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DIRETRIZES

Diretrizes para o tratamento do AVC


isquêmico agudo – Parte I
Diretrizes para tratamento do acidente vascular isquêmico – Parte I
Comitê Executivo da Sociedade Brasileira de AVC e do Departamento Científico em Doenças Cerebrovasculares da
Academia Brasileira de Neurologia e do Jamary Oliveira-Filho, Sheila Cristina Ouriques Martins, Octávio Marques
Pontes-Neto, Alexandre Longo, Eli Faria Evaristo,João José Freitas de Carvalho, Jefferson Gomes Fernandes, Viviane
Flumignan Zétola, Rubens José Gagliardi, Leonardo Vedolin, Gabriel Rodríguez de Freitas

Essas diretrizes são resultado de diversas reuniões 3. RCT com estudos caso-controle de desfechos substitutos não
da Sociedade Brasileira de Doenças validados.
Cerebrovasculares (SBDCV, site www.sbdcv.org.br), 4. Estudo com desfecho clínico, mas com um viés potencial mais alto
que representa o Departamento Científico em (como no experimento sem grupo de comparação e outros
doenças cerebrovasculares da Academia Brasileira de estudos observacionais).
Neurologia, responsável pela opiniões e projetos 5. Foro representativo ou opinião de especialistas sem as
educativos relacionados às doenças provas acima.
cerebrovasculares. Integrantes da SBDCV
participaram de fórum de discussão via web com
temas pré-definidos, seguido de reunião presencial NOTAS DE RECOMENDAÇÃO
formal em que foram discutidas as controvérsias e as
posições finais. Por fim, foi criado um grupo de UMA
Revisão sistemática (homogênea) de RCT; ou RCT único com
redação para revisar e traduzir o documento final, que intervalo de confiança estreito; ou resultados terapêuticos do
foi aprovado por todos os membros da SBDCV. O tipo “tudo ou nada”.
texto final visa orientar especialistas e não B Revisão sistemática (homogênea) de estudos de coorte; ou estudo de
especialistas em AVC no manejo de pacientes com coorte e RCT de qualidade inferior; ou pesquisa de resultados ou
AVC isquêmico agudo.1. Nas recomendações finais, foi estudo ecológico; ou revisão sistemática (homogênea) de estudos
utilizada a classificação de Oxford para nível de caso-controle; ou estudo de caso-controle.
evidência e grau de recomendação: C Relatos de caso (incluindo estudo de coorte ou caso-controle de
qualidade inferior).
D Opinião especializada sem avaliação crítica, baseada em estudos
NÍVEIS DE EVIDÊNCIA fisiológicos ou em animais.

1. Ensaio clínico randomizado controlado (RCT) ou revisão Nessa primeira parte das diretrizes, os temas específicos
sistemática (SR) de RCT com desfechos clínicos. incluídos foram: epidemiologia, AVC como emergência médica,
2. RCT ou SR de qualidade inferior: com endpoints substitutos e educação, manejo pré-hospitalar, manejo de emergência,
validados; com análise de subgrupo ou coma posteriori neuroimagem e avaliação laboratorial. Uma versão traduzida
hipóteses; com desfechos clínicos, mas com falhas dessas diretrizes para o português está disponível no site da
metodológicas. Sociedade (www.sbdcv.org.br).

Comitê Executivo:Charles André, Aroldo Luiz Bacellar, Daniel da Cruz Bezerra, Roberto Campos, João José Freitas de Carvalho, Gabriel Rodrigues de Freitas,
Roberto de Magalhães Carneiro de Oliveira, Sebastião Eurico Melo de Souza, Soraia Ramos Cabette Fábio, Eli Faria Evaristo, Jefferson Gomes Fernandes, Maurício
Friedrich, Marcia Maiumi Fukujima, Rubens José Gagliardi, Sérgio Roberto Haussen, Maria Clinete Sampaio Lacativa, Bernardo Liberato, Alexandre L. Longo, Sheila
Cristina Ouriques Martins, Ayrton Roberto Massaro, Cesar Minelli, Carla Heloísa Cabral Moro, Jorge El- Kadum Noujaim, Edison Matos Nóvak, Jamary Oliveira-Filho,
Octávio Marques Pontes-Neto, César Noronha Raffin, Bruno Castelo Branco Rodrigues, José Ibiapina Siqueira-Neto, Elza Dias Tosta, Raul Valiente, Leonardo
Vedolim, Marcelo Gabriel Veja, Leonardo Vedolin, Fábio Iuji Yamamoto,Viviane Flumignan Zétola.
Correspondência:Jamary Oliveira-Filho; Rua Reitor Miguel Calmon s/n; Instituto de Ciências da Saúde / sala 455; 40110-100 Salvador BA - Brasil; E-mail:
jamaryof@ufba.br
Conflito de interesses:Não há conflito de interesse a declarar.
Recebido em 18 de fevereiro de 2012; Recebido na forma final em 22 de fevereiro de 2012; Aceito em 29 de fevereiro de 2012

