INDICADORES DE SAÚDE
crianças. Indica também a qualidade de vida
Mortalidade
Taxa de mortalidade: chance de morrer por
uma causa durante um período de tempo.
Mortalidade proporcional: porcentagem de
morte de uma causa sobre o total. A constante
de multiplicação é 100, pois ela é dada como
percentual.
Capítulos da CID-10 classificam as doenças.
Para calcular mortalidade proporcional:
A taxa de mortalidade, para calcular, utiliza a
população brasileira como denominador, e o
número de óbitos pela doença como
numerador. A constante de multiplicação é
100.000, para termos um valor mais plausível.
Fica como óbitos por dada causa por 100.000
habitantes. É uma medida que fornece um
valor inteiro, compreensível.
Utilizando essa informação, é possível obter o
número de óbitos em uma população com x
pessoas.
Taxa de mortalidade geral é multiplicada por
1.000, pois já dá um valor inteiro. Porém, se for
considerando algum parâmetro, utiliza por
100.000.
Para calcular taxa de mortalidade:
Mortalidade infantil
Indicador que sintetiza bem a qualidade de
atendimento à saúde disponibilizado para
das crianças. Apenas óbitos apenas até um ano
de idade. É por mil nascidos vivos.
Considera o local de residência da mãe.
Número de óbitos de menores de um ano de
idade por mil nascidos vivos.
A mortalidade infantil é dividida em
componentes:
Mortalidade neonatal 0 a 27 dias
-Mortalidade neonatal precoce 0 a 6 dias
-Mortalidade neonatal tardia 7 a 27 dias
Mortalidade pós-neonatal 28 a 364 dias
Atualmente, a mortalidade infantil no Brasil é
12 a cada 1.000 nascidos vivos.
Mortalidade infantil no país começou a
diminuir principalmente após a década de 80.
Na mortalidade neonatal, estão mais presentes
complicações obstétricas, anomalias
cromossômicas e malformações. É uma taxa
mais difícil de reduzir.
Na mortalidade pós-neonatal, as condições de
vida impactam mais nesse período. Os
primeiros ganhos na redução da mortalidade
infantil ocorrem nesse componente, pela
melhora das condições de vida geral da
população.
Mortalidade na infância
Óbitos de menores de 5 anos de idade. O
denominador é o número de nascidos vivos.
Diminuição desse indicador por melhoria das
condições de vida, pela implementação de
programas sociais.
No Brasil, é 12,4 óbitos por 1.000 nascidos
vivos.
As principais causas de morte são doenças
respiratórias e infecciosas.
Mortalidade materna Curva de mortalidade proporcional
ou razão de morte materna A partir da distribuição proporcional dos óbitos
Durante a gestação, pré-natal ou até 42 dias por grupos etários em relação ao total de
após o parto. Independe da duração da óbitos.
gestação, são contabilizados óbitos
relacionados ou agravados pela condição de
gravidez.

É um indicador com imprecisão, nem sempre o

médico tem informação suficiente ou está
comprometido para colocar a causa de óbito
correta. Esse número é geralmente é
subnotificado.
Se há morte fetal e morte materna, a mulher
conta no numerador, mas o feto não conta no
denominador.
Aumentou a mortalidade materna nos últimos
Razão de dependência total
anos, pela covid também, mas por piora na
Razão entre o grupo populacional
oferta de saúde. Receio em frequentar pré-
economicamente dependente, ou seja,
natal durante o período da pandemia, levou a
menores de 15 anos e maiores de 60 anos, e o
agravamento de casos em pré-natal.
grupo populacional economicamente ativo,
multiplicado por 100, em um local.

Envelhecimento da população e diminuição do

Maior parte das mortes é evitável. No Brasil, é
100 óbitos por 100.000 nascidos vivos. Um dos
piores indicadores de saúde do Brasil.
número de nascidos.
A razão de dependência total pode ser
decomposta em razão de dependência jovem,
que cai, e razão de dependência de idosos, que
aumenta.

Mortalidade com 50 anos ou mais de idade –

Indicador de Swaroop-Uemura
Número de óbitos em pessoas com mais de 50
anos de idade sobre o total de óbitos, vezes
100.
Quando esse indicador está mais baixo, indica
menor desenvolvimento social e maior
mortalidade de pessoas jovens. Esse indicador
alto indica desenvolvimento.
Esses dados se refletem na demanda médica.
Taxa de fecundidade
Número médio de filhos nascidos vivos que
uma mulher tem no final de seu período
reprodutivo. 2,1 significa manutenção da
população, valores superiores indicam
aumento da população, e diminuição desse
valor significa diminuição da população. população-alvo é uma estimativa. Mas, na
realidade, pode haver também mudança desse
valor, por nascimento, morte, emigração e
imigração. Pode ser também problemas de
registro.

Se calcula a taxa de fecundidade em faixas

etárias, soma os resultados e multiplica pelo
intervalo entre as faixas.

Brasil teve uma queda da taxa de fecundidade

muito acelerada, principalmente após os anos
90. Atualmente é 1,64, o que indica que a População mais jovem com filhos vacina menos
população brasileira entrará em um nível os filhos por não ter tido contato com os efeitos
estacionário e depois vai diminuir. das doenças.

Taxa de natalidade
Total de nascidos residentes em um lugar pelo
número de residentes naquele lugar. Diferente
da taxa de fecundidade, pois considera a
população total, e não apenas mulheres em
idade reprodutiva.

Taxa de internação hospitalar

Sem dados consolidados do setor privado,
apenas de internações no SUS. 70% das
internações no país são via SUS. A constante
geralmente é a cada 10.000 habitantes. É
possível fazer por doença.

Cobertura vacinal
→ Vacinação da poliomielite: média nacional
mais baixa, 44%, quando em 2013 chegou a
100%.

Indicador importante para gestores de saúde.

Dados podem passar de 100% porque a