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Daiane Caroline Pires N°:08 1° Ano-Formação de Docentes

Ser professor é um ato de amor e dedicação/Refletindo a formação docente


Colégio Estadual Telmo Octávio Müller
Treze de fevereiro de dois mil e vinte
Marmeleiro-PR

A aula de hoje se iniciou com a professora se apresentando e explicando sobre a


sua disciplina de prática de Formação. Logo após, ela entregou papéis para
respondermos duas perguntas pessoais sobre: Porque queremos ser professores do
que esperamos com esse escolha. Então, nós colocamos as nossas respostas dentro
de uma caixa e a professora nos entregou novamente para lermos as respostas
anonimamente e em voz alta.
A resposta da maioria da sala foi que querem ser professores, ou trilhar o caminho
da pedagogia. Depois nos foi entregue um bilhete de boas-vindas onde dizia que
iríamos começar uma reflexão sobre "O que é ser professor" para cada um de nós.
Continuando nossa reflexão, a professora nos entregou o texto: “ser professor é:...
Um ato de amor e dedicação...” de Maria Joana Sens. O texto falava sobre as
diferenças entre um professor que ama o que faz e um professor que não ama o que
faz, e nas suas atitudes em uma sala de aula.
Baseado nesse texto, nós tivemos que responder a pergunta a qual nos
questionava se é preciso ter paixão para ser professor e o que é ser professor. A
minha resposta foi que ao meu ver, é preciso sim ter paixão pela profissão de
professor, pois se ele ama o que faz estará dando o seu melhor na sala de aula e
permitindo com que os alunos façam parte de sua vida. Sem contar que os alunos
espelham em seus professores. Sobre o que é ser professor, respondi que na minha
visão ser professor é se doar, além de ensinar, ser amigo, ser um estimulador e
alguém que estará preparando os alunos, tanto para ser um bom profissional em
qualquer área que for atuar, quanto para a vida. Que fará parte do crescimento e da
formação principalmente da criança.
Após a professora ter nos passado essa pergunta, fizemos o estudo de um texto
sobre teoria e prática, onde explica que embora elas sejam diferentes, elas só
funcionam juntas.
Para complementar esse conceito, recebemos o texto: "Refletindo a formação
docente" também de Maria Joana Sens, o qual foi baseado nos ensinamentos do autor
Arroyo (2000). Segundo esse autor, trabalhar na educação é tratar de um dos ofícios
mais perenes da formação humana, cujas práticas se orientam por saberes e artes
aprendidas desde o berço da história cultural e social, também por sensibilidade
desenvolvidas ao longo dos tempos.
Depois que a professora leu explicou o texto para nós, ela nos passou duas
perguntas sobre ele. A primeira era nos perguntando o que entendemos sobre o que é
trabalhar educação, segundo a explicação de Arroyo, a qual citei mais acima. A minha
compreensão do que ele quis dizer foi que a profissão do professor é a mais
importante, é o princípio de qualquer uma das profissões, pois ela nos forma como
pessoas desde que entramos educação infantil, e vai nos ajudando desenvolver
conhecimento e novos aprendizados com o decorrer dos tempos.
A segunda pergunta dos pedia para escrevermos os significados dos saberes
teóricos e dos saberes práticos, a importância de cada um e como ambos acontecem
no nosso dia a dia. O que eu pude entender sobre teoria e prática é que a teoria é o
estudo que se faz, o conhecimento que precisamos adquirir para assim entendermos o
que se vai precisar colocar em prática. Já pratica é exercemos tudo aquilo que
aprendemos. Não basta ter apenas a teoria para aprender algo, é preciso ter uma
experiência, colocar a mão na massa para entender aquilo por completo.
Quando terminamos todos os estudos, recebemos enfeites em EVA para
decorarmos a abertura dos nossos cadernos da disciplina.
Então, concluímos a aula aprendendo a como fazer um bom relatório, através das
orientações que a professora passou no quadro para copiarmos, também recebemos
da coordenadora de Prática de Formação, as fichas de presença nos estágios, a qual
também nos orientou a como preenchê-las.
Vida Maria/Prática de Formação: estágio supervisionado: ideias iniciais
Colégio Estadual Telmo Octávio Müller
Vinte de fevereiro de dois mil e vinte

