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Sumário
Curso de Indicadores:
1 1. Definição de Indicador
2 2. Outras definições de indicador
3 3. Porque utilizar indicadores?
4 4. Propriedades dos Indicadores
5 5. Limites dos Indicadores
6 6. Classificação dos indicadores
7 7.Outras classificações de indicador
8 8. Contextos para utilização dos indicadores
9 9. Indicadores ou índices?
10 10. Como construir indicadores?
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Bibliografia básica
Curso Básico de Indicadores
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Para que indicador?
Curso Básico de Indicadores
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Definição de
Indicador
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Definição de Indicador
Curso Básico de Indicadores
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Outras
definições de
indicador
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Outras definições de indicador
Curso Básico de Indicadores
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Outras definições de indicador
Curso Básico de Indicadores
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Por que
utilizar
indicadores?
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Por que utilizar indicadores?
Curso Básico de Indicadores
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Por que utilizar indicadores?
Curso Básico de Indicadores
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Por que utilizar indicadores?
Curso Básico de Indicadores
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Por que utilizar indicadores?
Curso Básico de Indicadores
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Por que utilizar indicadores?
Curso Básico de Indicadores
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Por que utilizar indicadores?
Curso Básico de Indicadores
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Por que utilizar indicadores?
Curso Básico de Indicadores
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Por que utilizar indicadores?
Curso Básico de Indicadores
Comunicar os resultados.
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Propriedades
dos
Indicadores
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Principais propriedades de um bom indicador
Curso Básico de Indicadores
Validade
Confiabilidade
Cobertura
Sensibilidade
Especificidade
Inteligibilidade de sua construção & Comunicabilidade
Factibilidade para obtenção & periodicidade na atualização
Desagregabilidade
Historicidade
Friedrich (2009)
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Principais propriedades de um bom indicador
Curso Básico de Indicadores
Validade
e A validade do indicador corresponde ao grau de proximidade
entre o conceito e a medida.
e É a capacidade de refletir o conceito abstrato a que o indicador
se propõe a substituir e operacionalizar.
e Por exemplo, percentual de famílias com renda abaixo de um
salário mínimo geralmente é um indicador mais adequado para
retratar o nível de pobreza de uma população, do que a renda
média per capita.
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Principais propriedades de um bom indicador
Curso Básico de Indicadores
Confiabilidade
e Confiabilidade diz respeito à qualidade do levantamento dos da-
dos usados na estimação do indicador.
e Indicadores calculados por pesquisas amostrais realizadas por
agências públicas são medidas confiáveis, porque os dados são
coletados de forma padronizada, por corpos técnicos qualifica-
dos, e seguindo uma metodologia de obtenção, registro e avali-
ação das informações.
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Este conjunto de Politicas demandou a estruturação de um Sistema
Estatístico mais complexo
Teríamos logrado esses avanços sem Informação e Conhecimento
disponível para desenho e gestão de Políticas Públicas ?
Grau de Cobertura
e É importante dispor de indicadores com boa cobertura espacial
ou populacional de forma que sejam representativos da
realidade empírica em análise.
Friedrich (2009)
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Principais propriedades de um bom indicador
Curso Básico de Indicadores
Sensibilidade
e Um indicador é sensível se for capaz de refletir mudanças
signifi- cativas, em momentos que as condições que afetam a
dimensão em estudo se alterarem.
e Ao realizar a avaliação do impacto de um programa, é preciso
verificar qual indicador responde mais às mudanças implemen-
tadas na realidade.
e Um indicador pode não apresentar mudanças estatisticamente
significativas após a aplicação de políticas públicas, não
somente porque não houve uma melhora nas condições de vida
da popu- lação, mas talvez porque ele não possui sensibilidade
suficiente para avaliação do tópico em estudo.