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ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS comunicação entre profissionais de saúde e acesso precoce
a neuroimagem.
Entre as 58 milhões de mortes por ano no mundo, 5,7 milhões As causas de atraso no atendimento pré-hospitalar incluem o
foram causadas por AVC. Portanto, o AVC foi a segunda causa mais desconhecimento dos sinais de alerta do AVC, a negação do estado da
comum de morte, responsável por 10% de todas as mortes no doença e a esperança de resolução espontânea dos sintomas. Iniciativas
mundo2. No entanto, a distribuição global é heterogênea, pois 85% educativas devem ser dirigidas a pacientes de risco, bem como a seus
das mortes ocorreram em países em desenvolvimento e um terço familiares. Considerando que aproximadamente 45-48% dos pacientes
afetou indivíduos economicamente ativos2,3. Espera-se que esse são encaminhados por um clínico geral, campanhas educativas também
impacto aumente nas próximas décadas, conforme projetado por devem ser direcionadas à comunidade médica, enfatizando a
um aumento de 300% na população idosa dos países em importância do tratamento de emergência13.
desenvolvimento nos próximos 30 anos, especialmente na América Oito estudos não randomizados avaliaram o impacto de
Latina e na Ásia4. medidas educativas no cuidado à saúde da vítima de AVC;
No Brasil, o AVC foi responsável, em 2005, por 10% de todas as demonstraram que a taxa de trombólise aumentou após a
mortes (90.006 óbitos) e por 10% de todas as internações em hospitais campanha educativa, mas apenas durante seis meses. Isso
públicos4,5. Naquele ano, o Brasil gastou 2,7 bilhões de dólares em saúde mostra que uma intervenção educativa requer uma reciclagem
com doenças cardíacas, acidente vascular cerebral e diabetes mellitus4,5. periódica para manter um resultado positivo14-21.

