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Métodos de Estudo em

Neuropsicologia

Mestrado em Neuropsicologia

IV-Introdução à Neuroimagem
• A importância do mapeamento como forma de captar a realidade.
• A metáfora do mapa: Parcialmente aplicável na medida em que a
realidade depende de pessoa para pessoa.
• Os mapeamentos do cérebro humano requerem uma representação
que acomode esta variância.
• Ainda não existe um sistema standart de nomenclatura para definir a
localização cerebral.

• O que mais uma vez difere dos mapas geográficos em que a latitude,
a longitude e a altitude são standards universais.
• Ambos utilizam diferentes escalas.
• Quer de espaço.
• No cérebro os mapas podem ser globais, regionais, nucleares,
cellulares ou ultraestruturais.
• Quer de tempo
• As mudanças evolutivas na anatomia cerebral podem ser
contrastadas com as flutuações eletrofisiológicas que ocorrem numa
escala de ms.
• O problema do “flattening” é comum
• A representação bidimensional de uma superficie tridimensional introduz
imprecisões

• O padrão complexo das circunvoluções representa uma tarefa


igualmente dificil
• O problema da representação das estruturas internas.
• Existem ferramentas disponíveis para analizar a estrutura cerebral a
um nível macroscópico, particularmente com o adventos das técnicas
in vivo como a TAC ou a RM

• Anatomia microscópica tem também sido um foco do interesse dos


investigadores.
• Ainda fazem falta as tecnologias para ultrapassar o span do
macroscópico , ao microscópio ao ultra-estrutural.
• Enquanto uma variedade de variáveis pode estar representada nos
mapas existem duas que são imediatamente evidentes.
• A resolução, quer temporal quer espacial das técnicas, é um fator
que que define as suas aplicações.
• A resolução temporal determina a escala e por isso os tipos de
medida que se conseguem realizar
• Por convenção os métodos com maior resolução espacial são os que
são capazes de definir com precisão figuras mais pequenas.
“With increasing spatial resolution one moves up the scale from
macroscopic (e.g., CT, MRI, ET, SPECT) to microscopic (e.g., light
microscopy, confocal microscopy, visible light, and near-infrared
optical intrinsic signal imaging) to ultrastructural measurements (e.g.,
electron microscopy)” Toga e Mazziota
• Nos padrões de resolução temporal podemos começar com as
formas mais baixas de resolução temporal

• Dos fósseis, á duração de uma vida, a minutos ou ms.


“Techniques that allow for measurements in the
time frame of minutes include PET measurements
of cerebral blood flow, volume, glucose, and oxygen
metabolism. Techniques that provide accurate data
in the time frame of seconds to hundreds of
milliseconds include f MRI, optical intrinsic signal
imaging, and tracer dye techniques. Finally,
electrophysiological (e.g., EEG) and
magnetoencephalographic (MEG) techniques would
be those chosen to examine events in the
millisecond time frame.”
“ … could we penentrate into the inside of the brain at work and
behold the dance of atoms wich make up the cortex, and if, on
the other hand, we possessed the key to psychophsysiology,
we should know every detail of what is going on the
corresponding consciousness. This, indeed, is what is most
commonly maintained by philoshophers as well as by men of
science”.
Henry Bergson
CRENÇA DE QUE A VISUALIZAÇÃO DE UM CÉREBRO EM
FUNCIONAMENTO NOS PERMITIA ASSOCIAR
DETERMINADOS PADRÕES DE ACTIVAÇÃO COM
DETERMINADAS FUNÇÕES PSICOLÓGICAS.
ACTIVAÇÃO CEREBRAL

A relação das imagens com a realidade


ACTIVAÇÃO CEREBRAL

A relação das imagens com a realidade

Instantâneo: Ideia FALSA

Todas as imagens são parciais, mediadas, modelos


incompletos da realidade que representam.
ACTIVAÇÃO CEREBRAL

Todas as imagens são mediadas por dois conjuntos de


processos:

1. Processos de gravação e registo

2. Processos de Desenvolvimento e Construção


ACTIVAÇÃO CEREBRAL

O que é registado é um forma de ENERGIA FISICA (luz no


caso da fotografia). O que é construído é uma
REPRESENTAÇÃO OU UM MODELO do objecto baseado
no padrão físico dos sinais que foram gravados
ACTIVAÇÃO CEREBRAL

