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Universidade Federal do Acre

Pró- Reitoria de Graduação

Curso: Licenciatura em História

Aluna: Érica Ramos De Lima

Resenha: Texto 08: A dominação europeia: métodos e instituições - Cap. 13 do vol.


VII de História Geral da África; O colonialismo em África: impacto e significação -
Cap. 30 do vol. VII de História Geral da África.

Rio Branco Acre, 2022


Aluna: Érica Ramos de Lima

Resenha apresentada na disciplina de História da África, como exigência para obter nota
na N2

Orientadora: Teresa Almeida Cruz

Rio Branco Acre, 2022


O objetivo desse trabalho é realizar uma resenha do texto A dominação europeia:
métodos e instituições - Cap. 13 do vol. VII de História Geral da África, autor
Raymond F Beets , e do texto O colonialismo em África: impacto e significação -
Cap. 30 do vol. VII de História Geral da África.Albert Adu Boahen.   Raymond Beets
foi um acadêmico e historiador americano, ele obteve seu mestrado e doutorado na
Columbia University, foi professor assistente no Bryn Mawr, em 1961 foi professor
associado em Grinnell college, em 1971 foi professor na universidade de Kentucky
onde passou o resto da sua carreira, Betts foi considerado uma das maiores
autoridades mundiais na história do colonialismo francês. Albert Adu Boahen foi um
acadêmico, historiador e político ganês. Ele foi um acadêmico na universidade de
Gana de 1959 a 1990, a partir de 1971 como professor. Como político, ele foi candidato
nas eleições presidenciais de Gana em 1992 , representando o principal partido da
oposição, o Novo Partido Patriótico.

O primeiro texto irá trabalhar a questão da dominação europeia assim como seus
métodos e instituições, falará sobre a politica indígena, o regime colonial e suas
estruturas, objetivos e imposições do colonialismo, meios de controle e de
administração, ao longo do texto será explicado cada subtema, o segundo texto falará
sobre o colonialismo na África: impacto e significação, que começa falando sobre o
impacto do colonialismo que envolve impacto no plano político, impacto no terreno
econômico, efeito no plano social, e por fim o texto falará também sobre o significado
do colonialismo para África.

A África depois de dominada pelos europeus, foi envolvida em uma rede administrativa
colonial, unificava -se com base em algumas ideias e crenças A política colonial tomou
na África o sentido de “política indígena. Entendendo-se que a expressão correspondia a
inúmeras definições diferentes na administração dos “indígenas” – termo geralmente
empregado para designar os africanos. Esta concepção provinha da situação colonial já
estabelecida pelos europeus que desde o século XIX governavam a África, com exceção
da Argélia e da África austra, basicamente, a África afigurava -se um conglomerado de
Estados tropicais cujas populações deveriam ser ao mesmo tempo arregimentadas e
dirigidas pelos europeus, para fins determinados a partir do exterior. Consequentemente,
de acordo com a ideologia imperialista da época, a finalidade da presença Europeia
definia-se em termos de responsabilidade ou de tutela.
As populações africanas eram convidadas a se deixar conduzir pelos europeus. A
política colonial não tinha objetivos claros e definitivos, a versão britânica apresentava
traços de autonomia administrativa, enquanto as formas francesa e portuguesa
implicavam certa integração política. Oscilando entre esses polos – política de
“diferenciação” e política de “assimilação” –, a administração colonial de entre as duas
guerras era, aos olhos daqueles que deviam aplicá-la, um exercício de adaptação cultural
e política necessariamente empírico. Ainda que a existência da maioria das populações
africanas não tenha sido essencialmente afetada pela presença dos europeus, as
instituições políticas de base, em compensação, foram profundamente alteradas. Do
palácio do sultão do Marrocos ao kraal de um chefe da África oriental ou austral, os
administradores coloniais europeus procuravam e encontravam, entre as “autoridades
indígenas”, aliados ou agentes para transmitir eficientemente as exigências da
dominação estrangeira ao conjunto das populações africanas. No topo da pirâmide
administrativa encontrava-se o governador ou residente -geral, o quadro institucional
em que o governador agia variava consideravelmente em dimensão e complexidade.

