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Alima Mussa Crassane

António Abel Fernando


Olga Sualehe Mahando
Verde Gito Fernando
Vânia Vaco I. Catôa

Eletroencefalograma (EEG)
(Licenciatura em Psicologia Social e das Organizações)

Universidade Rovuma
Nampula
2022
Alima Mussa Crassane
António Abel Fernando
Olga Sualehe Mahando
Verde Gito Fernando
Vânia Vaco I. Catôa

Eletroencefalograma (EEG)

Trabalho de carácter avaliativo, realizado no


âmbito da Cadeira de Neurofisiologia, curso de
Licenciatura em Psicologia Social e das
Organizações, 1º Ano, leccionado pelo MA:
António Sulemane.

Universidade Rovuma
Nampula
2022
Índice

Introdução .................................................................................................................................. 1

Breve historial do Eletroencefalograma (EEG) ......................................................................... 2

Eletroencefalograma .................................................................................................................. 2

Funcionamento do Eletroencefalograma (EEG) ........................................................................ 3

Principais Aplicações do Eletroencefalograma ......................................................................... 4

EEG em hipóxias e/ou isquemias cerebrais ........................................................................... 4

EEG em diagnósticos de epilepsias ........................................................................................ 5

EEG em doenças cerebrais ..................................................................................................... 6

EEG em suspeitas de morte cerebral ...................................................................................... 7

Características do EEG .............................................................................................................. 7

Tipos de eletroencefalograma .................................................................................................... 8

Eletroencefalograma em vigília ............................................................................................. 8

Eletroencefalograma em sono ................................................................................................ 8

Eletroencefalograma com mapeamento cerebral ................................................................... 8

Conclusão................................................................................................................................... 9

Referências bibliográficas ........................................................................................................ 10


Introdução
Em Engenharia Biomédica, a grande maioria dos sinais estudados são fenômenos que
transmitem a informação resultante de um sistema biológico (COHEN, 2000). Estes sinais,
também chamados de biosinais, são adquiridos de variadas partes do corpo, cada uma contendo
sua especificidade.

Por sua vez, há um certo nível de complexidade ao se trabalhar com esse tipo de sinal, o que
requer confiabilidade na aquisição e condicionamento apurado para reduzir a quantidade de
ruídos que podem afetá-lo (COHEN, 2000). Neste contexto, o trabalho visa de forma
metodológica abordar acerca da eletroencefalograma (EEG). Para um melhor entendimento
sobre essa técnica, será abordado um estudo especifico sobre aquisição de sinais a partir do
EEG e suas aplicações.

O EEG é uma técnica a qual analisa as atividades elétricas do cérebro a partir da captação de
sinais elétricos, de forma não-invasiva. O mesmo, é um sinal bioelétrico de baixa amplitude,
que pode ser captado através de elétrodos posicionados no couro cabeludo, na região do
escalpo, geralmente seguindo o posicionamento do padrão internacional.

Quanto a organização, o trabalho esta estruturado pela seguinte forma: a parte pré-textual,
textual, e pós textual.

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Breve historial do Eletroencefalograma (EEG)
Os estudos sobre atividade bioelétrica cortical tiveram início por volta de 1784, quando Luigi
Galvani (1737-1798) descobriu que o tecido nervoso é eletricamente excitável (SWARTZ,
1998).

Com esta descoberta, a neurofisiologia começou a desvendar as propriedades da


bioeletrogênese. No entanto o registro da atividade bioelétrica córtico encefálica exigia a
detecção de correntes e potenciais elétricos impossíveis de serem captados pelos aparelhos da
época. Somente com o desenvolvimento de galvanômetros mais sensíveis, é que a atividade
bioelétrica cortical pode finalmente ser registrada, já que estes instrumentos eram capazes de
medir correntes da ordem de micro amperes (COBB, 1969).

O EEG surgiu com Richard CATON (1875), que estudou o cérebro do macaco e
do coelho com um dispositivo capaz de detectar e medir pequenas correntes elétricas, chamado
galvanômetro. As principais descobertas de CATON (1875) foram: a superfície externa da
substância cinzenta era geralmente mais positiva do que a superfície de uma secção através
dela; a atividade elétrica era diversificada conforme a movimentação; e o estímulo da retina
com luz marcava uma influência da corrente no lado oposto do cérebro.

Segundo MILLETT (2001), os primeiros EEGs em humanos foram realizados por Hans Berger
entre os anos 1924 e 1929. Este, após anos de pesquisas, incluindo os estudos utilizando
diferentes tipos eletrodos e a análise dos artefatos e suas fontes de interferência, publicou os
dados da pesquisa, “On the human Electroencephalogram” (BERGER, 1929), no qual se
referia ao EEG como um tipo de “espelho do cérebro” (apud BERGER, 1929; MILLETT,
2001).

