Med Leg ID Humana

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Identificação Humana
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IDENTIFICAÇÃO HUMANA
Medicina Legal
LIVRO DO FRANÇA
Como referência bibliográfica, o livro de Genival Veloso de França, “Medicina

Legal”, que em vários concursos é literalmente cobrado. Os outros autores são
complementares.
Como material de apoio, indica-se um perfil no Instagram, “Medicina Legal
para Concursos”, da professora Plúvia, médica legista.
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Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online

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Outra referência como material de apoio é o site do professor Malthus Galvão,

médico legista da Polícia Civil do Distrito Federal e ex-diretor do IML do DF. De
um modo geral os livros de Medicina Legal são obras volumosas e em preto e
branco.
O livro do professor França tem um encarte colorido nas páginas iniciais, mas
as restantes são antigas e em preto e branco. No site do prof. Malthus há muitas
fotos coloridas de qualidade.
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A professora Plúvia fez um estudo estatístico analisando mais de 600 ques-

tões de Medicina Legal aplicadas nas provas dos últimos anos e constatou que
o conteúdo mais cobrado nas provas é Traumatologia Forense, a parte da Medi-
cina Legal que trata dos tipos de lesões e os instrumentos causadores, assim
como Tanatologia Forense, que estuda o conceito de morte, as suas repercus-
sões jurídicas e os fenômenos relacionados à morte (decomposição, rigidez
cadavérica e outros).
Principalmente as características das lesões produzidas por projéteis de arma
de fogo, características típicas dos orifícios de entrada e de saída, nos disparos
produzidos a longa distância e a curta distâncias e os disparos de encosto - a
maioria das mortes violentas ocorridas no Brasil acontecem com arma de fogo.
Outro fenômeno muito comum nas provas é a equimose. Há uma correlação
entre a coloração da lesão com o passar do tempo: desde que foi produzida por
impacto de instrumento contundente contra a superfície do corpo, causa o rom-
pimento de pequenos vasos na região do impacto e ocorre o vazamento de flu-
ídos sanguíneos causando um alteração cromática, alteração de cor na super-
fície da pele. Essa alteração de cor na pele é variável ao longo do tempo. Essa
variação de cor recebe o nome de Espectro Equimótico de Legrand du Saulle, os
dois médicos legistas franceses que primeiro descreveram essa lesão médica -
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e entre o primeiro e o vigésimo dia essa lesão tem uma alteração de cores que
variam com o tempo de existência da mesma. O médico legista tem como esti-
mar o tempo de existência daquela lesão com base no Espectro Equimótico de
Legrand du Saulle.
Outro tema a considerar é a cronologia dos fenômenos cadavéricos logo
depois de acontecido o óbito. O resfriamento, rigidez, livores, com quantas horas
aparece a mancha verde abdominal (início da decomposição), são assuntos
recorrentes nas provas.
Antropologia Forense
• Identidade: conjunto de caracteres que permitem diferenciar um ser ou
objeto dos demais;
• Identificação: processo para determinar a identidade de um ser ou objeto;
• Medicina Legal = identificação de pessoas:
○ vivas;
○ mortas;
○ restos mortais; esqueletos.
Requisitos dos métodos de identificação
• Unicidade: sinais (características) únicas ou pouco frequentes;

• Imutabilidade: não muda; pouco alterável;
• Perenidade: característica duradoura;
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• Praticabilidade: processo factível, viável, prático, executável, reprodutível

(repetível);
• Classificabilidade: permitir arquivar os dados de forma metódica para
facilitar a pesquisa rápida.
• Classificação dos Métodos de Identificação
• Médico-legal: sempre feita por médico legista ou odontolegista;
• Judiciária ou policial: feita por experts em identificação: peritos criminais
ou papiloscopistas.Por exemplo, impressão digital, identificação de pessoa
por sobreposição de imagens , pelo timbre de voz, por dados biométricos(
configuração do globo ocular, leitura da íris).
Parâmetros da identificação médico-legal
1. Espécie: anatomia geral dos ossos (estudo morfológico dos ossos);
2. Etnia: medidas de ossos (crânio, fêmur, tíbia, rádio). O Brasil é um país
com miscigenação onde esse trabalho é mais difícil de ser feito, essa diferencia-
ção de etnias pela medição de ossos;
3. Sexo: genitália; cromossomos (H: 46 XY; M 46 XX); crânio; mandíbula; bacia;
4. Idade: dentição, suturas cranianas, densidade, formato e tamanho dos ossos;
5. Estatura: grandes ossos (fêmur, tíbia, rádio);
6. Malformações: lábio leporino, pé torto, deficiências em geral;
7. Sinais particulares: tatuagens, cicatrizes, palatoscopia, queiloscopia etc.
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A palatoscopia, pouco utilizada no Brasil, permite identificar o indivíduo

fazendo o estudo da rugosidade da parte superior interna do maxilar. Cada indi-
víduo possui um registro individual do popularmente denominado “céu da boca”.
A queiloscopia é a identificação e pessoas pela impressão deixada pelo lábio
também pouco utilizada no Brasil.
• Necessária quando do encontro de ossadas que geram dúvidas;
• Ossadas humanas;
• Animais comuns: cães, gatos, bovinos, suínos, aves, macacos etc;
• Ossada preservada x ossada incompleta;
• Técnicas possíveis;
• Esqueletos completos;
Comparação morfológica: dimensões, dentes, crânio, membros;
Ossos isolados
Microscopia: estudo histológico;
Comparação radiológica: densidade;
Sangue: exames laboratoriais e microscopia das hemácias; DNA;
Reações imunológicas: 2g farinha de osso imersa durante 48h solução
fisiológica; soro antiproteínas humanas; precipitação/ floculação positiva = osso
humano;
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Exame histológico
• Canais de Havers: tubos estreitos dentro dos ossos por onde passam vasos
sanguíneos e células nervosas;
• Formados por lamelas concêntricas de fibras colágenas;
• Diâmetros: humano 30 a 150 micra; animais, menor que 100 micra.
Determinação do sexo
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• Determinação sexo, crânio; resultados confiáveis;

• Dimorfismo sexual evidentes no crânio, pelve, fêmur, rádio, clavícula, calcâneo;
1ª vértebra cervical;
• Ossos masculinos: robustos, pesados, maiores;
• Ossos femininos: delicados, mais leves, menores;
• Tórax: homem, cone; mulher, ovóide;
• Pelve mulher: maior diâmetro.
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Laécio Carneiro.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela
leitura exclusiva deste material.
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A palatoscopia, pouco utilizada no Brasil, permite identificar o indivíduo

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• Determinação sexo, crânio; resultados confiáveis;

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