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NOTA :
Lab. de Físico-Química – Turma: D
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Grupo _____________
Resultados
O volume morto é a distância da ponta da bureta utilizada até sua primeira graduação que
é igual a 3,2 mL. Na Tabela 1 estão representados os dados brutos fornecidos e a soma dos volumes
do gás hidrogênio e volume morto que serão utilizados nos cálculos:
ρH 2 O (torr)
P suspensa (torr) = altura da solução (mm) × ρHg (mm)
(Equação 1)
Sendo ρH2O[1] = 0,99565 g/cm3, ρHg[1] = 0,99565 g/cm3 na temperatura que o experimento ocorreu,
igual a 30°C. Os valores calculados estão apresentados na Tabela 3.
Então calculou-se a pressão exercida pelo gás hidrogênio dentro da bureta, que foi
considerada idealmente a pressão atmosférica menos a pressão de vapor de água menos a pressão
suspensa como mostra a Equação 2.
Sendo Patm= 673,2 torr, a pressão atmosférica fornecida; Pvap.H2O[1]= 4,24 kPa = 31,80 torr;
χH 2 O a fração molar da água calculado de acordo com a Equação 3.
nágua
χH 2 O = nágua +n ácido
(Equação 3)
Em que nágua é o número de mols da água e nácido é o número de mols do ácido que serão
calculados pela Equação 4 e 8, respectivamente. Os valores do número de mols de água estão
representados na Tabela 2.
ρH ×V H
2O 2 +V .M .
nágua = MMH
(Equação 4)
2O
mols de ácido sulfúrico deve-se inicialmente calcular a massa de H2SO4 e o volume necessário de
ácido sulfúrico para preparar a solução de 100mL com 0,1molL-1
mH
2 SO4
M= MMH ×V H SO
(Equação 5)
2 SO4 2 4
mH
1molL−1 = 2 SO4
−1
98,05gmol ×0,1L
∴mH = 9, 805g
2 SO 4
mH 9,805g
2 SO4
V H 2 SO4 = = (Equação 6)
ρH
2 SO4
1,84gmL−1
V H 2 SO4 = 5, 3288mL
100×V H
2 SO4
V H 2 SO4 , real = 97
(Equação 7)
ρH ×V H
2 SO4 2 SO4 , real
nH 2 SO4 = MMH
(Equação 8)
2 SO4
Como dito anteriormente, considerou-se o gás hidrogênio ideal. Por este motivo utilizou-se,
a lei dos gases ideais para calcular o número de mols de hidrogênio na bureta. Como mostra a
Equação 9.
P H 2 V H 2 = nH 2 RT (Equação 9)
Sendo R[2] a constante dos gases ideais, igual a 62,3637 mmHg L mol -1 K-1 e temperatura em
Kelvin igual a 303,15K. Rearranjando a Equação 9, tem-se:
PH V H
nH 2 = 2
RT
2
= RT
O número de mols elétrons é calculado a partir dos número de mols de hidrogênio e pela a
seguinte reação de redução, percebe-se que uma proporção de 1 de H2 para 2 de elétrons. Os valores
calculados estão apresentados na Tabela 4.
Q i×t
F = ne
= ne
(Equação 10)
Sendo Q a carga elétrica, que pode ser calculada pelo produto da corrente elétrica pelo
tempo em segundos. A corrente elétrica utilizada foi de 250mA por 8 minutos. Os valores
calculados estão apresentados na Tabela 4.
Tabela 4. Número de hidrogênio, número de mol de elétrons e constante de Faraday para cada medida.
Medida nH 2 (mol) ne (mol) F (Cmol-1)
1 6,33E-04 1,27E-03 94796,75
2 6,39E-04 1,28E-03 93862,79
3 6,42E-04 1,28E-03 93419,44
Então realizou-se uma análise estatísticas dos resultados obtidos. Calculou-se a média,
desvio padrão das amostras e coeficiente de variação pelas Equações 11, 12 e 13, respectivamente.
Também foi calculado o erro relativo pela Equação 14.
x1 +x2 +…+xn
M édia = X = n
(Equação 11)
√
2
∑ (xi −X)
Desvio padrão = n (Equação 12)
Desvio padrão
C oef iciente de variação (%) = 100× M édia
(Equação 13)
|xv −X|
E rro relativo = xv
×100 (Equação 14)
Os cálculos foram feitos de forma precisa, pois existem vários fatores que podem alterar seus
resultados, como a pressão atmosférica, a temperatura da solução, a falta de controle da amperagem,
a impureza da solução e a condutibilidade do fio de cobre.
A constante de Faraday calculada foi F= 94026,33 C mol-1. O valor encontrado na literatura é de
F= 96485 C mol-1.O erro relativo calculado foi de 2,55%. Os possívei erros envolvidos podem ser
atribuídos a calibragem das vidrarias, bem como erro de leitura.
A diferença absoluta entre os valores teórico e experimental obtida pela média dos valores foi de
2458,67 C mol-1. Para uma medida realizada em laboratório de ensino, o valor encontrado é
satisfatório, pois devemos levar em conta também o tempo necessário para se estabilizar a fonte,
como um possível erro, já que assim que a partir do momento que a fonte é ligada já é possível
verificar a formação de gás H2 no cátodo, a partir da formação de bolhas.
Conclusão ( 2,0 )
Lab. de Físico-Química
[1] Lide, D. R. (2003). CRC handbook of chemistry and physics: a ready-reference book of
chemical and physical data. 2003-2004, 84th Edition / Boca Raton, Florida: CRC Press.