Eletroencefalograma
O electroencefalograma (EEG) é uma ferramenta de valor diagnóstico comprovado na
investigação de pacientes com eventos clínicos suspeitos de crises epilépticas.
A eletroencefalografia (EEG) é uma ferramenta importante na compreensão de processos
neurais, tanto na área médica quanto clínica, através da análise da atividade elétrica cerebral.
A EEG baseia-se no registro e amplificação da atividade eletroquímica de grupo de neurônios
corticais ao serem excitados ou inibidos (ADRIAN; MATTHEWS, 1934; BUCCI;
GALDERISI, 2011; COLLURA, 2008).

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Esses neurônios, que são em sua maioria células piramidais, geram Potenciais Pós-Sinápticos
Excitatórios (PPSE) e inibitórios (PPSI) cujas somações elétricas extracelulares formam
campos elétricos, que podem ser registrados por eletrodos posicionados sobre o escalpo,
caracterizando a EEG (ADRIAN; MATTHEWS, 1934; BUCCI; GALDERISI, 2011;
COLLURA, 2008; OLEJNICZAK, 2006).

Funcionamento do Eletroencefalograma (EEG)


A atividade elétrica do cérebro consiste na corrente iônica gerada por fontes bioquímicas, que
podem ser medidas no cérebro ou no tecido circunjacente (NIEDERMEYER; SCHOMER;
LOPES DA SILVA, 2011). Contudo, a descarga de um único neurônio ou fibra nervosa não
pode ser medida através do couro cabeludo, portanto, é necessário o disparo sincronizado de
milhões de neurônios, que, consequentemente, se somam, até que o nível suficiente para o
registro seja atingido (GUYTON; HALL, 2006).

Há, ainda, uma forma invasiva de se registrar os sinais elétricos cerebrais; trata-se do
Eletrocorticograma (ECoG), o qual é registrado por meio de introdução de elétrodos
diretamente na superfície do córtex cerebral (ARGOUD, 2001). VAN DRONGELEN (2006)
cita, ainda, outra maneira invasiva na qual o registro é feito via eletrodos profundos
intracranianos. Vale ressaltar que os sinais neurais não sincrônicos, geralmente, anulam-se
entre si, assim como nas ondas beta (GUYTON; HALL, 2006), resultando em ondas de menor
amplitude.

Figura 1:Eletroencefalograma

Fonte: BEAR, CONNORS e PARADISO (2007, p. 590)

Os registros de EEG são feitos entre 20 min e várias horas de duração, em algumas
circunstâncias (BLUM; RUTKOVE, 2007) outros autores referem um mínimo de 30 min para
a realização do exame (SILVA; LIMA, 1998).

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A AMERICAN CLINICAL NEUROPHYSIOLOGY SOCIETY (2006a) ressalta que o registro
de EEG é composto, além das ondas verdadeiras do cérebro, de outros sinais, tais como
artefatos; os artefatos podem ser internos ou externos ao equipamento, e, ainda, de origem
mecânica, eletromagnética e/ou eletrostática.

Principais Aplicações do Eletroencefalograma


i. EEG em hipóxias e/ou isquemias cerebrais
A frequência da onda alfa é significativamente afetada pelo fluxo sanguíneo cerebral e pode
variar até 2 Hz em qualquer individuo, baseado na mudança do fluxo (BLUM; RUTKOVE,
2007).

Em 1969, MAYNARD, PRIOR e SCOTT (1969) utilizaram um monitor de função cerebral


para avaliar continuamente uma paciente semiconsciente após três dias de uma parada cardíaca,
mostrando que a atividade cerebral, neste caso, decai juntamente com a queda da pressão
arterial, e, subsequentemente, cai para zero quando ocorre uma terceira parada cardíaca,
conforme a figura abaixo (MAYNARD; PRIOR; SCOTT, 1969).

Figura 2: Traçado de um monitor de função cerebral de uma mulher semiconsciente três dias
após.

Fonte: MAYNARD, PRIOR e SCOTT (1969, p. 546)

SHEUER (2002), pesquisou sobre as alterações no cEEG (Eletroencefalograma


contínuo) na presença de hemorragia subaracnóide, e sugeriu a utilização em outras
doenças que causem isquemia cerebrais.

AGARWAL et al., 1998), a monitorização contínua pode prevenir agravos, pois


possibilita uma avaliação da evolução da função cerebral fornecendo informações, tais
como alterações do metabolismo, isquemia, hipóxia, as quais, subsequentemente,
poderiam levar a uma disfunção neuronal.

