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Eu sou a Rachel Dias, psicóloga, minha trajetória clínica e com idosos se iniciou dentro dos
estágios que fiz na faculdade e após me formar fui buscar mais conhecimento para trabalhar com
os idosos. Escolhi realizar o curso de especialização em Psicogeriatria no IPUB da UFRJ. E já na
sequência, iniciei o processo para entrar no Mestrado em Saúde Mental, também no IPUB, UFRJ.
Ainda cursando o Mestrado, iniciei a especialização em Neuropsicologia na USP, sempre focando
na minha paixão que é o trabalho com os idosos.
Eu sou a Shayenne Torres, me formei em psicologia em 2008 e o início da minha trajetória
profissional se deu atuando com crianças por isso minha primeira especialização foi em
Psicanálise Infantil pela Santa Casa. Quando estava trabalhando na Pestalozzi fui convidada a
atuar, também com a terceira idade, a partir desse momento fui direcionando meu olhar para esse
público descobri uma nova paixão. Na sequência me especializei em Psicopatologia pelo IFSM e
em Gerontologia pela UFF.
Além desses cursos, estamos sempre participando de eventos, como congressos,
simpósios, palestras sobre o tema. É muito importante que os profissionais que atuam com os
idosos se mantenham atualizados com as informações sobre o envelhecimento e tudo o que
envolve o idoso.
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Facebook: @psicologiaAtivaMente
Instagram: @ativamente_vitalidadecerebral
Telegram: https://t.me/ativamente_vitalidadecerebral
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Estamos muito felizes em dividir com você esse volume 5 que criamos com muito carinho.
Nosso objetivo é atender uma grande demanda do nosso país, onde muitos idosos não possuem
escolaridade ou já estão com um declínio cognitivo avançado e por isso precisam de atividades
que não recrutem a leitura e a escrita.
Em nossa trajetória vimos que é muito difícil encontrar atividades cognitivas para idosos
sem escolaridade, não infantilizadas e que possam ser aplicadas em grupo. A partir dessa nossa
dificuldade e também de outros colegas da área (que nos solicitaram) elaboramos esse E-book 5
para compartilhar um pouco do nosso conhecimento e atividades. Estas já estão prontas para a
impressão, com gabarito e sugestões de desdobramentos e aplicação.
Mas antes das atividades, incluímos alguns conceitos teóricos importantes. Já que são
essas informações que nos capacita a fazer um atendimento completo ao idoso e seu familiar com
qualidade e de forma eficaz além de nos preparar para fazer o raciocínio clínico de cada caso e
na aplicabilidade das tarefas.
Para trabalhar com estimulação cognitiva é de extrema importância ter uma teoria de base,
conhecer o funcionamento do cérebro, sobre as habilidades cognitivas e os problemas cognitivos
e não-cognitivos que o idoso pode vir a ter. Por isso decidimos colocar no E-book algumas breves
explicações teóricas, mas recomendamos que o profissional busque por mais conhecimento e
atualização na área.
Vamos a aplicação:
O público alvo das atividades é o idoso sem escolaridade, também podendo ser aplicada
em idosos com declínio cognitivo e até idosos ativos, pois contém atividades com grau de
complexidade maior que apenas não demandam leitura e escrita. E há atividades mais simples
que podem ser aplicadas em idosos com declínio cognitivo. E todas elas podem ser aplicadas de
forma individual ou em grupo.
As atividades devem ser entregues para o próprio idoso, e o terapeuta irá realizar as
instruções verbalmente devendo iniciar a execução das primeiras questões junto com o idoso, até
se certificar que compreendeu a regra e sempre que necessário dar a dica semântica ou fonêmica
da resposta. Isso é muito importante, mostrar mais como se faz, o fazer junto do que deixar o
idoso realizar sozinho.
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Neuroplasticidade
Apesar do nosso sistema nervoso central ser programado geneticamente, o cérbero possui
grande capacidade de se modificar ao longo da vida. Podemos conceituar a neuroplasticidade
como uma mudança adaptativa na estrutura e função do sistema nervoso, que ocorre em qualquer
fase da vida, através das interações com o meio ambiente interno e externo.