Hoje a professora iniciou a aula passando perguntas no quadro sobre o curta-


metragem “vida Maria”, o qual ainda não tínhamos assistido, com objetivo de
prestarmos atenção nos principais pontos das perguntas.
As perguntas nos questionavam sobre qual era o ambiente em que se passava a
obra, o que entendemos e interpretamos sobre o filme, qual foi a sensação de cada
um assisti-lo e porque teve tal sensação.
Respondi que o local onde se passava a obra era o espaço rural, o qual pude
identificar por meio de elementos do cenário, como o chão de terra batida, os plantios,
as cercas e a casa simples. Eu entendi que o filme estava retratando a realidade de
muitas crianças e adolescentes que são impedidos de estudar e ter uma melhor
condição de vida, por questão de seus pais terem vivido uma vida sem perspectiva,
não entendendo a importância de estudar, reproduzido de geração em geração o
mesmo modo de pensar. O curta-metragem me causou uma sensação de revolta,
porque a Maria José não podia fazer nada a respeito de não poder estudar, pois como
a sua mãe também foi criada assim, ela seria obrigada a ter a mesma vida que seus
antecedentes tiveram, o que a meu ver é injusto.
O objetivo do filme era nos mostrar como o indivíduo em formação em internaliza
experiências vividas na infância e como são determinantes para a formação na vida
adulta.
Depois que nós discutimos sobre o curta-metragem, nos foi passada a atividade de
representar a mensagem do filme em um desenho, caça palavras, cruzadinha, quebra-
cabeça ou algo do gênero.
Após termos encerrado o assunto sobre “vida Maria”, a professora colocou-nos em
grupos e nos entregou o texto: “prática de formação: estágio supervisionado-ideias
iniciais”, de Cláudia Mara de Almeida, o qual dizia que a prática de Formação tem
como objetivo assegurar a unidade teórica e prática dessa formação, e que o estágio é
um elemento decisivo na qualidade do ensino.
A professora discutiu e explicou cada parte do texto, para que depois nós
pudéssemos fazer um resumo sobre que entendemos. Quando terminamos o resumo
sobre o texto, nós aprendemos os cinco saberes de Saviani, os quais são: saber
atitudinal, saber crítico-contextual, saber específico, saber pedagógico e o saber
didático-curricular.
E concluindo a aula, a professora nos deu as perguntas sobre o texto como
atividade, as quais começamos a responder esta aula e terminaremos na próxima.
Por que falar em formação de professores?
Colégio Telmo Octávio Müller
Vinte e sete de fevereiro de dois mil e vinte
Marmeleiro-PR

Ainda sobre a atividade da aula passada, novamente nos reunimos em grupos para
finalização das perguntas do texto "Prática de formação: ideias iniciais”, as quais nos
pediam o que entendemos sobre mesmo para refletirmos mais sobre o assunto.
As perguntas referiam-se as concepções de Saviani e a dicotomia entre teoria e
prática.
Respondi que as concepções Saviani relacionam-se com a necessária
consideração da função social da escola e sua dimensão política no contexto da
sociedade capitalista. Sobre a visão dicotômica entre a teoria e prática, dissertei que é
impossível separar a teoria e prática no processo da educação, pois estas são por
natureza inseparáveis e todas as tentativas de circunscrevê-las é sem sucesso.
Em seguida, retomando novamente o assunto “vida Maria”, nós produzimos uma
carta para todas as Marias. Grande parte dos alunos fizeram cartas motivando-as a
seguirem os seus sonhos.
Após terminarmos essa atividade, recebemos o texto: “Por que falar em formação
de professores?”, o qual falava sobre as dificuldades da organização do trabalho do
professor em uma visão burocrática, bem imediatista.
Ao terminarmos todas as discussões dentro da sala de aula, fomos ao laboratório
de informática para digitarmos os relatórios das aulas passadas.
Por que falar em Formação de Professores?
Colégio Estadual Telmo Octávio Müller
Cinco de março de dois mil e vinte
Marmeleiro-PR