Na América Latina, as taxas de incidência de AVC ajustadas para a Recomendações


idade variam entre 35 e 183 por 100.0006, e, no Brasil, variam entre 137 e Programas educacionais periódicos para aumentar a
168 por 100.000 habitantes7-9. Em dois estudos recentes de mortalidade conscientização sobre AVC na população em geral são
relacionada ao AVC, uma queda constante nas taxas de mortalidade foi recomendados (nível de evidência: 1, grau de recomendação: B).
observada nas últimas duas décadas10,11. Embora as razões dessa queda Programas educacionais periódicos para aumentar a
sejam desconhecidas, classicamente as taxas de mortalidade estão conscientização sobre AVC entre profissionais médicos, outros
diretamente relacionadas a mudanças nas taxas de incidência ou profissionais de saúde e serviços de emergência são recomendados
letalidade11. As taxas de incidência são influenciadas pelas condições (nível de evidência: 1, grau de recomendação: B).
socioeconômicas e pela qualidade da prevenção primária, enquanto a
letalidade depende da gravidade da doença da amostra e da qualidade
do atendimento hospitalar11. Qualquer combinação desses fatores pode ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR E TRANSPORTE
ter melhorado no Brasil durante esse período.
O AVC é uma emergência médica e eventualmente cirúrgica.
Depois que as terapias dependentes do tempo demonstraram ser
AVC: UMA EMERGÊNCIA MÉDICA bem-sucedidas; A gestão do AVC agudo está fortemente ligada a
este conceito de cuidados de emergência. No entanto, apenas uma
O conceito de AVC como emergência médica ainda não está bem minoria de pacientes chega às emergências a tempo de se
estabelecido no Brasil. Em um estudo recente realizado em quatro beneficiar de terapias de reperfusão para a região afetada pela
cidades brasileiras, com 814 indivíduos, foram dados 28 nomes isquemia ou para controle de hemorragia intracerebral22-23. Essa
diferentes para o AVC12. Apenas 35% sabiam que “192” era o número de demora se deve a uma série de fatores, desde o desconhecimento
emergência adequado no Brasil, 22% não reconheciam nenhum sinal de dos sinais de alerta do AVC até a subutilização dos serviços de
alerta de AVC e apenas 51% ligariam para o resgate de emergência se resgate especializados, como o Serviço de Atendimento Móvel de
um familiar apresentasse sintomas de AVC. Urgência (SAMU).Serviço)no brasil12,20,24-26. Muitos estudos
Estudos sobre reconhecimento e acionamento de serviços de demonstraram que a utilização de veículos particulares ou contato
emergência realizados em países desenvolvidos concluíram prévio com um médico de atenção primária aumenta o tempo entre
sistematicamente que intervenções são necessárias para aumentar o início do AVC e a internação hospitalar, muitas vezes atrasando ou
o número de pacientes elegíveis para tratamento de AVC agudo, contraindicando a terapia de reperfusão27-31. No entanto, o SAMU
como campanhas educativas visando o reconhecimento imediato de não existe em todas as cidades brasileiras e em muitas delas sofre
sinais de alerta, desencadeando uma atitude proativa para resgatar com a falta de equipamentos, recursos humanos, programas de
o vítima de AVC. treinamento educacional, além da falta de um protocolo
Assim, a demora em chegar ao atendimento do AVC agudo pode ser estruturado para o manejo do AVC. Muitas cidades também
identificada como um entre muitos fatores diferentes que influenciam a carecem de hospitais de referência para tratamento de AVC agudo.
letalidade. Outros fatores incluem: identificação precoce de sinais de A abordagem multidisciplinar, por meio de protocolos escritos
alerta pela população, recolhimento e uso correto do número nacional associados à capacitação e atualização dos profissionais de saúde,
de emergência “192”, triagem de resgate de emergência e priorização no envolvendo todos os elos da cadeia de atendimento pré-hospitalar,
transporte, diagnóstico hospitalar, é um diferencial importante no tratamento do AVC agudo32-35.

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Visando uma rápida sequência de reconhecimento, acionamento do estabelecimento de suporte básico, pois sem eles não é possível
serviço de emergência e resgate, transporte e tratamento de vítimas de proceder com segurança a qualquer decisão diagnóstica ou
AVC para se tornar padrão de atendimento no Brasil, recomendamos: terapêutica.
O AVC é o principal diagnóstico diferencial em pacientes com
1. Iniciar campanhas educativas dirigidas à população, visando déficits neurológicos de início súbito. Nesses casos, um protocolo
o reconhecimento dos sinais de alerta de AVC e escrito e multiprofissional permite uma rápida definição diagnóstica
acionamento imediato dos serviços médicos de emergência e terapêutica. As escalas de avaliação clínica e neurológica auxiliam
(nível de evidência: 1, grau de recomendação: B)12,20,24-26,32,36. na padronização do processo de acompanhamento e estimativa
2. Incentivar o uso imediato do SAMU (telefone 192) ou outros prognóstica dos casos. O tratamento de pacientes com AVC
serviços de emergência pré-hospitalar em caso de identificação acompanhado por um neurologista parece melhorar a precisão
de AVC agudo. Essas possibilidades de acesso devem ser diagnóstica e prognóstica desses pacientes43-53.
amplamente divulgadas e conhecidas pela população em geral. É fundamental considerar a possibilidade de diagnósticos
Devido a eventuais dificuldades de comunicação por parte do diferenciais. Na maioria dos casos, isso é possível com informações
paciente, em casos de contato telefônico, a central de da história clínica do paciente, respaldadas por exames
monitoramento deve possuir recursos de localização telefônica complementares (neuroimagem e exames laboratoriais)54,55.
(nível de evidência: 1, grau de recomendação: B)12,27,28,30,32. Pacientes com AVC podem apresentar, como causa ou consequência,

