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CAPÍTULO I

INTRODUÇÃO
1.1 Antecedente
De acordo com Barbutti, Silva e Abreu (2008), colostomia refere-se a uma abertura
feita cirurgicamente no abdômen, onde se exterioriza parte dos intestinos, através de um
orifício. A proposta dessa cirurgia é o desvio do conteúdo do intestino (gazes e fezes) para
uma bolsa externa. A colostomia é utilizada, quando o paciente apresenta qualquer
problema que o impede de evacuar normalmente pelo ânus. Esse desvio pode ser
temporário ou definitivo.
A colostomia em alça geralmente é realizada em uma emergência médica, que envolve
lesão ou trauma de alça intestinal, e o transito pode ser reconstruído com o fechamento de
uma colostomia. Normalmente esses estomas são temporários e situados no cólon
transverso. O cirurgião fixa a alça do intestino transverso no abdômen e comum dispositivo
externo, como uma vareta de plástico ou de inox, para que o intestino não volte para a
cavidade abdominal, por sete dias até que ocorra a maturação da sutura. A ostomia em alça
possui duas aberturas, a extremidade proximal drena fezes e a porção distal drena muco
(SMELTZER; BARE, 2005)
“Os estomas permanentes são realizados quando não é possível manter a função
normal da evacuação de maneira definitiva. Normalmente acontece nos casos de neoplasia
no cólon ou reto cuja conseqüência é a amputação do trato intestinal comprometido”
(SONOBE et al, 2002).
A colostomia temporária é realizada por qualquer problema transitório no trato
intestinal, para evitar que as fezes passem pelo local operado antes de uma cicatrização
completa. Por exemplo, na cirurgia para tratamento do câncer de reto, os estomas
temporários são fechados depois da cicatrização da cirurgia, que ocorre geralmente após
um mês da cirurgia. Após o fechamento do estoma, o paciente volta a evacuar pelo ânus
(idem, ibidem).
De acordo com Silva (2009), “o tecido sadio do intestino é preso no abdômen
(colostomia). Em seguida, uma bolsa adesiva para drenagem (dispositivo para o estoma é
posicionada

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em torno da abertura. A incisão abdominal é fechada”. A colostomia começará a funcionar
de 2 a 3 dias do pós-operatório.
1.2 Objetivo
a.Objetivo geral
Nós podemos saber e compreender o procedimento cuidados de enfermagem sobre a
colostomia.
b.Objectivo especifico
 Para conhecer e ser de saber sobre a definição da colostomia,
 Para conhecer e ser de saber sobre a etiologia da colostomia,
 Para conhecer e ser de saber sobre os sinais e simtomas da colostomia,
 Para conhecer e ser de saber sobre as clasificações da colostomia,
 Para conhecer e ser de saber sobre anatomia fisiologia da colostomia,
 Para conhecer e ser de saber sobre a fisiopatologia da colostomia,
 Para conhecer e ser de conhecer sobre as complicações da colostomia,
 Para conhecer e ser de saber sobre tartamento da colostomia,
 Para conhecer e ser de saber sobre os cuidadosde enfermagem no pre-intra
operatório e pós-operatório.
1.3 Formulação De Problema
1. O que é a colostomia?
2. Qual é a etiologia da colostomia?
3. Quais são os sinais e simtomas da colostomia?
4. Qual é a clasificação da colostomia?
5. Qual é a parte de anatomia fisiologia da colostomia?
6. Qual é a fisiopatologia da colostomia?
7. Quais são as complicações da colostomia?
8. Como à fazer o tratamento da colostomia ?
9. Como à fazer os conceitos de Cuidados enfarmagem da colostomia e pre-intra-pós-
operatório?

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1.4 Benefícios

1. Instituição Académica : atravéz deste trabalho pode dar o beneficio para o Ensino
Superior da Enfermagem como uma referência do ensino e completar o processo de
aprendisagem.
2. Hospitais :Para hospital podem fasilitar o trabalho dos profisionais da saúde e ganha as
satisfações do paciente e a familia.

3. Paciente e familia : Podem fornecer o atendimento queo paciente e a sua familia


necessitam baseia-se com o problema que eles enfrentam.

4. Estudantes : Podem ajudar os estudantes para saber e comprender os conceitos de


cuidados em enfermagem sobre colostómia.