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TER HORST et al. (2004), ressaltaram a importância tanto da monitorização
contínua quanto da redução de dados no prognóstico de lesões cerebrais em neonatos
que sofreram asfixia perinatal, incluindo crises de epilepsia e estado epilético dentre
outros padrões anormais de EEG. A monitorização contínua, nestes casos, foi
empregada como medida neuroprotetora, pois que permite diagnosticar crises
subclínicas, as quais são muito comuns em recém-nascidos, e acompanhar possíveis
danos cerebrais principalmente nas primeiras horas do nascimento, decisivos no
desfecho neurológico.

ii. EEG em diagnósticos de epilepsias


Frente a um possível diagnóstico de epilepsia, o EEG é a primeira escolha para investigação e
confirmação de diagnóstico (ARGOUD, 2001). EEG tem grande importância no diagnóstico e
tratamento de pacientes com distúrbios convulsivos (SMITH, 2005). As Alterações
Paroxísticas Despolarizantes (APD) no EEG, características de epilepsia, são anormalidades
reconhecidas pelo aparecimento de ondas de alta frequência e amplitude, chamadas espículas,
e implicam a existência de alterações episódicas e sincronizadas da frequência dos potenciais
(ou descargas) provocadas por um grupo de células (ARGOUD, 2001). A Espícula (ou Spike,
em inglês) é o tipo de alteração eletrográfica mais frequente em paciente com diagnóstico de
epilepsia (ARGOUD, 2001).

Esta atividade bioelétrica possui morfologia aguda/rápida (espicular) e/ou rítmica, e é


geralmente seguida de uma despolarização de grande amplitude e de baixa frequência
(conhecida como onda lenta); tais características possibilitam diferenciá-la visualmente da
atividade de base, apesar de as características de amplitude e frequência serem
quantitativamente semelhantes a outros padrões eletrográficos do EEG (ARGOUD, 2001).

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Figura 3:Ondas cerebrais e Ponta-Onda

Fonte: MALMIVUO e PLONSEY (1995, p. 263)

Figura 4:Tipos de descargas epileptiforme

Fonte: VATKAR (2015, p. 35)

ARGOUD (2001) refere que a faixa de concentração do espectro de frequência das


componentes das descargas epileptiforme é de 2 a 20 Hz, sendo considerada como a faixa de
frequência crítica para Epilepsia em um EEG. SCHEUER (2002) acrescenta que muitas crises
são associadas com um súbito aumento substancial na média da energia de teta e alfa no EEG.

iii. EEG em doenças cerebrais


MAYNARD, PRIOR e SCOTT (1969) monitoraram um paciente em coma profundo, e
observaram que o EEG apresentou um traçado isoelétrico após uma parada cardíaca, como
pode ser observado na figura abaixo.

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Figura 5:Traçado de um monitor função cerebral de um homem em coma profundo.

Fonte: MAYNARD, PRIOR e SCOTT (1969, p. 546)

Outra função do uso da monitorização EEG, segundo AGARWAL et al. (1998), é a extração
de informações da função cerebral de pacientes que sofreram doenças graves na junção nervosa
ou neuromuscular, tal como a Síndrome de Guillain-Barré descrita por GUILLIAN, BARRE e
STHROHL (1916). Além da Síndrome de GullianBarré.

SHEUER (2002) cita utilizações do EEG em outras poliradiculopatias, como também


pacientes com graves anormalidades motoras decorrentes de danos do tronco encefálico, ou
também em paralisias químicas (por exemplo, o botulismo).

A monitorização contínua, nestes casos, possibilita a avaliação da função cerebral, analisando


o estado e a resposta à sedação [e curarização], possibilitando, ainda, avaliar o surgimento de
danos secundários (tais como efeitos de excesso de medicamento ou encefalopatias
metabólicas) (SCHEUER, 2002).

iv. EEG em suspeitas de morte cerebral


A Inatividade Eletrocerebral (ECI – Electrocerebral Inactivity) ou Silêncio Eletrocerebral
(ECS – Eletrocerebral Silence) é definido como nenhuma atividade no EEG acima de 2 μV
durante gravações de pares de eletrodos de couro cabeludo afastados 10 cm ou mais entre
si e com impedância inferior a 10.000 ohms (10 kΩ), porém superior a 100 Ω (AMERICAN
CLINICAL NEUROPHYSIOLOGY SOCIETY, 2006).