Nem o processo de gravação nem de construção são perfeitos,


dependendo dos seguintes factores (Papanicolau,1988)

1. Relação entre o objecto e o sinal electromagnético


ACTIVAÇÃO CEREBRAL

2. Peculiaridades ou limitações do registo ou dos procedimentos


e instrumentos de desenvolvimento da imagem

3. Intenções ou escolha da pessoa que está a fazer a imagem,


bem como a selecção dos instrumentos de registo e dos
procedimentos para o desenvolvimento da imagem
ACTIVAÇÃO CEREBRAL

Virtualmente uma infinidade diferente de modelos (imagens)


pode ser construída a partir da mesma realidade.

Qual destas representações é a mais fiel e


precisa da realidade?
ACTIVAÇÃO CEREBRAL

Depende da Natureza da realidade de que queremos construir


a imagem e do que sabemos acerca dessa natureza.
ACTIVAÇÃO CEREBRAL

Nos MÉTODOS ESTRUTURAIS (TAC,RM) a realidade já é


conhecida. É um conhecimento independente e prévio à
imagem.
ACTIVAÇÃO CEREBRAL

In Kolb & Whishaw (2002)


ACTIVAÇÃO CEREBRAL

Nos MÉTODOS FUNCIONAIS em que o que queremos


conhecer são padrões distintos de activação cerebral, o nosso
conhecimento prévio é muito mais incompleto.
ACTIVAÇÃO CEREBRAL

ACTIVAÇÃO- O objecto representado em diferentes imagens,


refere-se a muitos acontecimentos bioquímicos e fisiológicos,
que podem ser agrupados em duas categorias diferentes;

I- METABOLISMO

II- SINALIZAÇÃO NEURONAL


ACTIVAÇÃO CEREBRAL

I- METABOLISMO- Mudanças no volume sanguíneo, mudanças


relativas de oxigénio no sangue, taxas de consumo de oxigénio
e de glucose nas diferentes estruturas, etc.

II- SINALIZAÇÃO NEURONAL- Libertação de NT ao nível das


sinapses, fluxos ou movimentos de iões dentro ou fora da
células, i.e. correntes eléctricas.
ACTIVAÇÃO CEREBRAL

Estes acontecimentos bioquímicos ou fisiológicos dão origem, ou


estão associados com sinais electromagnéticos, que vão desde
o ponto de actividade até ao exterior do cérebro, onde podem ser
registados com instrumentos especiais.

- São EPIFENÓMENOS, que não interagem com os


acontecimentos biológicos: NÃO INVASIVA
ACTIVAÇÃO CEREBRAL

Activação no repouso

1. Os processos de metabolismo e de sinalização neuronal


são contínuos, mas as suas taxas são diferentes de uma região
do cérebro para a outra.

2. Geralmente existem maiores taxas de activação no córtex


do que na substância branca.
ACTIVAÇÃO CEREBRAL

3.Geralmente cada estrutura tem um nível característico de


activação baseline

Capturar o perfil baseline de activação é a forma mais simples


de Imagiologia funcional
ACTIVAÇÃO CEREBRAL

In Papanicolau (1998)
ACTIVAÇÃO CEREBRAL

In Papanicolau (1998)
ACTIVAÇÃO CEREBRAL

Medir esta activação fisiológica básica é relativamente simples,


na medida em que ou os padrões permanecem constantes ao
longo do tempo (são só espaciais) ou, quando são temporais
(fásicos) são relativamente óbvios
ACTIVAÇÃO CEREBRAL

PROCEDIMENTOS COMUNS

1. No que diz respeito ao aparelho que está a captar a


imagem o cérebro é uma caixa negra, a única informação
potencial é a que “escapa” dessa caixa negra e é registada
nos nossos aparelhos
ACTIVAÇÃO CEREBRAL

In Papanicolau (1998)
ACTIVAÇÃO CEREBRAL

PROCEDIMENTOS COMUNS

2. Esses sinais electromagnéticos que escapam tem de


entrar em contacto com os nossos instrumentos de registo.
O que emerge desse contacto é uma distribuição de
superfície
ACTIVAÇÃO CEREBRAL

