista na construção do indicador é encontrar
uma medida que mais se aproxime do conceito desejado. Mui-
tas vezes, existe dificuldade na definição e operacionalização
de indicadores com conceito central multidimensional, que en-
volvem mais de uma variável, como, por exemplo, melhoria da
qualidade de vida e melhoria das condições de vulnerabilidade
social da população. Nesses casos, sugere-se o uso de índices
ou conjunto de indicadores, conforme cada caso.
O R B I S (2010) 66 / 140
Indicadores ou índices?
Curso Básico de Indicadores
Qualidade de vida Vulnerabilidade social
e Conceito: Condições de vida en-
e Conceito: Pessoas em situação de
volvendo aspectos físicos, mentais, exclusão.
emocionais e psicológicos, além de
outros aspectos, como saúde, edu-
e Indicador: Número de pessoas que
cação, renda, meio ambiente, etc.
ganham menos de meio salário mí-
e Indicador: Número de anos que um nimo (renda familiar per capita).
indivíduo pode esperar viver,
conforme as taxas de mortalidade e Índice: IDH - Combinação entre
observadas em dado momento e três dimensões distintas: saúde,
espaço geográfico (expectativa de renda e educação. Tais dimensões
vida). são medidas por uma cesta de indi-
e Índice: FIB (Felicidade Interna cadores, com diferentes pesos, que
Bruta) –Combinação de nove di- medem a expectativa de vida ao
mensões distintas: bem-estar psi- nascer, as taxas de alfabetização e
cológico, meio ambiente, saúde, de escolarização, e o P I B per
educação, cultura, padrão de vida, capita, calculado pela paridade do
poder de compra. O R B I S (2010)
uso do tempo, vitalidade comuni- 67 / 140
Indicadores ou índices?
Curso Básico de Indicadores

Os índices, os coeficientes e as taxas


e Mas não é só o indicador sintético que é chamado de índice,
alguns chamam de índice as razões entre duas grandezas, tais
que uma não inclui a outra, como a densidade demográfica,
que é dada pela fórmula:

População
Densidade demográfica = superfície (área em ha, km2 etc)

e Já os coeficientes são entendidos como razões entre duas


gran- dezas, tais que uma delas está contida na outra, ou seja,
é uma razão entre a parte e o todo. Esse termo é muito usado
na área de saúde. Exemplo:
no de nascimentos
Coeficiente de natalidade =
População total
68 / 140
Indicadores ou índices?
Curso Básico de Indicadores

Os índices, os coeficientes e as taxas


e As taxas são os coeficientes multiplicados por uma potência de
10 (em geral 100, 1.000 ou 100.000)(por cento, por mil e por
cem mil, respectivamente). Exemplos:
TX15m=Taxa de analfabetismo das pessoas com 15 anos ou mais
A=número de analfabetos com 15 anos ou mais
T=total de pessoas com 15 anos ou mais

A
TX15m = ∗100 =
1.611.183
T
= 12,2%
13.154.171
Mas veremos que os coeficientes também são chamados de
proporção e que a taxa tem um significado mais amplo do que
o apresentado agora.
69 / 140
Como
construir
indicadores?

70 / 140
Construção de Indicadores
Curso Básico de Indicadores

Como construir indicadores?


e Em sua maioria, os indicadores possuem baixa complexidade de
cálculo, utilizando princípios básicos da divisão e multiplicação,
de modo que pessoas, mesmo sem familiaridade com o
linguajar matemático, podem compreender facilmente sua
construção;
e Taxa de homicídio, IDH, PIB per capita, taxa de mortalidade
infantil.

71 / 140
Construção de Indicadores
Curso Básico de Indicadores

Total, quantidade ou número


É o indicador mais simples e sua denominação é autoexplicativa. O
resultado é simplesmente a soma de variáveis quantitativas discretas
ou contínuas. Em muitos casos não requer qualquer soma, já que o
número vem pronto.
Exemplo:
e Número de casos novos de sífilis congênita em menores de um
ano de idade;
e Número de famílias assentadas;

e Área total em restauração;

e Número de equipamentos de infraestrutura implantados;

e Títulos de regularização fundiária emitidos para imóveis 72 / 140


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Proporção
É o quociente entre um número de observações de uma categoria dentro de um
universo (ou população) e o número total desse universo. Toledo e Ovalle (1985a)
Obs: É o que diz a literatura. Na prática, multiplicamos o resultado por 100.