A plasticidade neural é multidimensional, enquanto processo dinâmico que delimita as
relações entre estrutura e função; enquanto resposta adaptativa é impulsionada por desafios do
meio ou lesões e também como estrutura organizacional intrínseca ao cérebro, a qual se mantém
ativa, em diferentes graus, durante toda a vida, inclusive na velhice.
A neuroplasticidade pode acontecer em vários níveis: o neuroquímico, na modificação de
neurotransmissores e neuromoduladores durante o crescimento e o desenvolvimento; o
hedológico, que envolve diferentes padrões de conexões entre os neurônios e o número de
sinapses ativas, e o comportamental, este já modifica estratégias cognitivas de acordo com os
desafios ambientais.
É essa capacidade cerebral que vamos ativar através da estimulação cognitiva e
proporcionar o aumento do desempenho em diferentes domínios e/ou criar mecanismos
compensatórios as funções cognitivas que estão prejudicadas.
Reserva Cognitiva
Reserva cognitiva pode ser entendida como o registro das atividades cognitivamente
estimulantes realizadas ao longo da vida. Está sendo considerada um fator de proteção para a
saúde mental, pois se refere à capacidade do cérebro de compensar a degeneração
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Por ser uma área nova e em ascensão, não tem uma teoria definida de forma consensual.
Nós escolhemos descrever as teorias e conceitos que aprendemos em nossa
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Nós somos criaturas sociais e é por meio do nosso funcionamento no mundo e de nossos
papéis junto a colegas, amigos e familiares que conferimos significado a nossas vidas e criamos
nosso senso de identidade. Mas na terceira idade, as redes sociais tendem a diminuir, pois nesse
período da vida ocorre perdas dos papeis sociais, seja na família ou nas relações interpessoais,
além da diminuição dos recursos econômicos, deixando de frequentar lugares que costumavam.
Os trabalhos com idosos realizados em grupo favorece o vínculo com outros indivíduos da
mesma idade, que apresentam um contexto ou uma história de uma mesma época. O que passa
a ser um facilitador da interação, compensando o vazio social e tornando-se um espaço de apoio
para a superação das dificuldades, reconhecer e aprender a conviver com suas limitações. Ou
seja, se beneficiam emocionalmente apresentado menores níveis de sintomas depressivos. Além
disso, estar em grupo recruta vários recursos cognitivos para resolução de problemas e
adaptação. O grupo traz muitos tipos de estímulo e benefícios.
Uma dúvida recorrente que surge é: se o grupo de estimulação cognitiva também é grupo
de terapia.
Eles se diferem, no grupo de estimulação cognitiva, apesar de ter troca de experiências e
acolhimento, o objetivo principal é fazer as atividades e desafiar o cérebro. No grupo de terapia o
objetivo principal é compartilhar as experiências, problemas comuns, como dores,
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Domínios Cognitivos
A cognição é um sistema dinâmico que se compõe de partes relacionadas entre si, o que
nos permite organizar e usar nossos conhecimentos a fim de executar as atividades que compõe
o nosso cotidiano.
A organização mental do conhecimento (raciocínio, pensamento e capacidade de resolver
problemas) tem um papel importante na aquisição e no desempenho de habilidades. Os domínios
cognitivos nos levam a saber “o que fazer” e “como fazer” as atividades a partir das demandas
advindas do ambiente. Por isso incluímos neste volume uma breve explicação das principais
habilidades cognitivas, para facilitar o entendimento e a aplicabilidade das tarefas. Novamente,
sabemos que é uma área que está em desenvolvimento e por isso existe diversos modelos.
Escolhemos falar sobre aqueles que fazem sentido para nós. Separamos de forma didática, porém
na prática sabemos que elas interagem de forma dinâmica. Assim uma atividade terá uma
habilidade de “carro chefe”, que servirá para o planejamento da semana. No entanto, essa mesma
atividade irá estimular mais de uma habilidade cognitiva.