3. O SAMU e demais sistemas móveis pré-hospitalares devem dar disfunções de múltiplos órgãos, o que justifica a realização de exames

prioridade máxima às vítimas de AVC agudo, e seus complementares. Algumas alterações da função cardíaca, particularmente

profissionais devem estar preparados para reconhecer, realizar arritmias e infarto agudo do miocárdio, são comuns após um acidente

um diagnóstico diferencial básico e iniciar o manejo do AVC vascular cerebral56-62.

agudo por meio de escalas e protocolos específicos. Uma vez Não há evidências a favor da suplementação de oxigênio para
estabilizado, deve-se priorizar o transporte para o hospital com todos os pacientes na fase aguda do AVC. Supõe-se, entretanto, que
a melhor relação distância/qualidade técnica, notificando o a manutenção de uma boa oxigenação seja importante,
hospital previamente por rádio ou telefone (nível de evidência: principalmente na região da penumbra, principal alvo terapêutico
1, grau de recomendação: B)32,35,37,38. do AVC isquêmico nessa fase. Alteração da consciência, convulsão,
4. Realizar treinamento e educação continuada para SAMU e pneumonia aspirativa, insuficiência cardíaca e tromboembolismo
demais profissionais do sistema móvel pré-hospitalar pulmonar são possíveis complicações que requerem cuidados
(profissional de atendimento telefônico, MD, profissionais ventilatórios especiais, embora a necessidade de intubação
de ambulância), para que possam rapidamente reconhecer orotraqueal determine, frequentemente, mau prognóstico39,63,64.
e desencadear decisões sobre tratamento inicial, transporte A desidratação em pacientes com AVC geralmente está associada a
e destino final quando vítima de AVC é identificado (nível de um pior prognóstico. Embora não haja evidências do impacto da oferta
evidência: 1, grau de recomendação: B)20,32,33. de fluidos intravenosos durante a fase aguda do AVC, é aceito que a
5. Adotar, em todo transporte pré-hospitalar: monitoramento manutenção de uma hidratação adequada favorece a homeostase.
da saturação de oxigênio, e em todos que apresentarem Observa-se que os serviços especializados para o tratamento do AVC
saturação abaixo de 95% aplicar suplementação de (unidades de AVC) fazem uso de uma hidratação intravenosa mais
oxigênio; avaliação clínica da hidratação e, em caso de agressiva. Líquidos hipotônicos, porém, podem trazer malefícios, pois
desidratação, aplicar hidratação endovenosa com soro elevam o risco de edema cerebral e hipertensão intracraniana,
fisiológico 0,9%; teste de picada no dedo para glicemia e principalmente em infartos extensos65,66.
dispensar fluidos contendo glicose apenas em caso de A hiperglicemia ocorre em mais da metade dos pacientes na
hipoglicemia detectada (nível de evidência: 1, grau de fase aguda do AVC, mesmo naqueles sem história de diabetes
recomendação: B)39-42; e não tratar hipertensão sistêmica de mellitus, e está associada ao aumento da morbimortalidade,
rotina (nível de evidência: 1, grau de recomendação: C)32. independentemente da idade, do mecanismo do AVC isquêmico
6. Adotar, em todo transporte pré-hospitalar, o uso sistemático de ou da extensão da doença. lesão isquêmica. Glicose
escalas de avaliação e triagem pré-hospitalar, como as escalas
de Cincinnati e Los Angeles, para identificação de pacientes com
Mesa.Recomendações de tempos ideais no tratamento do AVC
AVC, principalmente candidatos à terapia de reperfusão (nível
em Emergência.
de evidência : 1, grau de recomendação: C)34,35.
Da admissão à avaliação médica Da admissão 10 minutos
à TC de crânio (final) Da admissão à TC de 25 minutos
crânio (interpretação) Da admissão à infusão 45 minutos
AVC NO DEPARTAMENTO DE EMERGÊNCIA de rt-PA 60 minutos
Disponibilidade do neurologista 15 minutos
O tratamento de pacientes com AVC na emergência deve Disponibilidade do neurocirurgião Da 2 horas
começar com a avaliação das funções vitais (ABC) e o admissão ao leito monitorado 3 horas

