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POLITÉCNICO DO PORTO.
INSTITUTO SUPERIOR DE
CONTABILIDADE E
ADMINISTRAÇÃO DO PORTO
CONTABILIDADE GERAL
ATIVIDADE ECONÓMICA
Conteúdos preparados pelos docentes:
Benjamim de Sousa
Cláudia Maria Pereira
Helena Santos Oliveira
A) As unidades económicas
Conjunto de meios;
Sistema de relações;
Centro de decisões.
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B) A atividade económica
As unidades que dinamizam o sistema económico e que
são responsáveis pelas atividades de:
Produção;
Distribuição;
Consumo.
São:
As Famílias (unidades essencialmente de consumo);
As Empresas (unidades essencialmente de produção);
O Estado (unidade responsável pela satisfação das necessidades
coletivas).
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Ótica Financeira;
Ótica Económica;
Ótica de Tesouraria.
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Objetivo:
“… o dar a conhecer o património da empresa, debaixo de alguns pontos de vista; e o de
permitir, com o conhecimento adquirido, estabelecer normas de orientação para efeitos
gestivos.” (Joaquim Ribeiro, 1985)
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Evolução do conceito
Ex.:
American Institute of Certified Public Accountants (AICPA) em meados dos anos 50 do
século XX:
“…o acto de registar, classificar e sumariar de uma forma organizada e em termos de
unidades monetárias, as transacções e eventos que são, pelo menos em parte, de
natureza financeira de forma que permita a sua interpretação subsequente”
Borges et al (2014)
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DIVISÕES DA CONTABILIDADE
Contabilidade empresarial;
Contabilidade pública;
Contabilidade nacional (macrocontabilidade).
Tendo em consideração o período a que a relevação dos factos respeita, teremos ainda:
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DIVISÕES DA CONTABILIDADE
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DIVISÕES DA CONTABILIDADE
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DIVISÕES DA CONTABILIDADE
Diferentes perspetivas Contabilidade de Gestão Contabilidade Geral
1. Utilizadores Gestores a vários níveis da empresa. Investidores; Organismos
governamentais; Gestores.
2.Liberdade de escolha Sem restrições exceto a relação custo Restrições em virtude dos
beneficio de decisões de gestão p.c.g.a..
melhoradas.
3. Implicações Preocupação com a forma como as Preocupação com a medida e
comportamentais medidas e relatórios irão influenciar o a comunicação de fenómenos
comportamento diário dos gestores. económicos. O impacto no
comportamento é secundário.
4. Orientação temporal Orientação para o futuro: utilização Orientação para o passado:
formal de orçamentos e registos avaliação histórica.
históricos.
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DIVISÕES DA CONTABILIDADE
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Património
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Património
Conceito e classificação
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Património
Caraterização do património
Conjunto de elementos materiais e não materiais, disponíveis em
qualquer unidade económica, que se tornam os meios utilizados
pela gestão, para atingir os fins que se propôs alcançar. A esse
conjunto de elementos, designamos elementos patrimoniais.
(Ribeiro, 1985:119).
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Património
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Património
Pecuniaridade
À maior ou menor susceptibilidade de quantificarmos os elementos
patrimoniais em unidades monetárias, isto é, expressando esses elementos
patrimoniais em valor.
Homogeneização
A expressão monetária dos diferentes elementos patrimoniais com
diferentes caraterísticas;
É a qualidade agregativa da Contabilidade.
Algebricidade
Elementos positivos e negativos.
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Património
Primeiro conceito de património
“um conjunto de elementos monetários e pecuniários, positivos e
negativos, afetos a uma unidade económica”. (Ribeiro, 1985:120).
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Património
Composição do património
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Património
Elementos plurienais
• Trespasses – custos de passagem de estabelecimento; os alvarás – títulos
legais do exercício de uma actividade; as patentes – direitos de exclusividade
de fabrico legalmente autorizados; os direitos de propriedade industrial –
marcas registadas e despesas de fundação e instalação.
• Amortização ao longo de um período previamente admitido.
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Património
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Património
◦ elementos patrimoniais;
◦ elementos extrapatrimoniais.
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Património
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Património
Valores patrimoniais
◦ A caraterística da pecuniaridade esta constitui a denominação comum,
convertendo os elementos patrimoniais em unidades monetárias.
