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UNIFACS - UNIVERSIDADE SALVADOR

BACHARELADO EM ENGENHARIA

BEATRIZ BONFIM DOS SANTOS RIBEIRO


ÉRICA DE SOUZA CONCEIÇÃO
JÚLIA KAROLINE MELO DOS SANTOS
MILTON RODRIGUES DOS SANTOS NETO
RAIANY SILVA DAMASCENO
VICTOR OLIVEIRA LEITE
VITÓRIA SILVA DE ANDRADE

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA:


ESTUDO DOS GASES

SALVADOR-BA
11/2022
BEATRIZ BONFIM DOS SANTOS RIBEIRO
ÉRICA DE SOUZA CONCEIÇÃO
JÚLIA KAROLINE MELO DOS SANTOS
MILTON RODRIGUES DOS SANTOS NETO
RAIANY SILVA DAMASCENO
VICTOR OLIVEIRA LEITE
VITÓRIA SILVA DE ANDRADE

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA:


ESTUDO DOS GASES

Trabalho apresentado como pré-requisito para


avaliação e obtenção de nota na disciplina de
Modelagem e simulação do mundo físico-
químico no curso de graduação em engenharia
da Universidade Salvador - UNIFACS, Campus
Tancredo Neves.
Orientador Prof.: Denilson Assis

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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 4
2. OBJETIVOS .............................................................................................................................. 5
2.1. Objetivo Geral ....................................................................................................................... 5
2.2. Objetivos específicos ........................................................................................................... 5
3. MATERIAIS E MÉTODOS ...................................................................................................... 6
3.1. FLUXOGRAMA ..................................................................................................................... 7
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................................... 8
5. CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 10
6. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................... 11
7. ANEXOS .................................................................................................................................. 12

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1. INTRODUÇÃO

Os gases são pequenas partículas, moléculas ou átomos, que nas condições


normais de temperatura e pressão não apresentam interações entre si, ou seja, as
forças de atração e repulsão entre estas partículas são insignificantes.
É válido ressaltar que existe uma distinção entre gases ideais e gases reais.
Estritamente falando, não existem gases ideias, pois se trata apenas de um modelo
que parte do pressuposto que a interação entre as moléculas é nula. No entanto, as
leis que serão citadas serão válidas apenas para esses gases, visto que para gases
reais as relações não se aplicam com exatidão.
Os trabalhos de Charles e Gay Lussac culminaram com o estabelecimento de
relações matemáticas que descreviam o comportamento dos gases a pressão e a
volume constantes (condições isobáricas e isocóricas). Por meio destas, também foi
possível estabelecer que há três grandezas mensuráveis aos gases, sendo elas a
pressão, volume e temperatura. A combinação destas leis empíricas com o Princípio
de Avogrado, foi transformada por Clapeyron na equação geral dos gases, que será
citada posteriormente.
Apesar de serem apenas um modelo, os gases ideais são de extrema importância,
pois, nos permite calcular as propriedades de um sistema gasoso, sendo um modelo
que obedece à equação de estado:
P.V= n.R.T (equação de Clapeyron).
Onde:
R = Constante universal para os gases.
N = Número de moles da substância.
V = Volume
P = Pressão
T = Temperatura
Essa equação supõe o Princípio de Avogrado: volumes iguais de gases, a uma
mesma temperatura e pressão, contêm o mesmo número de moléculas e nos indica
a interdependência entre as suas três grandezas.
Os gases também são capazes de realizar efusão (vazamento dos gases através de
pequenos orifícios) e difusão (espalhamento de um gás em outro meio gasoso),
movimentos descritos pela lei de Graham, a qual estabelece que a velocidade de
difusão e efusão dos gases é inversamente proporcional à raiz quadrada de suas
densidades.

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2. OBJETIVOS

2.1. Objetivo Geral

Analisar e compreender as propriedades e comportamento físico dos gases, através


dos resultados obtidos, a partir de experimentação e discussão em laboratório.

2.2. Objetivos específicos

I. Observar propriedades do estado gasoso através de reação com formação de


um gás e reação entre gases;
II. Coletar e medir o volume de um gás gerado numa reação;
III. Demonstrar e aplicar a lei dos gases ideais e a de misturas gasosas (lei de
Dalton);
IV. Demonstrar e aplicar a lei de difusão de Graham;
V. Comparar os dados obtidos experimentalmente com dados teóricos.

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3. MATERIAIS E MÉTODOS

Para atingir os objetivos propostos e demonstrar a lei dos gases ideais (lei de
Dalton) e a lei de difusão de Graham, realizou-se um estudo laboratorial, utilizando
dos seguintes equipamentos e materiais:
Equipamentos utilizados:
I. Suporte universal;
II. Garra com mufa;
III. Bureta 25 ml;
IV. Proveta 10 ml;
V. Béquer 500 ml;
VI. Termômetro;
VII. Balança analítica;
VIII. Vidro de relógio;
IX. Capela laboratorial;
X. Tubo de vidro aberto nas laterais;

Materiais utilizados:
I. Fio de cobre;
II. Elástico Latex;
III. Hidróxido de sódio (NaOH) 12 mol/L - 15 ml;
IV. Rolhas plásticas;
V. Algodão;
VI. Água destilada;
VII. Papel alumínio;
VIII. Hidróxido de amônio;
IX. Ácido Clorídrico;