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CAPÍTULO II
ENQUADRAMENTO TEÓRICA

2.1DEFINIÇÃO DE COLOSTOMIA

A Colostomia é um furo artificial feita pelo cirurgião na parede abdominal para remover
fezes (M. Bouwhuizen, 1991).
A Colostomia é uma cirurgia de modo a formar uma relação artificial entre dois pontos na
superfície da pele da parede abdominal. Essas relações podem ser temporária ou
permanente para sempre. (Science of Surgery, Thiodorer Schrock, MD, 1983).
A Colostomia é  um procedimento cirúrgico utilizado como recurso de continuidade de
funcionamento de parte do aparelho digestivo permitindo a derivação das fezes pelo
estabelecimento da comunicação entre o cólon e a pele (MATOS; SAAD;FERNANDES,
2004).
Designa-se por ostomia o procedimento cirúrgico realizado pela abertura de parte de um
órgão no qual se faz contato do meio interno com o meio externo, sendo essa extração
uma porção do intestino, classificando-se por colostomia ou ileostomia, tendo por
finalidade desviar o trânsito intestinal que por algum motivo encontra-se obstruído.
(CASCAIS; MARTINI; ALMEIDA, 2007).
Colostomia é uma abertura na parede abdominal, na qual se liga uma terminação do
intestine e, por ali, o pasiente passa a eliminar fezes e gases. Por for dessa abertura, é
colocada na pele uma bolsa plástica que coleta esses produtos intestinais.
Colostomia é uma estoma intestinal, ou seja, e exteriorização no abdomen de uma parte do
intestine grossopara eliminação de fezes. A colostomia é feita quando o paciente apresenta
qualquer problema que o impede de evacuar normalmente pelo anus. As fezes saen pelo
estoma e são coletadas em bolsa plástica adaptada a pele.

2.2ETIOLOGIA DA COLOSTOMIA

Existem vários fatores que podem levar as pessoas a serem submetidas a uma cirurgia para
a construção de uma ostomia. Seguem alguns destes fatores:

1. Cancro de cólon e reto,


2. Retocolite ulcerativa,

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3. Doença de Crohn,
4. Doença de chagas e
5. Perfurações causadas por armas de fogo ou objetos pérfuro-cortantes entre outros. A
característica desses paciente é a perda da continência intestinal, resultando em saída
constante das eliminações intestinais pelo estoma, e isso leva ao uso da bolsa de colostomia
(OLIVEIRA, 1991).

2.3 OS SINAIS E SIMTOMAS DA COLOSTOMIA

É a comunicação do intestino grosso com o exterior, através de aberturas realizadas na


parede abdominal. Indicações: Uma colostomia é feita quando a parte inferior do intestino
grosso, o reto ou o ânus está impossibilitada de funcionar normalmente ou quando
necessita de um período de repouso para as suas funções normais como:
1. Diarréia (mais de 6 evacuações por dia),
2. Sangue e muco nas fezes,
3. Presença de úlceras,
4. Alterações inflamatórias contínuas e sangramento de contato ao exame endoscópico.
5. Cólicas abdominais,
6. O Peso menus,
7. Febres.
2.4 AS CLASSIFICAÇÕES DA COLOSTOMIA
O cólon está dividido em quatro partes, que são denominados:
a. Colostomia ascendente,
b. Colostomia transversa,
c. Colostomia descendente e
d. Colostomia sigmoide ostomia (SONOBE et al, 2002,).

As colostomias podem ser dispostas em: Colostomia ascendente quando o estoma é feito na
alça ascendente, no lado direito do abdômen e as fezes têm consistência semi-líquida;
Colostomia transversa quando o estoma é feito na alça transveso, no lado esquerdo ou
direito do abdômen e as fezes têm consistência pastosa; Colostomia descendente quando o
estoma é feito na alça descendente, no lado esquerdo do abdômen e as fezes têm

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consistência semi-sólida; Colostomia sigmóide quando envolve o cólon sigmóide e as fezes
são firmes e sólidas (NETTINA, 2003).

Na colostomia ascendente as fazes apresentam-se semi-líquidas nos primeiros dias após a


cirurgia e pastosas após a readaptação intestinal. Na colostomia transversa as fezes
sãosemi-líquidas a pastosas. Na colostomia ascendente ocorrem fezes pastosas a sólidas,
semelhante às fazes eliminadas pelo ânus (idem, ibidem).