Valor do património
◦ É um somatório algébrico de valores patrimoniais.
◦ O valor do património (situação líquida) será, portanto, a soma algébrica
dos elementos patrimoniais positivos (ativo) e negativos (passivo).
A - P = SL
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Património
Ativo
Conjunto de todos os elementos ativos constitui a parte ativa do
património.
É um recurso controlado por uma empresa como consequência de
acontecimentos passados e do qual benefícios económicos futuros
sejam esperados que fluam para a empresa. (Estrutura Conceptual do
SNC).
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Património
Passivo
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Património
Situação Líquida
Capital próprio
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Património
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Inventário Patrimonial
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INVENTÁRIO PATRIMONIAL
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INVENTÁRIO PATRIMONIAL
FASES DA INVENTARIAÇÃO
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INVENTÁRIO PATRIMONIAL
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INVENTÁRIO PATRIMONIAL
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INVENTÁRIO PATRIMONIAL
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INVENTÁRIO PATRIMONIAL
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INVENTÁRIO PATRIMONIAL
− Inventário Geral
Quando figuram todos os elementos patrimoniais ativos e
passivos.
− Inventário Parcial
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INVENTÁRIO PATRIMONIAL
− Inventário Ordinário
− Inventário Extraordinário
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INVENTÁRIO PATRIMONIAL
− Inventário Classificado
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Conta
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A CONTA
CLASSES
O conjunto de todos os objetos ou seres que possuem um caráter comum e
dependem da mesma circunstância.
Caraterísticas das classes
− Homogéneas
Todos os elementos constitutivos de uma classe devem possuir, sem qualquer
exceção, o caráter que define essa classe.
− Integral
A classe não deve omitir qualquer elemento que possua o caráter que a define.
− Compreensão
A maior ou menor definição que damos à classe/conta
− Extensão
O número de elementos contidos
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A CONTA
SÉRIES
Conjuntos de classes dispostas por uma ordem que se estabelece,
face a uma maior conveniência, para o fim que se tem em vista.
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A CONTA
Conceitos de conta
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A CONTA
“A conta é uma série de notações respeitantes a um dado objecto e que tem por fim pôr
em evidência variável e comensurável a grandeza do mesmo.” (Zappa, 19XX, p. XXX).
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A CONTA
Requisitos da conta
− Homogeneidade
Todos os valores nelas incluídos deverão possuir um ou mais carateres comuns, isto
é, aquele (s) que definem compreensiva e extensivamente a conta;
− Integralidade
Determinado um ponto de vista, não pode incluir-se valores que não assumam
esse ponto de vista de uma conta, e que implica a formação de uma classe de
valores de outra ordem.
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A CONTA
Funções da conta
− Histórica
Dá a conhecer toda a vida das contas que têm por objeto, já que
são registos históricos
− Administrativa
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A CONTA
− Análise estática do património
o valor de uma certa conta num dado instante, n, é-nos fornecida pela seguinte
expressão:
Se o somatório d for maior que c, a conta apresentará, como valor, um saldo devedor
(valor positivo). Se se der o contrário aparecerá com o sinal menos e o valor da conta
apresentará um saldo credor (valor negativo).
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A CONTA
S n S1 d c
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A CONTA
− Estatística
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A CONTA
Seriação de contas
“Seriação é, portanto, a passagem de uma classe ou conta geral
para as suas subclasses ou subcontas.” (Amorim, 1929:381).
Subclasses ou subcontas: “Uma classe ou conta é subclasse ou
subconta de outra quando o seu ponto de vista compreende não só
todos os caracteres que formam o ponto de vista dessa outra, mas
também outros caracteres que o ponto de vista ou denominação dessa
outra não deixa transparecer.” (Amorim, 1929:381).
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A CONTA
ATIVO
Conta, cuja compreensão é definida pelo englobamento de todos os
elementos patrimoniais positivos.
PASSIVO
Conta definida pelo englobamento de todos os elementos patrimoniais
negativos.
SITUAÇÃO LÍQUIDA
Situação Líquida, conta que engloba todos os valores ideais que exprimem a
diferença entre os elementos positivos ou ativos e os elementos negativos ou
passivos.