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LINGUAGEM
A linguagem é uma faculdade humana considerada uma função simbólica estruturada
cognitivamente e elaborada socialmente. É influenciada diretamente por outras funções como
atenção, percepção, memória, cognição e inteligência, além da audição.
O conceito de linguagem é definido pelo uso de um meio organizado de combinar as
palavras a fim de se comunicar, embora a comunicação não se constitua unicamente num
processo verbal. As formas não-verbais, como gestos ou desenhos também são capazes de
transmitir ideias e sentimentos.
A linguagem é um processo que ocorre apenas se existir uma sequência coerente de
símbolos (sons ou palavras). Assim, para uma comunicação ser satisfatória, o indivíduo precisa
compreender uma determinada informação para entender a seguinte, e daí por diante até o fim de
um texto ou uma conversa.
Uma característica muito importante da linguagem é sua constante evolução, pois embora
as pessoas respeitem os limites de sua estrutura (gramática, ortografia), elas podem produzir
novas elocuções a qualquer momento. Aumentando nosso vocabulário, conhecimento semântico,
aumentamos nossa capacidade de comunicação e favorecendo a reserva cognitiva e
neuroplasticidade.
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ATENÇÃO
Atenção é uma habilidade que pode ser entendida como um mecanismo complexo que
organiza e filtra a entrada de informações na nossa consciência. É complexa e
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FUNÇÕES VISUOPERCEPTIVAS
Os principais processos cognitivos associados à identificação e ao reconhecimento de
objetos incluem os processos visuais primários, perceptivos e associativos.
Os processos visuais primários estão relacionados a acuidade visual, discriminação de
formas, cor, textura, movimentos e posição. Os processos perceptivos integram os processos
visuais primários em estruturas perceptivas coerentes, possibilitando perceber a forma de um
objeto. Já os processos associativos são responsáveis pela análise semântica do objeto ou
reconhecimento do seu significado.
FUNÇÕES VISUOESPACIAIS
O processamento visuoespacial permite localizar objetos no espaço e em relação a nós
mesmos. A habilidade visuoconstrutiva ou praxia construtiva, consiste em reproduzir ou executar
desenhos, construções ou modelos de maneira apropriada, planejada e organizada.
Orientação temporal
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Coelho, Flávia Gomes de Melo et al., Desempenho cognitivo em diferentes níveis de escolaridade
em adultos e idosos ativos. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia. V. 15, n. 1, p. 7-15,
2012.
Freitas, Elizabete Viana de & Py, Ligia, Tratado de geriatria e gerontologia – 4ed. Rio de Janeiro.
Guanabara Koogan, 2017.
Miotto, Eliane Correa et al., Neuropsicologia clínica. São Paulo. Roca, 2015.
Quintas, Juliana Lima et al., Influência da escolaridade e da idade em testes cognitivos. Geriatrics,
Gerontology and Aging, v. 11, n. 4, p. 165-169, 2017.
Santos, Franklin Santana et al., Estimulação cognitiva para idosos: ênfase em memória. Rio de
Janeiro. Editora Atheneu, 2013.
Teixeira, Antonio Lucio et al., Psicogeriatria na prática clínica. São Paulo. Pearson Clinical Brasil,
2017.
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1- Adivinha: O terapeuta irá dizer ao idoso que irá fazer algumas perguntas relacionadas a
parte do corpo humano. E que o idoso deverá tentar adivinhar qual é a parte do corpo que
está se referindo.
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2- Desenho:
a) Ao final o terapeuta pode entregar uma folha em branco e pedir ao idoso fazer o contorno
das próprias mãos. Outra opção é pedir para que o idosos desenhe uma figura humana de
forma livre.
b) Com a figura da próxima página, o terapeuta pode pedir ao idoso que complete:
- fazendo um rosto;
– fazer expressões faciais, de alegria, tristeza, surpresa, nojo, medo, raiva entre outros.
Para isso o terapeuta deverá imprimir mais de uma folha, sendo um sentimento por folha.
Ainda pode pedir para o idoso fale ou crie situações relacionadas a esses sentimentos.