Na colostomia transversa ou sigmóide não é necessário um esvaziamento freqüente, porque


os movimentos peristálticos ocorrem algumas vezes ao dia, a média de funcionamento
intestinal ocorre de duas a três vezes ao dia. Alguns paciente optam em não usar a bolsa
todo o tempo. O controle dos movimentos intestinais depende da alimentação e do
intervalo entre as refeições, que constituem aspectos que o próprio paciente pode aprender
a observar e controlar (BRITO, 2016).

2.5 ANATOMIA E FISIOLOGIA DA COLOSTOMIA

 Anatomia
O tubo digestivo é dividido em trato gastrointestinal superior e trato gastrointestinal
inferior.
É composta pela boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado intestino groso,
colon,rectu e anos.

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 Fisiologia
a. Na boca, ocorre a mastigação iniciando-se assim o processo de digestão dos alimentos
com a formação do bolo alimentar.
b. A faringe auxilia na deglutição (ato de engolir).
c. O esôfago é o canal de passagem para onde o bolo alimentar é empurrado por meio de
contrações musculares (movimentos peristálticos) até o estômago.
d. No estômago, inicia-se o processo de degradação dos alimentos. O bolo alimentar torna-
se mais líquido e ácido passando a se chamar quimo e aos poucos, é conduzido para o
duodeno.
e. Intestino Delgado São produzidas em suas paredes as enzimas: peptidase para digestão
de proteínas, maltase para digerir a maltose, lactase para digestão da lactose e a sacarase
que digere a sacarose. A superfície interna, ou mucosa, apresenta milhões de pequenas
dobras, chamadas vilosidades com o que aumenta a superfície de absorção intestinal. O
intestino delgado também absorve a água ingerida, os eletrólitos e as vitaminas.O
intestino delgado se divide em:Duodeno - Com forma de C, por sua vez está dividido em
quatro partes, é no duodeno que o suco pancreático (neutraliza a acidez do quimo e faz a
digestão de proteínas, de carboidratos e de gorduras) e a secreção biliar (emulsificação
de gorduras) agem sobre o quimo e o transformando em quilo.Jejuno - Local onde
começa a absorção dos nutrientes. Íleo – É o último segmento do intestino delgado.
f. Intestino grosso é a parte inferior do tubo digestivo, tem um diâmetro maior do que o
intestino delgado, porém mais curto, mede entre 1,5 a 1,8 metros e tem um calibre que
diminui progressivamente até ao cego que é aproximadamente 7 cm. Está dividido
entre o cego, cólon e recto (Seeley, Stefhens e Tate, 2005)

O intestino grosso, ou cólon em forma de tubo muscular oco com um comprimento de


cerca de 1,5 m que se estende a partir do ceco ao canal anal. O diâmetro do cólon é
definitivamente superior do intestino delgado, que é de cerca de 6,5 centímetros, mas as
mais estreitas ânus diâmetro menor.
O cólon está dividido entre o cólon descendens(cerca de 25 cm de comprimentu),
transverso(cerca de 38 cm de comprimento) e sigmóide. Apresenta quatro camadas:
serosa (que recobre o cólon, onde formam pequenos sacos peritoneais cobertos de

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gordura), a muscular (formada por duas capas, a circular e longitudinal), a submucosa
(composta por fibras colágenas e retícula, tecido elástico, vasos sanguíneos, linfáticos e
nervosas não mielinizadas e o plexo submucoso) e por fim a mucosa que tem a
principal função de segregar muco que facilita a agregação da matéria fecal.
(Seeley, Stephens e Tate, 2005,).
O cólon tem três funções importantes: absorção, secreção e eliminação. Água (cerca de
1.5 l), sódio e cloreto são absorvidas diariamente pelo cólon (Potter, 2006,). A função
secretora mantém o equilíbrio electrolítico, com troca de electrólitos.
g. O recto é a porção final do intestino grosso, possui pregas de tecido que ajudam a
segurar o conteúdo fecal antes da defecação. Cada prega contém artéria e veias que
por pressão podem distender e resultar em hemorróidas (ibidem).
h. O ânus é o orifício onde as fezes e flatos são expelidos do recto, através da contracção
e relaxamento dos esfíncteres interno e externo, com inervações a nível simpático e
parassimpático, que ajudam no controlo da defecação, isto é, confere capacidade de
continência (Seeley, Stefhens e Tate, 2005).