Nesse dia de estágio, começamos fazendo uma aula de leitura, cada um com o seu
livro. O livro que escolhi para ler se chama “a confissão de Lúcio”, de Mário de Sá-
Carneiro.
Na segunda e terceira aula, após a leitura, fomos para o laboratório de informática
para digitarmos os relatórios das aulas passadas.
Após terminarmos a digitação dos relatórios, pesquisamos por ordem da
professora, o que são: Neoprodutivismo, neoescolanovismo, neoconstrutivismo e a
pedagogia das competências as quais são correntes que dominam a cena pedagógica
brasileira atual.
Abordando essas correntes da pedagogia brasileira, concluímos a aula dando
continuidade no estudo do texto: “Por que falar em Formação de Professores?”, e para
entendermos melhor sobre o assunto, cada aluno escreveu o que entendeu do texto e
seus principais pontos.
O texto assegurava que o governo e o mercado além de influenciarem a educação,
querem um professor ágil, com formação curta, abrindo mão da reflexão sobre sua
prática, se tornando isso um problema governamental. E a única solução para este
problema, é o professor percebe-se como agente transformador de sua realidade. O
conteúdo também defendia a ideia de usar a formação de qualidade do professor
como mecanismo de desalienação. Porém, não se pode acreditar que a prática
imediatista resolverá os problemas da prática, mas sim, necessidade de ações
coletivas, organizadas e sistematizadas.
Colégio Estadual Telmo Octávio Müller
Doze de março de dois mil e vinte
Marmeleiro-PR

Iniciamos aula nesse dia falando sobre as nossas pesquisas feitas anteriormente
referentes ao neoprodutivismo, neoescolanovismo, neoconstrutivismo e à pedagogia
das competências, as quais fomos escrever no quadro para também termos uma
experiência com o ambiente e com o tal ato.
Na sequência, assistimos o curta-metragem: “Quando a escola era de vidro”, o qual
revela como era a escola tradicional. O curta retratava como a rigidez da escola
oprimia os alunos por meio da metáfora dos potes de vidro, que prendiam cada aluno
dentro deles obrigatoriamente. Quando enfim esses alunos podiam sair, se sentiam
inseguros e amedrontados, como se ainda estivessem presas, de outro modo dizendo,
esses alunos não tinham coragem de expressar as suas opiniões.
Em seguida, respondemos sete questões referentes ao curta, que tinham como
pontos principais a interpretação do mesmo, perguntando sobre o decorrer da história
e sobre a interação entre as personagens.
Logo após, fizemos uma revisão de todo o conteúdo já visto na matéria de Prática
de Formação até este primeiro trimestre, e então, fizemos a primeira avaliação que
abordavam os temas sobre teoria e prática, os cinco saberes e outros assuntos já
anteriormente vistos.