A instituição central de toda a organização colonial era o distrito ou região, sobre a


região, distrito ou cercle, um administrador europeu exercia a autoridade e dirigia as
atividades tanto dos subordinados europeus como das autoridades africanas integradas à
administração colonial. O elemento africano mais importante, aquele cujo papel tem
sido mais discutido, era o chefe local. Na verdade, todas as potências coloniais
dependiam do chefe, tradicional ou designado, como elemento nuclear da estrutura
administrativa. Não há colonização sem política indígena; não há política indígena sem
comando territorial; e não há comando territorial sem chefes indígenas que atuem como
correias de transmissão entre a autoridade colonial e a população.

África do Sul, país em que a noção de “autoridade indígena” constituía o meio pelo qual
a minoria branca garantia a administração local dos africanos, agora confinados em
reservas territoriais pela política de segregação. Em toda a África subsaariana, no
período de entre guerras o chefe local deixou de ser uma “autoridade indígena”, para
tornar -se agente administrativo. Suas atribuições e poderes tradicionais foram muito
atenuados ou diminuídos. Com o estabelecimento da administração europeia, os chefes
foram manipulados como um pessoal administrativo passível de se transferir e remover
à vontade, para satisfação das necessidades coloniais. As novas exigências sociais
impostas pelo colonialismo não tinham qualquer ponto em comum com o costume
africano, e só foram integradas às instituições autóctones mediante distorções.

O Objetivo da colonização, limitavam-se essencialmente a manter a ordem, evitar


despesas excessivas e constituir uma reserva de mão de obra, primeiro para transporte
de cargas e depois para construção de estradas e ferrovias, mas também para fins
comerciais. A introdução das instituições judiciárias europeias deixou quase sempre
algum espaço ao direito consuetudinário africano e, conforme o país. Como lorde
Hailey observou, o princípio fundamental do direito europeu divergia claramente dos
sistemas africanos, pois estava centrado no castigo do culpado é não na reparação do
prejuízo causado à vítima. No entanto, com a notável exceção das colônias portuguesas,
foi criado ou fortalecido, um pouco por toda a parte, um sistema de tribunais voltado
para as necessidades dos africanos, tais como as entendiam os europeus.

Presididos por africanos e essencialmente destinados a tratar dos assuntos indígenas,


esses tribunais deviam respeitar tão estritamente quanto possível o direito
consuetudinário africano, modificando-o somente quando se afastasse das normas
jurídicas fundamentais dos ingleses. Já os franceses aplicaram um método
diametralmente oposto, que buscava reduzir os poderes dos africanos para fazer do
administrador a única autoridade judiciária. Os impostos pessoais, que afinal incidiam
sobre todos os africanos do sexo masculino, tinham repercussão mais profunda que os
regimes jurídicos. Concebidos originariamente como meio de autofinanciamento da
colonização, também os inspirava a ideia de obrigar os africanos a participarem das
atividades econômicas dos europeus, ampliando o setor monetário da economia.

Dentre todas as inovações coloniais, o sistema tributário foi o que mais contribui para a
burocratização da administração colonial. Atribuía uma função comum ao
administrador e ao chefe africano que, ao fixar e recolher o imposto, muitas vezes de
acordo com os conselhos locais de anciãos ou de notáveis, relembrava a todos o poder
regulamentador do novo sistema. A introdução de impostos em moeda foi logo seguida
pelos impostos em trabalho, manifestação clara das tentativas europeias para
arregimentar mão de obra na organização econômica da aventura colonial.

Os impostos, entretanto, não passavam de exceções ao sistema de trabalho forçado que


todas as potências coloniais empregavam. Na época, a dominação colonial passara do
controle militar ao controle institucional civil; o recurso direto à força tendia a ser
substituído pela persuasão administrativa. E, mesmo assim, o último argumento do
poder colonial continuava a ser o canhão. O poder colonial havia sido implantado pela
força das baionetas e era com ela que se mantinha, tendo isto em mente, todas as
potências europeias alistavam em suas forças armadas elementos recrutados entre a
população autóctone.