2.6 A FISIOPATOLOGIA DA COLOSTOMIA

As patologias do trato gastrointestinal levam muitas vezes à realização de uma cirurgia


radical resultando em uma ostomia (colostomia/ileostomia) de caráter temporário ou
mesmo definitivo.O intestino grosso e intestino Delgado respectivamente, com fixação da
alça no abdômen. A sua indicação ocorre na maioria dos paciente atendidos pela
especialidade de Colo-Proctologia em conseqüência de patologias crônicas como doença de
Chagas, doença de Chron, câncer, dentre outras

Os clientes que têm anormalidades no intestino, tais como obstrução intestinal, cancro do
cólon, colite ulcerativa, doença diverticular será chamada uma cirurgia colostomia é um
furo feito a partir de um segmento do cólon (asecenden, transverso e sigmóide).
(Sthrock ,1991)

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Pathways colostomia

Problema genética, ambiente,


factor risku, aktividades,
estilo de vida

Mudança Sistema
digestivo

Doença de Recolite Câncer de Doença de Perfurações


crohn ulcerativa colon e reto chagas de armas do
fogo

Contração tecidos Obstrucção Constipação

Dor abdominal Naúsea, vômito, Fraco, problema


anorexia nutrição, dehidratação

Procedura Menus conhecimento Ansiedade


Operação

Operação abdôme Estraga integridade


pele

Ação colostomia Problema auto-


imagem

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2.7 AS COMPLICAÇÕES DA COLOSTOMIA

As complicações são classificadas de acordo com o tempo, contando a partir da intervenção


cirúrgica podem ser imediatas, precoces e tardias. As complicações imediatas aparecem nas
primeiras 24 horas de pós-operatório, dentre essas se destacam as isquemias/necrose
e edema. As complicações precoces aparecem entre o 1º e 7º dia no pósoperatório, que
corresponde ao pós-operatório mediato: destas se destacam afundamento ou retração e
separação muco-cutâneo e as complicações tardias, que se manifestam após a alta
hospitalar,ou seja, quando os familiares ou a pessoa colostomizada assume os cuidados
com o estoma: destacam-se estenose, retração, prolapso de alça e hérnia ou dermatites
(WRIGHT, 2009).

Dentre os tipos de complicações, estão dispostos os seguintes eventos: abscesso, dermatite


alérgica, dermatite irritativa, dermatite por trauma mecânico, edema, estenose, foliculite,
hemorragia, hérnia periestomal, necrose, prolapso, retração e varizes peristomais.

 Abscessos

Os abscessos podem surgir no estoma ou no orifício de exteriorização da alça intestinal. A


infecção da mucosa é geralmente provocada por fungos ou germes anaeróbicos, podendo
ser decorrente ou não de isquemia parcial do estoma, já a infecção que ocorre em torno do
estoma pode acometer todo o trajeto da parede abdominal, freqüentemente decorre da
contaminação no momento da passagem da alça pelo trajeto ou da contaminação no
momento da manutenção (SONOBE et al, 2002).

 Dermatite

A dermatite irritativa á causada pelo contato com efluente ou produtos utilizados no pele
perístoma, estes agentes causam distúrbios nos mecanismos de defesa da pele, permitindo a
penetração de substancias nocivas e desenvolvendo processo inflamatório. Já a dermatite
alérgica, se da pela aplicação de produtos contínuos e ou produtos errôneos nos cuidados
com estomas, que podem provocar uma reação alérgica. As causas mais comuns de
dermatite por trauma mecânico incluem; técnicas de limpeza ou retirada traumática do
dispositivo, fricção ou pressão continua de dispositivos mal adaptados, ou traça freqüente
de bolsa coletora (MIGUEL JR., 2009).

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 Edema

Uma das complicações mais comuns no pós-cirúrgico imediato. É causado pela


mobilização da alça intestinal, por trauma local, e principalmente pela passagem através de
um trajeto estreito da parte abdominal para exteriorização da alça. O enfermeiro
responsável deve acompanhar a evolução, uma vez que a mesma pode provocar o
aparecimento de necrose devido à diminuição da irrigação sanguínea. (OLIVEIRA, 1991).

 Estenose

É o estreitamento da lu z do estoma, pode ser observada tanto em nível cutâneo como da


fascia, surge geralmente no terceiro mês de pós-operatório. Na fase inicial observa-se
afiladas, ocorrendo também dificuldade crescente para eliminar o conteúdo intestinal
podendo levar a quadro de sub-oclusão. A correção desta complicação é feita pelo médico e
poderá necessitar de tratamento cirúrgico. (MIGUEL JR., 2009).