Palestra: Preconceito racial-profs. Jaci e Rita de Cassia


Segunda-feira, dia seis de Julho de dois mil e vinte

Na segunda-feira, dia seis de julho, se iniciou a semana acadêmica da


FAMPER faculdade de Ampere. Entrei na sala sobre preconceito racial, com os
professores Jaci e Rita de Cássia.
Rita começou falando sobre seu relacionamento com o marido Jaci, definido
por ela como um casal inter-racial e comentando sobre as dificuldades que
sofreu por conta do preconceito de outrem em relação a essa união, homem
branco e mulher negra.
Após a fala de Rita, Jaci começou a falar sobre a democracia racial no
Brasil (sistema de Relações raciais no país). Esse termo expressa a crença de
que no Brasil não há “tanto” racismo e discriminação pela cor da pele como em
outros países, como nos Estados Unidos, por exemplo. Mas isso é um mito,
pois na verdade a diferença é que nos Estados Unidos o racismo ocorre
abertamente, já no nosso país tudo o que é relacionado ao racismo é
encoberto.
Em seguida, Jaci começa a contar um pouco sobre a história do racismo, a
qual é muita longa, que começa muito antes do século IV, mas que
antigamente não tinha uma coloração racial específica. O racismo surge de
uma dominação, que daí nasce os escravos. Jaci explica que quem fez a
coloração de raças foram os europeus.
Rita então, aborda o assunto do branqueamento que o Brasil vem fazendo
na população negra historicamente, com a tentativa de esconder a negritude do
país os tornando pessoas invisíveis, sem direito e sem voz. Somente
recentemente o negro vem ganhando voz e espaço na sociedade, diz Rita, mas
que esse debate precisa ocorrer intensamente na educação, dentro das salas
de aula, enfim, na sociedade, pois o silêncio gera cada vez mais a
naturalização do racismo, e, por isso a escola tem um papel indispensável
nessa área, como superar expressões racistas e cotidianas na nossa
linguagem que passam despercebidas.
Após isso, debatemos sobre o porquê do racismo parecer pior nos dias
atuais, sobre as poucas oportunidades que os negros têm, e também refletimos
sobre o nosso olhar a respeito de uma pessoa negra, os preconceitos que
formamos.
Jaci e Rita nos explicaram a diferença entre preconceito e discriminação e
nos passaram um vídeo para nos esclarecer o que são racismo institucional e
racismo estrutural. Depois, a professora Rita reforçou a ideia de uma educação
antirracista, a qual é imprescindível.
Então por volta das vinte e duas horas, abriram espaço para os
questionamentos e dúvidas dos alunos serem esclarecidos, finalizando enfim a
palestra.

Palestra: cores e pigmentos na contemporaneidade-profs.


Giovane Schauss e Raquel Antunes da Silva (mediadora)
Terça feira, dia sete de Julho de dois mil e vinte

No segundo dia de palestra da semana acadêmica, participei da palestra


“cores e pigmentos na contemporaneidade” com o professor Giovane e a
professora Raquel.
Giovane começou dando uma introdução sobre os temas cromáticos nos
explicou sobre os elementos básicos que compõem uma tinta, o aglutinante
que dá liga a mistura e o solvente líquido com o papel de dissolver tinta.
Depois, o professor nos falou sobre as tintas guache escolar, que tem como
aglutinante o gesso, a tinta têmpera que tem como aglutinante o ovo, e a tinta
óleo que tem como aglutinante óleo de linhaça.
Em seguida, nos ensinou a produzir uma tinta têmpera, a qual leva como
materiais um ovo peneirado , pigmentos naturais, água e óleo de linhaça, para
ficar pronta basta misturar tudo e já está pronta para ser usada.
Giovane também abordou o assunto psicologia das cores, estudos que
mostra a forma como nosso cérebro identifica e transforma as cores em
sensações, nos deu como exemplo, a pintura de um cômodo com a cor azul,
que pode nos trazer a sensação térmica de dois graus a menos.
Após isso, Giovane também nos contou um pouco sobre a história das
cores, Isaac Newton descobriu o aspectro visível, utilizando-se de um prisma
triangular, atravessou sobre ele um feixe de luz branca, tendo como resultado
as sete cores, e que, segundo esse mesmo raciocínio, concluiu que a luz do
sol, quando atravessa gotículas de água, resulta em um fenômeno denominado
arco-íris.
Logo após nos falou sobre os sistemas cromáticos, e como são constituídos,
os principais são CMYK – Ciano, Magenta, Yellow que é o Amarelo e o Black
Kay que é a cor preta, esse sistema de cores é utilizado em impressões, tem
como suas principais cores as opostas ao sistema RGB que é constituído pelo
Red que é o Vermelho, o Green que é o verde e Blue que é o Azul, são
combinados de várias formas de modo a reproduzir um largo espectro
cromático.
Seguidamente, o professor escolheu algumas cores e denominando seus
tons, juntamente nos mostrou a origem de cada um. Entre eles estavam, o azul
da prússia, feito a partir do lápis-lazúli; o verde de scheele, vindo do arsenito
de cobre, substância tóxica e perigosa a saúde; o vermelho Borgonha e o
vermelho carmim, que tem a sua coloração extraída de um pequeno inseto
chamado Cochonilha, pertencente à mesma ordem dos pulgões.
Vimos algumas curiosidades logo após, o professor nos deu um exemplo de
atividade para fazer em sala de aula, a qual pede para que os alunos busquem
em casa pigmentos naturais para a produção de tintas, como a água do
repolho roxo, por exemplo, para que em sala de aula ocorra a produção das
tintas.
Finalizando a palestra, abriram espaço para as dúvidas e perguntas dos
alunos.
Palestra: Covid-19- Dr. Eduardo, Dr. Gisele Arruda, Prof. Silvia
Carla
Quarta feira, dia oito de julho de dois mil e vinte