O texto fará a seguinte pergunta que herança o colonialismo deixou à África, ou, ainda,
qual foi seu impacto sobre ela? Qual é a significação do colonialismo para a África?
As potências coloniais proporcionaram toda a infraestrutura da qual dependeu o
progresso na época da independência: aparelho administrativo, aliás eficiente, que
alcançava as aldeias mais remotas, uma rede de estradas, de ferrovias e de serviços
básicos em matéria de saúde e de educação. As exportações de matérias-primas
trouxeram considerável riqueza aos povos da África ocidental. O primeiro impacto
político positivo foi a instauração de um grau maior de paz e de estabilidade na África,
o segundo impacto positivo do colonialismo foi a própria criação (no nível geopolítico)
dos modernos Estados independentes da África.

Em terceiro lugar, o sistema colonial também introduziu em quase todas as partes da


África duas novas instituições que a independência não eliminou: um novo sistema
judiciário e uma nova burocracia. Não há a menor dúvida de que, em quase todos os
Estados independentes da África (exceto os muçulmanos), as altas cortes de justiça
introduzidas pelas autoridades coloniais foram mantidas e, nas antigas colônias
britânicas, não só na forma como também no conteúdo e na ética. O último impacto
positivo do colonialismo foi o nascimento não só de um novo tipo de nacionalismo
africano, mas também do Pan -africanismo.

Os Aspectos negativos do desenvolvimento do colonialismo se animou por um


sentimento de cólera, de frustração e de humilhação suscitado por certas medidas de
opressão, de discriminação e de exploração introduzidas pelas autoridades coloniais,
mesmo admitindo que a estrutura geopolítica criada tenha sido um êxito, há de se
convir que ela mais levanta do que resolve problemas, O caráter artificial e
arbitrário das divisões coloniais teve ainda outra consequência: os Estados que surgiram
têm superfícies diferentes, recursos naturais e possibilidades econômicas desiguais.

Também é importante mencionar outro aspecto importante, mas negativo, do choque do


colonialismo: o enfraquecimento dos sistemas de governo indígenas. Em primeiro
lugar, conforme S. Abubakar salientou recentemente, e como foi demonstrado pela
maior parte dos capítulos do presente volume, quase todos os Estados africanos foram
criados em seguida a conquistas e após a deposição ou o exílio dos dirigentes indígenas,
o que “certamente lançou em descrédito os sobados em geral, sobretudo no período que
antecedeu a Primeira Guerra Mundial”

Outro impacto negativo do colonialismo, do ponto de vista político, foi a mentalidade


que criou entre os africanos, segundo a qual a propriedade pública não pertencia ao
povo, mas às autoridades coloniais brancas, podendo e devendo estas assim tirar
proveito dela em todas as oportunidades. O último impacto negativo do colonialismo,
provavelmente o mais importante, foi a perda da soberania e da independência e,
com ela, do direito dos africanos a dirigir seu próprio destino ou a tratar
diretamente com o mundo exterior.

No entanto, a perda da independência e da soberania teve para os africanos uma


significação bem mais profunda. Antes de mais nada, representou a perda do direito de
se incumbir de seu destino, de planejar seu próprio desenvolvimento, de gerir sua
economia, de determinar suas próprias estratégias e prioridades, de obter livremente lá
fora as técnicas mais modernas e adaptáveis e, de maneira geral, de administrar – bem
ou mal – seus próprios assuntos, buscando inspiração e alegria em seu próprio êxito e
extraindo a lição de seus fracassos. Em resumo, o colonialismo privou os africanos de
um dos direitos mais fundamentais e inalienáveis dos povos: o direito à liberdade.

De igual importância, e até maior, foi a herança econômica. O primeiro efeito positivo
do colonialismo foi, a constituição de uma infraestrutura de estradas e vias férreas, a
instalação do telégrafo, do telefone e, às vezes, de aeroportos. Nada disso existia
evidentemente na África pré-colonial. Houve também revolução econômica que teve
consequências de grande alcance. A primeira foi a comercialização da terra, o que a
transformou em valor real. Antes da era colonial, é incontestável que enormes extensões
de terra, em muitas partes da África, estavam subpovoadas e sub-exploradas.