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b) Uma variação dessa mesma atividade é o terapeuta fazer essa construção do quebra-
cabeça com o idoso. Onde o idosos irá escolher a figura, recortar da revista, colar e depois
recortar na quantidade possível a ele, para só então remontar. Em grupo, cada um pode
fazer com uma imagem e quando estiver pronto, trocar com o colega e ter que montar uma
imagem diferente da que escolher ou está familiar.
4- Criar história:
O terapeuta pode recortar de uma revista partes do corpo, como pé, mão, olho, joelho entre
outros e de acordo com o perfil cognitivo do idoso, irá entregar um, dois ou três elementos,
pedindo para que faça uma história unindo os elementos.
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Seguindo os comandos
O terapeuta deverá preparar as figuras geométricas antes da aplicar a atividade, pode ser em
material de EVA.
1ª Etapa: Pedir ao idoso que separe as peças por cores, vermelho com vermelho, amarelo com
amarelo e assim por diante.
2ª Etapa: Pedir ao idoso que arrume as figuras geométricas, colocando na primeira fileira todos
os retângulos, um ao lado do outro. Inicialmente a ordem das cores não importa, mas depois
deverá ser seguida pelas outras figuras geométricas. Então, abaixo do retângulo, colocar os
triângulos, logo, abaixo do retângulo vermelho deverá colocar o triângulo vermelho e assim por
diante. Abaixo dos triângulos colocar os quadrados e abaixo dos quadrados colocar os círculos.
Dependendo do funcionamento cognitivo do idoso, o terapeuta deverá dar uma instrução de cada
vez. Por fim, as colunas devem respeitar as cores da primeira linha. Caso o idoso tenha dificuldade
de compreender, o terapeuta deve fazer junto com ele ou mostrar o modelo abaixo para o idoso
reproduzir.
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Com essa atividade estimulamos o raciocínio lógico não verbal, funções executivas e a
motricidade. O terapeuta irá imprimir as próximas folhas e pedir verbalmente para que o idoso
observe a sequência das figuras geométricas e complete a série segundo a lógica da linha. No
início pode ser necessário que o terapeuta tenha que explicar o raciocínio das primeiras
sequências para o idoso e fazer junto com ele, até que ele compreenda o exercício e faça sozinho.
Organizamos 3 tipos:
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Para que essa atividade seja aceita pelo idoso/grupo, explique sobre a habilidade cognitiva
visuopercepção, como a utilizamos em nosso dia a dia e porque é importante estimular. De acordo
com as sugestões de variação de aplicação a atividade também irá estimular atenção, flexibilidade
cognitiva, controle inibitório e memória de curto prazo.
Instruções:
1) Peça ao idoso/grupo que copie a figura que está ao lado esquerdo. Traçando na mesma
posição.
2) O idoso deverá dar sequência a figura já iniciada, fazendo nas mesmas posições.
Variação:
-Solicitar que o idoso realize com a mão não dominante;
-Solicitar que o idoso escolha duas cores e deverá ligar os pontos alternando as cores;
-Solicitar que o idoso comece com uma cor e quando escutar o terapeuta falar a palavra estrela
ele deverá trocar a cor do lápis, assim o terapeuta irá demandar muito mais da atenção e
flexibilidade cognitiva, tornando a atividade mais complexa.
-O terapeuta deverá ter uma folha em branco, para estimular a memória de curto prazo. Poderá
dar uns minutos para o idoso olhar a figura da esquerda e depois o terapeuta irá cobrir a imagem
e o idoso deverá reproduzir ao lado;
-Dependendo do perfil cognitivo para facilitar o terapeuta poderá fazer um tracejado para o idoso
cobrir.
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Instruções:
Imprima os labirintos, dê uma folha de cada vez ao idoso. Faça junto com ele até
que consiga fazer sozinho e caso ele apresente muita dificuldade o terapeuta pode fazer
uma linha pontilhada para que o idoso vá seguindo pelo labirinto e chegar ao final.
Nos labirintos redondos, o objetivo é chegar ao meio.