Jamary Oliveira-Filho et al. Tratamento do AVC: diretrizes 623


níveis acima de 140 mg/dL estão associados a piores resultados no 3. O tratamento de um paciente com AVC deve ser orientado por
tratamento trombolítico e pior prognóstico funcional em 90 dias. No um neurologista. (nível de evidência: 2B, grau de
entanto, não está claro se a normalização dos níveis de glicose tem recomendação: B)
um impacto positivo no prognóstico, bem como a melhor maneira 4. Realizar exames laboratoriais para exclusão de diagnósticos
de corrigir a hiperglicemia, o que permanece controverso. Por outro diferenciais e auxílio na decisão terapêutica. (nível de evidência:
lado, a hipoglicemia pode causar disfunção neurológica ou dano 5, grau de recomendação: D)
tecidual, representando um diagnóstico diferencial de AVC40,67-75. 5. Realizar exames de neuroimagem para orientar a terapia na
fase aguda do AVC. (TC – nível de evidência: 1, grau de
A hipertensão é comumente observada no AVC isquêmico recomendação: A; ou RM – nível de evidência: 2B, grau de
agudo. As razões para esse fenômeno incluem compensação recomendação: B)
fisiológica devido à isquemia cerebral e aumento reativo da 6. Monitorização cardiovascular não invasiva (nível de
pressão arterial média secundária à elevação progressiva da evidência: 5, grau de recomendação: D)
pressão intracraniana. Alguns estudos demonstram piora 7. A saturação de oxigênio no sangue deve ser avaliada em
neurológica associada à redução da pressão arterial, pacientes com AVC agudo, se possível, com oximetria de pulso.
principalmente no primeiro dia. No entanto, o recente estudo (nível de evidência: 5, grau de recomendação: D)
CHHIPS não demonstrou piora neurológica no grupo tratado 8. A suplementação de oxigênio só deve ser realizada, se necessário,
ativamente (após 72 horas de evolução), mas o grupo com para manter a saturação de oxigênio em níveis iguais ou acima
tratamento anti-hipertensivo iniciado imediatamente de 95% (nível de evidência: 2B, grau de recomendação: B)
apresentou menor mortalidade em três meses. Outras questões 9. A indicação de suporte ventilatório e proteção das vias aéreas
incluem a possibilidade de diferentes efeitos da redução da deve ser cuidadosamente avaliada, principalmente em
pressão arterial no tecido cerebral isquêmico em normotensos pacientes com rebaixamento do nível de consciência e sintomas
e hipertensos, e a influência na pressão intracraniana, neurológicos sugestivos de AVC isquêmico do tronco encefálico.
determinada por drogas anti-hipertensivas, como o (nível de evidência 5, grau de recomendação: D)
nitroprussiato de sódio e a hidralazina, que apresentam 10. O paciente com AVC agudo deve ser adequadamente hidratado
propriedade vasodilatadora intracraniana. As respostas sobre com solução salina isotônica (por exemplo, soro fisiológico
quais seriam os valores ideais de pressão arterial e quais seriam 0,9%). O volume administrado por via intravenosa (em torno de
as indicações e melhores formas de controle nesse período 100 mL/hora) deve ser considerado individualmente, com base
permanecem controversas. A tendência é evitar intervenções na hidratação basal e possíveis comorbidades que limitam a
agressivas no AVC agudo76-80. oferta hídrica. (nível de evidência: 4, grau de recomendação: C)
A hipotensão é rara em pacientes com AVC agudo e geralmente
está associada a infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca 11. Avaliar o possível diagnóstico de diabetes mellitus em
congestiva, hipovolemia e sepse. Em uma análise mais aprofundada pacientes com hiperglicemia no AVC agudo, mesmo que
do International Stroke Trial (IST), os níveis de pressão arterial previamente hígidos, por meio do exame de hemoglobina
sistólica≤140 mmHg foram associados a pior prognóstico, que foi glicosilada. (nível de evidência: 4, grau de recomendação: C)
proporcionalmente maior para cada redução de 10 mmHg na 12. Prevenir e tratar causas adicionais de hiperglicemia (por
pressão arterial sistólica81. exemplo, corticosteróides e infecção). (nível de evidência: 5;
Estudos observacionais clínicos e experimentais mostram a grau de recomendação: D)
associação entre hipertermia e pior prognóstico de AVC. 13. Utilizar insulina para corrigir a hiperglicemia, visando
Possíveis razões para isso incluem aumento da demanda manter a glicemia entre 80 e 140 mg/dL. (nível de
metabólica em um contexto de isquemia cerebral, evidência: 5; grau de recomendação: D)
excitotoxicidade e aumento da resposta inflamatória local82-85. 14. Corrija prontamente a hipoglicemia (glicemia abaixo de 70
mg/dL). (nível de evidência: 5; grau de recomendação: D)
Recomendações 15. Não reduzir a pressão arterial no AVC isquêmico agudo, exceto
1. O tratamento direcionado ao tipo de AVC diagnosticado (AVC quando os níveis estiverem extremamente elevados (PAS>220
isquêmico, hemorragia intraparenquimatosa ou hemorragia mmHg ou PAD>120 mmHg). Nesses casos, a redução não deve
subaracnóidea) deve ser iniciado em até 60 minutos após a ultrapassar 15% dos valores iniciais da pressão arterial nas primeiras
admissão no serviço hospitalar, preferencialmente 24 horas. (nível de evidência: 5, grau de recomendação: D)
observando os tempos da Tabela. (nível de evidência: 5; 16. Usar medicação anti-hipertensiva em pacientes com
grau de recomendação: D) indicação de tratamento trombolítico, mas com pressão
2. Desenvolvimento e aplicação de protocolos escritos arterial ≥185 x 110 mmHg antes do início do tratamento.
multiprofissionais integrados, para o tratamento de (nível de evidência 1; grau de recomendação: A)
casos suspeitos de AVC. (nível de evidência: 3B; grau de 17. Utilizar medicação anti-hipertensiva em pacientes com AVC agudo
recomendação: B) que, mesmo com elevações moderadas dos níveis sanguíneos

