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• TÉCNICAS EXPANSIVAS:

Após a realização da terapia de higiene brônquica, é necessário realizar a


terapia de expansão pulmonar, conforme avaliação individual de cada paciente.
São elas:
ESPIRÔMETRO DE INCENTIVO:
a fluxo (Respiron ou Triflo) ou a volume (Voldyne 5000 ou Spiro-ball) que
utilizam a sustentação máxima inspiratória (SMI) para atingir altos
POP/Unidade de Reabilitação/007/2016 Fisioterapia no Pré e Pós-Operatório
de Cirurgia Torácica no Adulto Versão 1.0 Página 13 de 16 volumes
pulmonares.
Através de um feedback visual, estimulam os pacientes a atingirem os fluxos
ou volumes determinados. Instrui-se nos espirômetros de incentivo à fluxo,
acoplar o bocal à boca para que não haja vazamento, inspirar lenta e
profundamente e sustentar a mesma em torno de 3 segundos. Fazer em séries.
Realizar com o paciente sentado à beira do leito ou em decúbito dorsal com a
cabeceira a 30°. É necessário cooperação do paciente.
EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS:
A inspiração fracionada consiste em realizar inspirações nasais sucessivas e
curtas, com uma pausa (apneia) após cada inspiração curta, até atingir a
capacidade pulmonar total, e a seguir, uma expiração bucal. Tem-se também a
Inspiração Sustentada Máxima, em que o paciente é orientado a realizar uma
inspiração profunda até a capacidade inspiratória máxima, seguida de uma
pausa inspiratória, e em seguida, a expiração bucal. Estes exercícios podem
ser associados à elevação dos membros superiores. É muito utilizada no
âmbito hospitalar
Conduta fisioterapêutica respiratória no pós-operatório:
No pós-operatório, será realizada nova avaliação geral do paciente e, a partir
dela, traçado nova conduta fisioterapêutica.
As técnicas a serem utilizadas nessa fase são as mesmas descritas
anteriormente, e englobam: - técnicas desobstrutivas: serão utilizadas quando
houver alteração do processo de depuração de vias aéreas, o que ocorre na
maioria dos pacientes de pós-operatório.
Poderá ser empregada compressão torácica (não deve ser realizada sobre o
dreno torácico, quando o mesmo estiver presente), tosse assistida, técnica de
expiração forçada (huffing), oscilação oral de alta frequência, epap e aspiração
traqueal ( conforme necessidade). - técnicas expansivas: devem ser
enfatizadas pois são indispensáveis na restauração do processo de ventilação.
São elas: espirometria de incentivo, exercícios respiratórios, ventilação
mecânica não-invasiva.

Conduta Fisioterapêutica motora no pré e pós-operatório


A fisioterapia motora é essencial durante a internação hospitalar, tanto no
préoperatório, quanto no pós-operatório, para condicionamento físico global.
Em ambas as fases devem ser realizadas mobilização articular passiva, ativo-
assistida, ativa e/ou resistida, dependendo da condição física de cada paciente,
e também alongamento muscular, prevenindo assim processos
tromboembólicos. São realizadas também mudanças de decúbito,
transferências, treinos funcionais, incentivo ao decúbito sentado e à
deambulação precoce, visando prevenir os efeitos da imobilidade no leito e
otimizar a capacidade de trabalho e a independência funcional do paciente

CONDUTAS FISIOTERAPÊUTICAS

Frequência Absoluta Frequência Relativa (%)

Cinesioterapia motora 63 87,5 Cinesioterapia respiratória 54 75

Deambulação 17 23,61 Inspirometria de incentivo 21 29,16

Manobra Desinsuflação Pulmonar 18 25 Manobra Higiene Brônquica 69 95,83

Manobra Reexpansão Pulmonar 42 58,33 Oxigenioterapia 35 48,61

Ventilação Mecânica Invasiva 10 13,88 Ventilação Mecânica Não Invasiva 4 5,55

Avaliar raio x ( derrame espassamento pleural

Avaliar ausculta pulmonar

Dispneia

Murmúrio vesicular (diminuição)


as técnicas e recursos mais utilizados para aumentar a expansão pulmonar são: padrão ou
estimulação diafragmática, sustentação máxima de inspiração, padrão respiratório no exercício
associado com os membros superiores e inferiores, soluços inspiratórios, incentivadores
respiratórios – fluxo e volume

As técnicas e recursos fisioterapeuticos normalmente mais encontradas na literatura, para o


tratamento dos pacientes que apresentam essa patologia são: manobras de higiene brônquica
(Efrati e Barak, 2010); manobras de expansão pulmonar (Lança et al, 2009), pressão negativa
(Cohen e Sahn, 2012), estimulação diafragmática (Chen et al, 2012), padrão respiratório
associado com exercícios de membros superiores e tronco (Bodart et al, 2010), incentivadores
respiratórios (Doski et al, 2011) e mudanças de decúbito (Xavier, 2009). Estatisticamente, não
encontramos dados sustentáveis para definirmos, com propriedade, uma característica
uniforme de pessoas com derrame pleural. Assim como grau, numero e gênero frente a tanta
diversidade de causas, porem abordaremos, com riqueza de detalhes, os fundamentos da
terapia de expansão e a abordagem das técnic
http://www2.ebserh.gov.br/documents/147715/0/POP+7+_2016_+Fisioterapia+no+Pr%C3%A9+e+P%C3%B3s-
Operat%C3%B3rio+de+Cirurgia+Tor%C3%A1cica+no+Adulto+vers%C3%A3o+final.pdf/cb29071f-db6f-4ea4-
8781-cd5fd3be5c56

http://lyceumonline.usf.edu.br/salavirtual/documentos/2227.pdf

https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/112743/252867.pdf?sequence=1

https://portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/26/05_-
_IntervenYYo_FisioterapYutica_no_Derrame_Pleural_Uma_revisYo_de_literatura.pdf

https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382008000400018

https://www.google.com/search?q=derrame+pleural+pos+cirurgia+fisioterapia&hl=pt-
BR&biw=1366&bih=657&sxsrf=ALeKk02sk6myAqDLPPrFJINshmkfbj_RjQ
%3A1616287447761&ei=15ZWYKrxLam55OUPm9eDgAw&oq=derrame+pleural+pos+cirurgia+fisioterapia&gs_lc
p=Cgdnd3Mtd2l6EAMyBwghEAoQoAEyBwghEAoQoAE6BggAEAcQHjoICAAQBxAFEB46BAgAEA06BggAEA0Q
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