PA = A
A+B+C

S E P L A N (2018)
Observação: Unidade de medida, valor e fórmula de cálculo modifi cadas nesta apresentação para fins
didáti cos
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Porcentagem ou Percentual ( % )
É obtida a partir do cálculo das proporções, simplesmente multiplicando o quociente por
100. Quando todas as categorias de um universo são mutuamente exclusivas e exaustivas,
a soma das proporções é igual a 1 e a soma das percentagens é igual a 100. Toledo e
Ovalle (1985a). Obs: Geralmente chamamos isso de PROPORÇÃO.

P(%) A= A__

A+B +C
100

S E P L A N (2018)

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Porcentagem ou Percentual ( % )
Outro exemplo de percentual.

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Curso Básico de Indicadores

Indicador Razão
Esse indicador é geralmente usado para fazer comparações entre duas categorias. É a
relação (divisão) entre dois valores de uma mesma grandeza. Indica quantas vezes o
primeiro número contém o segundo. A proporção é um caso particular de razão. Toledo e
Ovalle (1985a)

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Taxa
É uma quantidade expressa em relação a outra quantidade, como quilômetros por hora,
reais por kilo, megabit por segundo (Mbps), taxa de juros (variação no tempo). A razão é
um caso particular de taxa. Toledo e Ovalle (1985a)

S E P L A N (2017)

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Taxa como indicador de saúde


Na área da saúde, é muito usual utilizar a taxa para acompanhar
variação de determinado fenômeno no tempo. É um coeficiente, as-
sim como a proporção, mas o resultado é multiplicado por qualquer
potência de 10 para facilitar a compreensão dos resultados. DIS-
TAT/SEI (2018a).

S E P L A N (2017)

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Taxa de incidência
A incidência (ou taxa de incidência) expressa o número de casos novos de
uma determinada doença durante um período definido, numa população
sob o risco de desenvolver a doença. O cálculo da incidência é a forma
mais comum de medir e comparar a freqüência das doenças em
populações. SES-SC (2003).
Pode avaliar o ritmo de avanço de determinada doença.
e Taxa de incidência de hanseníase
Casos = Número notificado de casos novos de hanseníase (todas as
formas) de residentes em determinado local e período;
População = População residente no mesmo local e período
Casos
Taxa = ∗10.000
População
R I P S A (1999)

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Taxa de prevalência
A prevalência permite compreender o quanto é comum, ou rara, uma de-
terminada doença ou situação numa população (DATASUS, 1999b). Em
outras palavras, estima a magnitude da endemia com base na totalidade
de casos existentes no momento. É igual ao número de casos existentes
em relação a uma determinada população e num determinado momento
temporal. Na área da saúde, a prevalência ajuda o profissional a conhecer
a probabilidade ou risco de um indivíduo sofrer de determinada doença.
e Taxa de prevalência de hanseníase
Casos = Número de casos existentes de hanseníase, em determinado
local e período;
População = População no mesmo local e período
Casos
Taxa = ∗10.000
População
D a t a S U S (1999a)

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Índice ou Número-índice
É uma medida estatística com a função de comparar grupos de variá-
veis relacionadas. Os índices mais usados destinam-se à medir varia-
ções ocorridas ao longo do tempo, como preço, quantidade e valor.
Aqui, o foco está na noção de construção de séries de números-
índices.
Quanto aos métodos de construção, os números-índices podem ser:

e o método de base fixa


Neste caso um período é escolhido como referência, ou base, e todos os índices são
calculados em relação aos registros deste período específico. Usualmente no
período base o índice recebe o valor 100.

e o método de base móvel (ou base móvel encadeada)


Nesse método, a base seria alterada de período a período.
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Índice ou Número-índice: Índice de Base Móvel

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Índice ou Número-índice: Exemplos

S E P L A N (2018)

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Variação Percentual (período a período)


Utilizada para acompanhar as variações relativas ao período imedi-
atamente anterior, como variação percentual ano-a-ano, mês-a-mês
etc. Essa medida deriva do número-índice de base móvel, simples-
mente subtraindo o resultado do número-índice (já em percentual)
por 100.

