Você está na página 1de 2

Chegou o primeiro dia de estágio e a espectativa e ansiedade estava grande, cheguei no Colégio

Atheneu e a emoção de estar alí era grande, pois foi o colégio que meus filhos estudaram, acredito
que vai ser uma boa experiência pooder contribuir nessa escola, e que já tenho uma grande
admiração.
Só entrar encontrei algumas outras companheiras de estágio, que estavam esperando nossa
preceptera Denise Barros chegar, pouco tempo depois a mesma chegou e foi informada que a
coordenadora não tinha chegado, na verdade, a secretária estava falando da psiicóloga Denise e
entendemos que ela falara da coordenadora da escola, foi um mau entendido “engraçado” que
aconteceu, pois a psicologa Denise não trabalha na escola, por isso não foi reconhecida por nós
darmos conta do mau entendido a secretária chamou a coordenadora que ao vir nos recepcionou
com sua alegria contagiante, me deparo com a querida Rose, que foi coordenadora dos meus filhos.
Depois Rose nos leva a sua sala para deixarmos nossos pertences enquanto nos é preparado uma
sala.
Fomos levados para conhecer o colégio, começamos pelo térreo onde fica o pátio e as salas do ensino
fundamental 1 e 2, entramos em uma das salas que não estaria havendo aula e podemos observar
alguns detalhes, entre eles que as salas possuem o mesmo tamanho, com exceção de duas, todas
climatizadas, com capacidade de 55 carteiras, contudo era estão sendo utilizadas de 24 a 36 carteiras
todas em bom estado, quadro de vidro que eles colocaram para fazer um teste, mas não foi
aprovado, por conta da luminosidade que acabe gerando reflexos e não fica com boa visualização
para os alunos.
O colégio irá voltar a utilizar o quadro de fórmica como era utilizado antes.
Passamos pelo pátio e fomos observar o Atheneuzinho, onde existe um muro que dá acesso onde
funciona o infantil, salas de estudo e sala de coordenação, área de piscina e depois fomos para o
primeiro andar, onde tem os alunos do ensino médio, judô, balé, laboratório e onde irá ficar nossa
sala de apoio.
Fomos apresentados para alguns professores e coordenadores, depois de conhecer as dependências
da escola, fomos para sala de apoio onde tiramos algumas dúvidas com a coordenadora Rose, que
conhece a escola como ninguém, pois Rose trabalha há 30 anos na escola.
A escola é laica, apesar de alguns colaboradores serem Adventistas, e por esse motivo, às sexta-feiras
a escola encerra suas atividades as 16h30 ou no máximo as 17h, e não possui atividades aos sábados,
algumas vezes existe reuniões aos domingos.
Nós fomos informados que a escola tem alguns alunos especiais, onde um já está em tratamento,
como foi relatado sobre um aluno em que tem um mediador de aprendizagem, que o acompanha na
escola e em casa.
Me chamou a atenção que alguns alunos não aceitam que possuem alguma dificuldade de deficiência
intelectual, deixando assim de fazer um tratamento adequado nas crianças ou adolecentes, assim
também como nos foi relatado sobre um aluno que sempre a mãe era chamada, porém a mesma não
comparecia na escola e só depois de em média dois anos que foi falado que a criança só entraria com
a mãe que a escola conseguiu falar com a mãe e mostrar a situação do seu filhos, e mesmo assim a
mãe não ceitou que a criança, precisasse de ajuda psicológica.
Notamos que uma das dificuldades da escola é não ter um profissional de psicologia para trabalhar
essas questões, e quando foi perguntado o porque de não ter esse profissional, a coordenadora Rose
nos explicou que quando a escola tinha esse profissional os pais queriam tratar seus filhos na escola.
Quando o papel do psicólogo, de maneira suscinhta, é observar, diagnosticar e então orientar os pais
e professores. Por essa razão a escola optou a não ter mais um profissional de psicologia, porém no
momento e também diante de um quadro pós pandemia, a escola enxergou uma grande necessidade,
de dispor de um profissional de psicologia, principalmente com os alunos do ensino médio que
apresentam prováveis problemas de ansiedade, depressão e até pensando em suicídio.
Depois de ouvirmos a coordenadora Rose e coletarmos algumas informações, ficamos na sala de
apoio para analisarmos e discutirmos sobre tudo que observamos durante aquela manhã.
A psicóloga Denise nos orientou como em muitas coisas relacionadas com o que nos foi passado e que
o primeiro ponto a se fazer é o mapeamento da escola para então ver as necessidades em cada área,
para planejar como iremos atuar.
Foi “separado” também os horários e área de ensino cada aluno vai atuar.
Por fim, chegamos a conclusão que teremos muito trabalho pela frente, e que iremos contribuir
muito para a escola, já que não se tem um profissional na área, podemos também abrir portas para
que a escola possa, entender novamente a necessidade de possuir um profissional da área, assim
como também a “desmitificação” removendo alguma má impressão com relação a atuação de um
profissional de psicologia que tenha ficado no passado.
Entrei no colégio ansiosa e com um pouco de medo, e saí pensando que um dia só de estágio era
pouco, e não vejo a hora de chegar quinta-feira.

Você também pode gostar