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A CONTA
INTEGRAÇÃO E DESINTEGRAÇÃO DE CONTAS
Desintegração
Integração
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Harmonização
Contabilística
Harmonização Contabilística
Sumário:
Introdução à Harmonização Contabilística
Internacional
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Harmonização Contabilística
• Harmonização
coordenação entre dois ou mais assuntos”.(Van der Tas, 1992, citado por
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Harmonização Contabilística
Harmonização vs Normalização
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Harmonização Contabilística
Caráter público:
- ONU (Organização das Nações Unidas)
- OCDE (Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico)
- OMC (Organização Mundial do Comércio)
Caráter privado:
- IFAC (International Federation of Accounts)
- IFAD (International Forum on Accountancy Development)
- IASB (International Accounting Standards Board)
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Harmonização Contabilística
Caráter público:
- UE (União Europeia)
- MERCOSUR (Mercado Común del Sur)
- OMC (Organização Mundial do Comércio)
Caráter privado:
- FEE (Fédération des Experts Comptables Européens)
- IAA (International Accounting Association)
- CAPA (Confederation of Asian and Pacific Accountants)
- ASEAN (Association of Southeast Asian Nations)
- ECSAFA (Eastern Central and Southern African Accountants)
- IRFAA ( International Regional Federation of Accountants and Auditors)
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Harmonização Contabilística
- Objetivos:
- Formular e difundir normas de contabilidade e promover a
sua aceitação;
- Trabalhar com os vários países na procura de soluções de
convergência das práticas contabilísticas.
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Harmonização Contabilística
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Harmonização Contabilística
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Harmonização Contabilística
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SNC
SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA
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Origem do SNC
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Composição do SNC
O Sistema de Normalização Contabilística é composto genericamente por:
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Composição do SNC
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SNC - Âmbito
É obrigatoriamente aplicável às seguintes entidades:
-Sociedades abrangidas pelo Código das Sociedades Comerciais;
-Empresas individuais reguladas pelo Código Comercial;
-Estabelecimentos individuais de responsabilidade limitada;
-Empresas públicas;
-Cooperativas;
-Agrupamentos complementares de empresas e agrupamentos
europeus de interesse económico;
-Entidades do setor não lucrativo.
Nota: Estão dispensadas da sua aplicação as pessoas que, exercendo a título individual
qualquer atividade comercial, industrial ou agrícola, não realizem na média dos
últimos três anos um volume de negócios superior a € 200.000.
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SNC - Âmbito
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SNC - Apresentação
-É um modelo de normalização mais assente em princípios do que em
regras em conformidade com as NIC emitidas pelo IASB e adotadas na
UE.
-Apresenta as seguintes componentes:
-Bases para a apresentação de demonstrações financeiras (BADF);
-Modelos de demonstrações financeiras (MDF);
-Código de contas (CC);
-Normas contabilísticas e de relato financeiro (NCRF);
-Norma contabilística e de relato financeiro para pequenas entidades
(NCRF-PE), para microentidades (NC-ME) e para entidades sem
fins lucrativos (NCRF-ESNL);
-Normas Interpretativas (NI)
- A Estrutura Conceptual é um documento autónomo.
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SNC – Apresentação
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O objetivo das DF’s é proporcionar informação acerca da posição financeira, do desempenho e dos
fluxos de caixa de uma entidade que seja útil a uma vasta gama de utentes na tomada de decisões
económicas.
As DF’s dão informação sobre: ativos, passivos, capital próprio, rendimentos (réditos e ganhos),
gastos (gastos e perdas), outras alterações no capital próprio e fluxos de caixa.
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Continuidade
- O órgão de gestão , aquando da elaboração das DF’s, deve avaliar a capacidade da entidade
prosseguir numa base de 12 meses.
- Devem ser divulgadas as incertezas materiais relativas a acontecimentos que possam gerar
dúvidas.
Consistência de apresentação
- Deve ser mantida de um período para outro.
- Exceto se outra apresentação for considerada mais apropriada, após alteração significativa
das operações ou da revisão das DF’s ou uma NCRF estabelecer uma alteração.
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Materialidade e agregação
-Apresentação separada para classes materiais de itens semelhantes.