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Principais propriedades de um bom indicador
Curso Básico de Indicadores
Especificidade
e Um indicador é específico se tem a propriedade de refletir al-
terações ligadas somente às mudanças relacionadas à dimensão
em estudo.
e Diz respeito ao grau de associação existente entre as
estatísticas usadas na construção do indicador.
e Se os indicadores constitutivos de indicadores compostos (ín-
dices) têm baixa associação entre si, tais índices podem não
ser específicos o suficiente para mostrar variações na direção
esperada.
e Pode ser preferível utilizar um indicador parcial e limitado, mas
que apresenta um significado claro de identificação com a rea-
lidade social. 27 / 140
Principais propriedades de um bom indicador
Curso Básico de Indicadores
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Principais propriedades de um bom indicador
Curso Básico de Indicadores
Friedrich (2009)
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Principais propriedades de um bom indicador
Curso Básico de Indicadores
Desagregabilidade
e É importante que os indicadores se refiram aos grupos de inte-
resse (população-alvo) dos programas.
e Os indicadores devem se referir aos espaços geográficos em
aná- lise (Estados, municípios, áreas de ponderação, setores
censitá- rios), a sub-grupos sociodemográficos (crianças,
idosos, mulhe- res), ou grupos vulneráveis específicos
(desempregados, analfa- betos).
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Principais propriedades de um bom indicador
Curso Básico de Indicadores
Historicidade
e Historicidade de um indicador é a propriedade de se dispor de séries histó-
ricas extensas e comparáveis do mesmo.
e Dessa forma é possível comparar os níveis atuais com os do passado, estimar
tendências, e avaliar efeitos de políticas implementadas.
e É importante que indicadores passados sejam compatíveis conceitualmente e
tenham confiabilidade similar aos indicadores atuais.
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Limites dos
Indicadores
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Limites dos Indicadores
Curso Básico de Indicadores
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Limites dos Indicadores
Curso Básico de Indicadores
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Limites dos Indicadores
Curso Básico de Indicadores
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Limites dos indicadores
Curso Básico de Indicadores
P O G (2010)
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Classificação
dos
indicadores
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Classificação dos indicadores
Curso Básico de Indicadores
P O G (2010)
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Classificação dos indicadores
Curso Básico de Indicadores
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Classificação dos indicadores
Curso Básico de Indicadores
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Classificação dos indicadores
Curso Básico de Indicadores
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Classificação dos indicadores
Curso Básico de Indicadores
e taxa de homicídio.
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Classificação dos indicadores
Curso Básico de Indicadores
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Classificação dos indicadores
Curso Básico de Indicadores
M P O G (2010)
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Outras
classificações
de indicador
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Outras classificações de indicador
Curso Básico de Indicadores
e Demografia; e Habitação;
São elas:
e Indicador simples/composto;
e Indicador esforço/resultados;
e Indicador
e Indicador
descritivo/normativo;
performance/estoque
e Indicador ;
quantitativo/qualitativo;
e Indicador eficiên-
e Indicador cia/eficácia/efetividade
objetivo/subjetivo; social;
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Outras classificações de indicador
Curso Básico de Indicadores
Indicador simples/composto
A depender da sua complexidade metodológica, o indicador pode ser
classi- ficado em simples ou composto. A quantidade de informação
usada para a sua definição também pode ser usada como critério para
essa classificação. "Os indicadores simples são construídos a partir de uma estatística
social específica, referida a uma dimensão social elegida. Já os indicadores compostos,
também chamados de indicadores sintéticos ou ainda índices sociais, são elaborados
mediante a aglutinação de dois ou mais indicadores simples, referidos a uma mesma ou
diferentes dimensões da realidade social".Jannuzzi (2009)
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Outras classificações de indicador
Curso Básico de Indicadores
Indicador descritivo/normativo
Como o próprio nome informa, os indicadores descritivos "descre-
vem" características e aspectos da realidade empírica, não são "for-
temente" dotados de significados valorativos, como a taxa de mor-
talidade infantil ou a taxa de evasão escolar. Os indicadores normati-
vos, ao contrário, refletem explicitamente juízos de valor ou critérios
normativos com respeito à dimensão social estudada. A proporção
de pobres, por exemplo, é um indicador normativo de insuficiência de
meios para a sobrevivência humana, já que, na sua construção há
uma série de decisões metodológicas normativas (consumo necessá-
rio de calorias diárias, composição da cesta de produtos e serviços
para consumo etc)".Jannuzzi (2009)
e Indicador descritivo: Taxa de mortalidade infantil;
Indicador quantitativo/qualitativo
Também chamado de indicadores objetivos e subjetivos, "os indica-
dores objetivos se referem a ocorrências concretas ou entes empíricos
da realidade social, construídos a partir das estatísticas públicas dis-
poníveis." Jannuzzi (2009)
"Os indicadores subjetivos ou qualitativos, por outro lado, corres-
pondem a medidas construídas a partir da avaliação dos indivíduos
ou especialistas com relação a diferentes aspectos da realidade, le-
vantadas em pesquisas de opinião pública ou grupos de discussão."