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Curso Básico de Indicadores

Número-índice (Padronizado entre 0 e 1)

Pode-se comparar e analisar os valores observados em relação a meta.


Muito utilizado no cálculo do IDH (ONU/PNUD) e no IPESE (SEI).

Valor observado – mínimo


Índice = _____________________
Máximo (meta) - mínimo
Elaboração do
Modelo Lógico

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OFICINA: Teoria da Mudança
Discutir entre os grupos as perguntas norteadoras abaixo e preencher as
tabelas I e II

1. Especificação do problema:

o Qual é o problema que a política /programa / projeto pretende resolver?


o Quais as causas potenciais do problema?
o Contexto, tamanho, quem é afetado?

2. Teoria do programa:
o Como a política/programa/projeto permite combater o problema
especificado?
o Se [desenho do programa] / então [resultado] / o que leva a [impacto]

3. Desenho do Programa
o Como a política / programa /projeto funciona?
o Modelo lógico: insumos ,atividades, produtos, resultado e impactos.
Tabela I – Teoria da Mudança
Qual o problema a ser resolvido?

Especificação
do problema

Como o programa funciona?

Teoria do
programa

Como o desenho detalhado permite combater o


Desenho do problema específico?

Programa
Tabela II – Teoria da Mudança
Resultados e
Insumos Atividades Produtos
impactos
Descreva os principais Descreva as principais Descreva os principais Descreva os principais
insumos do programa atividades do produtos do resultados e impactos
programa programa do programa

Descreva os indicadores Descreva os Descreva os Descreva os


para insumos indicadores para indicadores para indicadores para
atividades produtos resultados e impactos
Estrutura do Modelo Lógico

Insumos Atividades Produtos Resultado Impacto

Recursos
financeiros
A1
P1
Recursos R1
humanos
A2
Diminuir o
P2 desemprego
Recursos
materiais
A3
R2
infraestrutura A4 P3
Programa: Prevenção a DST /HIV
Insumos Processos Produtos Resultados Impactos

Equipe Capacitação Educadores Aumento no uso Diminuição na


técnica a técnica de capacitados de preservativos incidência de
cargo de educadores durante as HIV
capacitações relações sexuais
Realização de Oficinas
oficinas de realizadas. Aumento do Diminuição da
Equipe multiplicação conhecimento taxa de
técnica a de informação Pessoas das formas transmissão do
cargo de sobre alcançadas corretas de vertical de HIV
atividade de prevenção pelas ações prevenção a
campo educativas. HIV/AIDS
Ações Diminuição da
Preservativos educativas in Preservativos Aumento da discriminação e
loco. distribuídos percepção acerca do estigma
Material de da qualidade dos
informação, Distribuição de Materiais de serviços públicos
educação e preservativos. IEC de saúdes
comunicação distribuídos prestados
(IEC) Distribuição de
material (IEC)
Indicadores do programa: Prevenção a DST /HIV

Indicadores de Indicadores de Indicadores de


Insumos Processos Produto
Número de integrantes das Percentual de educadores Número de educadores
equipes responsáveis pelas capacitados. capacitados.
capacitações.
Percentual de oficinas de Número de oficinas
Número de integrantes das multiplicação realizadas. realizadas.
equipes responsáveis pelas
atividades de campo. Percentual de ações Número de pessoas
educativas in loco realizadas. alcançadas pelas ações
Número de preservativos educativas .
disponíveis para Percentual de pessoas
distribuição. atingidas pela ação educativa Quantidade de preservativos
sobre o planejado. distribuídos.
Quantidade de cartilhas
informativas impressas. Percentual de preservativos Quantidade de cartilhas
distribuídos por semana. distribuídas

Percentual de cartilhas
distribuídas por bimestre.
Indicadores do programa: Prevenção a
DST /HIV (Cont.)

Indicadores de Resultado Indicadores de Impacto

Porcentagem da população que reporta


ter usado preservativos em sua última Taxa de incidência de HIV
relação sexual.
Taxa de transmissão vertical de HIV
Porcentagem da população com
conhecimentos corretos sobre os
mecanismos de transmissão do HIV .

Porcentagem de pessoas entrevistadas


que reportam ter recebido serviços de
saúde de qualidade

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