-As omissões ou declarações incorretas de itens são materiais quando
podem influenciar as decisões económicas dos utentes.
-A intensidade da materialidade influi em termos de divulgação no
anexo.
Compensação
-Não deve existir, exceto quando for exigido ou permitido por uma
NCRF como:
- deduções de obsolescência nos inventários;
- deduções de dívidas duvidosas nas contas a receber;
- rédito considerando descontos comerciais e rappel;
- mensuração de ativos líquidos de deduções de valorização.
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Informação comparativa
- O Balanço de abertura de um período corresponde ao balanço de
encerramento do período anterior.
- A regra geral é que deve ser divulgada informação comparativa
com respeito ao período anterior para todas as quantias relatadas
nas demonstrações financeiras. Abarca a informação narrativa e
descritiva.
- Reclassificação quando existirem emendas na apresentação e
classificação, devendo ser divulgada a natureza, quantia e razão.
- Se for impraticável a reclassificação deve ser divulgada a razão e
a natureza dos ajustamentos que teriam sido efetuados.
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Mensuração
- As rubricas reconhecidas nas demonstrações financeiras são
mensuradas ao custo de aquisição ou ao custo de produção,
exceto se uma NCRF dispuser diferentemente.
- Considera-se custo de aquisição o preço a pagar e as despesas
acessórias, uma vez deduzidas as reduções acessórias.
- Considera-se custo de produção o custo de aquisição das
matérias-primas e dos consumíveis, os custos diretamente
atribuíveis ao produto em questão, bem como os custos gerais
fixos e variáveis indiretamente atribuíveis aos produtos em
questão, na medida em que digam respeito ao período de
produção. Não são incluídos no custo de produção os custos de
distribuição.
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A Estrutura Conceptual
- As DF’s preparadas para proporcionar informação útil à tomada de
decisões económicas devem satisfazer as necessidades da maior parte
dos seus utentes.
- As decisões económicas podem ser:
- Decidir quando comprar, deter ou vender um investimento
em capital próprio;
- Avaliar o zelo ou a responsabilidade do órgão de gestão;
- Avaliar a capacidade da entidade pagar e proporcionar
outros benefícios aos seus empregados;
- Avaliar a segurança das quantias emprestadas à entidade;
- Determinar as políticas fiscais;
- Determinar os lucros e dividendos distribuíveis;
- Preparar e usar as estatísticas sobre o rendimento nacional;
- Regular a atividade das entidades.(§ 1)
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A Estrutura Conceptual
Finalidade:
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25/09/2022
A Estrutura Conceptual
Âmbito:
A Estrutura Conceptual trata de:
- Objetivo das Demonstrações Financeiras;
- Caraterísticas qualitativas que determinam a utilidade da
informação nas demonstrações financeiras;
- Definição, reconhecimento e valorimetria dos elementos a partir
dos quais se constroem as Demonstrações Financeiras;
- Conceitos de capital e de manutenção de capital.
Esta EC aplica-se a todas as entidades que relatam, sendo aquelas
relativamente às quais existem utentes que confiam nas DF’s
como sua fonte principal de informação a seu respeito.
(§ 5 a 7)
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A Estrutura Conceptual
Um conjunto completo de DF’s é composto por:
. Um balanço;
. Uma demonstração de resultados por naturezas;
. Uma demonstração das alterações na posição financeira;
. Uma demonstração de fluxos de caixa;
. As notas e outras demonstrações e material explicativo que
constituam parte integrante das demonstrações (§ 8)
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25/09/2022
Clientes (envolvimento
e continuação da utentes
entidade)
Empregados
Mutuantes (estabilidade/lucratividade)
(empréstimos)
Público
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A Estrutura Conceptual
O objetivo das Demonstrações Financeiras
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25/09/2022
A Estrutura Conceptual
Posição financeira
- A posição financeira de uma empresa é afetada pelos recursos
económicos que controla, pela sua estrutura financeira, pela sua liquidez e
solvência e pela sua capacidade de se adaptar às alterações no ambiente
em que opera.
- A informação acerca da posição financeira é principalmente
proporcionada num balanço.