Jannuzzi (2009)
e Indicador quantitativo: Proporção de domicílios com
esgotamento sanitário por rede coletora;
e Indicador qualitativo: Índice de satisfação do consumidor,
índice de confiança nas instituições. 52 / 140
Outras classificações de indicador
Curso Básico de Indicadores
Indicador performance/estoque
A diferenciação entre indicadores de estoque e indicadores de per-
formance ou fluxo costuma ser empregada também no campo da
Avaliação de Políticas Públicas. Tal diferenciação diz respeito à tem-
poralidade do processo analisado:
e indicador-estoque refere-se à medida de uma determinada
dimensão social em um momento específico, como os anos de
escolaridade;
e indicador-performance ou fluxo procura abarcar mudanças
entre dois momentos distintos, como o aumento dos anos de
escolaridade.
J annuz z i (2009)
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Outras classificações de indicador
Curso Básico de Indicadores
Eficácia
É a medida do grau em que um projeto atinge os seus objetivos e metas
em determinado período, sem considerar os custos implicados no
processo.
Eficiência
Permite analisar a relação entre custo e benefício para que os objetivos
e metas sejam alcançados. Se os custos forem muito elevados em
relação aos benefícios obtidos, a continuidade do projeto não valerá a
pena.
Efetividade (Impacto)
Indica se o projeto modificou a realidade como propunha. Trata-se de
se analisar os efeitos provocados pelo projeto no ambiente em que ele
foi executado
Outras classificações de indicador
Curso Básico de Indicadores
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Outras classificações de indicador
Curso Básico de Indicadores
Indicador absoluto/relativo
O indicador ainda pode ser classificado segundo sua natureza
relativa ou absoluta: J annuzz i (2009)
e Indicador relativo, como o está claro pelo próprio nome, dá a
relação de um dado quando comparado com outro. Geralmente,
resulta da operação matemática de divisão, razão entre dois
números, onde o numerador é comparado com o denominador.
Exemplo: Proporção de pobres
e Já o indicador absoluto é derivado de uma contagem, soma,
medida sem qualquer comparação com outra medida. Podemos
chamar de dados originais, mas alguns pesquisadores ou espe-
cialistas chamariam de dados brutos, apesar de, na literatura
estatística, dados brutos terem outro significado.
Exemplo: Número de pobres.
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Contextos
para
utilização dos
indicadores
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Contextos para utilização dos
indicadores
Curso Básico de Indicadores
Contextos
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Elaboração e análise de indicadores :
Diagnóstico
Avaliação Formulação
Implementação
Elaboração e análise de indicadores:
Evidências empíricas na construção de indicadores e a experiência da SEI
Atributos de indicadores
Utilidade O indicador comunica a intenção do objetivo?
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Construção de Indicadores
Curso Básico de Indicadores
Índice
e Índice (ou indicador sintético) é a combinação de diversas va-
riáveis que sintetizam um conceito abstrato complexo em
um único valor, para facilitar a comparação entre localidades e
grupos distintos, possibilitando a criação de rankings e pon-
tos de corte para apoiar a definição de, por exemplo, políticas,
investimentos e ações comuns.
e Pode-se citar o desenvolvimento humano como um exemplo de
conceito abstrato complexo, pois para se fazer a avaliação do
desenvolvimento humano de um país, um assunto amplo, que
envolve vários aspectos, são necessários vários indicadores.
e O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) combina indicado-
res de saúde, renda e educação, gerando assim, um único valor
O R B I S (2010)
entre 0 e 1, que permite comparar os países. 54 / 140
Indicadores ou índices?