No dia oito de julho, sendo o quarto dia de palestra, entrei na sala com o
tema “vida acadêmica em tempos de pandemia", tendo como palestrantes:
Doutor Eduardo, Doutora Gisele Arruda e professora Silvia Carla.
O Doutor Eduardo começou a sua fala com o assunto sobre o Covid-19.
Nisso, entrou no assunto de medicina baseada em evidências do nível um até
o nível sete e deu também uma breve explicação sobre a diferença entre um
surto, epidemia, pandemia e endemia, dizendo que devido a rápida e fácil
transmissão do vírus, acabou se agravando e resultando em uma pandemia.
Também foram levantadas algumas hipóteses sobre o surgimento da doença,
como ocorre a sua transmissão e os cuidados que devem ser tomados para a
prevenção do contágio.
Em seguida, a Doutora Gisele Arruda continuou abordando o assunto sobre
o Covid-19 falando sobre a transmissão e propagação da doença da teoria a
prática. Através de slides ela nos mostrou como se dá a transmissão do Covid-
19, usando exemplos do cotidiano, falou sobre o a quantidade de tempo que o
vírus sobrevive em cada tipo de superfície, comentou sobre a questão da
contaminação de uma pessoa assintomática, os níveis de eficiência das
máscaras, a desinfecção de superfícies, etc.
A última palestra foi dada pela professora Silvia Carla, abordando o tema
sobre a teoria da resiliência, que é a capacidade de se adaptar e de se ajustar
emocionalmente diante de situações difíceis nunca antes vividas, depois de
passarmos por adversidades ressignificamos certas coisas. O foco nessa
palestra foi sobre nossas emoções, especificadamente, no meio de uma
pandemia. Ela explicou também que quebramos essa resiliência quando
entramos no vitimismo por meio dos questionamentos.
Logo depois, ela nos mostrou como ganhar resiliência. A primeira dica que
ela deu foi a de que temos que olhar sempre para os nossos avanços e
aprendermos a não nos comparar e depois fez uma experiência para nos
artista explicar melhor. Nessa experiência escrevemos nossos sentimentos que
mais têm se repetido no isolamento social e depois ela começou a nos dar
macetes para vencermos esses sentimentos com mais facilidade. Entre estes
conselhos estavam o aceitar que somos humanos e que temos limitações,
fazer o que está ao nosso alcance e o que não podemos somente aceitarmos,
pegar o que já utilizamos no passado para sermos resilientes agora, desfocar
do medo passageiro, não bloquear as nossas emoções, aceitar a própria
situação atual, tentar manter rotinas e finalizou dizendo que os fracassos
podem ser usados para mudança ou avanço.
E para encerrar essa noite de palestra, foi feita a técnica Philips 66 para que
os palestrantes pudessem responder às dúvidas e os questionamentos dos
alunos.