A introdução e a difusão das culturas de exportação, bem como o desenvolvimento das


indústrias mineiras, puseram termo a tal situação. De fato, o ritmo de desmatamento das
florestas virgens foi tal que as autoridades coloniais se viram obrigadas a constituir
reservas um pouco por toda a parte da África para deter sua exploração. Em segundo
lugar, a revolução econômica provocou o aumento do poder aquisitivo de alguns
africanos e, portanto, da procura de bens de consumo. Em terceiro lugar, o fato de os
próprios africanos cultivarem safras exportáveis permitiu que as pessoas enriquecessem,
fosse qual fosse sua posição social, principalmente nas regiões rurais. A introdução da
moeda e das atividades bancárias levou, com a vasta expansão do volume de comércio
entre a África colonizada e a Europa, àquilo que A. G. Hopkins descreveu como o
término da “integração da África ocidental na economia do mundo industrializado”,
graças à “criação de condições que davam ao mesmo tempo a europeus e africanos os
meios e os motivos de desenvolver e diversificar um comércio regular”

O texto também questiona :O impacto colonial foi então benéfico para o continente no
plano econômico? De maneira nenhuma, e a maior parte dos atuais problemas de
desenvolvimento com que a África se depara provém desse legado. A rede não se
destinava a facilitar as comunicações interafricanas. A infraestrutura fora de fato
concebida para facilitar a exploração dos recursos das colônias e conectá-los às
metrópoles, não para promover o desenvolvimento econômico global da África ou os
contatos entre africanos.

O crescimento econômico das colônias baseava-se nos recursos materiais das regiões,
de modo que as zonas desprovidas de tais recursos haviam sido negligenciadas por
completo. Daí as gritantes desigualdades econômicas dentro de uma mesma colônia,
que acentuavam e exacerbavam, por sua vez, as diferenças e os sentimentos regionais, o
que representou grande obstáculo à constituição das nações na África independente.
Uma das características da economia colonial consistia em negligenciar ou em
desencorajar deliberadamente a industrialização e a transformação das matérias-primas
e dos produtos agrícolas na maioria das colônias.

O trabalho forçado e o abandono da produção de alimentos provocaram bastante


desnutrição, fomes e epidemias severas em algumas regiões da África, nos primórdios
do colonialismo, sobretudo na África francesa, a outra consequência desse processo,
evidentemente, foi a eliminação dos africanos dos setores mais importantes e lucrativos
da economia. Os príncipes mercadores africanos da segunda metade do século XIX
desapareceram.

Finalmente, todo o progresso econômico realizado durante o período colonial custou


elevado e injustificável preço para os africanos: o trabalho forçado, o trabalho
migratório a cultura obrigatória de certas espécies, a tomada compulsória de terras, a
mobilização forçada de populações (com o consequente deslocamento da vida familiar),
o sistema de “passes”, a elevada taxa de mortalidade nas minas e nas plantations, a
brutalidade com que os movimentos de resistência e de protesto provocados por essas
medidas foram reprimidos.

Com todos esses acontecimentos temos o questionamento, Qual é o legado do


colonialismo no plano social? O primeiro efeito benéfico importante foi o aumento
geral da população africana, no decurso do período. O segundo impacto social do
colonialismo está estreitamente ligado ao primeiro: foi a urbanização as populações das
cidades já existentes e as das cidades novas aumentaram a largos passos durante a era
colonial. Estes números mostram claramente que o rápido crescimento da população
urbana na África ocorreu depois da Primeira Guerra Mundial e, particularmente, no
período 1913 -1945, do qual se diz que foi o do apogeu do colonialismo na África, a
difusão do cristianismo, do islamismo e da educação ocidental representou outro
importante impacto do colonialismo. A propagação da educação ocidental está
estreitamente ligada à do cristianismo. Conforme ficou demonstrado em vários capítulos
anteriores, as missões cristãs foram em grande parte responsáveis por esse processo.