Curso Básico de Indicadores
Índice
e Um índice pode ser criado para uso num único período de
tempo, sem necessidade de um primeiro monitoramento e da
interpre- tação de sua variação.
e Porém, corriqueiramente, índices, assim como indicadores, são
utilizados para permitir o entendimento e a comparação de um
dado fenômeno social ao longo do tempo e em diferentes espa-
ços geográficos.
e Exemplos: IDH-Índice de Desenvolvimento Humano; IDEB-
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica; IBOVESPA-
Índice do volume de negócios realizado pela Bolsa de Valores,
Mercadorias & Futuros de São Paulo.
O R B I S (2010)
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Indicadores ou índices?
Curso Básico de Indicadores
Indicadores ou índices?
e Medir conceitos abstratos através de medidas científicas e parâ-
metros estatísticos, normalmente, será motivo de polêmica;
por isso, a escolha entre índices ou indicadores requer um
propó- sito claro e possibilidade de aplicação adequada à
realidade de interesse.
O desafio do analista na construção do indicador é encontrar
uma medida que mais se aproxime do conceito desejado. Mui-
tas vezes, existe dificuldade na definição e operacionalização
de indicadores com conceito central multidimensional, que en-
volvem mais de uma variável, como, por exemplo, melhoria da
qualidade de vida e melhoria das condições de vulnerabilidade
social da população. Nesses casos, sugere-se o uso de índices
ou conjunto de indicadores, conforme cada caso.
O R B I S (2010) 66 / 140
Indicadores ou índices?
Curso Básico de Indicadores
Qualidade de vida Vulnerabilidade social
e Conceito: Condições de vida en-
e Conceito: Pessoas em situação de
volvendo aspectos físicos, mentais, exclusão.
emocionais e psicológicos, além de
outros aspectos, como saúde, edu-
e Indicador: Número de pessoas que
cação, renda, meio ambiente, etc.
ganham menos de meio salário mí-
e Indicador: Número de anos que um nimo (renda familiar per capita).
indivíduo pode esperar viver,
conforme as taxas de mortalidade e Índice: IDH - Combinação entre
observadas em dado momento e três dimensões distintas: saúde,
espaço geográfico (expectativa de renda e educação. Tais dimensões
vida). são medidas por uma cesta de indi-
e Índice: FIB (Felicidade Interna cadores, com diferentes pesos, que
Bruta) –Combinação de nove di- medem a expectativa de vida ao
mensões distintas: bem-estar psi- nascer, as taxas de alfabetização e
cológico, meio ambiente, saúde, de escolarização, e o P I B per
educação, cultura, padrão de vida, capita, calculado pela paridade do
poder de compra. O R B I S (2010)
uso do tempo, vitalidade comuni- 67 / 140
Indicadores ou índices?
Curso Básico de Indicadores
População
Densidade demográfica = superfície (área em ha, km2 etc)
A
TX15m = ∗100 =
1.611.183
T
= 12,2%
13.154.171
Mas veremos que os coeficientes também são chamados de
proporção e que a taxa tem um significado mais amplo do que
o apresentado agora.
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Como
construir
indicadores?
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Construção de Indicadores
Curso Básico de Indicadores
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Construção de Indicadores
Curso Básico de Indicadores
Proporção
É o quociente entre um número de observações de uma categoria dentro de um
universo (ou população) e o número total desse universo. Toledo e Ovalle (1985a)
Obs: É o que diz a literatura. Na prática, multiplicamos o resultado por 100.
PA = A
A+B+C
S E P L A N (2018)
Observação: Unidade de medida, valor e fórmula de cálculo modifi cadas nesta apresentação para fins
didáti cos
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Construção de Indicadores
Curso Básico de Indicadores
Porcentagem ou Percentual ( % )
É obtida a partir do cálculo das proporções, simplesmente multiplicando o quociente por
100. Quando todas as categorias de um universo são mutuamente exclusivas e exaustivas,
a soma das proporções é igual a 1 e a soma das percentagens é igual a 100. Toledo e
Ovalle (1985a). Obs: Geralmente chamamos isso de PROPORÇÃO.
P(%) A= A__
∗
A+B +C
100
S E P L A N (2018)
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Construção de Indicadores
Curso Básico de Indicadores
Porcentagem ou Percentual ( % )
Outro exemplo de percentual.