- Recursos económicos: predição da capacidade da empresa para gerar no
futuro caixa e equivalentes;
- Estrutura financeira: predição de futuras necessidades de empréstimos
e de como os lucros futuros e fluxos de caixa serão distribuídos, bem
como do sucesso de obtenção de fundos adicionais;
-Liquidez (curto prazo) e solvência (prazo mais longo): predição da
capacidade da empresa de satisfazer os seus compromissos à medida que
vencerem.
-(§ 15 a 21)
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A Estrutura Conceptual
Desempenho
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25/09/2022
A Estrutura Conceptual
Pressupostos Subjacentes:
• Regime de Acréscimo (ou da periodização económica)
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A Estrutura Conceptual
Caraterísticas qualitativas das demonstrações financeiras
Atributos que tornam a informação proporcionada nas DF’s útil aos utentes
- Compreensibiliddade (§ 25)
Rapidamente compreensível pelos utentes
- Relevância (§ 26 a 28)
Influencia as decisões económicas dos utentes
- Fiabilidade (§ 31 a 32)
Digna de confiança, isto é, isenta de erros materiais e de
preconceitos
- Comparabilidade (§ 39 a 42)
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25/09/2022
A Estrutura Conceptual
Afetação da relevância
materialidade (a relevância da informação é afetada pela sua natureza e
materialidade) (§ 29 a 30)
Qualidades da fiabilidade
representação fidedigna (para ser fiável, a informação deve representar
fidedignamente as transações e outros acontecimentos) (§ 33 a 34)
substância sobre a forma (as transações e outros acontecimentos sejam
contabilizados e apresentados de acordo com a sua substância e não com a sua
forma legal) (§ 35)
neutralidade ( informação livre de preconceitos) (§ 36)
prudência ( é a inclusão dum grau de precaução ao fazer estimativas
necessárias em condições de incerteza, de forma que os ativos e rendimentos não
devem ser sobreavaliados e os passivos ou os gastos não sejam subavaliados) (§
37)
plenitude (completa dentro dos limites de materialidade e de custo) (§ 38)
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A Estrutura Conceptual
Constrangimentos à Informação Relevante e Fiável
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A Estrutura Conceptual
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A Estrutura Conceptual
Quadro resumo das Caraterísticas qualitativas
Características Qualitativas
Materialidade
Fonte: Adaptado de Cañibano Calvo et. al. (2000), in Rua e carvalho (2006), Contabilidade Pública - Estrutura
Conceptual, Publisher Team, pg. 127.
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25/09/2022
A Estrutura Conceptual
Posição financeira (§ 49 a 51)
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A Estrutura Conceptual
Desempenho
Lucro é a medida do desempenho ou a base para outras medições, tais como
retorno do investimento ou os ganhos por ação. Os elementos relacionados
diretamente s com a quantificação do lucro são os rendimentos e os gastos.
(§ 68 a 71)
Rendimentos são os aumentos nos benefícios económicos durante o período
contabilístico na forma de influxos ou melhorias de ativos ou de diminuições
de passivos que resultem em aumentos na capital próprio, que não sejam
relacionados com as contribuições dos participante no capital próprio.
(§ 72 a 75)
Gastos são diminuições nos benefícios económicos durante o período
contabilístico na forma de exfluxos ou deperecimento de ativos ou na
incorrência de passivos que resultem em diminuições do capital próprio, que
não sejam as relacionadas com distribuições aos participantes no capital
próprio. (§ 76 a 78)
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25/09/2022
A Estrutura Conceptual
• Rendimentos/Gastos
• Os rendimentos englobam quer os réditos, quer os ganhos. Os réditos
provêm do decurso das atividades correntes (ou ordinárias) de uma
empresa sendo referido por uma variedade de nomes diferentes incluindo
vendas, honorários, juros, dividendos, “royalties”. Os ganhos
representam aumentos nos benefícios económicos e como tal não são de
natureza diferente dos réditos. Exemplo são os que provêm da alienação
de ativos não correntes.
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A Estrutura Conceptual
Reconhecimento dos elementos das DF’s
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25/09/2022
A Estrutura Conceptual
Probabilidade
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A Estrutura Conceptual
Fiabilidade de mensuração
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25/09/2022
A Estrutura Conceptual
Reconhecimento de ativos
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A Estrutura Conceptual
Reconhecimento de passivos
•É conveniente que seja feita uma distinção entre uma obrigação presente e
um compromisso futuro. Por exemplo, uma decisão de uma empresa
adquirir ativos no futuro não dá, por si própria, origem a uma obrigação
presente. Uma obrigação surge normalmente somente quando o ativo é
entregue ou a empresa entra num acordo irrevogável para adquirir o ativo.