 Foliculite

A foliculite é formada pela inflamação do folículo piloso causado pela remoção traumática
dos pelos da região periestomal ou remoção inadequada da bolsa, causando lesão na
epiderme ao redor do folículo piloso. O Paciente colostomizados, portadores de cirrose e
hipertensão portal, têm tendência a desenvolver varizes periestomais, complicações devido
à dilatação das veias cutâneas ao redor do estoma de cor roxo-azulado (OLIVEIRA, 1991).

 Hemorragia

Segundo Cruz e Monteiro (2008), a hemorragia pode ocorrer já nas primeiras horas após a
confecção do estoma, nesse caso, provem da borda, do mesmo estoma, o intestino que esta
preso na parede do abdômen, ou de ambos, ou até da parede abdominal como músculos ou
subcutâneo, geralmente em decorrência da hemostasia inadequada durante a construção do
estoma. Com elação a necrose, ela pode ser parcial ou total, ocorrendo por deficiência da
circulação sanguínea no estoma, geralmente esta relacionada com o inadequado preparo da
alça intestinal.

 Hérnia periestomal
A hérnia surge quando existe um espaço entre o segmento intestinal que forma o estoma e
o tecido circundante, configurando um defeito facial e o resultado é umasaliência total ou
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parcial na base do estoma. Quando associada à fragilidade muscular periestomal de menor
intensidade, o que ocorre em muitos paciente com colostomia, esses podem permanecer
sem correção cirúrgica (AGUIAR, 2016).

Segundo Meirelles e Ferras (2001) o aparecimento de hérnia periestomal é tão comum que
pode ser considerada como inevitável. Indica-se cirurgia corretiva apenas quando a hérnia
está causando muitos problemas. Nesses casos, prioriza-se mudar a colostomia de lugar e
corrigir a fraqueza abdominal.

 Necrose

Pode vir a ocorrer por isquemia arterial (Insuficiência na chegada de sangue), ou por
isquemia venosa (drenagem venosa do segmento exteriorizado). Pode ocorrer mais
freqüentemente em paciente obesos e com distensão abdominal (WRIGHT, 2009).

 Prolapso

O prolapso é a exteriorização inesperada total ou parcial do segmento da alça intestinal


pelo estoma. Sendo uma das complicações, que ocorre mais freqüentemente em situações
de emergência. Esta complicação não é letal, mas causa problemas de pele e grande
dificuldade no cuidado do estoma (MENDONÇA, 2009).

 Retração

É o deslocamento da alça intestinal para a cavidade abdominal. É uma das complicações


mais freqüentes. Ocorre devido à má fixação da alça intestinal ou pela exteriorização
insuficiente da mesma. (WRIGHT, 2009).

2.8 O TRATAMENTO DE COLOSTOMIA

a. Procedimentos de tratamento da colostomia


1. Compreenção
Um ato de substituir uma bolsa de colostomia
2. Objectivos
Proporcionar conforto aos clientes
b. Preparação da ferramenta como:
1. Luvas limpas
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2. Toalha de banho / cobertor
3. A água quente
4. O sabão suave
5. Algodão seco ou tesido
6. Bolsa de colostomia Limpo
7. Torto
8. Gaze
9. Tesoura
10. Lixeiro
c. Implementação
1. Explica o Procedimento
2. Lava as mãos
3. O estreitamento ferramentas de cliente perto
4. Substitua o banho cobertor / toalha
5. Traga torto perto cliente
6. Os pares de luvas limpas
7. Abra o saco velho e descartar o lugar limpo
8. Limpe ao redor do estoma e pele com fluidos morna e sabão
9. Proteger estoma com um tecido ou gaze de modo a que as fezes não contaminar a
pele é limpa
10. Seca-se a pele que rodeia o estorna com um tecido ou gaze
11. Substitua o saco de estoma
12. Retire as luvas
13. Aruma os equipamentos
14. Limpa o seu paciente
15. lava as mãos
16. Documentação

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2.9  OS CONCEITOS  DE  CUIDADOS   ENFERMAGEM

2.9.1 Investigação de Enfermagem

A.Identidadde :
Nome
Idade
Sexo
Morada
Profissão
Estado civil
Religião
Data entrada no Hospital
Diagnóstico médico
B.Queixa Prinsipal

Como uma queixa mais importante para definir o cuidado de enfermagem.

 O paciente disse que sente dor no abdomen.