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Construção de Indicadores
Curso Básico de Indicadores
Indicador Razão
Esse indicador é geralmente usado para fazer comparações entre duas categorias. É a
relação (divisão) entre dois valores de uma mesma grandeza. Indica quantas vezes o
primeiro número contém o segundo. A proporção é um caso particular de razão. Toledo e
Ovalle (1985a)
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Construção de Indicadores
Curso Básico de Indicadores
Taxa
É uma quantidade expressa em relação a outra quantidade, como quilômetros por hora,
reais por kilo, megabit por segundo (Mbps), taxa de juros (variação no tempo). A razão é
um caso particular de taxa. Toledo e Ovalle (1985a)
S E P L A N (2017)
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Construção de Indicadores
Curso Básico de Indicadores
S E P L A N (2017)
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Construção de Indicadores
Curso Básico de Indicadores
Taxa de incidência
A incidência (ou taxa de incidência) expressa o número de casos novos de
uma determinada doença durante um período definido, numa população
sob o risco de desenvolver a doença. O cálculo da incidência é a forma
mais comum de medir e comparar a freqüência das doenças em
populações. SES-SC (2003).
Pode avaliar o ritmo de avanço de determinada doença.
e Taxa de incidência de hanseníase
Casos = Número notificado de casos novos de hanseníase (todas as
formas) de residentes em determinado local e período;
População = População residente no mesmo local e período
Casos
Taxa = ∗10.000
População
R I P S A (1999)
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Construção de Indicadores
Curso Básico de Indicadores
Taxa de prevalência
A prevalência permite compreender o quanto é comum, ou rara, uma de-
terminada doença ou situação numa população (DATASUS, 1999b). Em
outras palavras, estima a magnitude da endemia com base na totalidade
de casos existentes no momento. É igual ao número de casos existentes
em relação a uma determinada população e num determinado momento
temporal. Na área da saúde, a prevalência ajuda o profissional a conhecer
a probabilidade ou risco de um indivíduo sofrer de determinada doença.
e Taxa de prevalência de hanseníase
Casos = Número de casos existentes de hanseníase, em determinado
local e período;
População = População no mesmo local e período
Casos
Taxa = ∗10.000
População
D a t a S U S (1999a)
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Construção de Indicadores
Curso Básico de Indicadores
Índice ou Número-índice
É uma medida estatística com a função de comparar grupos de variá-
veis relacionadas. Os índices mais usados destinam-se à medir varia-
ções ocorridas ao longo do tempo, como preço, quantidade e valor.
Aqui, o foco está na noção de construção de séries de números-
índices.
Quanto aos métodos de construção, os números-índices podem ser:
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Construção de Indicadores
Curso Básico de Indicadores
S E P L A N (2018)
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Construção de Indicadores
Curso Básico de Indicadores
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Construção de Indicadores
Curso Básico de Indicadores
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OFICINA: Teoria da Mudança
Discutir entre os grupos as perguntas norteadoras abaixo e preencher as
tabelas I e II
1. Especificação do problema:
2. Teoria do programa:
o Como a política/programa/projeto permite combater o problema
especificado?
o Se [desenho do programa] / então [resultado] / o que leva a [impacto]
3. Desenho do Programa
o Como a política / programa /projeto funciona?
o Modelo lógico: insumos ,atividades, produtos, resultado e impactos.
Tabela I – Teoria da Mudança
Qual o problema a ser resolvido?
Especificação
do problema
Teoria do
programa
Programa
Tabela II – Teoria da Mudança
Resultados e
Insumos Atividades Produtos
impactos
Descreva os principais Descreva as principais Descreva os principais Descreva os principais
insumos do programa atividades do produtos do resultados e impactos
programa programa do programa
Recursos
financeiros
A1
P1
Recursos R1
humanos
A2
Diminuir o
P2 desemprego
Recursos
materiais
A3
R2
infraestrutura A4 P3
Programa: Prevenção a DST /HIV
Insumos Processos Produtos Resultados Impactos
Percentual de cartilhas
distribuídas por bimestre.
Indicadores do programa: Prevenção a
DST /HIV (Cont.)