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ATIVIDADE DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA – AULA DO DIA 21/12/20

1ª SÉRIE – FILOSOFIA
1 - (capítulo 08 – pág. 94) “A falácia de falsa causa acontece quando não se ver que
não há uma relação real ou perceptível entre duas coisas entre si. Um erro deste tipo é
a falácia cum hoc ergo propter hoc (com isto, portanto por causa disto), em que
assumimos que, porque duas coisas estão a acontecer ao mesmo tempo, então uma é a
causa da outra. O erro está em ignorar que as duas coisas em questão não têm qualquer
relação causal entre elas e a sua relação aparente é apenas uma coincidência. Outra
variação comum é a falácia post hoc ergo propter hoc (depois disto, portanto por causa
disto), em que assumimos uma relação causal porque um acontecimento se deu depois
de outro e, portanto, o segundo deve ter sido causado pelo primeiro”. De acordo com
isso marque a única falácia de falsa causa abaixo:
a) Você sabe que Deus é justo e benevolente, porque Deus é Deus e não pode ser injusto
ou não benevolente.
b) Não vou mais lavar o carro, pois chove toda fez que eu faço isso.
c) O que é a História? É a ciência que estuda factos históricos.
d) Toda a gente sabe que os políticos são corruptos. Por isso, não faz sentido provar o
contrário.
e) Einstein, o maior génio de todos os tempos, gostava de maçãs. Logo, as maçãs são o
melhor alimento do mundo.

2 - (capítulo 08 – págs. 93-94) “Em um texto argumentativo, é importante tomar


cuidado com a falácia, ou seja, argumentos falsos, ilógicos, raciocínios infundados, pois
prejudicam a argumentação. Todo texto argumentativo busca convencer. Para alcançar
esse objetivo, os argumentos tornam-se imprescindíveis. Há várias estratégias
argumentativas, as citações, exemplos, argumento, contra-argumento, entre outras.
Todos os argumentos são válidos? Posso usar qualquer exemplo para embasar meu
texto? Ao argumentar, buscam-se razões que embasem uma conclusão, por isso é
preciso tomar cuidado com as falácias. Falácia é um substantivo, derivado de um
adjetivo latino fallace, que significa enganador, ilusório. Todas as vezes em que um
raciocínio errado ou mentiroso é colocado como verdadeiro ocorre a falácia”. De acordo
com isso identifica os tipos de falácia abaixo entre aquelas já estudadas por nós.

a) Einstein, o maior génio de todos os tempos, gostava de maçãs. Logo, as maçãs são o
melhor alimento do mundo (qual é a falácia: _______________________).
b) Defendes que as touradas devem acabar porque não passas de um intelectual suburbano
desligado da vida rural. Logo, as touradas não devem acabar (qual é a falácia:
_______________________).
c) A pena de morte justifica-se para os crimes como o assassínio e o rapto, porque é
legítimo e apropriado que alguém seja condenado à morte por cometer atos tão
repugnantes e desumanos (qual é a falácia: _______________________).
d) Uma vez que é errado trair os amigos, João não deveria ter admitido à polícia que foi
seu amigo José quem cometeu o assassinato (qual é a falácia:
_______________________).
e) Você sabe que Deus é justo e benevolente, porque Deus é Deus e não pode ser injusto
ou não benevolente (qual é a falácia: _______________________).
__________________________________________________________________
1ª SÉRIE – SOCIOLOGIA
1 – (capítulo 04 – pág. 102) O filósofo e teórico social Michel Foucault (1926-1984)
dedica sua obra “Vigiar e punir” (1999) para o entendimento das formas de controle social
externas e internas. Segundo o autor, a construção do sujeito dócil, útil e submisso à
ordem estabelecida é possível apenas por meio de processos “disciplinadores”, nos quais
o corpo e a mente do sujeito são moldados de acordo com o que se pede no meio social.
Para entender esse fenômeno, Foucault voltou-se para a observação de instituições
disciplinadoras, como a escola e os quartéis, onde os indivíduos que ali permanecem
vivem sob o controle da instituição.
Podemos concluir que, para Foucault, controle social é:
a) a forma de controlar a reprodução biológica de um grupo social.
(b) a forma de estabelecer critérios em relação à reprodução humana em países
superpopulosos.
(c) um conjunto entre formas externas e internas de intervenção no comportamento do
sujeito desviante.
d) um conjunto de regras que limita a interação entre indivíduos de classes e estratos
diferentes em sociedades estamentais.

2 - (capítulo 04 – pág. 103) “Na semana passada, os alunos do colégio do meu filho se
mobilizaram, através do Twitter, para não comprarem na cantina da escola naquele dia,
pois acharam o preço do pão de queijo abusivo. São adolescentes. Quase senhores das
novas tecnologias, transitam nas redes sociais, varrem o mundo através dos teclados dos
celulares, iPads e se organizam para fazer um movimento pacífico de não comprar
lanches por um dia. Foi parar na TV e em muitas páginas da internet”.
O texto aborda a temática das tecnologias da informação e comunicação,
especificamente o uso de redes sociais. Muito se debate acerca dos benefícios e
malefícios do uso desses recursos e, nesse sentido, o texto:
a) aborda a discriminação que as redes sociais sofrem de outros meios de comunicação.
b) mostra que as reivindicações feitas nas redes sociais não têm impacto fora da internet.
c) expõe a possibilidade de as redes sociais favorecerem comportamentos e manifestações
violentos dos adolescentes que nelas se relacionam.
d) trata as redes sociais como modo de agregar e empoderar grupos de pessoas, que se
unem em prol de causas próprias ou de mudanças sociais.
e) evidencia que as redes sociais são usadas inadequadamente pelos adolescentes, que,
imaturos, não utilizam a ferramenta como forma de mudança social.

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