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O município de Porto Velho institui através da Lei Complementar nº 592, de 23

de dezembro de 2015, o programa de Parceria público-privada no âmbito da


administração pública, nele fica instituído, no âmbito da Administração Pública Direta e
Indireta do Município de Porto Velho, o Programa de Parcerias Público Privadas -
Programa PPP/PVH, que será regido por esta lei e, supletivamente, pelas normas gerais
nacionais aplicáveis às contratações desta modalidade previstas na Lei Federal nº
11.079/2004, 8.987/95, 8.666/93 e Código Civil Brasileiro, com objetivo de contratar,
promover, fomentar, coordenar, regular e fiscalizar a realização de parcerias público-
privadas.

O Município de Porto Velho é uma das capitais com os piores índices de coleta e
tratamento de esgotos domésticos em todo o país e poucos avanços ocorreram nos últimos anos
para reverter esse quadro, e os índices de coleta e tratamento de esgoto do Município, assim
como os do Estado de Rondônia, se encontram muito abaixo dos patamares aceitáveis, sendo
consideravelmente menores que os praticados no Brasil.

O sistema público de esgotamento sanitário atende a 10,23% da população do distrito


sede e é composto apenas por rede coletora. Por outro lado, 35,07% da população utiliza
soluções individuais, em geral fossas-sépticas, enquanto 54,7% permanece sem nenhum
atendimento, No distrito sede de Porto Velho foram identificadas redes do tipo separador
absoluto, nas quais o escoamento de águas residuárias e águas pluviais ocorre de forma
independente, e redes unitárias, quando os escoamentos ocorrem de forma conjunta. A rede
coletora do tipo separador absoluto está presente apenas na zona central do distrito sede, no
Centro Histórico. A rede unitária é encontrada em grande parte da malha urbana, sendo
resultado de ligações clandestinas na rede de águas pluviais.

Uma alternativa de potencial solução seria a contratação de uma empresa para prevê-se
a implementação de Estações de Tratamento de Esgoto, ETE Norte e ETE Sul, capazes de
receber e tratar 530 L/s e 470 L/s, respectivamente. Ambas seriam compostas por reator
anaeróbio seguido de decantador, alcançando uma eficiência de tratamento de 80%.
Levantamentos complementares deverão indicar a localização das Estações de Tratamento de
Esgoto previstas no projeto e as áreas de abrangência das respectivas bacias de contribuição,
somado a isso também em relação ao esgotamento sanitário, é necessário avançar na reflexão
sobre implicações do uso de soluções alternativas para a gestão do serviço e para as condições
ambientais do Município. E, ainda, sobre como essas soluções podem interferir no sistema de
abastecimento de água potável.

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