O documento discute a educação e o ensino. Afirma que a educação é principalmente responsabilidade da família, mas que essa responsabilidade muitas vezes é transferida para as escolas. Isso faz com que as escolas descuidem seu principal objetivo, que é ensinar. Defende que famílias, professores e governo precisam assumir suas responsabilidades para melhorar a educação e o ensino.
O documento discute a educação e o ensino. Afirma que a educação é principalmente responsabilidade da família, mas que essa responsabilidade muitas vezes é transferida para as escolas. Isso faz com que as escolas descuidem seu principal objetivo, que é ensinar. Defende que famílias, professores e governo precisam assumir suas responsabilidades para melhorar a educação e o ensino.
O documento discute a educação e o ensino. Afirma que a educação é principalmente responsabilidade da família, mas que essa responsabilidade muitas vezes é transferida para as escolas. Isso faz com que as escolas descuidem seu principal objetivo, que é ensinar. Defende que famílias, professores e governo precisam assumir suas responsabilidades para melhorar a educação e o ensino.
Sou um dos defensores da escola pública e do ensino tendencialmente gratuito.
Nos tempos que correm, muito usual é criticar a escola e o ensino. Porém, quem critica por vezes esquece-se de que antes da escola há a educação. E as vertentes educação-ensino são os pilares de todas as questões associadas a esta problemática, sendo indissociáveis. Comecemos pela educação. Esta é claramente uma responsabilidade da família, e é onde devem ser transmitidos os valores morais e cívicos da vivência em sociedade. Acontece que esta responsabilidade tem vindo a ser transferida para a escola. Por sua vez, a escola tendo como principal missão o ensino, ou seja, a transmissão dos conhecimentos técnicos e científicos, ao assumir o papel de educador, deixa de ter “tempo” para concretizar o seu principal objetivo. Portanto, ficamos com dois agentes primordiais na educação e no ensino em completo défice de desempenho: os pais e os professores. Quanto à família, seria desejável não só proteção, mas mais atenção e dedicação na educação dos seus filhos. Relativamente aos professores, outrora com uma profissão considerada digna, ao aceitarem o papel de educadores, estão a descurar a sua principal missão - ensinar. E a este aspeto não se pode desligar da decisão que tomaram ao privilegiarem a sua representação profissional pela via sindical, que tem conduzido à banalização da profissão, em vez de terem optado por uma representação de classe, como acontece com outras profissões: médicos, advogados, engenheiros, psicólogos; que, com as suas ordens, conseguem impor as regras, a conduta e a deontologia no exercício do seu trabalho. Por último, e com um papel fundamental está o Estado e a sua governação, que deve assentar em possibilitar aos pais a conciliação entre a vida profissional e a vida pessoal e familiar, de modo a poderem exercer em pleno o seu papel de educadores, e em proporcionar aos professores uma carreira profissional condigna e motivante para que estes exerçam na plenitude a sua profissão que é a arte de ensinar. Como em tudo na vida, a culpa nunca morre solteira, portanto é importante que cada um assuma as suas responsabilidades, pois é a educação e o ensino que levam ao desenvolvimento de cada um, e consequentemente da sociedade onde vivemos.