(§ 89)
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25/09/2022
A Estrutura Conceptual
Reconhecimento de rendimentos
(§ 90 a 91)
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A Estrutura Conceptual
Reconhecimento de Gastos
Os gastos são reconhecidos na demonstração de resultados quando
tenha surgido uma diminuição dos benefícios económicos futuros
relacionados com uma diminuição num ativo ou com um aumento de
um passivo (por exemplo, o acréscimo de direitos dos empregados ou
a depreciação do equipamento).
Os gastos são reconhecidos nas demonstração dos resultados na base
de uma correlação direta entre os custos incorridos e a obtenção de
itens específicos de proveitos.
Quando se espera que surjam benefícios económicos durante vários
períodos contabilísticos e a associação com proveitos só possa ser
determinada de forma geral ou indiretamente, os gastos são
reconhecidos na demonstração de resultados na base de
procedimentos sistemáticos e racionais de imputação.
(§ 92 a 96)
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A Estrutura Conceptual
Mensuração dos elementos das DF’s (§ 97 a 99)
Mensuração é o processo de determinar as quantias monetárias pelas quais os
elementos da DFs devem ser reconhecidos e inscritos no balanço e na
demonstração dos resultados.
Bases de mensuração:
• Custo histórico: registo pela quantia de dinheiro para os adquirir no
momento da sua aquisição. É esta a base mais geralmente adotada.
• Custo corrente: registo pela quantia de dinheiro se o mesmo ou um ativo
equivalente fosse correntemente adquirido. Por exemplo, aplicável nos
títulos negociáveis.
• Valor realizável (de liquidação): registo pela quantia de dinheiro que possa
ser obtido numa alienação ordenada. Por exemplo, aplicável nos inventários.
• Valor presente (atual): registo pelo valor presente descontado dos futuros
fluxos líquidos de caixa. Por exemplo, aplicável nos passivos por pensões de
reforma.
• Justo valor: quantia pela qual um ativo poderia ser trocado ou um passivo
liquidado, entre partes conhecedoras e dispostas a isso, numa transação em
que não exista relacionamento entre elas.
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A Estrutura Conceptual
• Conceito de capital e manutenção de capital
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25/09/2022
A Estrutura Conceptual
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A Estrutura Conceptual
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O BALANÇO - NCRF 1
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O BALANÇO
Conceitos:
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O BALANÇO
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O BALANÇO
Requisitos do Balanço
- Clareza
Todas as contas devem refletir o ponto de vista que
esteve na origem da sua constituição.
- Exatidão
A valorimetria usada para avaliação de cada uma das
rubricas, seja a mais correta e corresponda à situação e
momento a que o Balanço se reporta.
- Integralidade
Não devem ser omitidos quaisquer fenómenos
patrimoniais ocorridos, que produzam modificações
quantitativas ou qualitativas na estrutura patrimonial.
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O BALANÇO
Ativo:
Elementos patrimoniais dispostos segundo uma
ordem crescente de liquidez
Passivo:
Elementos patrimoniais dispostos segundo uma
ordem crescente de exigibilidade
Capital próprio:
Atendendo à antiguidade da formação;
Equação do balanço:
A + Sp = P + Sa
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O BALANÇO
Entidade:…………………………………………
BALANÇO (INDIVIDUAL OU CONSOLIDADO) EM XX DE YYYYYY DE 20NN UNIDADE MONETÁRIA - EURO
DATAS
Rubricas Notas
XX/YY/N XX/YY/N-1
ATIVO
Ativo não corrente:
Ativos f ixos tangíveis - -
(...) - -
- -
Ativo corrente :
Inventários - -
(…) - -
- -
Total do Ativo - -
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital próprio
Capital subscrito - -
(…) - -
Resultado líquido do período - -
Total do Capital Próprio - -
Passivo
Passivo não corrente:
Provisões - -
(…) - -
- -
Passivo corre nte:
Fornecedores - -
(…) - -
- -
Total do Pass ivo - -
Total do Capital Próprio e do Passivo - -
128
64
25/09/2022
O BALANÇO
- Função analítica
Instrumento de análise empresarial
- Função relevação
Relevação do património
- Função jurídica
Relevam juridicamente a responsabilidade patrimonial
- Função fiscal
Servem como base tributável empresarial
129
O BALANÇO
130
65
25/09/2022
O BALANÇO
131
Financeiras .