Mas, se o colonialismo teve alguns efeitos sociais positivos, teve também os negativos,
como por exemplo o problema social grave foi o dos colonos europeus e asiáticos.
Embora houvesse europeus instalados nos Estados da África do norte e na África do Sul
antes da era colonial, o certo é que depois dela o número de colonos aumentou,
instalando-se ainda imigrantes europeus e asiáticos nas Áfricas oriental e central e em
algumas regiões da África ocidental. Em muitas regiões das Áfricas oriental, central e
setentrional, porém, a presença dos europeus provocava a hostilidade dos africanos, já
que eles ocupavam a maior parte das terras férteis, enquanto os asiáticos
monopolizavam o comércio varejista e atacadista.

No plano da educação, a oferecida na época colonial revelou-se globalmente


inadequada, desigualmente distribuída e mal orientada, em parte alguma e em nenhum
grau o sistema escolar satisfazia a demanda, como tampouco estava distribuído
equitativamente: Um dos maiores erros da educação no passado consistiu em ensinar os
africanos a se tornarem europeus, em vez de a continuarem africanos. É um erro
completo, e o governo assim o reconhece. No futuro, a educação tenderá a permitir que
os africanos permaneçam africanos e se interessem por sua própria terra
O fato de o ensino técnico e industrial ter sido negligenciado, em benefício das letras e
da preparação para os empregos burocráticos, suscitou entre os africanos uma propensão
a seguir esse rumo, criando igualmente no meio da gente culta um certo menosprezo
pelo trabalho manual e agrícola, que ainda perdura. O mundo colonial, como salientou
Iliffe, era de fato um mundo de homens, onde as mulheres não eram estimuladas a
desempenhar um papel importante, por causa do colonialismo, os africanos eram
menosprezados, humilhados e submetidos a uma discriminação aberta ou dissimulada.
Em vez de diminuir com o progresso da dominação colonial, a discriminação, apoiada
por teorias racistas equivocadas e pelo darwinismo social da época, intensificou -se, até
culminar na filosofia desumana e falaciosa do apartheid na África do Sul. A
discriminação racial também gerou entre alguns africanos um profundo sentimento de
inferioridade,

Para alguns especialistas o colonialismo foi um desastre total para a África, não tendo
gerado senão subdesenvolvimento e atraso. O texto pergunta qual foi a verdadeira
importância do colonialismo para a África? Alguns historiadores, para não dizer muitos,
entre os quais os marxistas e os teóricos do desenvolvimento e do anti desenvolvimento,
argumentaram, com razões muito diferentes, que, embora o colonialismo não
passasse de um breve episódio, apesar disso havia tido enorme influência na África, a
qual ficou indelevelmente marcada, foi o colonialismo que deu origem ao nacionalismo
africano, produto da cólera, do ressentimento, da amargura, da frustração e da
alienação que o sistema colonial engendrou.

O exército é uma das heranças do colonialismo, que já teve papel decisivo na política
da África pós-colonial. No terreno cultural e social, o impacto do colonialismo não foi
relativamente profundo nem permanente. As mudanças introduzidas no domínio
cultural, a discriminação racial e a condenação da cultura africana tal como era
proclamada durante a dominação colonial limitavam -se no essencial às zonas costeiras
e aos centros urbanos, ao passo que a vida nas zonas rurais seguia em grande parte seu
próprio curso.

Portanto tendo em vista tudo que foi citado do texto, a leitura desse capitulo é
interessante pois nos faz analisar sobre as estruturas do colonialismo na África assim
como os impactos causados por ele, a ocupação que ocorreu nesse continente foi por
conta do processo de crescimento industrial que estava acontecendo na Europa após as
revoluções industriais, portanto o continente foi colônia de potencias europeias, e isso
gerou impacto no continente tanto social como político e econômico, segundo o texto
essa colonização gerou resultados tanto positivos e negativos. O texto é indicado para
um ambiente acadêmico que tem interesses sobre questões da colonização na África e
os impactos gerados.

Referências:

BETTS, Raymond F, Texto 08: A dominação europeia: métodos e instituições - Cap.


13 do vol. VII de História Geral da África.

BOAHEN, Albert Adu. O colonialismo em África: impacto e significação - Cap. 30


do vol. VII de História Geral da África

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