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riscando o símbolo do rosto ☺ e quando encontrar esta imagem deve passar a riscar o
símbolo que lembra um trevo de três folhas ♣ e ao encontrar novamente esta imagem irá
Exemplo:
0 &☺♣? #☺ ☺? 0 ♣ &☺♣? #☺
?☺ # 0☺ #☺♣ ? ♣ & 0 ? & #
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Instruções:
Entregue a folha ao idoso e explique que esta atividade tem duas regras. Ele irá
começar riscando o símbolo do rosto com apenas um traço ☺ e quando encontrar esta
imagem deverá fazer um X no rosto ☺ e ao encontrar novamente esta imagem
volte a riscar o rosto com apenas um traço ☺. E assim por diante, intercalando as duas
regras.
Exemplo:
0 # &☺♣ ? # ☺ ☺0 ♣ &☺♣? #☺
?☺♣ # 0 ☺ # ☺ ♣ ? ♣ & 0 # ☺?
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Instruções:
Entregue a folha ao idoso e diga que esta atividade tem duas regras. Ele irá começar
Exemplo:
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Instruções:
Entregue a folha ao idoso e explique que esta atividade tem duas regras. Nas linhas
que começam com a figura de um triângulo deve-se riscar as frutas e nas linhas
Exemplo:
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Instrução:
Entregue a folha ao idoso e explique que esta atividade tem duas regras. Nas linhas que
começam com a figura de um triângulo deve riscar as comidas, nas linhas que começam
Exemplo:
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-
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Instruções:
Entregue a folha ao idoso e explique que esta atividade tem duas regras. Nas linhas que
começam com a figura de um triângulo deve-se riscar os círculos, nas linhas que começam
Exemplo:
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-
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Esta atividade é similar a atividade dos 7 erros, porém há apenas uma figura diferente no
quadrado. Para começar explique ao idoso que a habilidade cognitiva que será estimulada é a
visuopercepção, nossa capacidade de fazer um rastreio visual e perceber pequenas diferenças
nas imagens.
Instrução:
Imprima as folhas abaixo, entregue uma folha de cada vez e explique ao idoso que ele deve
encontrar a figura que está diferente da demais. Há apenas uma diferente em cada quadrado.
Variação:
-Solicitar que o idoso conte quantas figuras vem antes e depois da imagem diferente;
-Solicitar que o idoso pinte de uma cor as figuras vem antes e de outra cor as que vem depois;
-Explorar a categoria: Ex: Sorvete: Cite sabores; Navio: Cite meios de transporte ou fale lugares
em que podemos nadar;
-Solicitar que crie uma frase para a imagem.
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Instruções:
Imprima as folhas abaixo, entregue uma de cada vez e explique a primeira etapa.
1) Aponte os estímulos principais, peça para que ele diga o nome deles. Assim temos a
certeza de que o idoso os reconheceu.
2) Nas duas primeiras atividades, depois do reconhecimento dos estímulos principais, peça
que ele encontre esses estímulos no quadro abaixo, recrutando a atenção sustentada.
Quando necessário inicie riscando os primeiros para que depois ele dê continuidade.
3) Nas atividades seguintes o nível de dificuldade aumenta, por ter mais estímulos, recrutando
mais da atenção. Oriente ao idoso a riscar apenas a imagem em destaque, linha por linha,
até a folha acabar. Há a possibilidade de pedir para que faça o mais rápido possível e
marcar o tempo.
4) As próximas atividades devem-se marcar as figuras na folha toda e ao mesmo tempo.
Recrutando muito mais a atenção alternada.
Uma sugestão para dificultar um pouco mais pode-se pedir para que o idoso faça as marcações
com cores diferentes. Assim é mais uma regra para ele sustentar mentalmente. E ao final ainda
pode ser solicitado a contagem das figuras.
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Variação:
-Pode-se solicitar ao idoso que desenhe a quantidade com a mão não dominante;
-Se o idoso conhecer o conceito par e ímpar poderá solicitar que após completar a
quantidade pinte os pares de uma cor e os ímpares de outra cor;
-Solicitar que o idoso construa uma frase usando a quantidade (número). Ex.: Eu só tenho
1 filho. Fui na ferira e comprei 5 laranjas; Moro na casa 3.