In Papanicolau (1998)
ACTIVAÇÃO CEREBRAL

Em todos os casos esta imagem representa quanta


activação esteve presente e onde é que ela ocorreu, durante
um determinado período de tempo.

ms (MEG- regista correntes eléctricas)


minutos (PET e em outros métodos que registam fluxo ou
metabolismo)
ACTIVAÇÃO CEREBRAL

PROCEDIMENTOS COMUNS

3. Através de algoritmos específicos de cada técnica de


imagem a distribuição de superfície é desenvolvida.
ACTIVAÇÃO CEREBRAL

In Papanicolau (1998)
ACTIVAÇÃO CEREBRAL

QUESTÕES DE VALIDADE E PRECISÃO

1. A imagem que obtivemos representa aquilo que


queríamos estudar?

2. Com que precisão o representa? (grau de detalhe)


ACTIVAÇÃO CEREBRAL

2. Com que precisão o representa? (grau de detalhe)

- RESOLUÇÃO ESPACIAL

- RESOLUÇÃO TEMPORAL
ACTIVAÇÃO CEREBRAL

RESOLUÇÃO ESPACIAL

Refere-se normalmente ao tamanho mínimo de uma área


cerebral activada que conseguimos diferenciar de outra
área cerebral
In Papanicolau (1998)
In Posner e Raichle (2001)
ACTIVAÇÃO CEREBRAL

RESOLUÇÃO TEMPORAL

Refere-se ao intervalo de tempo mínimo que um


determinado método de imagem requer para obter o
número necessário de sinais electromagnéticos para a
construção da imagem
RESOLUÇÃO TEMPORAL

Depende evidentemente da natureza do sinal


electromagnético que é utilizado e da natureza do
acontecimento fisiológico que deu origem a esse sinal
OBJECTIVO: Estudar a cognição
ESTUDAR A COGNIÇÃO

Correlacionar
protuberâncias do
crânio e até do rosto,
com processos
psicológicos

In Gazzaniga, Ivry & Mangun (1998)


ESTUDAR A COGNIÇÃO

1.Baseava-se numa
análise, evidentemente
rudimentar, dos
comportamentos e
processos do nosso
quotidiano

2.Decomposição de
actividades
complexas nos
respectivos
In Posner & Raichle (2001) constituintes
ESTUDAR A COGNIÇÃO

FUNÇÃO: Processo de produção de um conjunto


de fenómenos similares que servem um propósito
comum ou nos permitem alcançar um objectivo
comum.

Quando os mecanismos cerebrais para uma dada


função existem diz-se que a função é
neurologicamente válida.
ESTUDAR A COGNIÇÃO
ESTUDAR A COGNIÇÃO

PSICOLOGIA COGNITIVA
ESTUDAR A COGNIÇÃO

Forma Visual Forma fonológica


Palavra

Forma semântica
ESTUDAR A COGNIÇÃO

“These mental faculties are notions used to designate


extraordinarily involved complexes of mental functions. One
cannot think of their taking place in any other way than through
an infinitely complex and involved interaction and cooperation
of numerous elementary activities. In each particular case these
supposed elementary functional loci are active in differing
numbers, in differing degrees and in differing loci and in
differing combinations. Such activities are always the result of
the function of a large number of suborgans distributed more or
less widely over the cortical surface”

In Cabeza e Kingstone (2001)


ESTUDAR A COGNIÇÃO

Sem estudarmos os componentes dos processos


cognitivos superiores não conseguimos descobrir a
sua localização

PSICOLOGIA COGNITIVA IMAGIOLOGIA


ESTUDAR A COGNIÇÃO

Desde 1990 a Neurociência


Cognitiva emergiu como uma
importante área

Métodos Várias técnicas


Experimentais da para examinar
Psicologia como é que a
Cognitiva função cerebral
suporta a
actividade mental
ESTUDAR A COGNIÇÃO

As técnicas que têm liderado esta pesquisa:


PET
RMf

PE
MEG
ESTUDAR A COGNIÇÃO

MÉTODOS METABÓLICOS

Há mais de 100 anos que se discutem as relações entre


as mudanças metabólicas e a actividade neuronal.