132
66
25/09/2022
Objetivo:
Prescrever as bases para a apresentação e preparação das DF (balanço;
demonstração dos resultados; demonstração das alterações no capital próprio
e anexo).
Âmbito:
Esta norma deve ser aplicada na apresentação de todas as DF de acordo com
as NCRF(s).
Finalidades das DF
Proporcionar informação acerca da posição financeira, do desempenho e de
fluxos de caixa de uma empresa que seja útil a uma larga escala de utentes na
tomada de decisões.
Responsabilidade pelas DF:
Órgão de Gestão.
133
Exercício
134
67
25/09/2022
Exercício:
135
68
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137
I) Ótica patrimonialista:
- resultado é o acréscimo ou decréscimo dos elementos patrimoniais: A = P + SL
ou de acordo com a equação fundamental do balanço: A + SP = P + SA
Os resultados são assim representados pelo Balanço em que:
Resultado do período = Situação Líquida Final – Situação Líquida Inicial
138
69
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- Ótica patrimonialista:
Balanço inicial A1 = P1 + SL1
Balanço Final A2 = P2 + SL2
Resultado = SL2 – SL1
- Ótica reditualista:
Resultado = Rendimentos – Gastos
- Articulação entre as duas óticas:
SL2 – SL1 = Rendimentos - Gastos
139
Fenómenos patrimoniais
140
70
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141
Atividades de financiamento
• Têm subjacente a obtenção de meios financeiros (dinheiro) para iniciar,
manter, expandir o negócio
Fontes de financiamento
• Financiadores
• Proprietários
• Empresa (retenção de lucros)
142
71
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• Atividades operacionais
143
Atividades de financiamento
Lucros gerados
pelas atividades
operacionais e
retidos são fonte de
financiamento
Atividades de Atividades
investimento operacionais
144
72
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145
• Moeda de apresentação.
146
73
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147
PERÍO DO S
RENDIM ENTO S E G A STO S Notas
N N-1
148
74
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PERÍO DO S
RUBRIC A S Notas
N N-1
149
A DR segundo o SNC:
150
75
25/09/2022
O BALANCETE
151
O BALANCETE
Balancete
Face àqueles acumulados, existirá um saldo devedor ou credor para cada uma
daquelas contas. Assim, o conjunto dos respetivos saldos devedores e
credores, são também parte integrante do balancete (balancete de situação)
152
76
25/09/2022
O BALANCETE
Exemplo de traçado:
SALDOS
CONTAS DÉBITOS CRÉDITOS
Devedores Credores
Total D C Sd Sc
De notar que: D = C e Sd = Sc
e
D = C = Total do Diário
153
O BALANCETE
Total D C Sd Sc
154
77
25/09/2022
O BALANCETE
Exemplo:
Contas Valores
As contas de grupo (ou coletivas) têm desdobramento. As contas de movimento, não têm
desdobramento.
155
O BALANCETE
O denominado balancete de grau máximo ou analítico, é um balancete onde constam todas as contas
com movimento na contabilidade, com todos os desdobramentos nelas existentes.
78
25/09/2022
O BALANCETE
157
O BALANCETE
Disposição:
158
79
25/09/2022
O BALANCETE
Notas finais:
159
APURAMENTO DE RESULTADOS
160
80
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161
(Contas 71 + 72 - 61)
(EBITDA + contas76-64-65)
(EBIT + contas79-69)
162
81
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Balanço
Ativo Passivo
163
Ativo Passivo
Atendendo ao uso da técnica
digráfica, os dois mapas Capital Próprio
complementam-se
formando um conjunto em
perfeito equilíbrio anti- Rend. e Ganhos
Gastos e Perdas
tético.
164
82
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Reabertura de contas
165
83