Características do EEG
Segundo Carvalho (2008), a EEG pode ser considerada a técnica de captação de sinais de
potenciais sinápticos na superfície do couro cabeludo, resultante de potenciais
lentos, sincronizados em grupos celulares organizados, no córtex cerebral. A atividade elétrica

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do cérebro é expressa como a diferença de potencial entre dois eletrodos, sendo um
localizado na superfície da região do córtex e outro de referência em um local eletricamente
neutro. O sinal do EEG possui frequências entre 0,5 a 30 Hz e caracteriza-se como “rítmico,
espontâneo, de baixa amplitude (da ordem de 50 μV), variando entre 5 e 300 μV”

Nas ideias de CARVALHO, (2008) O sinal se diferencia de indivíduo para indivíduo,


dependentes de situações como estado físico, grau de consciência, estado comportamental,
posição anatômica para captação dos potencias, entre outras (PEREIRA, 2003). O sinal obtido
no EEG é dividido e simplificado em bandas ou ritmos característicos, sendo eles: delta, teta,
alfa e beta.

Tipos de eletroencefalograma
Os principais tipos de eletroencefalograma atualmente são: EEG em vigília, em sono e com
mapeamento cerebral.

 Eletroencefalograma em vigília
Serve para mostrar a atividade espontânea do cérebro enquanto o paciente está acordado.
Dependendo da recomendação médica ou da suspeita clínica, ele pode ser solicitado a realizar
atividades simples, como abrir e fechar os olhos, ou respirar rapidamente durante alguns
instantes.

 Eletroencefalograma em sono
Esta modalidade de EEG compreende o estudo cerebral enquanto a pessoa dorme, a fim de
detectar distúrbios do sono.

Em geral, o paciente passa a noite no hospital para colher os dados necessários. Pode ser que o
indivíduo precise se privar do sono ou até receber sedação leve, de modo a garantir que durma
tempo suficiente para gerar registros dos impulsos elétricos cerebrais.

 Eletroencefalograma com mapeamento cerebral


Este tipo de EEG se tornou possível graças ao uso de novas tecnologias, como aparelhos
digitais.

O mapeamento cerebral é feito depois do registro do eletroencefalograma digital, a partir da


escolha de momentos do exame para estudo mais detalhado de áreas ou reações do cérebro. O
material coletado é convertido é convertido em um mapa no computador com sinais e cores,
sendo capaz de apontar as regiões afetadas por alterações durante o exame.

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Conclusão
Após analisarmos profundamente acerca do tema desenvolvido, concluímos que, o
eletroencefalograma, ou EEG, é um exame feito para avaliar a atividade elétrica do cérebro,
sendo indicado pelo médico para identificar alterações neurológicas, como nos casos de
epilepsia ou episódios de alteração da consciência, por exemplo.

Este exame é feito com o uso de eletrodos colocados no couro cabeludo, que transmitem os
impulsos elétricos emitidos pelo cérebro para um computador, que registra as ondas elétricas
do cérebro, sendo um exame simples, que não causa dor, podendo ser realizado em pessoas de
qualquer idade. Este tem grande importância no diagnóstico de doenças, tanto em diagnóstico
precoce de patologias quanto no acompanhamento de patologias concretas, bem como em
estudos avaliativos.

Dentre os principais avanços, seu uso se encontra no tratamento digital do sinal e nas diferentes
estratégias de identificação de padrões. Em diagnósticos de doenças, pode-se citar ainda o uso
do EEG como ferramenta para diagnósticos de pessoas com epilepsia, e que este tem se
mostrado cada vez mais importante no auxílio de diagnósticos de doenças do cérebro e
psiquiátricas.

Contudo, o avanço dos estudos relacionados a essa área vem abrindo um grande gama para
sistemas de aquisição de sinais, de processamento, de classificação e suas melhorias. É possível
observar que o EEG ganhou espaço, não só para análise e diagnóstico de doenças, mas na área
das tecnologias em geral.

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Referências bibliográficas
ADRIAN, E. D.; MATTHEWS, B. H. C. (1934). THE INTERPRETATION OF POTENTIAL
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BERGER, H. (1929). Über das Elektrenkephalogramm des Menschen. Archiv für Psychiatrie
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BUCCI, P.; GALDERISI, S. (2011). Physiologic Basis of the EEG Signal. Standard
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COBB, W.A. (1969). Evolution of clinical neurophysiology since Hans Berger, the past
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COHEN, A. (2000). Biomedical Signals: Origin and Dynamic Characteristics; Frequency-


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COLLURA, T. (2008). Neuronal dynamics in relation to normative electroencephalography


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<http://qualiamc.com/library/article 6.pdf>.

GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 11. ed. Rio de Janeiro:
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MAYNARD, D. E.; PRIOR, P. F.; SCOTT, D. F. (1969). Device for continuous monitoring of
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MILLETT, D. (2001). Hans Berger: From Psychic Energy to the EEG. Perspectives in Biology
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SCHEUER, M. L. (2002). Continuous EEG monitoring in the intensive care unit. Epilepsia, v.
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SWARTZ, B.E.; GOLDENSOHN, E.S. (1998). Timeline of the history of EEG and
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106 (2); p. 173-176. DOI: 10.1016/S0013-4694(97)00113-2

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