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pressão, apresentam outras indicações médicas para tratamento de tratamento. A TC de crânio para avaliação da fase aguda é
urgência (emergências hipertensivas), como insuficiência cardíaca, suficiente, rápida, disponível na maioria das emergências e pode
dissecção aórtica, infarto agudo do miocárdio e insuficiência renal excluir a possibilidade de hemorragia intracraniana, possivelmente
aguda. (nível de evidência: 5; grau de recomendação: D) fornecendo informações prognósticas (sinais precoces)55,86. Como o
18. Não reduza abruptamente a pressão arterial em caso de AVC tempo é crucial, pacientes com AVC agudo devem ter prioridade
agudo. Por esse motivo, o uso de nifedipina é contraindicado. sobre outros pacientes para imagens cerebrais. Uma tomografia
(nível de evidência: 4; grau de recomendação: C) computadorizada realizada imediatamente é a estratégia mais
19. A pressão arterial deve ser mantida acima de uma pressão custo-efetiva para a avaliação de imagem em pacientes com AVC
arterial média de 90 mmHg. Isso deve ser feito por meio da agudo96. Em pacientes com indicação de terapia trombolítica, a TC
administração de fluidos isotônicos, como solução salina e, deve ser realizada em até 25 minutos após a admissão do paciente
quando necessário, expansores de volume e drogas vasoativas. e a interpretação deve ser obtida nos próximos 20 minutos96.
Algumas drogas são utilizadas para esse fim, como Alguns centros preferem usar a RM craniana, com técnica de
norepinefrina, dopamina e fenilefrina. Devido à ausência de imagem ponderada em difusão (DWI), na investigação de rotina do AVC
efeito inotrópico e cronotrópico (ação β-adrenérgica), reduzindo agudo. Tem maior sensibilidade para identificar a região isquêmica (já
assim o risco de complicações cardíacas, a fenilefrina pode ser em 35 minutos do início dos sintomas), e a aquisição da imagem leva
uma opção preferível em pacientes com cardiopatia prévia. apenas alguns segundos97. No entanto, nem todos os sistemas de
(nível de evidência: 5; grau de recomendação: D) ressonância magnética são capazes de realizar DWI. A ressonância
20. Mantenha a temperatura axilar abaixo de 37,5°C. Se necessário, magnética é particularmente útil em AVCs de circulação posterior,
devem ser utilizados medicamentos antitérmicos, como infartos lacunares, pequenos infartos corticais e, sobretudo, em imagens
paracetamol e dipirona. (nível de evidência 5, grau de incomuns quando há dúvidas quanto ao diagnóstico de AVC. As
recomendação: D) sequências de eco de gradiente permitem a exclusão de hemorragia com
21. Em casos de hipertermia, investigar causas infecciosas. A febre sensibilidade e especificidade de 100%98. O início do trombolítico não
de origem central deve ser sempre um diagnóstico de exclusão. deve ser adiado para realizar a ressonância magnética99.100.
(nível de evidência 5; grau de recomendação: D) A diferença entre o volume de alteração do sinal DWI
(corresponde, na maioria dos casos, ao núcleo do tecido cerebral já