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Para iniciar essa atividade, mostre ao idoso a primeira figura que está completa e as
seguintes que falta algumas partes e complete para que ele veja que ficará igual a figura
principal. Depois disso peça para que ele faça o mesmo nos próximos desenhos, complete
para que fique igual ao exemplo.
Quanto mais incompleto o desenho está, mais irá recrutar a percepção e funções
executivas de planejamento, estratégia e execução motora, para alcançar o objetivo da
atividade. Caso o idoso apresente muita dificuldade o terapeuta poderá fazer um traçado
pontilhado para que o idoso siga o caminho desenhado e assim complete o desenho.
Variação:
-Solicitar ao idoso que desenhe a quantidade com a mão não dominante;
-Solicitar ao idoso que após completar todas as partes que faltam, pinte as imagens da
folha de forma que todas fiquem diferentes.
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Sabemos que fazer atividades fora do nosso comum estimula nosso cérebro a fazer
novas conexões cerebrais. Por isso incluímos essa atividade, onde o terapeuta irá pedir para
que o idoso reproduza os desenhos da coluna da direita com a mão que não é dominante.
Muitos idosos relatam desconforto ao realizar essa tarefa justamente por não terem muito
controle da mão e o desenho fica irregular, o que é o esperado. Então o terapeuta deverá
explicar isso ao idoso. Uma sugestão é que pode começar fazendo a cópia do desenho com
a mão dominante e depois então fazer com a outra mão.
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Instruções:
Imprima as folhas abaixo e oriente o idoso que dentro de cada retângulo ele deve
encontrar o intruso, ou seja, a figura que não combina com as demais.
Variação:
-Após encontrar o item que não combina o idoso deverá explicar o raciocínio que fez. O
terapeuta deverá solicitar que o idoso verbalize três itens que irão combinar com esse que se
destacou, explorando a categoria do item diferente;
-Se o idoso não possuir comprometimento cognitivo o terapeuta poderá marcar um tempo para
o idoso memorizar uma linha de itens e após esse tempo o terapeuta irá cobrir e pedir que o
idoso verbalize os itens;
-Orientar o idoso a escolher um item em cada sequência e fazer uma frase que contenha esse
item escolhido;
-Orientar o idoso a elaborar uma breve história com todos os itens da sequência;
-Se estiverem em grupo poderá recortar as sequencias e sortear e solicitar que façam mímica
ou o idoso descrever os objetos da sequência para o grupo possa adivinhar.
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Instruções:
Imprima as folhas a seguir e solicite ao idoso que desenhe a metade que falta da imagem.
Caso o idoso apresente muita dificuldade em realizar essa primeira etapa, o terapeuta poderá
desenhar a metade que falta com uma linha pontilhada para que o idoso siga por cima e complete
a imagem.
O terapeuta ainda poderá oferecer materiais diferentes para colorir uma mesma figura como
lápis de cor, hidrocor giz de cera e tinta guache. Pode fazer uma colagem como mosaico com
pequenos pedaços de papel colorido ou preencher com colagem de bolinhas de papel crepom.
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Instrução:
Imprima as folhas a seguir, mas dê uma por vez. Oriente o idoso a marcar apenas as
figuras que combinam com a figura que está em destaque. O idoso que tiver dificuldade em
entender e executar a atividade, o terapeuta poderá dizer qual é a categoria, exemplo: animal,
Itens de cozinha, Roupas e meios de transporte. Ou durante a atividade lembrá-lo sempre que for
necessário.
Outras opções que o terapeuta ainda poderá fazer é solicitar que no lugar de circular ou
fazer X o idoso pinte as figuras da categoria. Solicitar que ao final faça a contagem de quantos
itens encontrou. Perguntar ao idoso se além da categoria que ele marcou se existem outras figuras
em comum que poderiam ser uma segunda categoria, exemplo dentro do retângulo ainda ter
figuras que se relacionam na mesma categoria, por exemplo comida.