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3.1. FLUXOGRAMA

Demonstrar a lei dos Reação do a Por água destilada na


Procedimento
gases e misturas bureta até preencher a
experimental AL com o NaOH
gasosas parte da torneira

Por a proveta de 10ml


Ler e coletar volume Separar e pesar cerca
abaixo da bureta e Valor medido vb=
de água da parte não de 0,003g de papel
escoar a água da parte 4,2ml
graduada da bureta aluminio
não graduada

Prender o papel
aluminio que foi Colocar 15ml de naoh
Reservar 10cm de fio Preencher 3/4 do
pesado no fio de cobre na bureta e completar
de cobre e prender ao béquer de 500ml com
preso ao elastico e com água destilada
elástico água
após amarrar na parte até sua borda
superior da bureta

Introduzir o fio de
Tampar a extremidade Observar reação do
cobre, que foi Mergulhar a bureta no
da bureta com o dedo hidróxido de sódio com
amarrado ao papel béquer até o fundo
e inverter o alumínio
aluminio, na bureta

Após todo aluminio ser


consumido levantar a Medir volume de
Volume de hidroênio
bureta até a superficie hidrogênio no interior Va =1,5ml
medido vt=5,7ml
livre da água do da bureta (va+vb)
béquer

Utilizar dados
Medir temperatura da Temperatura medida Temperatura medida coletados para realizar
água do béquer 21°c em kelvin= 294,15k os calculos de pressão
do hidrogenio

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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Com o procedimento feito, percebe-se que o valor correspondente ao erro percentual


é consideravelmente alto (94,89%):

VT (volume teórico) = 111,46ml = 100%


V (volume experimental) = 5,7ml = 5,11%

ERRO PERCENTUAL: 100 – 5,11= 94,89%


-
Mas também é válido ressaltar que esse valor pode ter sido levemente alterado, pois
no momento da realização de um dos procedimentos da etapa 3.1 a bureta não foi
colocada no fundo do béquer, como era orientado, fato que pode ter causado alteração
no valor, afinal, o indicado era que somente depois que todo alumínio fosse
consumido, a bureta fosse nivelada com a superfície para ter sua pressão igualada à
pressão atmosférica, situação antecipada no contexto do grupo. Além disso, esse fator
pode ter interferido também no Volume A, que correspondia ao gás hidrogênio que
subiria para o interior da bureta nesse momento da prática, formando uma mistura
com o vapor de água já presente nela (Lei de Dalton: Pb= Ph2O + PH2), ou seja,
consequentemente interfere no volume total (VA + VB) que foi utilizado como volume
experimental para o cálculo do erro percentual:

Cálculo do Volume teórico: P.V= nRT


742,5 x VT= 3 x 62,36 x 294,15
742,5 x VT = 55.029,582
VT (volume teórico) = 111,46ml

VT --------- 100% 111,46 ------100%


C C
V -------- x 5,7 ------ x X= 5,11%

Por meio dos cálculos de quantidade de matéria pela equação geral dos gases
(PV=nRT) foi possível observar mais uma vez a diferença entre o valor teórico obtido
por meio da equação e o valor experimental do número de mols do hidrogênio:

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Massa de alumínio ----------- Nº de mols
53,96 g ----------- 2 mols C X= 0,00011mol de Alumínio
0,003g ----------- x

Nº de mols(Al) ---------- Nº de mols(H2)


2 ---------- 3 C X= 0,00016 mols de H2
0,00011mol ---------- x

Durante o roteiro do experimento foram recolhidos os dados obtidos ao longo de


cada etapa, esses dados correspondiam exatamente às grandezas mensuráveis dos
gases: volume, pressão e temperatura, sendo elas:

Volume A= 1,5 ml
Volume B= 4,2 ml Volume total=5,7 ml
Temperatura= 21ºC = 21+ 273,15 = 294,15 K
Pressão= 742,5 mmHg

Além disso, pesamos a fita de alumínio no valor de 0,003g

Algumas propriedades dos gases foram perceptíveis durante o processo, como sua
capacidade de se expandir e ocupar um dado volume e de se adequar à forma do
recipiente, que no caso desse experimento foi a bureta. Isso se deve ao fato de os
gases possuírem atrações moleculares fracas, sendo assim não conseguem definir
sua forma e volume. Outra propriedade observada foi a de formação de misturas
sempre homogêneas, no momento em que se juntou ao vapor de água.

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5. CONCLUSÃO

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6. REFERÊNCIAS

TEREZA, Maria. Os estados das matérias e as soluções. Livre Saber Ufscar, 2013.
Disponível em:
<http://livresaber.sead.ufscar.br:8080/jspui/bitstream/123456789/1428/1/Texto_Unid
ade_3%20-
%20Os%20estados%20da%20mat%C3%A9ria%20e%20as%20solu%C3%A7%C3%
B5es.pdf>. Acesso em: 23, novembro e 2022.

NETZ e ORTEGA. Uma abordagem conceitual para as ciências farmacêuticas.


Fundamentos de físico-química. Porto Alegre: Artmed, 2008.

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7. ANEXOS

Figura 1 - Medição do alumínio Figura 2 - Preenchimento do béquer com 500 ml de


água destilada

Figura 4 - Hidróxido de sódio - NaCL Figura 3 – Inversão da bureta

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Figura 5 – Reação do hidróxido de sódio com o alumínio Figura 6 – Temperatura medida

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