C.História De Enfermagem
1)História no Presente

São os que descrevem elementos presentes.

a .Há alguma mudança na eliminação fecal:


 consistência, odor, cor das fezes.
 Existe obstipação / diarreia?
 são as fezes depositadas bem?
 É o paciente / família pode cuidar de suas próprias fezes?
b.Existe distúrbios da dor:
 As queixas de dor não / sim.
 As coisas que causam dor.
 Qualidade de dor.
 Quando surge a dor (contínua / repetitivo).

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 É o paciente agitado ou não.
c.Existe alguma deficiências nutricionais:
 Como é o seu cliente apetite.
 O Peso é normal ou não.
 E sobre os hábitos alimentares do paciente.
 Os alimentos que causam diarréia.
 Os alimentos que causam prisão de ventre.
d. Será que um paciente que está aberto?
 Será que o paciente expressar o problema.
 Pode o paciente a se adaptar com o ambiente que ele sabia que partes  de seu
corpo   removido.
2)História no Passado

São os que pertencem ao passado recente ou longínquo.

a. É descansar e dormir necessidades sejam atendidas


 não sono bem /não.
 Não estoma interferir com o sono / não.
 Existem fatores ambientais tornam difícil para dormir.
 Existem fatores psicológicos tornam difícil para dormir?
b.Como é que o conceito do paciente?
 Quais são as percepções dos pacientes para: identidade,
auto-estima,auto   ideal, auto- imagem, e papel.
3)História da Família
1) A condição saúde no membro da família
 Há alguns membro da família que sofre uma doençã não contagiosa
 Alguns no membro da família que sofre doença heriditaria
D.Examinação física

a.A condição da estoma:


 estoma Cor (vermelhidão normal).
 sinais de sangramento (hemorragia cirurgia de feridas).
 sinais de inflamação (tumor, rubor, cor, dor, função laese).

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 A posição do estoma.
a.Condição geral : Fraco/não
b.Anthropometrica : (Peso,altura, braço)Normal/Não
c.Examinação SV : ( RR,PA,Pulso,T) Normal/não
d.Cabeça  : Limpo,suja, caí/Não
e.Olhos :   conjuntiva/não, de forma simétrica,
                  normal,  a   função  visual normal/não
f. Nariz :   de forma simétrica, função olfactiva  normal/não
g.Boca : De forma simétrica, e função degustação é normal/não
h.Orelha : De forma simétrica,e audição é normal/não
i. Pescoço : Não aumento glândula da tiróide, e forma simétrica, não há alteração  
na deglutição normal/não.
j. Peito : De forma simétrica/ não
k.Abdominal : Inspecção,Palpação, Percução e Auscultação,ouve a voz do intestinal
 é normal /não.
l. Pele : turgor bom,e pele limpa/não
m. As extremidades superiores e inferiores : tem edema,lesões/não

2.9.2 Diagnostica deEnfermagem


1.  Dor abdominal associada com trauma tecidual
2. Os danos/estragos integridade da pele associada com operação abdôme.
3. Menos conhecimento associada com ansiedade.
4. Problema auto-imagem associada com ação colostomia
5. Naúsea, vômito, anorexia associada com problema nutriçao.
Science of Surgery, Thiodorer Schrock, MD, (1983)

2.9.3 Intervenção de Enfermagem

1. Dor abdominal associada com trauma tecidual


Objetivo : Depois de implementar a ação de cuidados enfermagem durante 24 h
Espera-se que a dor é reduzida / perdida.
Critério de Resultado : - Escala de dor 3-0
- O rosto parece  relaxado

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                 INTERVENÇÃO RACIONALIDADE
1. Avaliar queixas e escala de dor 1. Para  determinar  a caracteristica e o
2. Motivação para realizar as técnicas de nível dedor,  de modo a  facilitar no
configurações de  respiração e de fornecimento de  ação.
comutação da atenção. 2. Relaxamento e de retracção
3. Evite tocar ao mínimo para reduzir a  pode reduzir a estímulos de dor

estimulação da dor 3. Toque  pode  melhorar a estímulos de

4. Manter jejum dor

5. Dê analgésico de acordo  com o 4. Para descansar o intestino


5. Analgésicos
programa médico
   ajudar a bloquear as vias da dor.

2. Os danos/estragos integridade da pele associada com operação abdôme.


Objetivo : Depois de implementar a ação de cuidados enfermagem durante 24 h
Espera-se que pode manter a integridade da pele.
Critério de Resultado : -  A irritação   reduzida
- A ferida   seco.
INTERVENÇÃO RACIONALIDADE
1. Explicar a importância do tratamento de 1 Melhorar o conhecimento sobre a
feridas dos pacientes com colostomia condição do paciente e as ações a serem
2. Observação de ferida, registra a realizadas
características de drenagem 2. Hemorragia pós-operatória ocorre
3. Esvaziar e limpar a irrigação bolsa de durante as primeiras 48 horas, onde a
colostomia em rotina infecção pode ocorrer