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Instruções:
Imprima as folhas entregue uma por vez ao idoso e explique que na coluna que está ao
lado esquerdo tem algumas figuras e do lado direito tem as mesmas figuras menos uma. Ele
deverá dizer qual é essa figura que falta no lado direto. O idoso pode apenas dizer qual é, pode
apontar ou marcar na coluna do lado esquerdo qual é a que falta.
Uma outra opção é dobrar a folha ao meio na vertical de modo que o idoso só veja uma
coluna por vez. O terapeuta irá solicitar que ele memorize as imagens e depois virar a folha de
modo que só veja a coluna da direita e dizer qual é a imagem que falta.
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1- Associação em cadeia
Imprima e recorte as imagens, mostre uma por vez. Primeira, peça que ele diga o nome da
figura. Depois peça que diga palavras que combinam, palavras que lembre ou associe a partir
dessa figura. Não tem certo ou errado. Idosos com declínio cognitivo pode ser apenas uma
palavra, idosos ativos podem ser aproximadamente 10 palavras.
2- Criando frases
Mostre uma imagem e peça que o idoso crie uma frase que contenham essa imagem. Para
dificultar vá aumentando o número de imagens a serem usadas ao mesmo tempo na mesma frase.
Nossa sugestão que contenham no máximo 4 figuras para compor uma frase.
Para facilitar escolha imagens que combinam, para dificultar escolha imagens que não
combinam.
Dica: O terapeuta pode enriquecer os recursos utilizando imagens de revistas, que são mais reais.
Essa dica é valiosa principalmente para idosos com declínio cognitivo moderado que podem
apresentar maior dificuldade de reconhecer os desenhos. Quanto mais real a imagem melhor e
quanto mais limpa a imagem, ou seja, menos estímulo, melhor também.
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Instruções:
Imprima as folhas e entregue uma por vez. Explique ao idoso que do lado esquerdo
tem uma imagem com algumas marcações dentro e ele deve reproduzir igual no espaço ao
lado. Deve ser no mesmo espaço e local.
Variação:
Para aumentar a complexidade e estimular também a memória de curto prazo o
terapeuta pode dobrar a folha ao meio para o idoso visualize apenas a coluna da esquerda.
Deve-se solicitar, então que ele memorize os quadrados que estão pintados, pois deverá
reproduzi-los da mesma forma. Após o idoso memorizar, virar a folha de modo que aparece
apenas a coluna da direita para ser completada, mas em ver a coluna da esquerda. Apenas
recrutando a memória. Nossa sugestão é que seja feito dessa maneira apenas com as duas
primeiras folhas que são desenhos mais simples, tem menos itens para ser memorizado.
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X X
X X X
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X
X X
# #
#
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Nesta atividade vamos trabalhar a atenção, rastreio visual e memória recente, através
da percepção das imagens e manutenção das figuras mentalmente além da regra da
atividade.
Instruções:
Imprimas as folhas e entregue uma por vez. Primeiro, peça ao idoso que diga o que ele
está vendo apontando para as figuras modelo, peça para que ele nomeie as figuras. Depois
explique ao idoso que no topo da folha dentro do retângulo há uma sequência de figuras que
estão juntas. Logo abaixo há muitas outras figuras embaralhadas, e o desafio será ele
encontrar, linha por linha, a mesma sequência de figuras. Igual ao modelo de cima, que pode
ser consultado sempre que necessário.
Para dificultar, caso possa fazer isso, pode-se avisar ao idoso que é para ele memorizar
as figuras modelo na mesma sequência em que elas estão apresentadas. Pois ele terá que
fazer essa busca no quadro abaixo sem consultar, basta cobrir ou dobrar a folha.
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Instruções:
Imprima as folhas a seguir e entregue ao idoso uma de cada vez. Aponte o modelo que
tem no início da folha e explique que para cada figura há em baixo tem uma cor ou símbolo
corresponde. O idoso terá que reproduzir igual a essa legenda nas figuras abaixo. Caso seja
necessário explique as regras em todas as folhas.