Palestra: Artes e suas linguagens-Prof. Adriana Demite


Stephani Carvalho
Quinta feira, dia nove de Julho de dois mil e vinte
Tivemos o quarto dia da semana acadêmica ofertada pela FAMPER e desta
vez a palestra tinha como o tema “Artes e suas linguagens” com a professora
Adriane Stephanie. Ela iniciou falando sobre como a arte está em todo lugar e
como ela é um instrumento para nossa comunicação, se pararmos para
analisar, tudo à nossa volta é arte, se prestarmos atenção nós conseguimos
analisar através dos sons, das cores, das formas, etc.
Após essa fala, a professora leu dois poemas, o primeiro da Elisa Lucinda
retratava a questão atual do nosso país, como a corrupção e o segundo era
uma reflexão de como éramos a alguns anos atrás em relação a amizade e
sonhos e como estamos agora. Ela também disse que a arte é para provocar
polêmicas, fazer pensar, refletir.
Em seguida, ela começou a abordar o assunto “A arte é importante na
escola porque é importante fora dela". Dentro desse assunto ela comentou que
a arte é um direito institucional e que é a área que mais transita, ou seja, vai
além de somente a própria disciplina, que mais dialoga e trás reflexão. Nessa
mesma abordagem ela também nos falou um pouco sobre a
transdisciplinaridade, processo que oferece uma nova compreensão da
natureza e da realidade por ir além das disciplinas.
Seguindo a palestra, Adriana disse que a arte não muda as pessoas, mas
que somos nós que podemos nos mudar ao entrarmos em contato com ela, a
mesma pode mudar valores e também acrescentar valores.
Dando continuidade, a professora nos mostrou os quatro tipos de arte, são
esses: Visual, dança, música e teatro. Ela ainda nos explicou que a arte
através destes quatro meios que citei acima, nos provocam diferentes
sensações e reflexões. Ela fez um comentário interessante, disse que “o
homem existe porque a arte existe e a arte existe porque o homem existe".
Na sequência, ela nos deu conceitos sobre o que é a arte e, segundo ela, a
arte pode ser definida como “substituto da vida", um meio de colocar o homem
em equilíbrio com o meio circundante, é também a realidade repensada, assim
gerando polêmicas por não estar baseada no que achamos que é certo. E
seguindo esse último conceito de que a arte não está baseada nos que
achamos que é certo, ela discutiu o tema dos estereótipos da arte dentro da
sala de aula e usou o exemplo de árvores, fazendo um simples
questionamento, “por que toda árvore precisa ter suas folhas verdes e o tronco
marrom?”, e estendendo a tese, nos despertou para rompermos esses
estereótipos da arte dentro da sala de aula, gerando assim, a criatividade nos
alunos e, para isso, o professor não pode permanecer somente em uma área
de arte, gostos, estilos... é preciso apresentar a diversidade. Afinal de contas,
qualquer forma de arte que for trabalhada, terá de perpassar por outras áreas
de conhecimento.
A professora concluiu dizendo que além de a arte despertar as nossas
emoções, ela nos liberta dos preconceitos por ser transvivente e . No fim da
palestra, abriram espaço mais uma vez para os questionamentos e finalizaram-
a com uma conversa.

Palestra: Contação de história, o lúdico nas aulas não


presenciais-prof.Deyse
Sexta feira, dia dez de julho de dois mil e vinte

Nesse dia de palestra, sendo o último dia da programação da semana


acadêmica da FAMPER, entrei na palestra com a professora Deyse com o
tema “Contação de história, o lúdico nas aulas não presenciais”.
A professora iniciou a palestra nos mostrando um vídeo e também nos
falando sobre a questão da desvalorização do papel do professor e do
pedagogo no ambiente escolar.
Em seguida, foi comentado sobre a diferença entre a escola municipal e
entre a escola particular, como exemplo, o funcionamento de cada uma.
Continuando sua fala, a professora também tocou no assunto sobre como
fica a ludicidade na situação do ensino à distância no meio de uma pandemia,
já que o lúdico é de extrema importância para o desenvolvimento da criança e,
para que isso seja desenvolvido na criança precisamos achar formas que
atraiam elas, com dinâmicas, contação de história. Através disso as habilidades
da criança começam a ser desenvolvidas.
Portanto, é grande a importância de que mesmo à distância o lúdico possa
ser mantido presente na vida da criança. E já que estamos usando
frequentemente meios como vídeos para as aulas, a professora nos deu como
exemplo, apps para edições de vídeos, para que assim os vídeos possam ter
uma produção de mais qualidade e criatividade para oferecer ao aluno.
E mais uma vez foi aberto espaço para os questionamentos e dúvidas dos
alunos a serem respondidos pelos professores e encerrando, finalizamos a
programação da semana acadêmica ofertada pela FAMPER. Que com certeza
foi uma semana que nos acrescentou muito conhecimento.

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