4. Colaboração de fornecimento antibiótico. 3. Eliminar as bactérias e reduzir o risco de


infecção
4. Reduzir o risco de infecção

2.9.4 Implemantação de Enfermagem

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1.  Dor abdominal associada com trauma tecidual.
IMPLEMENTAÇÃO RESPONDE DE RESULTADO

1. Fazer as avaliações das queixas e escala 1. Assesmento de dor :


de dor (PQRST) são normais.
2. Motivando para utilizar as técnicas de 2. O paciente sente corfortavel
relaxamento e retração 3. Sentir a confortabilidade
3. Evitando a tocar ao mínimo para reduzir 4. A ação cirúrgica realize-se com bem.
a estimulação da dor 5. A condição do paciente está normal e
4. Mantendo a jejum sente de confortavel.
5. Dê analgésico de acordo  com o
programa médico

2. Os danos/estragos integridade da pele associada com operação abdôme.


IMPLEMENTAÇÃO RESPONDE DE RESULTADO
1. Fazendo o tratamento de feridas dos 1. A condição do paciente está normal
pacientes com colostomia 2. A diminuição de hemorragia
2.Fazendo a observação de ferida, registra a 3. A condição da bolsa de colostomia está
características de drenagem limpa
3.Fazendo a esvaziar e limpar a irrigação 4. A condição do paciente está a normal.
bolsa de colostomia em rotina
4.Fazer a colaboração de fornecimento
antibiótico.

2.9.5 Avaliação de Enfermagem

No Diagnóstico de Enfermagem Avaliação de Enfermagem


1. Dor abdominal associada com trauma Avaliando o nível de :
tecidual S : o paciente relata que a sua condição
seja normal
O: Avalia a condição do paciente através
pela a sua expreção.

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P: Ca.colom
Q: sente confortavel
R: abdôme
S: 3-0
T: quando fazer a movimentação
A: ação finalizada
P: problema resolvido
2. Os danos/estragos integridade da S: O paciente relata que não existe lesão
peleassociada com operação abdôme. na pele
O: A pele do paciente está húmido
A: Os estragos da integridade pele não
aconteceu
P: Ajuda de cuidados da pele
especialmente lesões na periféria do
estoma.

 Cuidados no Pre-Operatorio

A comunicação entre o enfermeiro e o paciente é um ponto fundamental para o


desenvol-vimentoe sucesso do seu tratamento, pois com a confiança depositada no
enfermeiro opaciente consegue entender melhor seu plano de cuidados e tirar
duvidas que possam vir a surgir. (SOUZA, 2005).

Conforme  Silva e outros (2013) a consulta deenfermagem e acompanhamento


durante todo tratamento do paciente que irá ser submetido a uma colostomia é de
uma importancia para sua recuperção,visto que no pre-operatorio o paciente irá obter
informações que lhe ajudará muito durante seu tratamento,poise le sera orientado
quanto a bolsa colectora, quanto a higienização do estoma e bolsa, quanto
alimentação e poderá tirar dúvidas que venham a surgir durante o tratamento.

 Cuidados no intra-operatorio

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Fonsecae Peniche (2009)descrevem que em 1985 foi sugerido um
modeloassistencialchamado de Sistema de Assistência de Enfermagem
Perioperatória (SAEP) tendo porobjetivo promover a assistência integral,
individualizada, documentada com intuita deprestar a continuidade do cuidado sendo
de forma conjunta com a assistencia de enfermagem e a familia, possibilitando uma
avaliação da assistencia prestada.
O enfermeiro do centro cirúrgico desenvolve  várias ações, desde o recebimento do
paciente e preenchimento da SAEP até a alta da sala de recuperação anestésica para o
quarto ou enfermaria. É papel do enfermeiro do centro cirúrgicoorganizar o mapa
cirurgico confirmer se o paciente irá precisar de sangue no intra  operatório, se esta
paciente precisara no pós-operatório, se os exames desse paciente estão
disponibilizados no prontuário, se tem material especifico para a
cirurgia(grampeadores cirurgicos, mono ou duplo lúmen, cateteres dentre outros), se
nas salas operatorios tem disponilizado para cada paciente uma manta termica,
materiais cirurgicos devidamente esterilizados etc.(FONSECA;PENICHE, 2009).