infartado)101e a imagem de perfusão (tecido cerebral com
IMAGEM NO AVC AGUDO hipoperfusão crítica) é chamadaincompatibilidade(corresponde à
penumbra, volume de tecido cerebral isquêmico potencialmente
A TC de crânio sem contraste é essencial na avaliação de reversível)102. Esse recurso pode ser usado em decisões de
emergência de pacientes com AVC isquêmico agudo. Identifica trombólise com base na persistência da penumbra isquêmica em
90-95% das hemorragias subaracnóideas e quase 100% das indivíduos além da janela terapêutica aprovada103ou em casos de
hemorragias intraparenquimatosas, e ajuda a descartar causas tempo incerto de início dos sintomas, apesar de nenhuma evidência
não vasculares de sintomas neurológicos86,87. de uma resposta importante à trombólise até nove horas104.
Em pacientes com envolvimento da artéria cerebral média Recentemente, a imagem de perfusão dinâmica na TC tem sido
(ACM), sinais precoces de isquemia estão presentes em usada como alternativa a esse método105.106.
aproximadamente 60% dos casos com apenas duas horas do início A realização de angiografia de emergência ou
dos sintomas88, e em 82% dos casos em até seis horas89, e estão angiorressonância de vasos intra e extracranianos para
associados a pior prognóstico90. A presença desses sinais afetando detectar oclusões ou estenoses de grandes vasos na fase
uma grande área de tecido cerebral também está associada a maior aguda do AVC pode ser utilizada em centros que estruturam
risco de transformação hemorrágica após o uso de medicação o tratamento de recanalização intra-arterial107.108.
trombolítica, principalmente quando o território é maior que um O doppler transcraniano (DTC) é útil para o diagnóstico de
terço da ACM90. É necessário treinamento específico para oclusões de grandes artérias cerebrais e pode ser utilizado para
reconhecer esses sinais e definir a verdadeira extensão da área monitorar os efeitos da terapia trombolítica na fase aguda, além de
afetada na TC91-94. O uso do escore ASPECT para avaliação de auxiliar na determinação do prognóstico109-111. No entanto, entre 7 e
alterações isquêmicas precoces quantifica objetivamente o território 20% dos pacientes com AVC agudo não apresentam uma janela
afetado, pode melhorar a detecção da área afetada e fornecer acústica adequada112.113.
informações sobre o prognóstico, mas não é validado para incluir
ou excluir pacientes da trombólise32,95. O único sinal precoce Recomendações
utilizado como critério de exclusão para o tratamento é a 1. Para pacientes com AVC agudo, recomenda-se uma TC de
hipodensidade em mais de um terço do território da ACM. crânio urgente sem contraste (nível de evidência: 1A, grau
Embora a TC de crânio tenha sensibilidade relativamente baixa na detecção de de recomendação: A) ou, alternativamente, RM de crânio
pequenos infartos agudos, especialmente na fossa posterior, ainda é o exame de com a inclusão de sequências de difusão e gradiente eco.
primeira linha na maioria dos centros que utilizam trombolíticos (nível de evidência: 1B, grau de recomendação: A)