Sabemos hoje que as mudanças no fluxo sanguíneo


parecem ser acompanhadas por mudanças na taxa de
utilização de glicose que excedem o aumento no
consumo de oxigénio.
MÉTODOS METABÓLICOS

Devido ao papel proeminente da MRf e da PET no


estudo da função mental, é importante percebermos o
que é actualmente conhecido acerca das bases
biológicas dos sinais que estes métodos monitorizam.

A procura da compreensão da organização funcional do


cérebro humano, utilizando técnicas para avaliar
mudanças na circulação cerebral dura há mais de um
século
ESTUDAR A COGNIÇÃO
MÉTODOS METABÓLICOS
A = antebraço
C = cérebro

In Posner & Raichle (2001)

Trabalhos de MOSSO -1881

CONCLUI CORRECTAMENTE QUE A CIRCULAÇÃO SANGUINEA


MUDA SELECTIVAMENTE COM A ACTIVIDADE NEURONAL
ESTUDAR A COGNIÇÃO

MÉTODOS METABÓLICOS

Broca interessou-se pelas mudanças circulatórias


associadas com a actividade mental, especialmente a
linguagem, estudando o seu efeito na temperatura
localizada do crânio de estudantes.
ESTUDAR A COGNIÇÃO

MÉTODOS METABÓLICOS

Outros autores também sugeriram esta ligação ente


entre circulação sanguínea e actividade cerebral, mas
LEONARD HILL (Hill, 1896) concluiu que não existia
nenhuma relação e o trabalho neste campo esteve
parado durante várias décadas.
ESTUDAR A COGNIÇÃO
MÉTODOS METABÓLICOS

Trabalhos de FULTON-1928 Brain


ESTUDAR A COGNIÇÃO

MÉTODOS METABÓLICOS

Seymour Kety - Fluxo cerebral total e o metabolismo

David Ingvar, Neils Lassen- Fluxo cerebral regional


MÉTODOS METABÓLICOS
ESTUDAR A COGNIÇÃO

MÉTODOS METABÓLICOS
PET (Tomografia por emissão de Positrões)
Os neurónios utilizam uma variedade de moléculas orgânicas
para subsistir e funcionar, i.e. transmitir mensagens

É a distribuição destas substâncias pelo cérebro que constitui


a “realidade” captada pela PET

Normalmente reflecte variações locais no fluxo sanguíneo


ESTUDAR A COGNIÇÃO

MÉTODOS METABÓLICOS
PET (Tomografia por emissão de Positrões)

Nenhuma destas substâncias emite um sinal


electromagnético, podemos no entanto introduzir isótopos
(moléculas orgânicas equivalentes que emitem partículas
carregadas- Positrões)

Estas interagem com os electrões produzindo fotões que


são
captados na superfície do crânio.
ESTUDAR A COGNIÇÃO

MÉTODOS METABÓLICOS-PET

A certa distância do ponto de emissão o positrão colide com o electrão


e emite um par de fotões com velocidades iguais e opostas
ESTUDAR A COGNIÇÃO

MÉTODOS METABÓLICOS-PET

In Posner & Raichle (2001)


ESTUDAR A COGNIÇÃO
MÉTODOS METABÓLICOS-PET

Os pontos onde as linhas cruzam indicam o local provável de origem


de emissão do fotão
ESTUDAR A COGNIÇÃO

MÉTODOS METABÓLICOS

“It may well have been the combination of cognitive


science and systems neuroscience with brain imaging that
lifted this work from a state of indiference and obscurity in the
neuroscience community in the 1970s to its current place of
prominence in cognitive neuroscience”
Raichle M., 2001
ESTUDAR A COGNIÇÃO

Método de Subtracção (baseado nos trabalhos de Donders)


ESTUDAR A COGNIÇÃO

MÉTODOS METABÓLICOS

“It may well have been the combination of cognitive


science and systems neuroscience with brain imaging that
lifted this work from a state of indiference and obscurity in the
neuroscience community in the 1970s to its current place of
prominence in cognitive neuroscience”
Raichle M., 2001
ESTUDAR A COGNIÇÃO