Cuidados no Pós-Operatório
No período pós-operatório, segundo Alves (1999) continuidade aos cuidados
iniciados ainda na fase de pré-operatório”. Assim, desenvolvem-se as
intervenções de enfermagem de modo a prevenir complicações, primando por
melhorar a qualidade de vida, através da promoção para a saúde de um maior nível
de autocuidado e com progressiva diminuição da dependência do utente.

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CASO DE ILUSTRAÇAO

A Sra. A, tem 50 anos é Professora trabalha em Minestério da Educação,mora em Comoroe


entrada no Hospital Nacional Guido Valadares no dia 08 de Outubro de 2018 as 9:00 am
horas.No dados preliminares : O paciente disse que não sente comfortavel que relaciona com a
dor no abdômen durante uma semana, também acompanhado com algumas simtomas que
acontece tais como; não há vontade para comer (apetite), cansado, naúseas, vômitos,fezes
enegrecidas cada vez acompanhada com sangue vermelhado.E pela examinação física declara
que o dor no abdome quadrante com escala 3, quando se movimenta.

1.INVESTIGAÇÃO DE ENFERMAGEM

A. Identidade
1. Nome : Sra. A
2. Idade : 50 Anos
3. Sexo : F
4. Profissão : Professora
5. Morada : Comoro
6. Estado civil : Casada
7. Religião : Católica
8. Horas entrada no Hospital : 8:00 am
9. Diagnóssa Médico : Colostomia
10. Data e horas Assesmento : Segunda-feira, 08/10/2018, 9:00 am
B. Identidade de Responsável
1. Nome : Sr. T
2. Idade : 53 anos
3. Sexo : M
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4. Profissão : Professor
5. Morada : Comoro
6. Estado civil : Casado
7. Relação :Esposo

C. Queixas Principais
 O paciente disse que sente a dor no abdômen
D. História De Enfermagem
a. História Presente

O paciente disseque não sente comfortavel que relaciona com a dor no abdômen,


também acompanhado com algumas simtomas que acontece tais como;não há vontade
para comer(apetite), cansado,naúsea, vômitos,fezes enegrecidas cada vez acompanhada
com sangue vermelhado. Com problema de Colostomia, na área no abdôme Quadrante,
com escala 0-3, Quando se movimenta.

b. História Passado
O paciente disse que durante uma semana atrás, sente um nódulo na área de nádegas e
ânus.O paciente disse que antes de entrar no Hospital não é tão propensos a consumir
legumes, frutose carne.
c. História da familia
O paciente disse que nenhuma familia que sofre este doença tanto outras doenças que
infeciosa não há família que sofre como o paciente.
E. Examinação Físico

a.Condição geral: Fraco


b.Anthropometrica :
   - Altura : 160 cm
- Peso:- Antes da dor: 64 kg
- Depois de doença: 61 kg (3 kg para baixo durante uma Semana)
c.Examinação SV :

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-RR : 28x / min
- PA: 130/90 mmHg
- Pulso: 90 x / min
-T : 37,6º C
d.Cabeça  : nenhum  cabelo branco, preto, limpeza está  faltando,a integridade           
do cabelo não caí
e.Olhos:  palidez da conjuntiva, de forma simétrica, viscosidade
                  normal,  a   função  visual normal.
f. Nariz :  nenhuma descarga, de forma simétrica, função olfactiva
                  normal, caracterizado pelo cliente poderia cheiro do perfume
g.Boca : forma simétrica, não estomatite, sem cárie, função deglutação
                  normal,  marcado pelo cliente é capaz de sentir o doce e salgada
h.Orelha : forma simétrica, sem cera, audição é normal marcado pelo cliente
                 que   pode  responder as perguntas que os enfermeiros prestam ea resposta
              foi  boa.
i. Pescoço : nenhum aumento da glândula da tiróide, forma simétrica, não há
                alteração  na deglutição
j. Peito : forma simétrica, vesicular respiração
k. Estômago (abdominal) : ternura no terceiro quadrante do abdómen
l. Pele : turgor bom, pele limpa
m. As extremidades superiores e inferiores : sem edema.

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