Jamary Oliveira-Filho et al. Tratamento do AVC: diretrizes 625


2. As imagens cerebrais devem ser interpretadas por um médico com redução do risco de AVC, resultante de uma diminuição de 50% ou
treinamento em avaliação de TC ou RM craniana. (nível de evidência: mais dos níveis de LDL-C. Nesse contexto, houve redução de 31% no
5, grau de recomendação: D) risco de AVC, redução de 33% no AVC isquêmico, sem aumento
3. O uso de neuroimagem multimodal pode ser útil na seleção estatisticamente significativo na incidência de AVC hemorrágico,
de pacientes para terapia trombolítica em pacientes com bem como redução de 37% nos eventos coronarianos maiores117.
início de sintomas com duração indefinida ou superior a 4 Os exames laboratoriais na emergência devem estar disponíveis

horas e 30 minutos. (nível de evidência: 3, grau de rapidamente e não podem ser motivo para retardar o uso de trombolíticos

recomendação: C). (consenso de especialistas).

Assim, está bem estabelecida a exigência, na admissão, de


exames como hemograma completo, glicemia e hemoglobina
INVESTIGAÇÃO LABORATORIAL glicozilada (nos casos de hiperglicemia), creatinina, uréia,
eletrólitos, gasometria arterial e coagulação, além de
Marcadores de inflamação no AVC eletrocardiograma e enzimas cardíacas, devido à comorbidade
Todas as fases da aterotrombose são caracterizadas por um comum do infarto agudo do miocárdio. (nível de evidência: 5;
processo inflamatório vascular. No entanto, não há estudos específicos grau de recomendação: D)
que comprovem a validade desses marcadores no AVC agudo. O valor Exames a serem solicitados na fase subaguda: perfil
preditivo de complicações (progressão de trombose, nova embolia lipídico, sorologia para doença de Chagas e sífilis e, em
arterio-arterial) ou de indicação de qualquer intervenção na fase aguda pacientes jovens, além dos já citados, avaliação de doenças
baseada em biomarcadores ainda não está bem estabelecido114. Embora autoimunes, arterites, níveis de homocisteína, pesquisa de
revisões sistemáticas sobre o papel dos biomarcadores sanguíneos no MAV, coagulopatia e perfil genético para trombofilia. (nível
diagnóstico de AVC isquêmico mostrem que ainda não podemos de evidência: 5, grau de recomendação: D)
recomendar esses testes na prática clínica, é altamente desejável que O exame do LCR só é recomendado quando há forte
novos estudos sejam realizados para que um diagnóstico mais rápido de evidência de hemorragia subaracnóidea sem sangue
AVC isquêmico seja possível, antes mesmo chegando ao hospital, por evidente na TC ou quando a investigação clínica sugere
meio de marcadores biológicos de isquemia ou inflamação cerebral115. infecção como causa do déficit.
O EEG é indicado quando a convulsão é a possível causa do
déficit ou quando é uma complicação do AVC. Pode ser um
Raio-x do tórax diagnóstico diferencial de AVC e pode mudar a indicação do
Realizada rotineiramente mesmo sem evidência de doença tratamento118.
cardíaca ou pulmonar, a radiografia de tórax tem sido objeto de Há indicação de ECG, ecocardiograma transtorácico,
vários estudos, mostrando que pode alterar o manejo em 3,8% dos Holter e enzimas cardíacas para casos de arritmias
casos. Embora seja uma porcentagem pequena, não é desprezível116 cardíacas com suspeita de AVC embólico, seja por fibrilação
. atrial, infarto agudo do miocárdio com disfunção
ventricular, insuficiência valvular ou em cardiopatias
Glicose dilatadas, como na doença de Chagas119.
Em relação aos níveis de glicose, a importância reside em definir se a Em pacientes jovens, a realização de ecocardiografia
situação clínica é um acidente vascular cerebral ou hipoglicemia, que transesofágica é preferível devido à incidência de forame oval
pode mimetizá-la. Valores hiperglicêmicos também são importantes, pois patente. Outros exames serão realizados à medida que forem
podem indicar prognóstico desfavorável. levantadas hipóteses diagnósticas e de acordo com a necessidade
de avaliação do tratamento, como exames toxicológicos, testes de
Exames na fase subaguda para definir a etiologia e gravidez e sorologia para HIV.
atuar sobre os fatores de risco Em resumo, os exames laboratoriais serão divididos em duas
Pacientes com AVC têm maior risco de recorrência, e nossa fases de atividade:
ação é necessária para reduzir esse risco com medidas de • Na emergência, para diagnóstico de AVC, para diagnóstico do tipo
prevenção secundária. Com esse objetivo, devemos reconhecer de AVC e para decisão de aplicação de tratamento.
os fatores de risco individuais. Em relação ao perfil lipídico, é • No hospital, estabelecer diagnóstico nosológico e aplicar
preciso citar os estudos de Amarenco, que mostraram medidas de prevenção secundária.

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