MÉTODOS METABÓLICOS
RMf (Ressonância Magnética Funcional)
Sinal BOLD (Blood Oxigen Level Dependent)

Quando um sinal BOLD é detectado, o fluxo sanguíneo para


uma região mudou na proporção da mudança no consumo
de oxigénio
ESTUDAR A COGNIÇÃO

MÉTODOS METABÓLICOS
RMf (Ressonância Magnética Funcional)
Sinal BOLD (Blood Oxigen Level Dependent)

Quando um sinal BOLD é detectado, o fluxo sanguíneo para


uma região mudou na proporção da mudança no consumo
de oxigénio (aumentar e diminuir).
MÉTODOS METABÓLICOS

RMf (Ressonância Magnética Funcional)


Um processo de especial importância para a fMRI é o
fornecimento de sangue oxigenado ao neurónios activados.

A taxa de variação deste fornecimento varia com o


metabolismo.

A quantidade de sangue oxigenado (rico em hemoglobina)


depende do grau com que o suprimento de hemoglobina vai
sendo gasto em função de actividade intensa
ESTUDAR A COGNIÇÃO

MÉTODOS METABÓLICOS
RMf (Ressonância Magnética Funcional)

Block Design

Inserção pura
Linearidade
Não permitem
aleatorização
Event-related fMRI, tenta modelar as mudanças de
sinal associadas com trials individuais e não com uma
unidade de tempo constituida por um bloco de trials.

Cada trial individual pode ser composta por um evento


(ex. apresentação de uma palavra) ou vários eventos
(ex. apresentação de um pista, período de delay, e
uma resposta motora). No tipo mais simples a
experiência fMRI, está suficientemente distante para
produzir uma resposta hemodinâmica, que resulta de
um breve período de atividade neural evocado (e.g.,
16 seconds)
ESTUDAR A COGNIÇÃO
Relação entre fluxo sanguíneo, utilização de glucose e
consumo de oxigénio e mudanças na actividade funcional
Métodos Electrofisiológicos – SINALIZAÇÃO NEURONAL

ERP (Potenciais Evocados)

In Kolb & Whishaw (2003)


Métodos Electrofisiológicos – SINALIZAÇÃO NEURONAL

ERP (Potenciais Evocados)

In Posner & Raichle (2001)


Métodos Electrofisiológicos – SINALIZAÇÃO NEURONAL

MEG (Magnetoencefalografia)

Sinalização entre Neurónios constitui uma forma básica


de actividade.

Embora a libertação e recaptação de NT não sejam


fenómenos eléctricos, todas as outras fases do
processo de Neurotransmissão tem movimentos
iónicos associados, que resultam num CORRENTE
ELÉCTRICA MENSURÁVEL
Métodos Electrofisiológicos – SINALIZAÇÃO NEURONAL

MEG (Magnetoencefalografia)

Assumimos que esta sinalização tem um propósito.

Não temos acesso a estas fontes ( corrent sources)


directamente. Temos acesso indirecto na medida em
que essas correntes dão origem a uma outra forma de
energia electromagnética que pode atravessar para
fora da cabeça.
ACTIVAÇÃO CEREBRAL

In Posner & Raichle (2001)


COMO INTERPRETAR?

HAROLD MODEL (Cabeza et al, 1997)


COMO INTERPRETAR?

Maguire and Frith (2003) suggest that the HAROLD may


occur even in subcortical regions.
COMO INTERPRETAR?

INSULATION
Corpo caloso como barreira inibitória que separa os
dois hemisférios
COMO INTERPRETAR?

INHIBITION
Nesta perspectiva existem diversos processos inibitórios
que, através de interacções via corpo caloso inibem a
actividade no hemisfério menos relevante (Chiarello and
Maxfiled,1996)
COMO INTERPRETAR?
PERFORMANCE (Neuropsychological Assessment)

Reuter Lorenz task


COMO INTERPRETAR?

DIFERENT PROCESSING LEVELS


SE NÃO FORMOS CUIDADOSOS A
NEUROIMAGIOLOGIA FUNCIONAL PODE SER
CONFUNDIDA COM UMA VERSÃO MODERNA DA
FRENOLOGIA

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