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Ainda sobre a atividade da aula passada, novamente nos reunimos em grupos para
finalização das perguntas do texto "Prática de formação: ideias iniciais”, as quais nos
pediam o que entendemos sobre mesmo para refletirmos mais sobre o assunto.
As perguntas referiam-se as concepções de Saviani e a dicotomia entre teoria e
prática.
Respondi que as concepções Saviani relacionam-se com a necessária
consideração da função social da escola e sua dimensão política no contexto da
sociedade capitalista. Sobre a visão dicotômica entre a teoria e prática, dissertei que é
impossível separar a teoria e prática no processo da educação, pois estas são por
natureza inseparáveis e todas as tentativas de circunscrevê-las é sem sucesso.
Em seguida, retomando novamente o assunto “vida Maria”, nós produzimos uma
carta para todas as Marias. Grande parte dos alunos fizeram cartas motivando-as a
seguirem os seus sonhos.
Após terminarmos essa atividade, recebemos o texto: “Por que falar em formação
de professores?”, o qual falava sobre as dificuldades da organização do trabalho do
professor em uma visão burocrática, bem imediatista.
Ao terminarmos todas as discussões dentro da sala de aula, fomos ao laboratório
de informática para digitarmos os relatórios das aulas passadas.
Por que falar em Formação de Professores?
Colégio Estadual Telmo Octávio Müller
Cinco de março de dois mil e vinte
Marmeleiro-PR
Nesse dia de estágio, começamos fazendo uma aula de leitura, cada um com o seu
livro. O livro que escolhi para ler se chama “a confissão de Lúcio”, de Mário de Sá-
Carneiro.
Na segunda e terceira aula, após a leitura, fomos para o laboratório de informática
para digitarmos os relatórios das aulas passadas.
Após terminarmos a digitação dos relatórios, pesquisamos por ordem da
professora, o que são: Neoprodutivismo, neoescolanovismo, neoconstrutivismo e a
pedagogia das competências as quais são correntes que dominam a cena pedagógica
brasileira atual.
Abordando essas correntes da pedagogia brasileira, concluímos a aula dando
continuidade no estudo do texto: “Por que falar em Formação de Professores?”, e para
entendermos melhor sobre o assunto, cada aluno escreveu o que entendeu do texto e
seus principais pontos.
O texto assegurava que o governo e o mercado além de influenciarem a educação,
querem um professor ágil, com formação curta, abrindo mão da reflexão sobre sua
prática, se tornando isso um problema governamental. E a única solução para este
problema, é o professor percebe-se como agente transformador de sua realidade. O
conteúdo também defendia a ideia de usar a formação de qualidade do professor
como mecanismo de desalienação. Porém, não se pode acreditar que a prática
imediatista resolverá os problemas da prática, mas sim, necessidade de ações
coletivas, organizadas e sistematizadas.
Colégio Estadual Telmo Octávio Müller
Doze de março de dois mil e vinte
Marmeleiro-PR
Iniciamos aula nesse dia falando sobre as nossas pesquisas feitas anteriormente
referentes ao neoprodutivismo, neoescolanovismo, neoconstrutivismo e à pedagogia
das competências, as quais fomos escrever no quadro para também termos uma
experiência com o ambiente e com o tal ato.
Na sequência, assistimos o curta-metragem: “Quando a escola era de vidro”, o qual
revela como era a escola tradicional. O curta retratava como a rigidez da escola
oprimia os alunos por meio da metáfora dos potes de vidro, que prendiam cada aluno
dentro deles obrigatoriamente. Quando enfim esses alunos podiam sair, se sentiam
inseguros e amedrontados, como se ainda estivessem presas, de outro modo dizendo,
esses alunos não tinham coragem de expressar as suas opiniões.
Em seguida, respondemos sete questões referentes ao curta, que tinham como
pontos principais a interpretação do mesmo, perguntando sobre o decorrer da história
e sobre a interação entre as personagens.
Logo após, fizemos uma revisão de todo o conteúdo já visto na matéria de Prática
de Formação até este primeiro trimestre, e então, fizemos a primeira avaliação que
abordavam os temas sobre teoria e prática, os cinco saberes e outros assuntos já
anteriormente vistos.
No dia oito de julho, sendo o quarto dia de palestra, entrei na sala com o
tema “vida acadêmica em tempos de pandemia", tendo como palestrantes:
Doutor Eduardo, Doutora Gisele Arruda e professora Silvia Carla.
O Doutor Eduardo começou a sua fala com o assunto sobre o Covid-19.
Nisso, entrou no assunto de medicina baseada em evidências do nível um até
o nível sete e deu também uma breve explicação sobre a diferença entre um
surto, epidemia, pandemia e endemia, dizendo que devido a rápida e fácil
transmissão do vírus, acabou se agravando e resultando em uma pandemia.
Também foram levantadas algumas hipóteses sobre o surgimento da doença,
como ocorre a sua transmissão e os cuidados que devem ser tomados para a
prevenção do contágio.
Em seguida, a Doutora Gisele Arruda continuou abordando o assunto sobre
o Covid-19 falando sobre a transmissão e propagação da doença da teoria a
prática. Através de slides ela nos mostrou como se dá a transmissão do Covid-
19, usando exemplos do cotidiano, falou sobre o a quantidade de tempo que o
vírus sobrevive em cada tipo de superfície, comentou sobre a questão da
contaminação de uma pessoa assintomática, os níveis de eficiência das
máscaras, a desinfecção de superfícies, etc.
A última palestra foi dada pela professora Silvia Carla, abordando o tema
sobre a teoria da resiliência, que é a capacidade de se adaptar e de se ajustar
emocionalmente diante de situações difíceis nunca antes vividas, depois de
passarmos por adversidades ressignificamos certas coisas. O foco nessa
palestra foi sobre nossas emoções, especificadamente, no meio de uma
pandemia. Ela explicou também que quebramos essa resiliência quando
entramos no vitimismo por meio dos questionamentos.
Logo depois, ela nos mostrou como ganhar resiliência. A primeira dica que
ela deu foi a de que temos que olhar sempre para os nossos avanços e
aprendermos a não nos comparar e depois fez uma experiência para nos
artista explicar melhor. Nessa experiência escrevemos nossos sentimentos que
mais têm se repetido no isolamento social e depois ela começou a nos dar
macetes para vencermos esses sentimentos com mais facilidade. Entre estes
conselhos estavam o aceitar que somos humanos e que temos limitações,
fazer o que está ao nosso alcance e o que não podemos somente aceitarmos,
pegar o que já utilizamos no passado para sermos resilientes agora, desfocar
do medo passageiro, não bloquear as nossas emoções, aceitar a própria
situação atual, tentar manter rotinas e finalizou dizendo que os fracassos
podem ser usados para mudança ou avanço.
E para encerrar essa noite de palestra, foi feita a técnica Philips 66 para que
os palestrantes pudessem responder às dúvidas e os questionamentos dos
alunos.