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Instruções:
1) Imprima a folha entregue ao idoso e mostre que cada linha de figuras tem uma
sequência de cores ou marcações que ele deverá continuar a reproduzir segundo a
sequência já iniciada.
2) A segunda folha o terapeuta deverá começar uma sequência para que o idoso dê
continuidade. Podendo utilizar dois, três, quatro e até cinco cores.
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Instruções:
1) Modo mais tradicional: Imprimas as folhas a seguir, entregue uma por vez e
explique ao idoso que ele deverá buscar a metade que falta e ligar as duas;
2) Para aumentar a complexidade, pode solicitar que o idoso desenhe as metades e
depois ligue as figuras iguais;
3) Recortar as imagens e entregar embaralhadas para o idoso, de modo que as
encontre como um quebra cabeça;
4) Pode recortar as imagens, embaralhar e fazer um jogo de memória das metades.
O terapeuta ainda pode solicitar ao idoso, depois que ele ligar as imagens:
- Fale três palavras que combinam com as imagens;
- Fale uma frase usando a imagem;
- Crie uma história usando todas as imagens;
- Para cada imagem, fale três ou mais elementos da mesma categoria, exemplo:
Abacaxi: “diga mais três frutas que são amarelas, ou que são ácidas”, Ex: Sol: A terra
é um planeta que gira em torno do sol, “cite três planetas”; Ex: Bolo: “Cite três sabores
de bolo”, “Cite três alimentos que assamos no forno”
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Nesta atividade vamos estimular a atenção e a memória, mas agora pela audição.
Instruções:
1) Para começar o terapeuta deverá preparar os áudios a serem utilizados. Segue uma
lista de link do YouTube que possuem áudios que podem ser usados. No aplicativo do
Spotify também tem, basta procurar e adequar as perguntas de acordo com o áudio
escolhido.
2) Primeiro deve-se explicar para o idoso que vamos trabalhar a nossa atenção auditiva e
memória. Vamos começar ouvindo um áudio que ele deverá adivinhar o que é. Então
é necessário ouvir com atenção, tentando ouvir o máximo de detalhes possíveis, pois
também será feito algumas perguntas. Lembrando que não há certo nem errado, o
importante é tentar adivinhar e responder.
3) Colocar o áudio para o idoso ouvir de 2/3, não precisa ser muito tempo. Quanto mais
tempo de áudio mais irá recrutar a atenção sustentada e a memória. Pode pôr o áudio
mais de uma vez.
4) Fazer perguntas referente ao áudio, seus detalhes, perguntas de conhecimento geral e
ainda pode fazer perguntas mais pessoais, se já fez trilha da floresta, ou quais praias
já conheceu. Nesse último item o terapeuta que deverá formular de acordo com a
história de cada idoso.
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- áudio de animais: nesse caso o terapeuta deverá escolher com quais animais irá
trabalhar e selecionar os áudios. Irá solicitar que o idoso escute com atenção e diga
qual é o animal. Depois irá fazer perguntas específicas de cada animal, referente a
aparência, tamanho, cores, textura, onde encontramos e etc...
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Instruções:
1) Modo de aplicar clássico: imprima as folhas a seguir e entregue uma por vez ao
idoso. Explique que na coluna da esquerda há imagens que estão faltando uma
parte que está na coluna da direta. Ele deve ligar as imagens de modo que se
completem corretamente.
2) Imprimir e recortar as imagens de forma individual, embaralhar e pedir para que o
idoso encontre e monte como um quebra-cabeça a parte que falta, podendo ainda
colar a imagem completa em uma outra folha.
3) Pode ainda recortar as imagens, embaralhar e por virada para baixo, fazendo um
jogo da memória, onde o objetivo é encontrar o par que se completa.
Variação:
-Para aumentar a complexidade pode solicitar que o idoso desenhe as metades que faltam e
depois ligue as figuras iguais;
-Depois que o idoso ligar as imagens solicite que fale três palavras que combinam com a
imagem;
-Depois que o idoso ligar as imagens solicite que fale uma frase usando uma ou mais imagens.
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